NBR Iso - Iec 17011 - 2019 Vitor

ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019
Cgcre – Março de 2023
ABNTISO/IEC
Curso da Norma NBR ISO/IEC
17011:2017
Avaliação de conformidade – Requisitos para os
17011:2019
organismos de acreditação de organismos de avaliação
Oficina de Conscientização
de conformidade
Ricardo K. S. Fermam
Chefe da Divisão de Capacitação em Acreditação da Cgcre
____________
Março de 2023
Ana Cristina D. M. Follador

Chefe da Divisão de Capacitação em Acreditação da Cgcre
Introdução
Seção 1 – Objetivo
Seção 2 - Referências Normativas
Seção 3 – Termos e Definições
Seção 4 – Requisitos Gerais
4.1 – Entidade legal
4.2 – Acordo de Acreditação
4.3 Uso de símbolos de acreditação e outras referências à
acreditação
Introdução
Este documento especifica os requisitos para os Organismos de
Acreditação que acreditam Organismos de Avaliação da
Conformidade. No contexto desta Norma, as atividades abrangidas
pela acreditação incluem, mas não estão limitadas a estas:
ensaios,
calibração,
inspeção,
certificação de sistemas de gestão, pessoas, produtos, processos e serviços,
provimento de ensaios de proficiência,
produção de materiais de referência,
validação e verificação.
Cgcre – Março de 2023 Introdução
Um sistema para acreditar os Organismos de Avaliação da
Conformidade tem por objetivo
fornecer uma aplicação consistente da avaliação da conformidade com
as normas internacionais e com os esquemas de avaliação da

conformidade,
a fim de beneficiar
a saúde pública, a segurança, o meio ambiente e o bem-estar e de

fornecer embasamento aos reguladores e aos consumidores finais.
ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019 Introdução
Este documento pode ser usado para

embasar os mecanismos de avaliação de pares,
que foram criados nos âmbitos
regional
e internacional,
e por meio dos quais assegura-se que
os Organismos de Acreditação
estejam operando em conformidade com este documento.
Cgcre – Março de 2023 Introdução
Neste documento, as seguintes formas verbais são utilizadas:
- "deve" indica um requisito;
- "convém" indica uma recomendação;
- "poderia" indica uma permissão; Permissão
- "pode" indica uma possibilidade ou uma capacidade.

Objetivo
Este documento especifica requisitos para

a competência,
operação consistente e
imparcialidade
dos Organismos de Acreditação
que avaliam e acreditam
os Organismos de Avaliação da Conformidade.
Cgcre – Março de 2023 Referências Normativas
Os seguintes documentos são referenciados no

texto de tal forma que alguma parte de seu
conteúdo ou todo ele constitua requisitos desta
Norma. Para referências datadas, aplicam-se
somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO/IEC 17000, Avaliação de conformidade —
Vocabulário e princípios gerais
Introdução
4.3 – Uso de símbolos de acreditação e outras referências à
acreditação
3. Termos e Definições
3.5 – Atividade de avaliação da conformidade

Atividade realizada por um organismo de avaliação da
conformidade (3.4) ao avaliar a conformidade.
3.6 – escopo de acreditação

Atividades específicas de avaliação da conformidade para as
quais a acreditação (3.1) é desejada ou concedida.
3.7 – escopo flexível de acreditação

escopo de acreditação (3.6) expresso para permitir que
organismos de avaliação da conformidade façam mudanças
na metodologia e outros parâmetros que estão incluídos na
competência do organismo de avaliação da conformidade (3.4)
assim como confirmado pelo organismo de acreditação (3.2).
ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019 3. Termos e Definições
3.8 - esquema de acreditação

Regras e processos relativos à acreditação (3.1) de
organismos de avaliação da conformidade aos quais os
mesmos requisitos são aplicáveis.
NOTA: requisitos de esquemas de acreditação incluem

mas não estão limitados a ISO/IEC 17020, ISO/IEC
17021, ISO/IEC 17025, ISO/IEC 17024, ISO 17034,
ISO/IEC 17043, ISO/IEC 17065, ISO 15189 and ISO
14065.
Exemplos
• Laboratório reconhecido pelo Energy Star: ABNT NBR ISO/IEC
17025 + NIT-DICLA-018
• Certificação de brinquedos: ABNT NBR ISO/IEC 17065 + Portaria

Inmetro 563/2016 (nos requisitos de acreditação que se aplicam ao
OAC) + NIT-DICOR- específica.
• Inspeção de Projetos e Obras de empreendimentos de

infraestrutura: ABNT NBR ISO/IEC 17020 + Portaria Inmetro
367/2017 (nos requisitos de acreditação que se aplicam ao OAC) +
NIT-DIOIS-022
http://www.inmetro.gov.br/organismos/index.asp http://www.inmetro.gov.br/credenciament
o/organismos/doc_organismos.asp?tOrga
nismo=OIA
3.9 - atividade de acreditação
Tarefas operacionais individuais do processo de acreditação

(3.11).
3.10 – imparcialidade
presença de objetividade
NOTA 1: A objetividade implica a ausência de conflitos de interesse, ou a sua

resolução, de modo a não influenciar de forma adversa nas atividades
subsequentes do organismo de acreditação (3.2).
NOTA 2: Outros termos úteis para entender o elemento de imparcialidade
incluem “independência”, “ausência de conflitos de interesse”, “ausência de
tendências”, “não discriminação”, ”neutralidade”, “equidade”, “mente aberta”,
“justiça”, “desprendimento”, “equilíbrio”.
[Fonte: ISO/IEC 17021 1:2015, 3.2, modificada — as palavras “organismo de

certificação” foram substituídas por “organismo de acreditação” na Nota 1.
3.11 - Processo de acreditação

Atividades desde a solicitação até a concessão e manutenção
da acreditação (3.1), conforme definido pelo esquema de
acreditação (3.8)
3.13 - Decisão de acreditação

Decisão de conceder, manter, estender, reduzir, suspender e
cancelar a acreditação (3.1)
Cgcre – Março de 2023 3. Termos e Definições
3.14 - concessão de acreditação

Processo de conceder a acreditação (3.10) para um escopo de
acreditação (3.6) definido
3.15 - manutenção de acreditação

Processo de confirmar a continuidade de acreditação (3.1) para
um escopo definido.
3.23 – reavaliação
avaliação (3.22) realizada para renovar o ciclo de acreditação
(3.1).
3.24 técnica de avaliação

Método utilizado por um organismo de acreditação (3.2) para realizar uma avaliação (3.22).
NOTA: As técnicas de avaliação podem incluir, mas sem se limitar a essas:

- avaliação no local;
- avaliação remota (3.26);
- testemunha (3.25);
- análise de documentação;
- análise de arquivo;
- auditorias de medição;
- análise de desempenho em ensaios de proficiência e outras comparações
interlaboratoriais;
- auditorias de validação;
- visitas não anunciadas;
- entrevistas.
3.26 - avaliação remota

avaliação (3.22) de um local físico ou virtual de um organismo de
avaliação da conformidade (3.4), utilizando meios eletrônicos.
NOTA: Um local virtual é um ambiente “online” que permite a

pessoas executar processos, como, por exemplo, num ambiente
de nuvem.
Cobre o ciclo de
acreditação
3.27 - programa de avaliação

conjunto de avaliações (3.22) coerente com um programa de
acreditação (3.8) específico que o organismo de acreditação
(3.2) realiza em um organismo de avaliação da conformidade
(3.4) específico durante um ciclo de acreditação (3.1).
Cobre uma
avaliação
específica
3.28 - plano de avaliação

descrição das atividades e providências para uma
avaliação (3.22).
[FONTE: ISO 19011:2011, 3.15, modificado – A palavra

“auditoria” foi substituída por “avaliação”.]
3.29 – pessoal do organismo de acreditação

Indivíduos internos ou externos, que realizam atividades
em nome do organismo de acreditação(3.2)
3.33 parte interessada

pessoa ou organização com interesses diretos ou indiretos na acreditação
(3.1).
Nota 1: Interesse direto se refere ao interesse daqueles que obtêm

acreditação; interesse indireto se refere aos interesses daqueles que usam ou
dependem dos organismos de avaliação da conformidade acreditados.
Nota 2: Partes interessadas podem incluir o organismo de acreditação (3.2),

organismos de avaliação da conformidade, suas associações e seus clientes,
serviços da indústria, associações comerciais, proprietários de programas,
organismos reguladores governamentais ou outros serviços governamentais,
ou organizações não governamentais, incluindo organizações de
consumidores.
Contexto
Introdução
acreditação
4. Requisitos gerais
4.1 Entidade legal
O organismo de acreditação deve ser uma entidade

legal, ou uma parte definida de uma entidade legal,
a fim de ser legalmente responsável por suas
atividades de acreditação.
NOTA 1: Organismos de acreditação governamentais

NIT-XXX Transição são considerados
entidades legais com base no seu status governamental.
NOTA 2: Um organismo de acreditação que é parte de uma entidade
maior pode operar com um nome diferente.
Contexto
Introdução
acreditação
4.2 Acordo de Acreditação
O organismo de acreditação deve estabelecer um acordo

legal e vigente com cada organismo de avaliação da
conformidade, que exija que o organismo de avaliação
da conformidade atenda a pelo menos o seguinte:
NIT-XXX Transição
a) comprometer-se a cumprir continuamente os

requisitos de acreditação para o escopo em que a
acreditação for solicitada ou concedida, e
comprometer-se a fornecer evidências de seu
cumprimento. Isto inclui a concordância em
adaptar-se a alterações nos requisitos de
acreditação;
NIT-XXX Transição
b) cooperar, quando necessário, para permitir que o

organismo de acreditação verifique o
cumprimento dos requisitos de acreditação;
Cgcre – Março de 2023 4.2 Acordo de Acreditação
c) prover acesso a pessoas, locais, equipamentos,

informações, documentos e registros do organismo de
avaliação da conformidade, conforme necessário à
verificação do cumprimento dos requisitos de acreditação;
NIT-XXX Transição
d) providenciar a testemunha das atividades de avaliação

da conformidade, quando solicitado pelo organismo de
acreditação;
e) manter, quando aplicável, acordos legais

e vigentes com seus clientes, que obriguem
seus clientes, quando solicitado, a prover
acesso a equipes de avaliação do organismo
de acreditação para avaliar o desempenho do
organismo de avaliação da conformidade ao
realizar atividades de avaliação de
conformidade no local do cliente; NIT-XXX Transição
Equipe de auditoria do OAC, auditando nas

Equipe de avaliação do
instalações do cliente
OA
acesso
f) alegar acreditação apenas em referência ao escopo para o

qual foi concedida a acreditação;
g) comprometer-se a cumprir a política do organismo de
acreditação para o uso do símbolo de acreditação;
NIT-XXX Transição
h) não utilizar sua acreditação de maneira que possa prejudicar

a reputação do organismo de acreditação;
i) informar sem demora ao organismo de acreditação a

respeito de mudanças significativas pertinentes à sua
acreditação;
NOTA: Essas mudanças podem referir-se a:
- sua condição legal, comercial, de propriedade ou organizacional;
- a organização, alta direção e pessoal-chave;
NIT-XXX Transição
- recursos e local(is);
- escopo de acreditação;
- outros aspectos que possam afetar a capacidade do organismo de
avaliação da conformidade em cumprir os requisitos de acreditação;
j) pagar as taxas
conforme determinado pelo
organismo de acreditação;
k) auxiliar na investigação
e tratamento de quaisquer reclamações
relacionadas à acreditação do organismo de avaliação
NIT-XXX Transição
da conformidade, que o organismo de

acreditação lhe tenha notificado.
Contexto
Introdução
acreditação
4.3 Referência à Acreditação e Uso de Símbolos

(NIE-Cgcre-009)
4.3.1 Tomar medidas eficazes para assegurar que o OAC

acreditado:
a) esteja em total conformidade com os requisitos do OA ao alegar o status de
acreditação e ao fazer referência a sua acreditação em meios de
comunicação;
b) não faça qualquer afirmação em relação à sua acreditação que possa ser
considerada enganosa ou não autorizada;

(NIE-Cgcre-009)
4.3.1 Tomar medidas eficazes para assegurar que o OAC:
c) após o cancelamento de sua acreditação, interrompa o uso de qualquer

referência àquela acreditação; Atenção: informações disponíveis para o mercado,
reguladores, governos, proprietários de planos, etc.
d) não faça referências à sua acreditação de forma a dar a entender que um

produto, processo, serviço, sistema de gestão ou pessoa é aprovado pelo
e) informe a seus clientes afetados pela suspensão, redução ou cancelamento

de sua acreditação sobre as consequências associadas, sem demora indevida.

