Você está na página 1de 39

A segurança e medicina do

trabalho é estruturada por


36 NRs – Normas
Regulamentadoras, conforme
determina a lei Nº. 6.514 de
1977 – Portaria 3.214 de 1978.
NR 6 - Equipamento de Proteção
Individual

TODO DISPOSITIVO DE USO


INDIVIDUAL DESTINADO A
PROTEGER A SAÚDE E A
INTEGRIDADE FÍSICA DO
TRABALHADOR.

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


É responsabilidade do Empregador:
 Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

 Exigir seu uso;

 Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional


competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e


conservação;

 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

 e, Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


É responsabilidade do Funcionário:
 Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se
destina;

 Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o


torne impróprio para uso; e,

 Cumprir as determinações do empregador sobre o


uso adequado.

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


Exemplos de EPI’s:

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


Penalidades

Empresa
 Multas

 Autuações

 Interdição

Empregado
 Advertência por indisciplina

 Demissão por justa causa

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


Regulamentação Legal
EPC - Considera-se Equipamento de Proteção Coletiva
todo dispositivo que identifique e isole um local de
possível acidente ou trabalho, de fabricação nacional
ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador e de terceiros.

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


Acidente de Trabalho
CONCEITO LEGAL

De acordo com a CLT:


“será aquele que ocorrer no exercício do
trabalho ou a serviço da empresa,
provocando lesão corporal, perturbação
ou doença que cause a morte, perda ou
redução permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho”.
Acidente de Trabalho
CONCEITO LEGAL

De acordo com a CLT:


“será aquele que ocorrer no exercício do
trabalho ou a serviço da empresa,
provocando lesão corporal, perturbação
ou doença que cause a morte, perda ou
redução permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho”.
CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES DO
TRABALHO:

As consequências podem afetar a empresa, a


sociedade ou a própria vítima e sua família.
 Diminuição da produção por interrupção;
 Danos materiais (máquinas, matéria prima, etc...)
 Perda de tempo e produção;
 Insatisfação do cliente, perda da competitividade;
 Imagem da empresa;
 Gastos com socorro e transporte.

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


 Aumento das taxas de seguros/impostos
 Insegurança
 Dor;
 Mutilação;
 Sofrimento;
 Incapacidade;
 Danos psicológicos;
 Prejuízo financeiro;
 Morte;

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


Exemplos de Acidentes

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO
Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO
ATO INSEGURO

 É tudo aquilo que o trabalhador faz,


voluntariamente ou não, e que pode vir
a provocar um acidente...

Exemplos:
Não usar Protetor Auricular ...
Não usar EPI´s...
Fumar em locais proibidos...

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


CONDIÇÃO INSEGURA
 É a condição do meio que
causou o acidente e / ou que
contribuiu para a sua ocorrência.

Exemplos:
 Piso escorregadio...
 Máquina sem Proteção...
 Ferramentas danificadas...

Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO


Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO
Gilberto Ferreira Morais – TST – Jataí•GO
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA
OBJETIVO

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as


medidas de proteção para o trabalho em
altura,envolvendo o planejamento, a organização
e a execução, de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
Considera-se trabalho em altura toda
atividade executada acima de 2,00 m
(dois metros) do nível inferior, onde haja
risco de queda.
Capacitação e Treinamento

O empregador deve promover programa para capacitação


dos trabalhadores à realização de
trabalho em altura.

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura


aquele que foi submetido e aprovado em treinamento,
teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas
O treinamento periódico bienal deve ter carga
horária mínima de oito horas, conforme conteúdo
programático definido pelo empregador.
O treinamento inicial, periódico e eventual para
trabalho em altura podem ser ministrados em
conjunto com outros treinamentos da empresa.
Planejamento, Organização e
Execução
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado
e executado por trabalhador capacitado e autorizado.
No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de
acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre
que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores,
na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando
o risco de queda não puder ser
eliminado.

Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.


Análise de Risco.
A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho
em altura, considerar:
 o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
 o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
 o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
 as condições meteorológicas adversas;
Análise de Risco.
 o risco de queda de materiais e ferramentas;
 os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
 o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos
nas demais normas regulamentadoras;
 os riscos adicionais;
 as condições impeditivas;
 a necessidade de sistema de comunicação;
A Permissão de Trabalho
deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para
a execução dos trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na
Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas
autorizações.
Os procedimentos operacionais para as
atividades rotineiras de trabalho em altura
devem conter, no mínimo:
a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;
e) as condições impeditivas;
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) as competências e responsabilidades.
Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem devem
ser especificados e selecionados considerando-
se a sua eficiência, o conforto, a carga
aplicada aos mesmos e o respectivo fator de
segurança, em caso de eventual queda.
Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas
inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem,
destinados à proteção de queda de altura, recusando-se
os que apresentem defeitos ou deformações.
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção
rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem.
O cinto de segurança deve ser do tipo
paraquedista e dotado de dispositivo para
conexão em sistema de ancoragem.
O trabalhador deve permanecer conectado ao
sistema de ancoragem durante todo o período
de exposição ao risco de queda.
O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem
estar fixados acima do nível da cintura do
trabalhador, ajustados de modo a restringir a
altura de queda e assegurar que, em caso de
ocorrência, minimize as chances do
trabalhador colidir com estrutura inferior.

Você também pode gostar