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FÍSICA
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:48 Página II
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Mecânica FRENTE 1
FÍSICA A
t → 0 t → 0
t
Seja P a posição do móvel em um instante t. A me-
dida algébrica do arco de trajetória OP é o valor do espaço d
= ––––
s, no instante t. dt
Define-se ângulo horário, posição angular ou fase
⎯
→ A velocidade angular (instantânea pode ficar suben-
() como o ângulo formado entre o vetor posição CP e o
⎯→ tendido) é a derivada do ângulo horário em relação ao
eixo de referência CO ..
tempo.
A medida do ângulo , em radianos, é dada por: No movimento circular e uniforme, a velocidade angu-
s lar é constante e, portanto, a velocidade angular instan-
= –– (rad)
R tânea é igual à velocidade angular média ( = m).
[] = L0 T 0 Conceito
Um movimento é chamado periódico quando todas
2. Velocidade Angular Média (m) as suas características (posição, velocidade e aceleração)
se repetem em intervalos de tempo iguais.
Seja = 2 – 1 a variação do ângulo horário em O movimento circular e uniforme é um exemplo de
um intervalo de tempo t = t2 – t1. movimento periódico, pois, a cada volta, o móvel repete a
Define-se velocidade angular média (m) pela posição, a velocidade e a aceleração.
relação:
Período (T)
m = –––– Define-se período (T) como o menor intervalo de
t
tempo para que haja repetição das características do
movimento.
No movimento circular e uniforme, o período é o
intervalo de tempo para o móvel dar uma volta
completa.
Frequência (f)
Define-se frequência (f) como o número de vezes
que as características do movimento se repetem na uni-
dade de tempo.
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2–
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MÓDULO 21 RESOLUÇÃO:
1) Cálculo da frequência:
n 105
1. (VUNESP-FAMERP-2023-MODELO ENEM) – A figura mostra as f = ––– = –––– Hz ⇒ f = 3,5Hz
t 30
diversas possibilidades de rotação de um braço robótico.
s 2πR
V = –––– = –––– = 2π f R
t T
Resposta: C
FÍSICA A
(https://professor.ufop.br) tante.
Suponha que apenas a pinça desse braço girou e realizou uma rotação
de 90° em um intervalo de tempo de 0,50 s. A velocidade angular média
dessa rotação foi de
a) π rad/s. b) 2π rad/s. c) 4π rad/s.
d) 6π rad/s. e) 8π rad/s.
RESOLUÇÃO:
Δ π/2 rad rad
m = –––– = ––––– –––– ⇒ m = π ––––
Δt 0,50 s s
2
Vmáx = 225 (SI) ⇒ Vmáx = 15m/s = 15 . 3,6km/h ⇒ Vmáx = 54km/h
Considerando-se que o ponto da corda que passa sob os pés e acima da Resposta: C
cabeça do praticante descreve uma trajetória circular de raio r = 90 cm,
qual é a velocidade escalar desse ponto da corda? Adote π = 3.
a) 0,18m/s. b) 3,15m/s. c) 18,9m/s.
d) 567m/s. e) 600m/s
–3
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4. (OBFEP-Modificado) – A família Almeida seguiu mais para o norte 5. Considere as órbitas de Mercúrio e de Plutão como circulares de
até Alcântara, no Maranhão. Lá existe a melhor base de lançamentos de modo a terem movimento de translação em torno do Sol com ve-
foguete do Brasil. Devido à sua localização, é possível lançar um foguete locidades escalares constantes.
com 30% menos de combustível. Isso ocorre porque ela encontra-se Sabe-se que a velocidade de translação de Mercúrio tem módulo igual
praticamente na linha do Equador, o que lhe dá uma velocidade linear a 50km/s e a de Plutão tem módulo igual a 5,0km/s.
enorme por conta da rotação da Terra. O foguete já sai com parte da O raio de órbita de Plutão é 100 vezes maior que o de Mercúrio.
velocidade que precisa atingir para liberar um satélite. Calcule
a) a razão r1 entre os anos de Plutão e de Mercúrio;
b) a razão r2 entre os módulos das acelerações centrípetas de Mercúrio
e de Plutão.
