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 GRANDEZAS ANGULARES

 Espaço angular
• Quando pontos materiais descrevem trajetórias circulares, podemos determinar suas posições
por meio de ângulos centrais (letra grega fi minúscula) em lugar do espaço s (arco ) medido
na própria trajetória (ver fig.).
• O espaço s permite determinar a posição P do ponto material em cada instante; o ângulo
também localiza P e, por isso, é chamado espaço angular. O espaço s é chamado espaço
linear para diferenciar do espaço angular .
 GRANDEZAS ANGULARES
 Espaço angular

 O arco s relaciona-se com o ângulo A em


radianos pela fórmula:

 Onde R é o raio de curvatura da trajetória.


 Velocidade angular
• Seja o espaço angular de um ponto material, num instante , e o espaço angular, num instante
posterior (fig. 2). No intervalo de tempo , a variação do espaço angular é . A velocidade
angular média , no intervalo de tempo , é, por definição:

 A unidade de no SI, é dada


por rad/s.
 Relação entre velocidade linear e velocidade angular
 Aceleração angular
• Seja a velocidade angular de um ponto material num instante e a velocidade angular num
instante posterior . No intervalo de tempo , a variação da velocidade angular é . A aceleração
angular média no intervalo de tempo é, por definição:

αm = ΔꙌ /
Δt angular e aceleração linear
 Relação entre aceleração

am αm * R

am = αm *R
• Podemos observar na tabela ao lado que a cada grandeza angular (espaço, velocidade e
aceleração) corresponde uma grandeza linear:

α a

• No estudo dos movimentos circulares é possível estabelecer uma relação entre grandezas lineares,
grandezas angulares e raio, de modo que as grandezas lineares correspondam às grandezas
angulares multiplicadas pelo raio

a=α*R
 Período e Frequência
• Dizemos que um fenômeno é periódico quando ele se repete, identicamente, em intervalos de
tempo sucessivos e iguais. O período (T) é o menor intervalo de tempo da repetição do fenômeno.
Exemplos:
• Desprezada a resistência do ar, o movimento de um pêndulo, ou de um sistema massa mola.
• Num relógio, o ponteiro das horas tem movimento periódico: de 12 h em 12 h o ponteiro passa
novamente pela mesma posição em idênticas condições. Seu período T é igual a 12 h.
• O movimento de rotação da Terra em torno do seu eixo se repete periodicamente em intervalos de
tempo de 24 h. O período do movimento de rotação da Terra é de 24 h.
• Num fenômeno periódico, chama-se frequência (f) o número de vezes em que o fenômeno se
repete na unidade de tempo. O período e a frequência se relacionam. Por regra de três simples e
direta, temos:

• Observe que a frequência é o inverso do período e vice-versa. O mesmo é válido para suas
unidades:
 MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME (MCU)
• No movimento uniforme, o ponto material percorre distâncias iguais em
intervalos de tempo iguais. No caso particular do movimento circular uniforme
(MCU), como a trajetória é circular, decorre que o intervalo de tempo de cada
volta completa é sempre o mesmo, isto é, de tempos em tempos iguais o ponto
material passa pela mesma posição.
• Portanto, o MCU é um movimento periódico. Seu período (T) é o intervalo de
tempo de uma volta completa. O número de voltas na unidade de tempo é sua
frequência f:
 Exemplo de um corpo na
órbita da Terra.
Representados os
vetores aceleração
centrípeta (sempre em
sentido ao centro da
trajetória circular) e
velocidade tangencial.
 Resumo das equações
 TRANSMISSÃO DE MCU (Por correia ou contato direto)
• É possível efetuar a transmissão de movimento circular entre duas rodas, dois discos ou duas polias
empregando dois procedimentos básicos: encostando-os (fig. A) ou ligando-os por uma correia ou corrente
(fig. B).

• Na transmissão por contato há inversão no sentido do movimento, o que não ocorre na transmissão por
corrente (ou correia). No entanto as velocidade lineares têm o mesmo módulo em ambas as situações.
Assim,

• Portanto, as velocidades angulares das rodas são inversamente proporcionais aos respectivos raios. Essa
proporcionalidade inversa em relação aos raios vale também para as frequências e , pois: e .
 TRANSMISSÃO DE MCU (por eixo concêntrico)
• Em situações em que polias ou discos estão em movimentos concêntricos ligados ao mesmo
eixo de rotação, como na figura, as velocidades tangenciais (lineares) da periferia dos discos
não são as mesmas, pois dependem dos raios desses discos, que podem ser diferentes.
• Porém, as grandezas angulares são as mesmas, assim como o sentido de giro. Nesse caso,

ω A =ω B
2𝜋 2𝜋
=
𝑇 𝐴 𝑇𝐵
• Sendo:

 (mesmo período)
 (mesma frequência)
 MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME VARIADO (MCUV)
• O movimento circular uniformemente variado (MCUV) não é um movimento periódico,
pois o módulo de sua velocidade varia e, portanto, o tempo de cada volta na
circunferência é variável.
• Possui aceleração centrípeta, , e aceleração tangencial, .
• A aceleração total a é a soma vetorial de com , como se representa na figura abaixo.
• No quadro a seguir, temos todas as funções utilizadas no movimento circular
uniformemente variado.
 Exercícios

Ꙍ = 2*π / T
T = 10 s
Ꙍ = 2*π*F
F=1/T v = Ꙍ*R
F = 1 / 10
F = 0,1 Hz
Ꙍ = 2*π / 10 = (1*π/ 5) rad/s = 0,2*π rad/s v = 0,2*π*15 = 3* π cm/s
Ꙍ = 2*π*0,1 = 0,2* π rad/s

α = v² / R - > α = (3*π)² / 15 = 9*π² / 15 = 0,6* π² cm/s²


α = Ꙍ²*R -> α = (0,2*π)²*15 = 0,6* π² cm/s²
Dinâmica numa trajetória curva

 
   FR  m.a t
a t FR V t
 
t

a
 c a A força resultante tangencial é

FR c 
responsável pela mudança do
módulo do vetor velocidade.(1)

FR
 
 FR  m.a c
 c

FR  m.a A força resultante centrípeta é


responsável pela mudança da
direção e sentido do vetor
velocidade.
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!

DÚVIDAS??

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