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Ficha de leitura

Resumo e sintese
 
Tirar apontamentos
Facilita a captação e a retenção da matéria.
Escrevendo, aprende-se melhor e guarda-se a
informação por mais tempo.
Os apontamentos podem ser de 3 tipos:
Transcrições
Esquemas
Resumos.
Cont.
Transcrições – copiar por extenso um texto ou parte dele. Destacar as
transcrições indicando sempre a fonte.

Esquemas – são simples enunciados das palavras-chave, em torno das


quais é possível arrumar grandes quantidades de conhecimentos.

Resumos (reduzir o texto a ¼ do texto original)


1.º - Compreender o texto, na sua globalidade
2.º - Descobrir a ideia-chave ou tópico de cada parágrafo
3.º - Registar numa folha de rascunho o conjunto dos vários tópicos,
recolhidos parágrafo a parágrafo.
4.º - Reconstruir o texto, de um modo pessoal, respeitando sempre o
plano e o pensamento do autor.
Caracteristicas do resumo
Um bom resumo tem 4 características:
Brevidade – os pontos essenciais da matéria são
registados de forma abreviada.
Clareza – os factos ou as ideias são apresentados sem
qualquer tipo de confusão.
Rigor – o essencial do assunto é reproduzido
fielmente, sem erros.
Originalidade – a matéria é traduzida numa
linguagem original, própria de cada leitor, embora
transmita apenas o ponto de vista do autor.
Ficha de leitura
Ficha de leitura é um documento em que se regista, de
forma sintéctica e ordenada, os dados mais relevantes de um
texto que se leu (artigo, capítulo de um livro, etc.)

Fases de elaboração de ficha de leitura


Leitura e anotação do texto;
Selecção e organização da informação a integrar na ficha;
Redacção da ficha.
Com base no fichamento, o pesquisador pode melhor
identificar as obras, conhecer o conteúdo, fazer citações,
analisar o material e elaborar críticas.
Aspecto e estrutura da ficha
Aspecto físico
Os tamanhos mais comuns de fichas são:
Tipo grande 12,5 cm x 20,5 cm
Tipo médio 10,5 cm x 15,5 cm
Tipo pequeno 7,5 cm x 12,5 cm
 
Composição/Estrutura das fichas
A estrutura das fichas, de qualquer tipo, compreende três partes principais:
1. Cabeçalho;
2. Referência bibliográfica;
3. Corpo ou texto.
Existem outras partes, optativas, tais como:
Indicação da obra (quem, principalmente, deve ler);
Local em que ela (obra) pode ser encontrada (qual biblioteca).
Cont.
Cabeçalho
Compreende: o título genérico remoto; o título genérico
próximo, o título específico, o número de classificação da ficha e
a letra indicativa da sequência (quando se utiliza mais de 1 ficha,
em continuação).
Esses elementos são escritos na parte superior da ficha, em duas
linhas: na primeira, consta apenas, à esquerda, o título genérico
remoto, na segunda, em quatro quadradinhos, da esquerda para a
direita.
O título genérico próximo, o título específico, o número de
classificação e o código indicativo da sequência (que permanece
em branco quando se utiliza uma só ficha, frente e frente e verso).
Cont.
Título genérico remoto

Título genérico Título N.º de Código


próximo específico classificação Indicativo
Título nr. Da ficha
Referência bibliográfica
Corpo da ficha

Autor
Indicação da obra
Cont.
Referências bibliográficas
Devem seguir as normas da ABNT.

Corpo ou texto
O conteúdo das fichas varia segundo o tipo das mesmas.

Indicação da obra
As fichas, depois de utilizadas para a realização de um trabalho, poderão
ser novamente empregadas na vida académica ou profissional, daí a
necessidade da indicação da obra.
Local
É possível que, depois de fichada uma obra, haja necessidade de voltar a
consultá-la.
Ex. De ficha
Título genérico remoto
Título Título G. N.º de classificação Código Indicativo
genérico específico
próximo

Referências bibliográficas
Páginas

Corpo ou texto

Indicação da obra
Local
Conteúdo das fichas
O conteúdo das fichas será delineado pelo propósito da
ficha, podendo ser:
Ficha bibliográfica – apresenta elementos que
permitem a identificação, no todo ou em parte, de
documentos impressos ou registados em diversos tipos
de material, sendo fundamental os seguintes: autor,
título, número da edição, local de publicação, editora e
data de publicação. O autor recomenda brevidade,
utilização de verbos activos e evitar-se repetições
desnecessárias;
Cont.
Ficha de citações – quando se estiver a fazer uma leitura
interpretativa é sempre bom colher alguns trechos de
alguns autores que podem ser usados como citações a
posterior no trabalho ou servir para destacar ideias
essenciais de determinados autores, nas obras consultadas.
Para tal, deve-se observar os seguintes cuidados:

Ficha de resumo – apresenta uma síntese bem clara e


concisa das ideias principais do autor ou um resumo dos
aspectos essenciais da obra.
Cont.
Ficha de esboço – não difere da ficha de resumo, é a
mais extensa das fichas;

Ficha de comentário ou analítica – consiste na


interpretação e crítica pessoal das ideias do leitor,
assemelha-se a síntese.
Diferenças entre resumo e síntese
Resumo
Respeita a ordem e a organização das ideias do texto original.
Respeita a pessoa e o tempo verbal.
Pauta-se pela objectividade.
Trabalha sobre um texto apenas.
Síntese
Admite uma maior liberdade na ordem e na organização das ideias.
Apresenta o texto sempre na 3.ª pessoa, mencionando o nome dos
autores do texto original.
Evidencia as intenções dos autores do texto-fonte, partindo da
interpretação do leitor (subjectividade).
Pode trabalhar sobre um ou vários textos.
Semelhanças
Devem corresponder ambos a cerca de ¼ do texto
original.
Suprimem ideias secundárias, repetições, por
menores, exemplos e outros elementos acessórios.
Utilizam linguagem clara, concisa e objectiva.
Não incluem comentários ou opiniões pessoais.
Referências Bibliográficas
ESTANQUEIRO, António. Aprender a estudar: um guia
prático para o sucesso na escola. 7. ª ed. [s.l/s.e], 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade.
Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1992.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria.
Fundamentos de metodologia científica. 5. ª ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2003.
Como fazer um esquema de chavetas. Disponível em:
<http://
www.minerva.uevora.pt/como-fazer_um_esquema_de_chaveta
s.htm> Acesso em: 28 de Março
2014

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