(NIE-Cgcre-009)
4.3.2 Quando um OA tem um símbolo de acreditação deve ter o

direito legal de usá-lo e este símbolo de acreditação deve ser
protegido legalmente.
Portaria nº 274, de 13 de junho de 2014

MARCA DA CGCRE
Marca ou representação gráfica para
identificar a Cgcre. SÍMBOLO DA ACREDITAÇÃO
Símbolo emitido pela Cgcre para ser
utilizado por organismos de avaliação da
conformidade acreditados, de maneira a
indicar sua condição de acreditado.

4.3.3 Ter política documentada para uso do seu símbolo de
acreditação e de referência à condição de sua acreditação.
NIE-Cgcre-009 - Uso da marca, do símbolo e de

referências à acreditação
Portaria nº 274, de 13 de junho de 2014


(NIE-Cgcre-009)
4.3.3 Política documentada deve especificar:
a) requisitos para o uso e monitoramento do símbolo de acreditação em
combinação com qualquer marca do organismo de avaliação da
conformidade;

(NIE-Cgcre-009)
b) que o símbolo de acreditação não seja afixado sozinho ou usado de forma
que possa dar a entender que um produto, processo ou serviço (ou qualquer
parte dele) tenha sido certificado ou aprovado pelo organismo de acreditação;
NIE-Cgcre-009, item 11.1.10
c) requisitos para a reprodução do
símbolo de acreditação;
NIE-Cgcre-009, item 12
O símbolo também poderá
ser impresso na cor preta.

(NIE-Cgcre-009)
d) requisitos para quaisquer referências à acreditação; NIE-Cgcre-009, item 12
e) requisitos para o uso do símbolo de acreditação e de referências ao status de

acreditação em meios de comunicação;
NIE-Cgcre-009, item 11.13
f) que o OAC somente utilize o símbolo de acreditação e referências à condição

de acreditação para as atividades especificamente abrangidas pelo escopo da
acreditação. NIE-Cgcre-009, itens 11.1.4 e 11.1.10
Um OAC tem permissão de uso deste símbolo
• relatórios
• certificados emitidos
para o escopo acreditado.
4.3.4 O símbolo de acreditação deve ter, ou ser acompanhado

por, uma clara indicação sobre qual atividade de avaliação da
conformidade a acreditação se refere.
Identificação
da Acreditação
Codificação da
Acreditação
Numeração do
Acreditado
4.3.5 Implementar ações adequadas para lidar com referências

incorretas ou não autorizadas à condição de acreditação ou com
o uso enganoso, ou não autorizado, dos símbolos de acreditação
e da marca do OA.

Portaria 274, de 13 de junho de 2014
Art.4º A marca do organismo de acreditação, conforme

disposta no sítio do Inmetro, tem por finalidade a
identificação das atividades de acreditação de organismos de
avaliação da conformidade e de reconhecimento da
conformidade aos princípios das Boas Práticas de
Laboratórios (BPL) de instalações de testes.
I - A administração da marca e do símbolo de acreditação é de incumbência

da Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre), cabendo-lhe o dever de zelar
pelo uso correto e de coibir o uso ilícito.

4.4 – Requisitos de Imparcialidade
4.5 – Finanças e Responsabilidade Civil
4.6 – Estabelecimento de esquemas de acreditação
Seção 5 – Requisitos de Estrutura
Seção 6 – Requisitos de Recursos
6.1 – Competência de Pessoal
6.2 – Pessoal envolvido no processo de acreditação
6.3 – Registros de Pessoal
6.4 – Terceirização
ISO/PAS 17001: 2005
ISO/PAS 17001: 2005

Conformity assessment - Impartiality -
Principles and requirements
É uma ferramenta interna para ser

utilizada no processo de desenvolvimento
de normas ISO/IEC por grupos de trabalho
do ISO/CASCO quando for considerado o
elemento da imparcialidade na preparação
de seus documentos
ISO/PAS 17001:2005
A imparcialidade é um elemento composto de

diversos componentes.
 independência do OAC, bem como dos

indivíduos que executam as atividades de
AC, de outras organizações ou indivíduos
que tenham interesse no resultado dessas
atividades;
ISO/PAS 17001:2005
A imparcialidade é um elemento composto de

diversos componentes.
 consciência da responsabilidade e da
confiabilidade advindas do
desenvolvimento das atividades de AC
e da tomada de decisões sobre a AC
e/ou certificações.
ISO/PAS 17001:2005
Ao realizar atividades de avaliação da

conformidade, é importante:
a) ser objetivo;
b) identificar, evitar, minimizar e gerenciar os
conflitos de interesses;
c) assegurar a independência, a fim de
aumentar a confiança, a segurança e o valor
que essa atividade tem no mercado.
ISO/PAS 17001:2005
O termo imparcialidade significa a real e percebida

presença de objetividade.
Objetividade significa que os conflitos de interesses não
existem ou são resolvidos de modo que não influenciem
negativamente nas atividades do organismo.
É necessário que o organismo e o seu pessoal

sejam imparciais, e visto como tal, para dar
credibilidade às suas atividades e aos seus
resultados.
ISO/PAS 17001:2005
As ameaças à imparcialidade incluem tendencionismo

que podem surgir de:
interesse pessoal;
auto-avaliação;
questão judiciária;
familiaridade;
intimidação;
competição.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.1 A acreditação deve ser realizada com imparcialidade.

4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.2 O OA deve ser responsável pela imparcialidade das suas
atividades e não pode permitir:
• pressões comerciais,
• financeiras ou
• outras que comprometam a sua imparcialidade.
Quando um OA, incluindo um OA

governamental, faz parte de uma
entidade maior, o OA deve ser
estruturado de modo que a
acreditação seja conduzida com
imparcialidade.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.3 O OA deve obter o comprometimento da alta direção com
a imparcialidade. Deve documentar e deixar pública uma política
de imparcialidade que inclua a importância da imparcialidade na
realização de suas atividades de acreditação, o gerenciamento
de conflitos de interesses e a garantia de objetividade de suas
atividades de acreditação.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.4 Todo o pessoal do OA e comitês que possam influenciar no
processo de acreditação devem agir:
 objetivamente,
 livre de quaisquer pressões
indevidas comerciais, financeiras ou
outras que possam comprometer
sua imparcialidade.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.4 ... O OA deve exigir que todo seu pessoal e os membros de

comitês revelem quaisquer potenciais conflitos de interesse, que
possam vir a surgir.
A NIE-Cgcre-139 estabelece o procedimento para

garantir a imparcialidade do pessoal envolvido
nesses processos.
O pessoal da Cgcre (os avaliadores e especialistas)

envolvido em um determinado processo não deve
ter tido qualquer vínculo com o respectivo OAC nos
2 últimos anos.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.5 O OA deve documentar e implementar um processo que
proporcione a oportunidade para o envolvimento eficaz das
partes interessadas, a fim de salvaguardar a imparcialidade.
NIE-Cgcre-139 - Confidencialidade e imparcialidade
O OA deve assegurar uma representação equilibrada.

NIE-Cgcre-026 - Regimento Interno do Conac
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.6 O OA deve ter um processo para identificar, analisar,
avaliar, tratar, monitorar e documentar de forma contínua os
riscos de imparcialidade decorrentes de suas atividades,
incluindo quaisquer conflitos decorrentes de seus
relacionamentos ou de relacionamentos de seu pessoal.
O processo deve incluir identificação e consulta das partes

interessadas apropriadas para aconselhamento sobre questões
que afetem a imparcialidade, incluindo transparência e
percepção pública.
NIE-Cgcre-008 - Análise de Riscos

4.4 IMPARCIALIDADE
Nota 1: Fontes de riscos à imparcialidade do organismo de
acreditação podem ser baseadas em propriedade, direção,
gestão, pessoal, recursos compartilhados, finanças, contratos,
terceirização, treinamento, marketing e pagamento de comissão
de vendas ou outro incentivo para encaminhamento de novos
clientes etc.
Nota 2: Uma forma de cumprir a
necessidade de consulta a partes
interessadas é mediante o uso de
um comitê.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.7 Quando forem identificados quaisquer riscos à
imparcialidade, o OA deve documentar e demonstrar como
elimina ou minimiza tais riscos, e documentar quaisquer riscos
residuais.
A demonstração deve abranger todos os

riscos potenciais que tenham sido
identificados, sejam eles provenientes do
OA ou das atividades de outras pessoas,
organismos ou organizações.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.8 A alta direção deve analisar qualquer risco residual para

determinar se está dentro do nível de risco aceitável.
4.4.9 Quando um risco inaceitável à

imparcialidade for identificado e não
puder ser mitigado a um nível
aceitável, a acreditação não pode ser
fornecida.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.10 As políticas e procedimentos do OA devem ser não
discriminatórias (...) O OA deve tornar seus serviços acessíveis a
todos os solicitantes.
O acesso não deve ser condicionado:
• ao tamanho do OAC solicitante
• à participação como membro em qualquer
associação
• ao nº de OAC já acreditados.
Nota: Não é considerado discriminatório quando um organismo de acreditação
recusar serviços a um organismo de avaliação da conformidade devido a
evidências comprovadas de comportamento fraudulento, falsificação de
informações ou violação deliberada dos requisitos de acreditação.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.11 O OA e qualquer parte da mesma entidade legal não pode
oferecer ou fornecer qualquer serviço que afete a sua
imparcialidade tais como:
a)atividades de AC abrangidas pela acreditação que incluem
ensaios, calibração, inspeção, certificação de sistemas de gestão,
pessoas, produtos, processos e serviços, provisão de ensaios de
proficiência, produção de materiais de referência, validação e
verificação, dentre outras;
b)consultoria.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.12 No caso do OA estar vinculado a um organismo que
ofereça consultoria ou realize aquelas atividades de AC
mencionadas no item 4.4.11 a), o OA deve ter:
a)alta direção diferente do OA

b)pessoal diferente daquele que executa os
processos de tomada de decisão de
acreditação (ver seção 5);
c)nomes, logos e símbolos claramente
diferentes;
d)mecanismos eficazes para prevenir qualquer
influência sobre o resultado de qualquer
atividade de acreditação.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.13 As atividades do OA não podem ser apresentadas como
ligadas à consultoria ou outros serviços que representem um
risco inaceitável à imparcialidade.
Nada deve ser dito ou estar implícito que sugira que a

acreditação seria mais simples, mais fácil, mais rápida
ou menos dispendiosa se alguma pessoa específica ou
consultoria fosse usada.
4.4 IMPARCIALIDADE
4.4.13 ... NOTA: Os OA podem realizar, por exemplo, as seguintes atribuições
que não são consideradas um risco à imparcialidade:
₋organizar e participar como palestrante em cursos de treinamento,
orientacionais ou educacionais, desde que esses cursos se restrinjam ao
fornecimento de informações genéricas disponíveis gratuitamente no domínio
público, ou seja, eles não podem fornecer soluções específicas para um OAC em
relação às atividades dessa organização;
₋agregar valor durante as avaliações, por exemplo pela identificação de
oportunidades de melhoria à medida que se tornam evidentes durante a
avaliação sem recomendar soluções específicas;
₋orientar outros OA no desenvolvimento do processo de acreditação;
₋orientar os proprietários dos esquemas sobre os requisitos de acreditação,
incluindo requisitos dentro de normas relevantes de avaliação da conformidade.