RESOLUÇÃO:
s 2πR
a) V = –––– = ––––
t T
2πRP 2πRM
VP = ––––– e VM = –––––
TP TM
VM RM TP
–––– = –––– . ––––
VP RP TM
50 1
FÍSICA A
a = 400 km/h2 a = 1600 km/h2 aM VM RP
–––– = –––– . ––––
Nota: adote π = 3 aP VP RM
V = 1600 km/h
2) Cálculo de a:
V2 (1600)2
a = ––– ⇒ a = ––––––– km/h2
R 6400
a = 400 km/h2
Resposta: D
4–
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FÍSICA A
d) 7200 e) 900
Nota: Admita que os dentes são iguais de tal modo que o raio de
RESOLUÇÃO: cada engrenagem é proporcional ao número de dentes.
Para que as polias não escorreguem, em relação à correia, elas
devem ter a mesma velocidade escalar linear:
VA = VB RESOLUÇÃO:
VA = VB
Δs 2πR
V = –––– = –––– = 2π f R 2π fA RA = 2π fB RB
Δt T
fB RA
2π fA RA = 2π fB RB –––– = –––––
fA RB
fB RA
––– = –––
fA RB 1 1
fA = –––– = –––– Hz = 2,0Hz
TA 0,5
Polias ligadas por correia ou corrente ou mesmo em contato direto
têm frequências de rotação inversamente proporcionais aos fB k 15
respectivos raios –––– = –––––
2,0 k 60
fB 10
––– = ––– ⇒ fB = 40Hz = 40 . 60 rpm
80 20 fB = 0,5Hz
Resposta: B
–5
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3. – A invenção e o acoplamento entre engrenagens 4. – Uma bicicleta do tipo mountain bike tem uma coroa
revolucionaram a ciência na época e propiciaram a com 3 engrenagens e uma catraca com 6 engre-
invenção de várias tecnologias, como os relógios. Ao nagens, que, combinadas entre si, determinam 18
construir um pequeno cronômetro, um relojoeiro usa o sistema de marchas (número de engrenagens da coroa vezes o número de engre-
engrenagens mostrado. De acordo com a figura, um motor é ligado ao nagens da catraca).
eixo e movimenta as engrenagens fazendo o ponteiro girar. A frequência
do motor é de 18 rpm, e o número de dentes das engrenagens está
apresentado no quadro.
Engrenagem Dentes
A 24
B 72
C 36
D 108
Os números de dentes das engrenagens das coroas e das catracas
dessa bicicleta estão listados no quadro.
I II III IV V
1.a x 1.a 1.a x 6.a 2.a x 4.a 3.a x 1.a 3.a x 6.a
A frequência de giro do ponteiro, em rpm, é Nota: O raio da engrenagem é proporcional ao número de dentes.
a) 1 b) 2 c) 4 d) 81 e) 162
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO 1) O pedal é fixo na coroa, e, portanto:
1) O raio de cada engrenagem é proporcional ao número de fCO = fPE
dentes:
2) Coroa e catraca estão ligadas por uma corrente, e, portanto:
RA = k 24 ; RB = k 72 ; RC = k 36 ; RD = k 108
VCO = VCA
2) A engrenagem A está fixa no motor: 2π fCO RCO = 2π fCA RCA
fA = fmotor = 18 rpm fCA RCO
–––– = –––––
fCO RCA
3) Para engrenagens em contato:
fB RA fB 24 k RCO
–––– = –––– ⇒ –––– = –––– ⇒ fB = 6 rpm fCA = ––––– . fPE
fA RB 18 72 k RCA
6–
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Portanto: aA = 2aB
Resposta: D
FÍSICA A
5. (OPF-MODIFICADO-MODELO ENEM) – Considere duas pessoas,
A e B, ambas na superfície terrestre, a pessoa A na linha do Equador e
a pessoa B numa latitude de 60°.
