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EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS (EJA).
Discentes: Ayla; Maria Helena e Victória
Gabriela.
O que é a educação de jovens e adultos?
• Modalidade de ensino voltada para jovens, adultos e idosos que não
puderam permanecer na escola convencional na idade apropriada.
• Pode ser ofertada de forma presencial ou EAD.
• Anteriormente conhecida como Supletivo.
• Ensino fundamental: para pessoas a partir de 15 anos.
• Ensino médio: para pessoas a partir dos 18 anos.
• As matérias ofertadas são as mesmas ofertadas para a educação
regular.
Fonte: Google imagens

Fonte: Google imagens.


Contexto histórico da EJA.
• Educação no Período Colonial.
• Interesse da igreja e do Estado em educar.
• Era importante que os adultos fossem alfabetizados para atender às
ordens.
• Expulsão dos padres jesuítas.
• Grande número de analfabetos.
• Constituição de 1824
Contexto histórico da EJA.
▪ Lei Saraiva(1881)
▪ Liga brasileira de analfabestismo (1915).
▪ Plano de educação nacional (1934).
▪ Golpe de 1937- Educação de jovens e adultos apenas
para a produção de mão e obra.
▪ 1945- Plano nacional de Educação desfeito.
Contexto histórico da EJA.
▪ Criação do MOBRAL.
▪ 1988- Educação é um direito de todos.
▪ MOVA (1990)
▪ LDBEN- (1994).
▪ Programa Brasil alfabetizado (2003).
O sujeito aluno da EJA tem perfil.
São jovens e adultos na dependência de um diploma: pessoas com
15 anos ou mais que não completaram o ensino fundamental e com
18 anos ou mais que não finalizaram o ensino médio.

Esses alunos em sua grande maioria são pessoas que trabalham


durante um ou até dois períodos do dia.
Um dos aspectos em comum aos alunos que estão inseridos nessa
modalidade de ensino é o aspecto de resistência, como a maioria
trabalha durante vários períodos do dia, encontram-se exaustos e
com uma baixa resposta cognitiva, comparado ao de crianças.
O sujeito aluno da EJA tem perfil.

FAIXA ETÁRIA E SEXO


“EJA é composta, predominantemente, por alunos com
menos de 30 anos, que representam 61,3% das matrículas.”
(BRASIL, 2021).
Além disso nessa mesma faixa de idade, os alunos do sexo
masculino são maioria, representando 56,8%.Porém,
constata-se que as matrículas de estudantes acima de 30 anos
são maioritariamente compostas pelo sexo feminino,
representando 59,0%.
O sujeito aluno da EJA tem perfil.
COR/RAÇA
Na EJA do ensino fundamental e médio, percebe-se que
estudantes identificados como pretos/pardos são
predominantes. “Pretos e pardos representam 74,9% do EJA
fundamental e 68,1% do EJA médio em relação à matrícula
dos alunos com informação de cor/raça declarada.”
(BRASIL, 2021)
Esses dados comprovam nitidamente a desigualdade racial
brasileira.
Metodologia
“O trabalho pedagógico com jovens e adultos, que
» Plano de ação/diagnóstico da necessitam ter voz e acreditar em si mesmos, vai
intervir no social da vida desses sujeitos, na medida
realidade;
em que as atividades, os conteúdos e as avaliações
» Projeto de intervenção lhes propiciem recursos e ferramentas, para que
pedagógica; tenham uma vida de mais visibilidade social, voz e,
» Tema selecionado; também, para que considerem que seus destinos
» Leituras das teorias de base não estejam mais atrelados à má distribuição de
sobre o tema; riqueza e, muito menos, que suas histórias não
estejam acabadas. Para tanto, no ato de planejar, ou
» Seleção dos conteúdos;
seja, ao compor as estratégias e metodologias para
» Estratégias de ação; o ensino de jovens e adultos, é necessário
» Recursos didáticos, e; considerar uma proposta baseada na ação-reflexão-
» Avaliação do processo de ação. Isso significa considerar uma perspectiva
ensino-aprendizagem dialética de antítese, análise e síntese”
Metodologia
segunda etapa da EJA da
EAUFPa conhecendo a
ETDUFPA em uma visita guiada
pela disciplina Artes/Teatro.
Professora Iracy Vaz.
Análise crítica.

• Pouca preocupação com a alfabetização, priorizando


somente a certificação
• A escola em que estudam não os integram completamente.
• Poucas unidades escolares ofertam o ensino da EJA
• A área mais afetada dos cortes na educação (94%).
“A EJA é marcada por uma trajetória de domínio
da classe dominante sobre a
classe dominada. É como se a educação
destinada a pessoas menos afortunadas das
classes populares fosse uma espécie de
assistência, e não um direito institucional”
(CURY, 2016)
Referências bibliográficas
- CURY, C. R. J. Ideologia e educação brasileira: católicos e liberais. São Paulo:Cortez, 2016.
- CHAGAS, Viviane Ramos da Silva. A EJA NO BRASIL: REFLEXÕES SOBRE SEU HISTÓRICO. In:
CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 7., 2020, Maceió. Anais [...] . Maceió: S/E, 2020. p. 1-
12.Disponível em:
https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2020/TRABALHO_EV140_MD1_SA12_ID5037_31082020
175902.pdf. Acesso em: 22 jun. 2023.

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