4.5 Finanças e Responsabilidade Civil
4.5.1 O OA deve ter dispor de recursos financeiros,

demonstrados por registros e/ou documentos,
necessários à operação de suas atividades.
O OA deve ter uma descrição

de suas fontes de renda.
4.5 Finanças e Responsabilidade Civil pelo Fato do Produto
4.5.1
receitas provenientes
Recursos Financeiros e dos serviços da
fonte de renda da Cgcre Acreditação
São demonstrados através do

SISTEMA DE RECEITA E
ARRECADAÇÃO.
4.5 Finanças e Responsabilidade Civil
4.5.2 O OA deve avaliar os riscos decorrentes de suas

atividades e ter mecanismos para cobrir
responsabilidades civis advindas de suas atividades.

Lembrando...
3.8 - esquema de acreditação
Regras e processos relativos à acreditação (3.1) de
organismos de avaliação da conformidade aos quais os
mesmos requisitos são aplicáveis.
NOTA: requisitos de esquemas de acreditação incluem

mas não estão limitados a ISO/IEC 17020, ISO/IEC
17021, ISO/IEC 17025, ISO/IEC 17024, ISO 17034,
ISO/IEC 17043, ISO/IEC 17065, ISO 15189 e ISO
14065.
ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019 Lembrando...
Exemplos
• Laboratório reconhecido pelo Energy Star: ABNT NBR
ISO/IEC 17025 + NIT-DICLA-018
• Certificação de brinquedos: ABNT NBR ISO/IEC 17065 +

Portaria Inmetro 563/2016 (nos requisitos de acreditação que
se aplicam ao OAC) + NIT-DICOR- específica.
• Inspeção de Projetos e Obras de empreendimentos de

infraestrutura: ABNT NBR ISO/IEC 17020 + Portaria Inmetro
367/2017 (nos requisitos de acreditação que se aplicam ao
OAC) + NIT-DIOIS-022
4.6 Estabelecendo esquemas de acreditação

4.6.1 O organismo de acreditação deve
desenvolver ou adotar
esquemas de acreditação.
Portaria Inmetro 367 – Inspeção de ABNT NBR ISSO/IEC 17025 +

Projetos e Obras Requisitos Dimel
O organismo de acreditação deve documentar as regras e os

processos para os seus esquemas de acreditação referentes às
normas internacionais pertinentes e / ou a outros documentos
normativos.
4.6.2 O organismo de acreditação deve assegurar que

quaisquer documentos de aplicação, orientação ou normativos
que ele utiliza tenham sido desenvolvidos por
comitês ou pessoas
detentoras da
necessária competência e
com a participação de partes interessadas apropriadas.
Esses documentos não podem contradizer ou excluir
qualquer dos requisitos incluídos nas normas
internacionais relevantes e/ou outros documentos
normativos.
NOTA 1 Quando estiverem disponíveis aplicações ou

documentos orientativos internacionais, estes podem ser
utilizados.
Exemplo: Diretrizes da ILAC, NIT-Dicla,
NIT-Dicor, NIT-Diois, etc
NOTA 2 O organismo de acreditação pode adotar e/ou

desenvolver aplicações ou documentos orientativos,
documentos normativos e/ou participar de seu
desenvolvimento.
4.6.3 O organismo de acreditação deve ter

política e procedimentos documentados
para determinar
a adequação dos esquemas de avaliação da
conformidade e normas
para fins de acreditação.
4.6.4 O organismo de acreditação deve estabelecer,

documentar, implementar e manter um processo para
desenvolver e ampliar seus esquemas de acreditação.
Deve ser considerado o seguinte:

a) viabilidade de lançamento ou extensão de um esquema de
acreditação;
b) análise da sua competência e recursos atuais;
c) acesso e emprego de conhecimento especializado;
d) a necessidade de aplicações ou documentos orientativos;
e) treinamento do pessoal do organismo de acreditação;
f) providências para implementação ou transição;
g) visão das partes interessadas.


Seção 5 Requisitos de Estrutura

ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019 5. Requisitos de Estrutura
5.1 O organismo de acreditação deve ser organizado e

operar de forma a salvaguardar a imparcialidade.
5.2 O organismo de acreditação deve documentar toda a sua

estrutura organizacional, incluindo as linhas de autoridade e
responsabilidade.
5.3 Se o organismo de acreditação é parte de uma

entidade maior, o organism de acreditação ddeve estar
identidicado na estrutura desta.
AB
5.4 O organismo de acreditação deve ter uma descrição

de sua condição legal, incluindo o nome dos seus
proprietários, se aplicável, e caso diferente, o nome das
pessoas que o controlam.
5.5 O organismo de acreditação deve ter autoridade e

ser responsável por suas decisões relativas à
acreditação, que não podem ser submetidas à
aprovação de nenhuma outra organização ou pessoa.
5.6 O organismo de acreditação deve documentar

os deveres,
responsabilidades
e autoridades da alta direção
e de qualquer pessoal associado ao organismo de
acreditação,
que estiver envolvido no processo de acreditação.
Autoridades
5.7 O organismo de acreditação deve identificar

a alta direção,
que detém
autoridade e responsabilidade globais
por cada um dos seguintes aspectos:
a) desenvolvimento de políticas relacionadas à operação do

b) supervisão da implementação das políticas, processos e

procedimentos;
c) supervisão das finanças do organismo de acreditação;

d) desenvolvimento ou adoção de atividades para os esquemas para

os quais oferece acreditação;
e) decisões sobre acreditação;
f) desempenho das avaliações e dos processos de acreditação;

g) resposta a reclamações e apelações em tempo hábil;
h) disposições contratuais;
i) provisão de recursos adequados;

j) delegação de autoridade a comitês ou pessoas,

conforme requerido, com o propósito de realizar
atividades específicas em nome da alta direção;
k) salvaguarda da imparcialidade.
5.8 O organismo de acreditação deve possuir

regras formais para
a nomeação, termos de referência e operação
dos comitês envolvidos no processo de acreditação
e deve identificar
os participantes das partes interessadas.

6.1 Competência do pessoal

6.1.1 Condições gerais
O organismo de acreditação deve ter processos para garantir
que seu pessoal tenha conhecimentos apropriados ee
habilidades relevantes para os esquemas de acreditação e
áreas geográficas em que atua.
Esquema
nacional/internacional
Esquema local
Idioma, aspectos
culturais, etc.
6.1.2 Determinação de critérios de competência

6.1.2.1 O organismo de acreditação deve ter um
processo documentado para determinar e documentar
os critérios de competência
para o pessoal envolvido na
gestão e execução de avaliações e outras atividades de

acreditação.
6.1.2.1 … Os critérios de competência devem ser

determinados em relação aos requisitos de
cada esquema de acreditação (3.8)

e devem incluir
os conhecimentos e habilidades necessários
para a realização de atividades de acreditação.

6.1.2.2 O organismo de acreditação deve assegurar que a
equipe de avaliação e o pessoal do organismo de
acreditação, que analisam a documentação, os relatórios
de avaliação e que tomam decisões de acreditação,
demonstrem conhecimento do seguinte:
— princípios, práticas e técnicas de avaliação;

— princípios gerais de sistema de gestão e ferramentas.
6.1.2.3 O organismo de acreditação deve assegurar que

a equipe de avaliação e o pessoal do organismo de
acreditação, que analisam as solicitações,, selecionam os
membros para as equipes de avaliação, analisam a
documentação e os relatórios de avaliação, tomam
decisões de acreditação e gerenciam os esquemas de
acreditação, demonstrem conhecimento do seguinte:
— regras e processos do organismo de acreditação;

— requisitos de acreditação e de esquemas de acreditação e
documentos de orientação e aplicação pertinentes;
— requisitos do esquema de avaliação da conformidade,
outros procedimentos e métodos utilizados pelo organismo de
avaliação da conformidade.
6.1.2.5 O organismo de acreditação deve assegurar que a

6.1.2.5 de avaliação e o pessoal do OA que analisar
equipe
criticamente a documentação, analisar criticamente os
relatórios de avaliação, toma decisões sobre acreditação e
gerencia esquemas de acreditação demonstrem
conhecimentos de requisitos gerais regulamentares
relacionados às atividades de AC
6.1.2.6 O organismo de acreditação deve assegurar que

a equipe de avaliação
demonstre os seguintes conhecimentos e habilidades:

 conhecimento de práticas e processos do ambiente de

negócios do organismo de avaliação da conformidade;
 habilidades de comunicação adequadas para interagir com
todos os níveis do organismo de avaliação da
conformidade;
 habilidades para tomar notas e redigir relatórios;
 habilidades para conduzir reuniões de abertura e
encerramento;
 habilidades para realizar entrevistas;
 habilidades no gerenciamento de avaliações.
6.1.2.7 O organismo de acreditação deve garantir que o

pessoal do organismo de acreditação que analisa a
documentação demonstre habilidades de tomar nota e
redigir relatórios.

6.1.2.8 O grupo ou pessoa que toma as decisões de
acreditação deve entender os requisitos aplicáveis ao
esquema de acreditação e deve ter competência para avaliar
os resultados da avaliação, incluindo, quando apropriado,
recomendações pertinentes da equipe de avaliação.
Requisitos dos
esquemas de Resultados/saídas
acreditação
Decision makers O anexo A resume 6.1.2.2 a 6.1.2.8

Anexo A da ISO/IEC 17011:2017: Conformity assessment -- Requirements for

accreditation bodies accrediting conformity assessment bodies
IAF MD 20: Generic Competence for AB Assessors:

Application to ISO/IEC 17011
6.1.2.9 Quando critérios de competência específicos

adicionais forem estabelecidos para um esquema de
acreditação específico, estes deverão ser aplicados.
Examples: Medical devices MS, GlobalGAP, AAQG, etc.
6.1.3 Gestão de competências
6.1.3.1 O organismo de acreditação deve:

a) estabelecer e implementar um processo documentado para
a avaliação inicial e monitoramento contínuo de todo o pessoal
envolvido nos processos de acreditação;
b) assegurar que seus métodos de avaliação sejam eficazes
para demonstrar a competência do pessoal do organismo de
acreditação;
c) antes de realizar atividades de acreditação, autorizar o
pessoal a realizar essas atividades do processo de
acreditação.