Considere, ainda, somente o movimento de rotação da Terra em torno
de seu eixo.
–7
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Exemplificando:
Considere o vagão de um trem que se move com
velocidade constante de intensidade 4,0km/h em relação
à estrada.
O intervalo de tempo gasto na travessia do rio é
Um garoto está em cima do teto do vagão caminhan-
calculado como se não existisse correnteza.
do com velocidade constante de intensidade 3,0km/h, em
relação ao vagão, em uma direção perpendicular à veloci- AB AB
Vrel = –––– ⇒ t = ––––
dade do vagão. t Vrel
8–
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FÍSICA A
VB = módulo da velocidade do barco
VC = módulo da velocidade da correnteza
RESOLUÇÃO:
km 40 400 100
1) VC = 40 –––– = –––– m/s = –––– m/s = –––– m/s
2. (FGV-2022-MODELO ENEM) – Para adquirir resistência e treinar h 3,6 36 9
manter o ritmo, os atletas que disputam maratonas costumam se
exercitar dando várias voltas em uma pista fechada, com movimentos → → →
2) VC + Vrel = VR (resultante)
de velocidade escalar constante. Acompanhemos dois atletas que estão
100
assim se exercitando numa pista fechada de 2400 m de extensão, ––––
ambos com velocidades escalares constantes, mas diferentes. VC 9
tg θ = –––– = –––––
Quando eles se movem no mesmo sentido, a contar de um instante VR 20
em que o mais rápido ultrapasse o mais lento, cada nova ultrapassagem
ocorre a intervalos regulares de tempo de 1200s. Já quando eles se 5
movem em sentidos opostos, cruzam-se a intervalos regulares de tg θ = –––
9
tempo de 240s.
Os módulos da velocidade escalar V do mais rápido e da velocidade Resposta: D
escalar V’ do mais lento são
a) V = 8,0m/s e V’ = 6,0m/s. b) V = 6,0m/s e V’ = 4,0m/s.
c) V = 8,0m/s e V’ = 4,0m/s. d) V = 6,0m/s e V’ = 2,0m/s.
e) V = 4,0m/s e V’ = 2,0m/s.
RESOLUÇÃO
Movimento relativo:
srel = Vrel t (MU)
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4. (VUNESP-FMJ-MODELO ENEM) – O piloto de um avião deseja ir 5. Um aeroplano voa com velocidade constante de módulo igual a
em linha reta da cidade A para a cidade B. Ele sabe que enfrentará um 80
3 km/h em relação ao ar.
vento lateral constante perpendicular à sua trajetória durante todo o
tempo do percurso, como mostra a figura.
RESOLUÇÃO:
a) Usando-se a lei dos senos no triângulo da
figura, tem-se:
Varr Vrel
––––––– = ––––––––
sen sen 60°
80 80 3
Resposta: A –––––– = –––––––––
sen 3
––––
2
1
sen = ––– ⇒ = 30°
2
VR2 = (80
3 )2 + (80)2
VR = 160km/h
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RESOLUÇÃO:
FÍSICA A
1) Cálculo do tempo gasto usando o movimento de arrastamento
D = VARR . T
V2 = V 2 + V 2
rel R C
ΔsR = VR t
Resposta: D
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y = 0,4t2 (SI)
x2
y = 0,4 . –––––
36,0
x2
y = ––––– (SI)
90,0
(equação da trajetória)
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b) Desenhe, na figura, as velocidades relativa e de arrastamento nas 5. A ideia de usar rolos circulares para deslocar objetos
quatro posições, A, B, C e D. pesados provavelmente surgiu com os antigos
c) Complete as lacunas: egípcios ao construírem as pirâmides.
