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Autores do artigo: Dario Xavier Pires; Eloísa Dutra Caldas; Maria Celina Piazza
Recena
G R A D E PA RT E D A P R O D U Ç Ã O I M P U L S I O N A D A P O R
C U LT U R A S T E M P O R Á R I A S C O M O :
• Alogdão
• Arroz
• Cana-de-AçúcaR
As i nform açõ es sob re áreas dos m ódu lo s dos estabel ecim ent os
01 rurai s e as p op ulações urbanas e rurai s ex t raído s do IBGE
02 Afogamento
05 06 Outras
07
METODOLOGIA
01
intoxicação provocadas pelo manuseio e pelo uso de agrotóxicos
utilizados na agricultura, sendo que 501 dessas notificações
foram provenientes da ingestão voluntária desses produtos
(tentativa de suicídio), com 139 óbitos (Tabela 3).
03
prevalência de tentativa de suicídios (por 100 mil habitantes, considerados da área
rural), sendo que Dourados, em especial, apresentou também a maior prevalência de
óbitos. Apesar do alto número de tentativas de suicídio encontrado em Campo Grande
no período (135 notificações), esta região é a sétima região agrícola do Estado (Tabela 1),
apresentando baixa produção de algodão e demanda de aplicação de agrotóxicos
(Tabela 2).
RESULTADOS
Enquanto no Brasil a média de óbitos por 100 mil habitantes
04
provocados pelas diferentes formas de suicídio, listadas no CID-10,
foi de 3,9 ± 1,5 no período de 1977 a 1997 14, Mato Grosso do Sul
apresentou uma média de 6,5 ± 0,9 óbitos no período de 1992 a 2002
(Secretaria de Estado de Saúde/Ministério da Saúde,dados não
publicados).
06
Foi verificada correlação estatisticamente significativa entre a produção de algodão e a prevalência das
tentativas de suicídio na microrregião (r =0,61 e 0,83, com e sem os dados de 1996, respectivamente), porém a
correlação entre a produção de algodão e a prevalência dos óbitos nesta região foi baixa
(r = 0,24).
Discussão
• Es tu do s de mo nstram qu e os in seticida s, p rinc ip alme nte o rga no fos forad o s e carb am atos , sã o
os p rin cipa is c au sad o res da s in tox icaç õe s h u man as o co rrid as n o ca mp o
2. A lg un s estu do s relac io n am a e xp osiçã o ao s inse tic idas c om s in toma s de d e pres são . Reh n er et
al, inv es tig an do um d esa stre eco lóg ico c om o org an ofo sfo rado pa ratio n a me tílica o co rrid o n o
Mississip i (Estad os Un ido s), o b serv aram q u e in d ep end en te do s nív eis do ag ro tóx ico enc on tra d o
na á gu a co nsu mid a, mais d a meta de d as p esso as e xp ostas apre sen taram sin toma s de dep ressã o .
5 . G on zag a & San to s 26 av aliaram a s co nd içõe s de trab alh o d os co ton iculto res do s mu nic íp ios
d e Fátim a do Su l e Vic en tin a (micro rreg iã o g eo gráfica de Do ura d os) e Gló ria d e Do ura do s
(m ic rorreg ião g eo g rá fica d e Igu atem i). Esse e stu d o ind icou qu e 8 4,0 % do s 14 8 trab alha do res
p esq u isa do s ap rese ntav am sin to m as de in tox ic açã o.
6 .Cerca d e 6 0,0 % de sses trab alh ado res trab alha va m ma is q u e seis ho ras/d ia na la vou ra e 1 8 ,0 %
n ão e mp reg av am q ua lq ue r med ida d e pr oteç ão d ura nte o m an use io do s ag rotó xico s,
c on figu ran do u ma p rática a gríco la co m nív eis ba ix o s d e tec no lo g ia e com assistên cia téc nica
d eficien te, de sen vo lv id a e m mo lde s familia res.