6.1.3.2 O organismo de acreditação deve ter processos
documentados para selecionar, treinar e aprovar formalmente
avaliadores.
O organismo de acreditação deve ter um processo
documentado para selecionar e aprovar especialistas e os
familiarizar com os procedimentos e requisitos pertinentes
utilizados no processo de acreditação.
A avaliação da competência inicial de um avaliador deve incluir
a determinação da capacidade de aplicar conhecimentos e
habilidades exigidos durante as avaliações.
Nota: Um método de avaliar um avaliador é ter pessoas competentes para
observá-lo conduzindo uma avaliação.

6.1.3.3 O organismo de acreditação deve identificar as
necessidades de treinamento e prover acesso a treinamentos
específicos para garantir que todo pessoal envolvido nos
processos de acreditação seja competente para as
atividades de acreditação que realiza.
6.1.3.4 Deve haver um processo documentado para

monitorar a competência e o desempenho de todo o
pessoal envolvido nas atividades de avaliação, baseado na
frequência de sua participação e no nível de risco
vinculado às atividades de acreditação que realizam.
Em particular, o organismo de acreditação deve analisar e

registrar a competência do seu pessoal tendo em conta o
seu desempenho, a fim de tomar qualquer ação corretiva
necessária.
6.1.3.5 O organismo de acreditação deve monitorar cada

avaliador considerando cada esquema de acreditação
para o qual o avaliador está aprovado.
O processo documentado de monitoramento dos

avaliadores deve incluir uma combinação de avaliação no
local, análise dos relatórios de avaliação e realimentação
do pessoal, dos organismos de avaliação da
conformidade ou de outras partes interessadas.
6.1.3.6 Cada avaliador deve ser observado durante uma

avaliação a intervalos regulares, pelo menos a cada três
anos, a não ser que haja evidência comprobatória
suficiente de que o avaliador mantém desempenho
competente.
Se este intervalo for estendido, deve haver uma

justificativa.
6.2 Pessoal envolvido no processo de acreditação
6.2.1 O organismo de acreditação deve ter acesso a um número

suficiente de pessoal competente para gerenciar e apoiar todas
as suas atividades de acreditação para todos os esquemas de
acreditação.
6.2.2 O organismo de acreditação deve ter acordos vigentes

exigindo que todo o pessoal cumpra as políticas aplicáveis e
implemente os processos definidos pelo organismo de
acreditação.
Os acordos devem abordar aspectos relativos à confidencialidade
e imparcialidade e exigir que todo o pessoal notifique o organismo
de acreditação sobre quaisquer relações existentes, prévias ou
previsíveis que possam comprometer a imparcialidade.
6.2 Pessoal envolvido no processo de acreditação
6.2.3 O organismo de acreditação deve fornecer

aos avaliadores e especialistas
o acesso
a um conjunto atualizado de procedimentos
documentados que forneçam instruções de avaliação e
todas as informações pertinentes sobre os processos de
acreditação.
6.3 Registros de pessoal

6.3 O organismo de acreditação deve manter registros,
incluindo as qualificações, o treinamento, a competência, os
resultados de monitoramento, a experiência, o status
profissional e as filiações profissionais para gestão de
pessoal ou realização de atividades de acreditação.
6.4 Terceirização
6.4.1 Normalmente, o organismo de acreditação deve, ele
mesmo, realizar as atividades de acreditação.
6.4.2 A decisão sobre a acreditação não deve ser terceirizada.

A(s) pessoa(s) designada(s) pelo organismo de acreditação
para tomar uma decisão de acreditação deve(m) ser
empregada(s) ou possuir(em) acordos vigentes com o
organismo de acreditação.
6.4.3 O organismo de acreditação deve descrever as

condições em que a terceirização pode ocorrer e, quando
aplicável, deve ter um procedimento documentado para a
terceirização.
6.4 Terceirização
6.4.4 O organismo de acreditação deve ter um acordo vigente

que abranja os contratos de terceirização, incluindo a
confidencialidade e os conflitos de interesse, com cada
organismo que forneça serviços terceirizados.
6.4 Terceirização
6.4.5 O organismo de acreditação deve:
a) Assumir responsabilidade por todas as atividades
terceirizadas para outro organismo;
b) assegurar que o organismo que presta serviços
terceirizados, e o pessoal que este utiliza, cumpram as
exigências do organismo de acreditação e também as
disposições aplicáveis desta Norma, incluindo competência,
imparcialidade e confidencialidade;
c) obter o consentimento do organismo de avaliação da
conformidade para utilizar um determinado fornecedor para
terceirizar qualquer parte da avaliação;
6.4 Terceirização
6.4.6 O organismo de acreditação deve ter um processo
documentado para aprovação e monitoramento de todos os
organismos que forneçam serviços terceirizados utilizados para
processos de acreditação e devem assegurar que os registros
de competência de todo o pessoal envolvido nos processos de
acreditação sejam mantidos.
NOTA 1 Quando o organismo de acreditação envolver pessoal ou funcionários de

outras organizações para fornecer recursos ou conhecimentos adicionais, a
utilização dessas pessoas não constitui terceirização, desde que sejam
individualmente contratados para trabalhar de acordo com o sistema de gestão do
organismo de acreditação (ver 6.2.2)
NOTA 2 Os acordos de reconhecimento mútuo com base neste documento podem
cumprir alguns dos requisitos em 6.4.4, 6.4.5 e 6.4.6.
Seção 7 – Requisitos de Processo

7.1 – Requisitos de acreditação
7.2 – Solicitação de acreditação
7.3 – Análise crítica de recursos
7.4 – Preparação para avaliação
7.5 – Análise crítica das informações documentadas
7.6 – Avaliação
7.7 – Tomada de decisão de acreditação
7.8 – Informações sobre a acreditação
7.9 – Ciclo de acreditação
Seção 7 – Requisitos de Processo

7.10 – Extensão da acreditação
7.11 – Suspensão, cancelamento ou redução da acreditação
7.12 – Reclamações
7.13 – Apelações
7.14 – Registro sobre os organismos de avaliação da conformidade
7.1 Requisitos de Acreditação

Os requisitos gerais para acreditação dos organismos de
avaliação da conformidade devem ser aqueles estabelecidos nas
normas internacionais pertinentes e/ou em outros documentos
normativos para o funcionamento dos organismos de avaliação da
conformidade.
7.2 Solicitação de Acreditação

7.2.1 O organismo de acreditação deve exigir que um representante
autorizado do organismo de avaliação da conformidade solicitante faça
uma solicitação formal que inclua o seguinte:
a)características gerais do organismo de avaliação da conformidade,
incluindo a entidade jurídica, o nome, o(s) endereço(s), a constituição
legal, os recursos humanos e técnicos;
b)informações gerais relativas ao organismo de avaliação da
conformidade, tais como a sua relação com uma entidade maior, se
houver, endereços de todas as suas localizações físicas e informações
sobre as atividades conduzidas em todos os locais, incluindo site(s)
virtual(is);
c)um escopo de acreditação claramente definido, tal como estabelecido em
7.8.3, para o qual o organismo de avaliação da conformidade busca a
acreditação, incluindo os limites de capacidade, se aplicável;
Antonio Mario R Terra

Chefe da Dicor, substituto

7.2 Solicitação de Acreditação

7.2.4 Em qualquer etapa do processo de solicitação ou de avaliação
inicial, se existirem evidências de comportamentos fraudulentos,
se o organismo de avaliação da conformidade intencionalmente
fornecer informações falsas ou se o organismo de avaliação da
conformidade ocultar informações, o organismo de acreditação
deve recusar a solicitação ou encerrar o processo de avaliação.

7. Requisitos de Processo
7.1 - Requisitos de Acreditação
7.2 - Solicitação de Acreditação
7.3 - Análise dos Recursos
7.4 - Preparação da Avaliação
7.5 - Análise das informações documentadas

7.3 Análise dos Recursos

7.3.1 O organismo de acreditação deve analisar a sua capacidade
de realizar a avaliação do organismo de avaliação da conformidade
solicitante, em termos da sua própria política e procedimentos, da
sua competência, e da disponibilidade de pessoal adequado para
as atividades de avaliação e de tomada de decisão.
7.3.2 A análise também deve incluir a capacidade do organismo de

acreditação em realizar a avaliação inicial em um prazo adequado.
Quando a avaliação inicial não puder ser conduzida em prazo
adequado, isto deve ser comunicado ao organismo de avaliação da
conformidade.

7.4 Preparação para a avaliação

7.4.1 O organismo de acreditação deve designar uma equipe de
avaliação consistindo em um líder de equipe e, quando necessário,
um número adequado de avaliadores e/ou especialistas para o
escopo a ser avaliado.
Ao selecionar a equipe de avaliação, o organismo de acreditação
deve assegurar que o conhecimento especializado necessário para
cada tarefa seja apropriado.
Em particular, a equipe como um todo deve:
a)ter conhecimento apropriado do escopo específico da
acreditação;
b)ter entendimento suficiente para fazer uma avaliação confiável da
competência do organismo de avaliação da conformidade para
operar no seu escopo de acreditação.

7.4.2 O organismo de acreditação deve informar ao organismo de
avaliação da conformidade os nomes dos membros da equipe de
avaliação e de quaisquer observadores, e a(s) organização(ões)
à(s) qual(is) pertencem, com antecedência suficiente, para prover
ao organismo de avaliação da conformidade a oportunidade de
registrar uma objeção à designação de quaisquer membros ou
observadores em particular, com justificativa que a suporte.
O organismo de acreditação deve ter uma política para tratar de tais

objeções.
7.4.3 O organismo de acreditação deve definir claramente as

tarefas designadas para a equipe de avaliação.

7.4.4 O organismo de acreditação deve estabelecer procedimentos
documentados para avaliar a competência de um organismo de
avaliação da conformidade para realizar todas as atividades em seu
escopo de acreditação independentemente de onde as atividades
sejam realizadas.


7.4.4 ...
Estes procedimentos devem descrever a maneira pela qual o
escopo de um novo solicitante ou de um organismo de avaliação
da conformidade já acreditado é coberto pelo uso de uma
combinação de avaliações no local e outras técnicas de avaliação
(3.24) suficientes para prover confiança na conformidade com os
critérios de acreditação pertinentes.
Procedimentos


7.4.5 Os procedimentos devem assegurar que a equipe de
avaliação avalie o desempenho de uma amostra das atividades de
avaliação da conformidade, representativa do escopo de
acreditação.
A avaliação deve cobrir uma amostra de locais e pessoas a fim de

demonstrar a competência do organismo de avaliação da
conformidade em executar as atividades cobertas por seu escopo
de acreditação.


7.4.6 Ao selecionar as atividades a serem avaliadas,
o organismo de acreditação deve considerar o risco associado
às atividades,
locais e
pessoal
cobertos pelo escopo de acreditação.


7.4.7 O organismo de acreditação deve desenvolver
um plano de avaliação (3.28)
para cobrir as atividades a serem avaliadas,
os locais nos quais as atividades serão avaliadas, o pessoal a ser
avaliado quando aplicável e as técnicas de avaliação a serem
utilizadas incluindo testemunha, quando apropriado ou aplicável.
O organismo de acreditação deve justificar quando uma
testemunha não for apropriada ou aplicável.


7.4.8 O organismo de acreditação deve confirmar com o organismo
de avaliação da conformidade a(s) data(s) e o plano de avaliação.
7.4.9 O organismo de acreditação deve assegurar que a equipe de

avaliação tenha consigo os documentos de requisitos apropriados,
os registros da avaliação anterior, se aplicável, e os documentos e
registros pertinentes do organismo de avaliação da conformidade.

