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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

DIVISÃO DE AGRICULTURA
MESTRADO EM AGROECOLOGIA

Disciplina: Economia do Meio Ambiente e Recursos Naturais Desenvolvimento Rural

Economia dos Recursos Naturais

Trabalho do II Grupo

Estudante:
Faruque Feliciano Firmino
Cremildo António Bata Gomes

Docente:PhD. César Zidora


Cont.

A políticas sobre a extracção de minerais

Herman Daly (2007), considerado como fundadores de economia ecológica, usa a


simbologia “mundo vazio” e “mundo cheio”.

Mundo cheio é muito elevado o custo de oportunidade no uso dos recursos naturais e
ambientais. A desconsideração do meio ambiente.
Mundo vazio não tem sentido em um mundo cheio.

Uma “macrovisão” da macroeconomia na perspectiva da Economia Ecológica (Daly, 2007).


Cont.

Para Daly (2007) reposiciona a economia como subsistema de um sistema mais amplo (a
biosfera), é o capital natural e o sol como principal fonte energia. A trocas de matéria e energia
e são produzidos os serviços ambientais essenciais para todas as formas de vida do planeta.
Mundo vazo:
Partindo no pensamento de Daly enfatiza que o mundo vazio havia milhões de rios e nenhum
assentamento humano próximo a eles; assim, o custo de oportunidade do uso desses rios era
praticamente zero e o conceito de externalidade não tinha menor importância.

Mundo cheio:
O superpovoado em que o tamanho da economia passou a sufocar a capacidade do capital natural
gerar os seus serviços ambientais necessários para o bem-estar humano.
uso dos recursos naturais e ambiental é alto e o conceito de externalidade adquire importância
crescente.
Daly (2007) propõe uma espécie de reforma tributária ecológica: taxar progressivamente actividades
intensivas em emissões de carbono (como a produção de petróleo, por exemplo) e aliviar os impostos
sobre o trabalho (que são impostos regressivos).
O uso dos recurso de forma eficácia pode contribuirá a redução das emissões de carbono e dará um
incentivo adicional para o desenvolvimento de tecnologias menos intensivas em carbono, além de
redistribuir a renda progressivamente.
Teoria dos Recursos Naturais Renováveis

Recursos renováveis são controlado por fenómenos biológicos: crescimento de árvores,


multiplicação dos animais e das plantas, desenvolvimento das populações de peixes, que são
de essência dinâmica.
os recursos renováveis recebeu as denominações de “Tragédia dos Comuns”, significa que o
uso descontrolado podem se esgotar e se tornarem não-renováveis (Gerrett 1968).

O desaparecimento dos recursos renováveis é a incompatibilidade entre as dinâmicas


biológica (que determina sua evolução) e económica (que determina o ritmo da exploração
do recurso).

Dinâmica biológica: o estoque de recurso renovável não é fixo; ele cresce na medida em
que apresenta condições de sua expansão definido pela capacidade de suporte do seu
ecossistema.
A dinâmica económica: pressiona o declínio de um recurso na medida em que sua taxa de
extracção exceder, de modo persistente, a taxa de crescimento do recurso.
Cont.
 Desafio de teoria económica convencional dos recursos renováveis

• Identificar a trajectória de exploração de uma população animal ou vegetal,


submetida ao nível de extracção.

Modelo geral de exploração dos recursos renováveis


A exploração dos recursos renováveis se baseia no “princípio do máximo”. Aliado ao
modelo neoclássico: objectivo é conhecer as condições para se alcançar o
“economicamente óptima”, onde o produtor obtém o melhor benefício - o lucro
máximo.

Modelo de gestão de pesca


Gestão de pesca se baseia na denominada “lei da logística”, ou lei de Verhulst, de 1838,
gera rendimento máximo sustentável (RMS) e capacidade de suporte é fundamental.
Cont.

A lei da logística denominada “lei biológica“ apresenta os seguintes os factores que


determinam a expansão ou contenção dos recursos naturais: espaço físico, alimentos e
oxigénio.
O RMS corresponde ao ponto em que o excedente explorável é máximo (máxima taxa
de crescimento) e dependente unicamente das características biológicas da população.

Modelo de gestão de floresta


Este modelo parte da ideia central da dinâmica de crescimento do estoque do RN é
determinado pelo seu ritmo biológico, os recursos estão submetidos a uma pressão
humana que é representada pela exploração económica.

O principal desafio
• Encontrar o nível do rendimento máximo sustentável, e o valor comercial da árvore
em função de seu volume depende de sua idade.
Modelo de gestão de biodiversidade

O modelo de gestão da biodiversidade: enfoca o problema da extinção das espécies.


A ameaça ocorre quando o acesso a um RN não é regulado, faz parte da categoria dos
bens livres. O preço do produto da biodiversidade for elevado e o custo de extracção
for baixo, haverá risco de exploração e a espécie estará ameaçada.

De acordo com Gordon-Schafer e Clark (1973) bio económica se assenta em três


elementos:
• O acesso livre aos recursos;
• A taxa de crescimento desse recurso;
• A existência de uma relação entre o preço do recurso e seu custo.

A dinâmica do crescimento dos recursos da biodiversidade: obedece-se ao modelo


da “lei da logística”, isto é, a taxa de crescimento da espécie é elevada para os valores
baixos de estoque.
Cont.
A taxa de exploração em função do tamanho do estoque; quando o estoque é elevado os
custos de extracção (localização e captura) também são baixos e a relação preço ou
custo é alta.
Quanto mais for baixa taxa de CR e mais elevada a relação preço/custo, e maior será
risco a exploração corte e a curva do crescimento (vide a figura (A) representa
sobrevivência da espécie e figura (B) extinção da espécie.

Fonte: Gordon-Schaefer-Clark (1973)


Cont.
A espécie da biodiversidade apresenta-se como activo natural. Significa que os
recursos são empregado como categorias activos, como: bens, imóveis, mercado
acionário, sistema financeiro.

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