Para que o pneu não derrape, os pontos de contato entre os pneus
e o chão devem ter velocidade resultante ........................ e, para
tanto, as velocidades ........................ e de .................................
devem ter módulos iguais.
d) Calcule em função de V0 os módulos da velocidade resultante da
pedra nas posições A, B, C e D.
e) Para V0 = 100km/h, qual o intervalo de variação do módulo da
velocidade resultante da pedra?
RESOLUÇÃO:
a) 1) ao carro; circular; uniforme Brian Bolt. Atividades matemáticas. Ed. Gradiva.
2) ao solo; retilíneo; uniforme Representando por R o raio da base dos rolos cilíndricos, a expressão do
3) ao solo deslocamento horizontal x do bloco de pedra em função de R, após o
4) relativa; arrastamento rolo ter dado uma volta completa sem deslizar, é:
a) x = R b) x = 2R c) x = πR
b) d) x = 2πR e) x = 4πR
RESOLUÇÃO:
FÍSICA A
c) nula; relativa; arrastamento
d) VA = 0; VC = 2V0
VB = VD =
2 V0
V2B = V02 + V02 = 2V02 O ponto A, mais alto do rolo cilíndrico, tem velocidade igual ao
dobro da velocidade do centro C do rolo cilíndrico. Quando o
VB =
2 V0 tambor dá uma volta completa, o seu centro C se desloca 2πR e o
objeto que está em contato com o ponto A vai deslocar-se o dobro,
isto é, 4πR.
e) 0 VR 200km/h Resposta: E
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MÓDULOS 25 e 26 Balística
Lançamento de Projéteis b) Componente vertical:
V0y = V0 sen
Um objeto é lançado obliquamente com ângulo de
→
tiro e velocidade de lançamento V0 em uma região
→
onde o campo de gravidade é uniforme (g = constante) 3. Cálculo do Tempo de Subida
e o efeito do ar é considerado desprezível.
Analisando-se apenas o movimento vertical (MUV),
temos:
Vy = V0y + y . t
Vy = 0 e t = ts. Portanto
0 = V0y – gts
g g
O movimento do projétil se faz com trajetória parabó-
lica e não é uniformemente variado (aceleração escalar
variável). 4. Cálculo da Altura Máxima
Para facilidade de estudo, este movimento é decom-
posto em dois movimentos parciais: Analisando-se novamente o movimento vertical
(MUV), temos:
Movimento horizontal
Na direção horizontal, não há aceleração e, portanto, V2y = V0y
2
+ 2 y sy
o movimento horizontal é do tipo uniforme, isto é, a ve- Quando o corpo atinge o ponto mais alto:
locidade horizontal é constante.
Vy = 0 e sy = Hmáx. Portanto:
Movimento vertical 2
0 = V0y + 2(– g)Hmáx
Na direção vertical, a aceleração escalar é constante
2
( = –g) e o movimento é do tipo uniformemente va- 2gHmáx = V0y
riado.
2
V0y V02 (sen )2
→ Hmáx = –––– = ––––––––––––
2. Componentes da Velocidade Inicial V0 2g 2g
→
A velocidade de lançamento V0 pode ser decompos-
5. Cálculo do Alcance Horizontal
ta em duas parcelas:
Sendo Vx = V0 cos e
2V0 sen
t = ts + tq = 2ts = ––––––––––, obtemos:
g
2 V0 . sen
D = V0 cos . ––––––––––––
g
a) Componente horizontal:
V02
V0x = V0 cos D = –––– . 2 sen cos
g
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Porém: g
y = (tg ) x – –––––––––––––– x 2
2 sen cos = sen 2 2 V0 (cos )2
2
V02
D = –––– sen 2 Como a função y = y(x) é do 2.o grau, concluímos que
g a trajetória do projétil é parabólica.
zontal é o mesmo.
b) Para = 45° o alcance horizontal é máximo.