7.5 Análise das informações documentadas

7.5.1 A equipe de avaliação deve analisar todas as informações
documentadas pertinentes fornecidas pelo organismo de avaliação
da conformidade para avaliar seu sistema quanto à conformidade
com a(s) norma(s) pertinente(s) e outros requisitos de acreditação.
7.5.2 O organismo de acreditação pode decidir não prosseguir com

a avaliação com base na análise das informações documentadas.
Nestes casos, os resultados com suas justificativas devem ser
relatados por escrito ao organismo de avaliação da conformidade.

7.6 AVALIAÇÃO
7.6.1 O organismo de acreditação deve ter procedimentos

documentados para descrever as técnicas de avaliação
utilizadas, as circunstâncias nas quais as mesmas devem ser
utilizadas e as regras para determinação da duração da
avaliação.
Procedimentos devem incluir como o organismo de acreditação

irá relatar as constatações da avaliação ao organismo de
avaliação da conformidade.
7.6 AVALIAÇÃO
7.6.2 Para uma avaliação, realizada no local ou remotamente, a

equipe de avaliação deve iniciar a avaliação com uma reunião de
abertura na qual o propósito da avaliação e os requisitos de
acreditação sejam claramente definidos e o plano de avaliação,
assim como o escopo da avaliação, sejam confirmados.
7.6 AVALIAÇÃO
7.6.3 A equipe de avaliação deve conduzir a avaliação baseada

no plano de avaliação
7.6 AVALIAÇÃO
7.6.4 A equipe de avaliação deve analisar todas as informações

pertinentes e as evidências objetivas coletadas antes e durante a
avaliação a fim de determinar a competência do organismo de avaliação
da conformidade por meio de sua conformidade com os requisitos de
acreditação.
7.6 AVALIAÇÃO
7.6.5 Quando a equipe de avaliação não puder chegar a uma

conclusão sobre uma constatação, a equipe deve recorrer ao
organismo de acreditação para esclarecimento.
7.6 AVALIAÇÃO
7.6.6 Os procedimentos documentados do organismo de acreditação para os relatórios devem exigir o
seguinte:
a) Para uma avaliação, executada no local ou remotamente, uma reunião entre a equipe de avaliação e o
organismo de avaliação da conformidade deve ocorrer no fim da avaliação.
Nesta reunião, a equipe avaliadora deve relatar as constatações identificadas durante a avaliação e detalhar por
escrito quaisquer não conformidades.
Deve ser dada oportunidade ao organismo de avaliação da conformidade de obter esclarecimento sobre as
constatações incluindo as não conformidades, se houver, e sua fundamentação.
quaisquer
b) Um relatório escrito não conformidades.
sobre o resultado da avaliação deve ser fornecido ao organismo de avaliação da
conformidade sem demora injustificada e dentro de um prazo definido.
Este relatório de avaliação deve conter comentários sobre a competência determinada pela conformidade, o
escopo avaliado e deve identificar não conformidades, se houver, a serem resolvidas de maneira a atender a
todos os requisitos de acreditação.
Comentários sobre a competência determinada pela conformidade inclusos no relatório de avaliação
devem ser adequados para fundamentar as conclusões oriundas da avaliação.
As observações da equipe sobre áreas de possível melhoria poderiam ser também apresentadas ao
organismo de avaliação da conformidade, mas não devem recomendar soluções específicas.
c) Se o relatório sobre o resultado da avaliação [ver subitem b) acima] diferir do resultado apresentado
no encerramento da avaliação [ver subitem a) acima], o organismo de acreditação deve fornecer uma
7.6 AVALIAÇÃO
7.6.7 O organismo de acreditação deve ser responsável pelo

conteúdo de todos os seus relatórios de avaliação.
7.6 AVALIAÇÃO
7.6.8 Quando não conformidades forem identificadas, o organismo de

acreditação deverá definir prazos para correção e/ou ações corretivas
a serem implementadas.
O organismo de acreditação deve requerer que o organismo de
avaliação da conformidade forneça uma análise de abrangência e
de causa (ex. análise da causa raiz) das não conformidades e
descrever dentro de um período definido de tempo as ações
específicas já tomadas ou a serem tomadas para resolver as não
conformidades.
7.6 AVALIAÇÃO
7.6.9 O organismo de acreditação deve assegurar que as respostas do

organismo de avaliação da conformidade para resolver não
conformidades sejam analisadas a fim de determinar se as ações são
consideradas suficientes e apropriadas. Se as respostas do organismo
de avaliação da conformidade forem consideradas insuficientes, deve
ser solicitada informação complementar.
Adicionalmente, poderia ser solicitada evidência da implementação
eficaz das ações tomadas ou poderia ser realizada uma avaliação de
acompanhamento (follow-up) para verificar a implementação eficaz
das ações corretivas.
7.7 TOMADA DE DECISÃO DE ACREDITAÇÃO
7.7.1 O organismo de acreditação deve descrever seu processo

para todos os tipos de decisões de acreditação.
7.7.2 O organismo de acreditação deve assegurar que cada decisão de

concessão, manutenção, extensão, redução, suspensão e cancelamento da
acreditação seja tomada por pessoa(s) competente(s) ou comitê(s) diferentes
daqueles que realizaram a avaliação.
Contudo, quando a manutenção não estiver relacionada a uma reavaliação
(ver 7.9.4) e não houver modificação no escopo ou quando a redução,
suspensão ou cancelamento for solicitado pelo organismo de avaliação da
conformidade, o organismo de acreditação pode implementar um processo
que não requeira uma decisão independente.
7.7.3 As informações fornecidas ao(s) tomador(es) de decisão de acreditação para serem analisadas devem
incluir o seguinte:
a) identificação unívoca do organismo de avaliação da conformidade;
b) data(s) e tipo(s) de avaliação(ões) (por exemplo: inicial, reavaliação);
c) nome(s) do(s) avaliador(es) e, se aplicável, especialista(s) técnico(s) envolvidos na avaliação;
d) identificação unívoca de todos os locais avaliados;
e) escopo de acreditação que foi avaliado;
f) o(s) relatório(s) da avaliação;
.
g) uma declaração da adequação da organização e dos procedimentos adotados pelo organismo de avaliação
da conformidade para prover confiança em sua competência, conforme determinado por meio do seu
atendimento aos requisitos de acreditação;
h) informações suficientes para demonstrar a resposta satisfatória a todas as não conformidades;
i) caso pertinente, quaisquer informações adicionais que poderiam auxiliar na determinação da competência
do organismo de avaliação da conformidade, conforme determinado pela conformidade com os requisitos;
j) quando apropriado, uma recomendação quanto à decisão da acreditação para o escopo proposto.
7.7.4 O organismo de acreditação deve, antes de tomar uma decisão, estar

convencido de que as informações são adequadas para decidir se os requisitos
de acreditação foram atendidos.
Sem demora indevida, o organismo de avaliação da conformidade deve ser
notificado por escrito da decisão, incluindo justificativa, caso pertinente.
7.7.5 O organismo de acreditação deve, sem demora indevida, tomar a decisão

de acreditação com base em uma avaliação de todas as informações recebidas
e de qualquer outra informação relevante
7.7 TOMADA DE DECISÃO DA AVALIAÇÃO
7.7.6 Quando o organismo de acreditação utilizar os resultados de uma

avaliação já realizada por outro organismo de acreditação, ele deve ter a
garantia de que o outro organismo de acreditação estava operando em
conformidade com os requisitos desta Norma
7.8 INFORMAÇÕES SOBRE A ACREDITAÇÃO

7.8.1 O organismo de acreditação deve fornecer informações sobre a acreditação ao organismo
de avaliação da conformidade acreditado que deve identificar o seguinte:
a) A identidade e, quando pertinente, o logo do organismo de acreditação;
b) O nome do organismo de avaliação de conformidade acreditado e o nome da entidade
legal, se diferente;
c) Escopo de acreditação;
d) Locais do organismo de avaliação de conformidade acreditado e, quando aplicável, as
atividades de avaliação da conformidade realizadas em cada local e cobertas pelo escopo
de acreditação;
e) A identificação unívoca da acreditação do organismo de avaliação de conformidade
acreditado;
f) A data da entrada em vigor da acreditação e, se aplicável, a data de validade ou de
renovação;
g) Uma declaração da conformidade e uma referência à(s) norma(s) internacional(is) e/ou
outro(s) documento(s) normativo(s), incluindo emissão ou revisão utilizada para avaliação
do organismo de avaliação da conformidade.
NOTA As informações podem ser providas em um certificado de acreditação ou em outro
meio adequado (por exemplo, meio eletrônico).
7.8.2 A data da entrada em vigor da acreditação deve ser a data da decisão

da acreditação ou uma data após essa decisão.
7.8.3 O escopo de acreditação deve, no mínimo, identificar o seguinte:

a) Para organismos de certificação:
- O tipo da certificação (por exemplo, sistemas de gestão, produtos,
processos, serviços ou pessoas);
- O(s) programa(s) de certificação;
- As normas, documentos normativos e/ou requisitos regulamentares
contra os quais sistemas de gestão, produtos, processos e serviços ou
pessoas são certificados, conforme aplicável;
- Setores da indústria, quando pertinente;
- Categorias de produto, processos, serviço e pessoas, quando pertinente;
b) Para organismos de inspeção:

- O tipo do organismo de inspeção (como definido na ABNT NBR ISO/IEC 17020);
- Programas de inspeção, quando pertinente;
- O campo e abrangência da inspeção para a qual a acreditação foi concedida;
- As regulamentações, métodos de inspeção, normas e/ou especificações contendo os
requisitos contra os quais a inspeção deve ser realizada, conforme aplicável;
c) Para laboratórios de calibração:

- A capacidade de medição e calibração (CMC) expressa em termos de:
- Mensurando ou material de referência;
- Calibração ou método de medição ou procedimento e tipo de instrumento ou
material a ser calibrado ou medido;
- Faixa de medição e parâmetros adicionais, quando aplicável, por exemplo, frequência
de voltagem aplicada;
- Incerteza de medição.
d) Para laboratórios de ensaio (incluindo laboratórios de análises clínicas):

- Materiais ou produtos ensaiados;
- Componente, parâmetro ou característica ensaiada;
- Ensaios ou tipos de ensaios realizados e, quando apropriado, as técnicas,
métodos e/ou equipamento utilizados.
e) Para provedores de ensaios de proficiência:

- Programas que o provedor de ensaio de proficiência é competente para
prover;
- Tipo de itens de ensaio de proficiência;
- O(s) mensurando(s) ou característica(s) ou, quando apropriado, o tipo de
mensurando(s) ou característica(s) a serem identificados, medidos ou
ensaiados.
f) para produtores de material de referência:

- Tipos de materiais de referência (material de referência certificado,
material de referência ou ambos);
- A matriz do material de referência ou artefato;
- A(s) propriedade(s) caracterizada(s);
- A abordagem utilizada para atribuir o(s) valor(es) da(s) propriedade(s);
g) Para organismos de validação e verificação:

- Identificação da atividade (validação ou verificação ou ambas);
- As normas, documentos normativos e/ou requisitos regulamentares para os quais
a validação ou verificação ou ambas serão realizadas, conforme aplicável;
- Programa de validação e/ou verificação onde pertinente;
- Setor da indústria onde pertinente.
h) Para outros organismos de avaliação da conformidade:

- As atividades específicas de avaliação da conformidade para as quais o
organismo de avaliação da conformidade está acreditado;
- As normas, documentos normativos e/ou requisitos regulamentares
contendo os requisitos contra os quais a atividade de avaliação da
conformidade será realizada, quando aplicável;
- Programa de avaliação da conformidade, onde pertinente;
- setor industrial, onde pertinente;
7.9 Ciclo de acreditação

7.9.1 Um ciclo de acreditação deve OBJETIVO DOdaCURSO
começar na data decisão de concessão da
acreditação inicial ou após essa data ou depois da decisão da reavaliação (ver 7.9.4) e não
pode ultrapassar 5 anos.
7.9.2 O organismo de acreditação deve aplicar um programa de avaliação para avaliar as

atividades de um organismo de avaliação da conformidade durante o ciclo de acreditação a
fim de assegurar que as atividades de avaliação da conformidade representativas do
escopo de acreditação em locais pertinentes sejam avaliadas durante o ciclo de
acreditação (ver 7.4.4). Fatores tais como o conhecimento obtido pelo organismo de
acreditação sobre o sistema de gestão, as atividades e o desempenho do organismo de
avaliação da conformidade devem ser considerados pelo organismo de acreditação ao
estabelecer o programa de avaliação.

OBJETIVO DO CURSO
7.9.3 O programa de avaliação deve assegurar que os requisitos das normas
internacionais e de outros documentos normativos contendo os requisitos para organismos
de avaliação da conformidade e o escopo de acreditação devam ser avaliados levando os
riscos em consideração. Uma amostra do escopo de acreditação deve ser avaliada ao
menos a cada dois anos. O tempo entre avaliações consecutivas no local não deve
exceder dois anos. Entretanto, se o organismo de acreditação determinar que uma
avaliação no local não é aplicável, ele deve usar outras técnicas de avaliação para atingir o
mesmo objetivo que a avaliação no local que está sendo substituída e justificar o uso de
tais técnicas (por exemplo, avaliação remota).

OBJETIVO DO CURSO
7.9.4 Antes do fim do ciclo de acreditação, uma reavaliação deve ser planejada e realizada
levando-se em consideração as informações adquiridas de avaliações realizadas dentro do
ciclo de acreditação.
A reavaliação deve confirmar a competência do organismo de avaliação da conformidade e
cobrir todos os requisitos da(s) norma(s) para os quais o organismo de avaliação da
conformidade está acreditado. Uma decisão de acreditação deve ser tomada após a
reavaliação.
7.9.5 O organismo de acreditação poderá realizar avaliações extraordinárias como resultado de

reclamações ou mudanças ou outros elementos que possam afetar a capacidade do organismo
de avaliação da conformidade em cumprir os requisitos de acreditação. O organismo de
acreditação deve informar os organismos de avaliação da conformidade dessa possibilidade.
7.10 Extensão da acreditação

OBJETIVO DO CURSO
7.10.1 O organismo de acreditação deve ter um procedimento documentado para realizar a
extensão do escopo de acreditação. Com base nos riscos associados às atividades ou
locais a serem cobertos pela extensão de escopo, o organismo de acreditação deve definir
a(s) técnica(s) de avaliação apropriada(s) para aplicar e considerar os requisitos
correspondentes definidos de 7.3 a 7.9.
7.10.2 Ao revisar o programa de avaliação e planejar a avaliação subsequente, o

organismo de acreditação deve levar em conta as extensões concedidas.
7.11 Suspensão, cancelamento ou redução da acreditação

OBJETIVO DO CURSO
7.11.1 O organismo de acreditação deve ter procedimento(s) documentado(s) e critérios
para decidir em que circunstâncias a acreditação deve ser suspensa, cancelada ou
reduzida quando um organismo de avaliação da conformidade acreditado tiver falhado em
atender aos requisitos de acreditação ou em cumprir as regras de acreditação ou solicitar
voluntariamente a suspensão, cancelamento ou redução.

7.11.2 Se houver evidências de comportamento fraudulento ou o organismo de avaliação
da conformidade fornecer intencionalmente, informações falsas ou esconder informações,
o organismo de acreditação deve iniciar seu processo de cancelamento da acreditação.

7.11.3 O organismo de acreditação deve ter um procedimento documentado e critérios
para retirar a suspensão da acreditação.
7.12 RECLAMAÇÕES
Definição: (3.20)expressão de insatisfação, diferente de apelação

(3.21), por qualquer pessoa ou organização, dirigida a um
organismo de acreditação (3.2), relacionada às atividades
daquele organismo de acreditação ou de um organismo de
avaliação de conformidade acreditado (3.4), para a qual espera-
se uma resposta.
7.12 RECLAMAÇÕES
7.12.1 O organismo de acreditação deve ter um processo

documentado para receber, avaliar e tomar decisões sobre
reclamações. O organismo de acreditação deve, onde
apropriado, assegurar que uma reclamação concernente a um
organismo de avaliação da conformidade acreditado seja tratada
primeiramente pelo organismo de avaliação da conformidade.
 NIE-Cgcre-006 – Tratamento de Reclamações

7.12 RECLAMAÇÕES
7.12.2 A descrição do processo de tratamento de reclamações

deve estar disponível a qualquer parte interessada.
7.12.3 Diante do recebimento de uma reclamação, o OA deve

confirmar se a reclamação é referente às atividades de
acreditação pelas quais é responsável e, caso positivo, deve
tratá-la.
Canais de comunicação:
Correio (via postal);
Correio eletrônico;
Ouvidoria do Inmetro;
P-34.
7.12 RECLAMAÇÕES
7.12.4 O processo para tratar reclamações deve incluir ao menos

os seguintes métodos e elementos:
a) Uma descrição do processo para recebimento, validação,
investigação da reclamação, e decisão de quais ações devem ser
tomadas em resposta;
b) Rastreamento e registro das reclamações, incluindo
ações tomadas para resolvê-las;
c) Assegurar que qualquer ação adequada seja tomada em
tempo oportuno.
7.12 RECLAMAÇÕES
7.12.5 O organismo de acreditação deve reconhecer o

recebimento da reclamação e fornecer ao reclamante a situação
do andamento do tratamento e o resultado desse tratamento.
7.12.6 O AO deve ser responsável por coletar e verificar todas as

informações necessárias para validar a reclamação.
7.12.7 O OA deve ser responsável por todas as decisões em

todos os níveis do processo de tratamento de reclamações.
7.12 RECLAMAÇÕES
7.12.8 A decisão a ser comunicada para o reclamante deve ser

tomada, ou revisada e aprovada, por indivíduo(s) não
envolvido(s) nas atividades em questão.
7.12.9 O OA deve notificar formalmente o término do processo

de tratamento da reclamação ao reclamante.
7.12.10 A investigação e a decisão sobre reclamações não podem

resultar em nenhuma ação discriminatória contra o reclamante.
7.13 APELAÇÕES
Definição: (3.21) Solicitação, por parte de um organismo de
avaliação da conformidade (3.4), de reconsideração de qualquer
decisão de acreditação (3.13) adversa, relacionada à situação de
acreditação (3.1) desejada.
As Apelações incluem:
 Decisão de não conceder, não manter, não estender,
reduzir, suspender e cancelar a acreditação (3.1)
NIE-Cgcre-032
7.13 APELAÇÕES
NIE-Cgcre-032
 O OA deve:
7.13.1 ter um processo documentado
para receber, avaliar e tomar decisões
sobre as apelações.
7.13.2 uma descrição do processo para tratar as apelações deve
estar disponível para qualquer parte interessada.
7.13.3 ser responsável por todas as decisões em todos os níveis
do processo de tratamento de apelações.
7.13 APELAÇÕES
7.13.4 A investigação e a decisão sobre apelações não podem

resultar em nenhuma ação discriminatória.
7.13 APELAÇÕES
7.13.5 O processo de tratamento de apelações deve incluir, no

mínimo, os seguintes elementos e métodos:
a) uma descrição do processo para

receber, validar e investigar a apelação
e decidir quais ações têm que ser
tomadas em resposta à apelação;
b) rastrear e registrar as apelações,
incluindo as ações tomadas para
resolvê-las;
c) garantia de tomar ações apropriadas
em prazo adequado.
7.13 APELAÇÕES
 O OA deve:
7.13.6 ser responsável pela coleta e

verificação de todas as informações
necessárias para validar a apelação.
7.13.7 confirmar o recebimento da
apelação e fornecer ao apelante relatórios
de andamento e o resultado.
7.13 APELAÇÕES
7.13.8 A decisão a ser comunicada ao apelante deve ser

elaborada por, ou analisada criticamente e aprovada, por
indivíduo(s) que não esteja(m) envolvido(s) nas atividades em
questão.
7.13.9 O OA deve notificar formalmente o término do processo
de tratamento da apelação ao reclamante.
7.13 APELAÇÕES
Interface com o Conac
As apelações contra decisão tomada pelo

Coordenador devem ser submetidas à análise
do Conac para posterior recomendação ao
Coordenador Geral da Cgcre.
Decisão final compete ao Coordenador

A deliberação sobre apelação contra decisão tomada em nível hierárquico
subordinado ao Coordenador Geral é de competência do nível hierárquico
imediatamente superior.
7.12 RECLAMAÇÕES / 7.13 APELAÇÕES

7.14 Registros sobre os organismos de avaliação da conformidade

OBJETIVO DO CURSO
7.14.1 O organismo de acreditação deve manter registros sobre os organismos de
avaliação da conformidade para demonstrar que os requisitos de acreditação foram
eficazmente cumpridos.
7.14.2 O organismo de acreditação deve possuir uma política documentada e

procedimentos documentados sobre a retenção de registros.
Os registros dos organismos de avaliação da conformidade devem ser retidos no mínimo
enquanto durar o ciclo corrente, além do ciclo anterior completo de acreditação.
Seção 8 – Requisitos sobre informações

8.1 – Informações confidenciais
8.2 – Informações disponíveis ao público
Seção 9 – Requisitos de sistema de gestão
9.1 – Generalidades
9.2 – Sistema de gestão
9.3 – Controle de documentos
9.4 – Controle de registros
9.5 – Não conformidades e ações corretivas
9.6 – Melhoria
Seção 9 – Requisitos de sistema de gestão

9.7 – Auditorias internas
9.8 – Análises críticas pela gerência
Seção 8 Requisitos de informações

ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019 8. Requisitos sobre
informações
8.1 Informações confidenciais
8.1.1 O organismo de acreditação deve ser responsável
pela gestão de todas as informações obtidas ou geradas
durante o processo de acreditação.
O organismo de acreditação deve informar o organismo de

avaliação da conformidade, com antecedência, sobre as
informações que ele pretende colocar em domínio público.
informações
Exceto
para as informações que o OAC torna disponível ao público,
ou
quando acordado entre o organismo de acreditação e o OAC
(por exemplo p.ex. para fins de resposta a reclamações),
todas as outras informações obtidas durante o processo de

acreditação
são consideradas
exclusivas do OAC
e devem ser tratadas como confidenciais.
informações
8.1.2 Quando o organismo de acreditação for obrigado
por lei ou autorizado por acordos contratuais
a revelar informações confidenciais, o organismo de avaliação
da conformidade deve, a menos se proibido por lei, ser
notificado sobre as informações fornecidas.
informações
8.1.3 As informações sobre o OAC obtidas de fontes que não forem

o OAC (por exemplo reclamante, regulamentadores) devem ser
confidenciais entre o OAC e o organismo de acreditação.
Organismo
do OAC de acreditação
O organismo de acreditação deve

tratar com confidencialidade o
fornecedor (fonte) dessas
informações e não pode compartilhar
esta fonte com o OAC , a menos que
a fonte concorde.
informações
8.1.4 O pessoal, inclusive quaisquer membros de comitês,

fornecedores, pessoal de organismos externos ou pessoas
atuando em nome do organismo de acreditação, deve
manter confidenciais todas as informações obtidas ou
geradas durante a realização das atividades do organismo de
acreditação.
informações
8.2 Informações disponíveis ao público
8.2.1 O organismo de acreditação deve colocar à

disposição do público, por meio de publicações, mídia
eletrônica ou outros meios, sem ser solicitado ,
atualizando a intervalos adequados, as seguintes
informações:
Cgcre – Março de 2023 informações
a) informações sobre o organismo de acreditação:

1) informações sobre a autoridade sob a qual o organismo de
acreditação opera;

2) uma descrição sobre os direitos e deveres do organismo de
acreditação;
3) informações gerais sobre os meios pelos quais o organismo de

acreditação obtém suporte financeiro;

informações

4) informações sobre as atividades do organismo de
acreditação, que não estejam relacionadas com a acreditação;
5) informações sobre acordos de reconhecimento internacional nos

quais esteja envolvido;
8.NBR
ABNT Requisitos sobre
ISO/IEC 17011:2019
informações
b) informações sobre o processo de acreditação:

1) informações detalhadas sobre seus programas esquemas de
acreditação, incluindo seus processos de avaliação e acreditação;

2) referência aos documentos que contêm os requisitos de
acreditação;

informações
3) informações gerais sobre as taxas relacionadas à acreditação;

4) uma descrição dos direitos e obrigações dos organismos de
avaliação da conformidade;

5) informações sobre procedimentos para apresentação e tratamento
de reclamações e apelações;

6) informações sobre o uso do símbolo de acreditação ou outras
declarações sobre acreditação.
informações
8.2.2 No mínimo, o organismo de acreditação deve colocar à

disposição do público, sem que seja solicitado, as informações a
respeito dos organismos de avaliação da conformidade, conforme
descrito em 7.8.1 e, quando aplicável, as informações sobre
suspensão ou cancelamento da acreditação, incluindo datas e
escopos.
NOTA Em casos excepcionais, o acesso a determinadas

informações pode ser limitado se solicitado pelo organismo de
avaliação da conformidade (p.ex. por motivos de segurança).
informações
8.2.3 O organismo de acreditação deve notificar devidamente sobre

qualquer alteração nos seus requisitos de acreditação. Ele deve
levar em consideração os pontos de vista expressos pelas partes
interessadas, antes de decidir a forma exata e a data de entrada em
vigor das alterações.
8.2.4 Após a decisão sobre os requisitos alterados e respectiva

publicação, o organismo de acreditação deve verificar se cada
organismo acreditado está conforme com os requisitos alterados.
ISO/IEC 17011:2017
ITEM 9 – REQUISITOS DE SISTEMA DE GESTÃO

9.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
9.1.1 SISTEMAS DE GESTÃO

(MQ-Cgcre, item 5.5)
A Cgcre deve:
estabelecer, documentar, implementar e
manter um sistema de gestão capaz de
apoiar e demonstrar o cumprimento
consistente com os requisitos deste
documento.
9.1.2 POLÍTICAS E OBJETIVOS

(MQ-Cgcre: itens 5.2.1, 5.2.3, 5.2.2, 5.1.h,)
A gerência deve:
estabelecer e documentar políticas e Política
Objetivo
objetivos relacionados à competência, Prática
consistência da operação e imparcialidade;
evidenciar seu compromisso com o
desenvolvimento e implementação do Diretrizes Padrões de
Resultados
sistema de gestão; gerais
a serem
conduta
assegurar que as políticas estejam alcançados
entendidas, implementadas e
mantidas em todos os níveis.
POLÍTICA DA QUALIDADE
POLÍTICA DA QUALIDADE
Política da Qualidade da Cgcre
Atender às necessidades da sociedade

relacionada à acreditação de OAC e ao
reconhecimento da conformidade de
instalações de testes aos princípios das
BPL, observando normas, guias e
regulamentos internacionais, comprometida
em oferecer serviços de excelência, com
melhoria contínua.
OBJETIVOS DA QUALIDADE
 Novos objetivos da qualidade da Cgcre:

 Fornecer, em tempo hábil e com qualidade, os
programas de acreditação solicitados pela
sociedade brasileira.
 Disponibilizar para a sociedade acesso fácil às
informações pertinentes aos OAC que são
acreditados.
 Conceder, em tempo satisfatório, acreditações
para os OAC realmente competentes para
operar.
 Suspender ou cancelar as acreditações dos OAC
que não sejam mais competentes para operar.
PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DA CGCRE
 Não prestar serviços de consultoria, assessoria ou similar que

tenham relação direta ou indireta com a acreditação;
 Não discriminar, sob qualquer pretexto, as entidades solicitantes
dos serviços de acreditação;
 Não restringir o acesso de OAC solicitante dos serviços de
acreditação.
(sejam de ordem financeira, ao porte do solicitante, à localização, ao nº de
OAC já acreditados e ao vínculo ou filiação a alguma entidade)
 Conceder prazos aos OAC para adequação a mudanças;

 Manter a imparcialidade, a confidencialidade, a transparência e a
integridade;
 Limitar os requisitos, as avaliações e as decisões sobre a
acreditação, àqueles relacionados ao escopo solicitado;
 Assegurar a comunicação efetiva das necessidades das partes
interessadas através da participação dos representantes dos OAC
acreditados nas reuniões periódicas do CONAC e nos
Comitês/Comissões Técnicos.
 Realizar reuniões periódicas de coordenação e gerência;

 Não executar serviços para os quais a Cgcre acredita OAC;
 Ser a única responsável pelas decisões da acreditação;
 Propiciar aos OAC a possibilidade de efetuar acertos contábeis
quando da quitação das obrigações financeiras.
9.1.3 COORDENAÇÃO DA QUALIDADE (CQ-CGCRE)

(MQ-Cgcre, itens 4.2.2.7, 5.2.4.2)
 A Direção deve atribuir responsabilidade e autoridade para:
 assegurar que políticas e processos

necessários ao SG estejam estabelecidos,
implementados e mantidos;
 relatar à Alta Direção o desempenho
do SG e sobre qualquer necessidade
de melhoria.
9.1.3 COORDENAÇÃO DA QUALIDADE (CQ-CGCRE)

(MQ-Cgcre , itens 4.2.2.7, 5.2.4.2)
ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DA QUALIDADE
“Assessorar o Coordenador Geral da

Cgcre na implantação e
implementação do Sistema de Gestão
da Cgcre, propondo ações que
permitam sua manutenção e melhoria
contínua.”

9.1.4 e 9.1.5 SISTEMAS DE GESTÃO
OPÇÃO A OPÇÃO B
ISO 9001
ISO/IEC 17011
Na opção A, o sistema de gestão deve abordar os itens 9.2 a 9.8:

 sistema de gestão;
 controle de documentos;
 controle de registros;
 não conformidades e ações corretivas;
 melhoria;
 auditorias internas;
 análises críticas pela gerência.
9.2 SISTEMA DE GESTÃO

9.2.1 ESTRUTURA DA DOCUMENTAÇÃO
(MQ-Cgcre , item 5.2)
 A gerência deve:
 operar um SG para o tipo, abrangência e
volume de trabalho realizado. Todos os
requisitos aplicáveis deste documento
devem ser abordados em um manual ou
em documentos associados;
 assegurar que o manual e os documentos relevantes
estejam acessíveis ao pessoal;
 assegurar a implementação eficaz dos processos do SG.

9.2.1 ESTRUTURA DA DOCUMENTAÇÃO
Manual da Qualidade do Inmetro (MQI)
Manual da Qualidade da Cgcre (MQ-Cgcre)

Manual Operacional (MO-Dicla-BPL)
Normas Inmetro Específicas (NIE)

Normas Inmetro Técnicas(NIE)
Formulários (FOR)
Modelos de Documentos (MOD)
Documentos Orientativos (DOQ)

9.2.2 EFICÁCIA DO SISTEMA DE GESTÃO

(MQ-Cgcre , item 5)
 Melhorar continuamente a
eficácia do sistema de gestão.
 Auditoria Interna
 Análise Crítica
9.3 CONTROLE DE DOCUMENTOS
9.3 ELABORAÇÃO E CONTROLE

 Estabelecer procedimentos para controlar todos os

documentos (internos e externos).
a) aprovar;
b) analisar criticamente e atualizar,
c) assegurar situação da revisão atual;
d) disponibilizar;
e) assegurar que sejam legíveis e prontamente identificáveis;
f) evitar o uso não intencional de obsoletos;
g) salvaguardar a confidencialidade.
9.3 CONTROLE DE DOCUMENTOS
 Elaboração de documentos da Cgcre:

 NIE-Cgcre-020 – Elaboração de Documentos do
Sistema de Gestão da Cgcre
 NIE-Cgcre-025 – Elaboração documentos
administrativos oficiais pela Cgcre
Controle de documentos da Cgcre:

Sidoq - Sistema de Documentos da Qualidade
Site da acreditação – kit de documentos
9.4 CONTROLE DE REGISTRO
9.4.1 PROCEDIMENTO PARA CONTROLE DE REGISTRO

(MQ-Cgcre, item 5.4.1)
DOCUMENTO  FORMULÁRIO  REGISTRO
Registro – documento que apresenta resultados

obtidos ou provê evidências de atividades
realizadas. [ABNT NBR ISO 9000]
 Definir os controles necessários para a identificação,

armazenamento, proteção, recuperação, tempo de retenção e
disposição de seus registros.

(MQ-Cgcre, item 5.4.2)
 Retenção de registros por um período consistente com suas

obrigações contratuais.
 O acesso a esses registros deve ser consistente com os
acordos de confidencialidade.

(MQ-Cgcre, itens 5.4.1 e 5.4.2)
 Registros arquivados no mín 5 anos.

 Todo pessoal da Cgcre pode ter acesso a
qualquer registro desde que o
responsável pela guarda tenha
conhecimento.
 A UO é responsável pela guarda de seus
registros, bem como pela forma de
identificar, indexar e arquivar os mesmos.
9.5 NÃO CONFORMIDADES E AÇÕES CORRETIVAS

(MQ-Cgcre, item 5.5 e NIE-Cgcre-138)
 Estabelecer procedimentos para identificar e gerenciar as NC,

implementar ações para eliminar as causas.

 O procedimento deve abranger:

 Identificação de Não Conformidade → não atendimento a um requisito.
 Determinação das Causas → fatores que levaram a não conformidade.
 Correção → ação para eliminar uma não conformidade identificada.
 Ação corretiva → ação para eliminar a causa de uma não conformidade e
para prevenir recorrência.
 Implementação em tempo hábil.
 Registro dos Resultados
 Análise da eficácia das ações
corretivas.
Correção é apagar o fogo e Ação corretiva é buscar o

foco do incêndio e eliminar o mesmo, para evitar que
a chama reacenda.
Causa
Efeito (desvio)
(não conformidade)
Agir na causa da não
conformidade
DOQ-Cgcre-031-
Ferramentas da Qualidade
 Considera-se as NC aquelas oriundas de:

 auditorias internas e avaliação externa;
 tratamento de reclamações;
 monitoramento dos processos de
acreditação.
9.6 MELHORIA
(MQ-Cgcre, item 5.6)
 Estabelecer procedimentos documentados para identificar

oportunidades de melhoria e para identificar riscos e tomar as
ações apropriadas.
Ação para melhorar o desempenho

Efeito da incerteza nos objetivos
NIE-Cgcre-138 Desvio em relação ao esperado
Tratamento de não-conformidades e NIE-Cgcre-008
de oportunidades de melhoria Análise de Riscos
[ABNT NBR ISO 31000]
9.6 MELHORIA
ANÁLISE DE RISCOS
(NIE-Cgcre-008)
 Identificar, analisar, avaliar, tratar, monitorar e

documentar de forma contínua os riscos
decorrentes das atividades de acreditação, que
devam ser analisados quanto à possibilidade de
comprometer a confidencialidade, a objetividade e
a imparcialidade das acreditações.
Os riscos são analisados pela Coordenação.