Em relação à altura máxima, para um mesmo V0 , te-
V 20 mos:
Dmáx = –––– , pois sen 2 = 1
g V02 (sen )2
Hmáx = ––––––––––
2g
c) Para ângulos de tiro complementares (por exemplo
FÍSICA A
Hmáx V02
1 = 30° e 2 = 60°), os alcances horizontais são iguais. –––––––– = –––– = constante
(sen ) 2 2g
7. Equação da Trajetória
H30 H45 H60 H90
–––––––––– = –––––––––– = ––––––––– = –––––––––
(sen 30°) 2 (sen 45°) 2 (sen 60°) 2 (sen 90°)2
As coordenadas x e y do projétil são dadas por:
H30 H45 H60 H90
a) Horizontal (MU): –––––– = –––––––– = –––––––– = –––––
x = x 0 + V xt (1/2)2 ( 2/2)2 ( 3/2)2 (1)2
x g x
y = (V0 sen ) ––––––––– – ––– ––––––
–––––
–
V0 cos 2 V0 cos
Lançamentos notáveis.
– 15
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T = TS + TQ = 2TS ⇒ TS = 6,0s
3) Cálculo de V0x:
80 cm Δsx = V0x T ⇒ 300 = V0x . 6,0 ⇒ V0x = 50m/s
Resposta: C
6,0 m
Adote g = 10m/s2
A velocidade escalar no momento da decolagem, em metros por se-
gundo, é igual a
a) 5,0 b) 10,0 c) 15,0 d) 20,0 e) 25,0 3. (FMP-CESGRANRIO-2023-MODELO ENEM) – Na figura abaixo,
mostra-se o esquema de um lançador de bolas de tênis.
FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
1) Cálculo do tempo de voo:
y
Δsy = V0yt + ––– t2 ↓䊝
2
0,80 = 0 + 5,0T2
Δsx = V0 T
Inicialmente, a bola realiza um movimento circular de raio R = 50cm.
6,0 = V0 . 0,40 ⇒ V0 = 15,0m/s →
Em seguida, a bola é lançada com velocidade inicial V0 que forma 45°
Resposta: C com a horizontal. A velocidade angular da bola nessa posição de lan-
çamento é = 20 . 2 rad/s.
Desprezando-se os atritos, o alcance L da bola de tênis, em metros,
vale, aproximadamente,
2. (FUVEST TRANSFERÊNCIA-2023-MODELO ENEM) – Um projétil a) 5,0 b) 10 c) 20 d) 28 e) 40
→ → →
é lançado com velocidade inicial V0 = V0x i + 30 j , com componentes Dado: Módulo da celeração da gravidade g = 10m.s–2
16 –
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4) Cálculo do tempo de voo: 5. 2022 – Em um dia de calor intenso, dois colegas estão
T = TS + TQ = 2TS = 2,0s a brincar com a água da mangueira. Um deles quer
saber até que altura o jato de água alcança, a partir da
5) Cálculo do alcance L: saída de água, quando a mangueira está posicionada totalmente na
sx = V0x T direção vertical. O outro colega propõe então o seguinte experimento:
eles posicionarem a saída de água da mangueira na direção horizontal,
L = 10 . 2,0 (m) ⇒ L = 20m
a 1,0m de altura em relação ao chão, e então medirem a distância
Resposta: C horizontal entre a mangueira e o local onde a água atinge o chão. A
medida dessa distância foi de 3,0m, e a partir disso eles calcularam o
alcance vertical do jato de água. Considere a aceleração da gravidade
com módulo de 10m s–2 e despreze o efeito do ar.
O resultado que eles obtiveram foi de
a) 1,50 m. b) 2,25 m. c) 4,00 m.
d) 4,50 m. e) 5,00 m.
RESOLUÇÃO:
4. (EEMAUÁ-2023-MODELO ENEM) – O artista performático Evil
Knivel, conhecido por saltar grandes distâncias com motocicletas,
executou o mais longo voo de sua carreira sobre 14 ônibus enfileirados,
totalizando uma distância de 40 metros e estabelecendo um recorde,
que viria a ser quebrado após 24 anos.