As ações e o monitoramento são apresentados no Conac.
9.6 MELHORIA
ANÁLISE DE RISCOS Classificação do impacto por evento

Matriz de Risco Classificação Descrição Peso
Sem danos e prejuízos, perda
Insignificante 1
 Correlação da probabilidade financeira pequena ou indireta.
Compromete somente o processo
e do impacto Baixo 2
em questão
Classificação da probabilidade por evento
Descumprimento de leis ou
Classificação Descrição Peso
Moderado regulamentações que não 3
Menos de uma vez comprometem a imagem da Cgcre.
Remoto 1
por ano
Grandes danos e prejuízos.
Improvável Uma vez por ano 2 Descumprimento dos requisitos
Elevado 4
Uma vez por estabelecidos no sistema de gestão
Possível 3 da Cgcre.
semestre
Eventos relevantes que
Provável Uma vez por mês 4
comprometem fortemente o
Mais de uma vez por Crítico 5
Quase Certo 5 resultado da Cgcre, sua estratégia e
semana a imparcialidade das acreditações.
9.6 MELHORIA
Probabilidade X Impacto = Resposta ao Risco
IMPACTO
EXPOSIÇÃO 1 2 3 4 5
Insignificante Baixo Moderado Elevado Crítico
1 Remoto 11 RB 12 RB 13 RM 14 RA 15 RA
2 Improvável 21 RB 22 RB 23 RM 24 RA 25 RE
PROBABILIDADE 3 Possível 31 RB 32 RM 33 RA 34 RE 35 RE
4 Provável 41 RM 42 RA 43 RA 44 RE 45 RE
5 Quase certo 51 RM 52 RA 53 RE 54 RE 55 RE
Legenda
RB Risco Baixo
RM Risco Moderado
RA Risco Alto
RE Risco Extremo
9.6 MELHORIA
Resposta ao risco
Risco Alto e Extremo – Risco inaceitável: as operações/atividades

nas condições atuais devem cessar até que o risco seja reduzido, pelo
menos, a um nível aceitável. Nesse caso, a mitigação e a supervisão
dos riscos (Residuais) serão necessárias.
Risco Moderado – Risco aceitável: o risco deve ser mitigado a um
nível tão baixo quanto aceitável. Em tais condições, a mudança pode ser
implementada ou as operações podem ser mantidas, desde que haja
monitoramento dos riscos correntes.
Risco Baixo – Risco aceitável sem restrição ou limitação: não precisa
ser tomada nenhuma medida, pois os riscos assumidos compensam os
benefícios auferidos.
9.6 MELHORIA
Registro e Monitoramento
Planilha de Análise de Riscos
TRATAMENTO DO
IDENTIFICAÇÃO DO RISCO AVALIAÇÃO DO RISCO
RISCO
PROBABILIDADE IMPACTO
AVALIAÇÃO RESPOSTA AO RISCO
TIPO DE 1- REMOTO 1 - INS IGNIFICANTE
ORIGEM DO EVENTO CONSEQUENCIA OUTROS RISCOS NÍVEL DO
DESCRIÇÃO DO EVENTO CAUSA DO RISCO 2- IMP ROVÁVEL 2 - BAIXO 1 -RIS CO BAIXO
EVENTO (INTERNO OU DO RISCO IDENTIFICADOS 3 - P OS S ÍVEL 3 - MODERADO
RISCO 2 - RIS CO MODERADO
ACEITÁVEL
EXTERNO) 4 - P ROVÁVEL 4 - ELEVADO 3 - RIS CO ALTO

INACEITÁVEL
5 - QUAS E CERTO 5 - CRÍTICO 4 - RIS CO EXTREMO
Acordo
Contrato Inexistente
1 5 15 RA INACEITÁVEL
Convênio Pressão comercial ou financeira
Protocolo de intenções Atividade discriminatória
Propriedade Imparcialiade
Direção Conflito de Interesse
Gestão Confidencialidade
Pessoal Outros IMPACTO
Recursos compartilhados EXPOSIÇÃO 1 2 3 4 5
Finanças Insignificante Baixo Moderado Elevado Crítico
Terceirização 1 Remoto 11 RB 12 RB 13 RM 14 RA 15 RA
Treinamento 2 Improvável 21 RB 22 RB 23 RM 24 RA 25 RE
Marketing PROBABILIDADE 3 Possível 31 RB 32 RM 33 RA 34 RE 35 RE
Vendas ou incentivos 4 Provável 41 RM 42 RA 43 RA 44 RE 45 RE
Organismo Relacionado
5 Quase certo 51 RM 52 RA 53 RE 54 RE 55 RE
Outras
9.7 AUDITORIAS INTERNAS
 Estabelecer procedimentos documentados

para auditorias internas para verificar se o
organismo de acreditação está em
conformidade com os requisitos deste
documento e se o sistema de gestão está
implementado e mantido.
AUDITORIA INTERNA
Processo sistemático, documentado e independente, para
obter evidência da auditoria e avaliá-la objetivamente para
determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são
atendidos.
[ABNT NBR ISO 9000]
 O SG é auditado de maneira planejada e sistemática, no

mínimo 1 vez ao ano.
 Estabelecido um programa.
 Os registros das auditorias internas
são efetuados nos formulários FOR-
Cgcre-213 (RAIC) e FOR-Cgcre-214.
 As constatações são cadastradas no
Sistema Orquestra – P12.
 O OA deve assegurar que as auditorias internas...
a) sejam conduzidas por pessoal competente.

b) sejam conduzidas por pessoal distinto
daquele que executa a atividade auditada.
c) os resultados da AI sejam divulgados.
d) ações sejam implementadas em tempo
hábil e de forma apropriada.
e) identifiquem oportunidades de melhoria.
Auditoria interna  Auditoria de 1ª Parte

9.8 ANÁLISE CRÍTICA
 Estabelecer procedimentos para analisar criticamente o seu SG em

intervalos planejados, a fim de assegurar a sua contínua adequação
e eficácia.
ANÁLISE CRÍTICA
Atividade realizada para determinar a
pertinência, adequação e eficácia do
que está sendo examinado, para
alcançar os objetivos estabelecidos.
[ABNT NBR ISO 9000 – item 3.8.7]
9.8 ANÁLISE CRÍTICA

 O SG é analisado de maneira planejada e sistemática, no
mínimo uma vez ao ano, para assegurar a sua contínua
adequação e eficácia.
 Reunião convocada e
presidida pelo Coordenador
Geral da Cgcre e secretariada
pela CQ-Cgcre.
9.8 Análise Crítica

Entradas Saídas
 resultados de auditorias;  melhoria do sistema de gestão e
 resultados de avaliações pelos pares; seus processos;
 participação em atividades internacionais;  melhoria dos serviços e do processo
 salvaguarda da imparcialidade; de acreditação em conformidade
 retroalimentação das partes interessadas; com as normas pertinentes e com
 as expectativas das partes
novas áreas de acreditação;
interessadas;
 tendências em não conformidades;
 necessidade de recursos;
 situação das ações corretivas;
  definição ou redefinição de
situação das ações para abordar riscos e
políticas, metas e objetivos.
oportunidades;
 acompanhamento das ações oriundas das
análises críticas anteriores pela gerência;
 atendimento de objetivos;
 mudanças que possam afetar o SG;
 análise de apelações;
 análise de reclamações.

NBR Iso - Iec 17011 - 2019 Vitor

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

NBR Iso - Iec 17011 - 2019 Vitor

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019

Cgcre – Março de 2023

Ana Cristina D. M. Follador

fornecer uma aplicação consistente da avaliação da conformidade com

as normas internacionais e com os esquemas de avaliação da

a saúde pública, a segurança, o meio ambiente e o bem-estar e de

Este documento pode ser usado para

- "deve" indica um requisito;

- "convém" indica uma recomendação;

- "poderia" indica uma permissão; Permissão

- "pode" indica uma possibilidade ou uma capacidade.

Este documento especifica requisitos para

Os seguintes documentos são referenciados no

3.5 – Atividade de avaliação da conformidade

3.6 – escopo de acreditação

3.7 – escopo flexível de acreditação

3.8 - esquema de acreditação

NOTA: requisitos de esquemas de acreditação incluem

• Certificação de brinquedos: ABNT NBR ISO/IEC 17065 + Portaria

• Inspeção de Projetos e Obras de empreendimentos de

3.9 - atividade de acreditação

Tarefas operacionais individuais do processo de acreditação

NOTA 1: A objetividade implica a ausência de conflitos de interesse, ou a sua

[Fonte: ISO/IEC 17021 1:2015, 3.2, modificada — as palavras “organismo de

3.11 - Processo de acreditação

3.13 - Decisão de acreditação

3.14 - concessão de acreditação

3.15 - manutenção de acreditação

3.24 técnica de avaliação

NOTA: As técnicas de avaliação podem incluir, mas sem se limitar a essas:

3.26 - avaliação remota

NOTA: Um local virtual é um ambiente “online” que permite a

3.27 - programa de avaliação

3.28 - plano de avaliação

[FONTE: ISO 19011:2011, 3.15, modificado – A palavra

3.29 – pessoal do organismo de acreditação

3.33 parte interessada

Nota 1: Interesse direto se refere ao interesse daqueles que obtêm

Nota 2: Partes interessadas podem incluir o organismo de acreditação (3.2),

4.1 Entidade legal

O organismo de acreditação deve ser uma entidade

NOTA 1: Organismos de acreditação governamentais

O organismo de acreditação deve estabelecer um acordo

a) comprometer-se a cumprir continuamente os

b) cooperar, quando necessário, para permitir que o

c) prover acesso a pessoas, locais, equipamentos,

d) providenciar a testemunha das atividades de avaliação

e) manter, quando aplicável, acordos legais

Equipe de auditoria do OAC, auditando nas

f) alegar acreditação apenas em referência ao escopo para o

h) não utilizar sua acreditação de maneira que possa prejudicar

i) informar sem demora ao organismo de acreditação a

da conformidade, que o organismo de

4.3 Referência à Acreditação e Uso de Símbolos

4.3.1 Tomar medidas eficazes para assegurar que o OAC

4.3 Referência à Acreditação e Uso de Símbolos

c) após o cancelamento de sua acreditação, interrompa o uso de qualquer

d) não faça referências à sua acreditação de forma a dar a entender que um

e) informe a seus clientes afetados pela suspensão, redução ou cancelamento

4.3 Referência à Acreditação e Uso de Símbolos

4.3.2 Quando um OA tem um símbolo de acreditação deve ter o

Portaria nº 274, de 13 de junho de 2014

4.3 Referência à Acreditação e Uso de Símbolos