Fonte:https://www.history.co.uk/shows/evel-knievellive/articles/evel-
FÍSICA A
knievels-5-greatests-stunts
sx = V0x T
2 V0 2
40 = V0 ––– . ––––––
2 10
Resposta: B
– 17
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(https://free3d.com. Adaptado.)
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
1) Cálculo do tempo:
y
Δsy = V0y t + ––– t2 ↓ 䊝
2
1) Cálculo do tempo de queda:
4,9 = 0 + 4,9 T2 ⇒ T2 = 1,0 (SI) ⇒ T = 1,0s
y
Δsy = V0y t + ––– t2 ↓ 䊝
2) Cálculo da distância horizontal percorrida: 2
Δsx = V0x T 10
2,45 = 0 + ––– . T2 ⇒ T2 = 0,49 (SI)
2
D = 9,0 . 1,0 (m)
T = 0,70s
D = 9,0m
2) Na direção horizontal:
Resposta: C
Δsx = V0 T (MU)
16,8 = V0 . 0,70
V0 = 24 m/s
Resposta: C
18 –
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FÍSICA A
acima da superfície do lago, considerando-se g = 10m/s2 e desprezando-
se a resistência do ar, o módulo do deslocamento horizontal D da pedra
até atingir a superfície do lago foi
a) 9,0m. b) 9,6m. c) 11,4m. d) 12,0m. e) 13,6m.
Adote g = 10,0 m/s2 e tg 35,0° = 0,70 .
RESOLUÇÃO:
O intervalo de tempo que o esquiador permanece no ar (trecho BC) vale:
1) Componentes da velocidade inicial: a) 1,0 s b) 3,0 s c) 3,5 s d) 4,0 s e) 4,5 s
V0x = V0 cos = 10 . 0,60 (m/s) = 6,0m/s
RESOLUÇÃO:
V0y = V0 sen = 10 . 0,80 (m/s) = 8,0m/s
1) Na direção vertical:
2) Cálculo do tempo de voo usando o movimento vertical (MUV): y
Δsy = V0y t + ––– t2 ↓䊝
y 2
sy = V0y t + ––– t2 ↑䊝
2 y = 5,0 t2 (SI) ⇒ y1 = 5,0T2 (SI)
2
–4,0 = 8,0 t1 – 5,0 t 1
2) Na direção horizontal:
2
5,0 t1 – 8,0 t1 – 4,0 = 0 x = V0 t
x = 25,0 t (SI) ⇒ x1 = 25,0T (SI)
8,0
64 + 80
t1 = –––––––––––––– (s)
10,0 3) Da figura:
y1
8,0 12,0 tg = –––
t1 = ––––––––––– (s) ⇒ t1 = 2,0s
10,0 x1
5,0 T2
3) Cálculo do deslocamento horizontal: 0,70 = ––––––– ⇒ T = 3,5 s
25,0 T
Δsx = V0x t1
Resposta: C
D = 6,0 . 2,0 (m)
D = 12,0m
Resposta: D
– 19
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RESOLUÇÃO:
1) Componentes da velocidade inicial
V0x = V0 cos
V0y = V0 sen
0 = V0 sen – g TS
V0 sen
TS = –––––––––
g
2V0 sen
T = ––––––––––
g
4) Cálculo do alcance D
sx = V0x T
2 V0 sen
D = V0 cos . ––––––––––
g
V02
D = –––– sen 2
g
V02
D = Dmáx = ––– (para = 45°)
g
V02
49 . 103 = ––––
10
2
V0 = 49 . 104 (SI)
V0 = 2520 km/h
Resposta: D
20 –
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FÍSICA A
Na dinâmica, as grandezas fundamentais para a →
V = constante
explicação dos movimentos são o comprimento (L), a
→ →
massa (M) e o tempo (T). V = 0 : partícula em repouso
As grandezas derivadas principais utilizadas, além da → →
velocidade e da aceleração, são força, trabalho, potência, V 0 : partícula em MRU
energia, impulso e quantidade de movimento.
Força é o agente físico responsável pela aceleração A inércia é uma propriedade característica da matéria,
dos corpos. que consiste na tendência do corpo em manter sua
Isso significa que força é algo que produz variação velocidade vetorial.
de velocidade de um corpo. A inércia pode-se manifestar de duas formas: a inér-
Qualquer alteração na velocidade de um corpo, seja cia de repouso e a inércia de movimento.
em intensidade, seja em orientação (direção e sentido), Se um corpo estiver em repouso, livre da ação de
implica uma aceleração e, portanto, a presença de uma forças, ele tende a se manter em repouso: é a inércia de
força que vai produzir esta aceleração. repouso.
Força e aceleração constituem um dos mais É por inércia de repouso que um passageiro
importantes pares causa-efeito da Física. desprevenido é projetado para trás em um ônibus que,
partindo do repouso, arranca abruptamente.
Força ⎯⎯⎯→ Aceleração Se um corpo estiver em movimento, livre da ação de
(causa) produz (efeito) forças, ele tende a continuar com velocidade constante
(MRU); é a inércia de movimento.
Se for suprimida a força que atua em um corpo, É por inércia de movimento que um motorista é
instantaneamente cessa sua aceleração, isto é, não exis- projetado para frente quando freia o carro, ensejando o uso
te “inércia” de aceleração. do cinto de segurança para evitar sua colisão com o vidro
dianteiro.
4. Equilíbrio de uma Partícula Para vencer a inércia, o corpo deve receber a ação
de uma força.
Nosso estudo de dinâmica vai-se restringir a forças
aplicadas a partículas (pontos materiais), isto é, corpos de Sintetizando:
tamanho desprezível em comparação com as distâncias
Por inércia, um corpo tende a manter a veloci-
envolvidas.
dade que possui, e para alterar esta velocidade, é
Dizemos que uma partícula está em equilíbrio
preciso a intervenção de uma força.
quando estiver livre da ação de forças.
– 21
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O conceito de inércia foi estabelecido por Galileu, “Nenhum corpo pode, sozinho, alterar sua
porém, com uma incorreção: Galileu, influenciado por velocidade.”
Aristóteles, acreditava que, na ausência de forças, um
corpo poderia realizar movimento circular e uniforme, por Isso significa que, para mudar sua velocidade, um
inércia. corpo precisa interagir com o resto do Universo, de modo
O erro de Galileu foi corrigido por Newton em sua obra a receber uma força externa capaz de vencer a sua
máxima, Os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, inércia.
publicada em 1687 e que continha suas três leis de
movimento. Exemplificando:
As três leis de movimento de Newton procuram (1) Uma pessoa, para andar, interage com o chão e
estabelecer o comportamento de um corpo em três recebe, por meio do atrito, uma força externa que vai
situações distintas: mudar sua velocidade.
1.a lei: comportamento do corpo quando estiver livre (2) Um avião a hélice (ou um pássaro) interage com o
da ação de forças; ar e recebe dele uma força externa que vai mudar sua
2.a lei: comportamento do corpo ao receber a ação de velocidade.
uma força; (3) Uma nave a jato interage com os jatos expulsos e
3.a lei: comportamento do corpo ao interagir com recebe dos jatos uma força externa que vai mudar sua
outros corpos. velocidade.
A 1.a Lei de Newton nega a possibilidade de existência
6. 1a. Lei de Newton
FÍSICA A
22 –
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1. A respeito da 1a. Lei de Newton, assinale a opção correta. c) O cinto de segurança contribui para reduzir a aceleração do carro.
a) O movimento orbital da Lua, em torno da Terra, é mantido por inércia. d) O atrito entre o banco e os passageiros é suficiente para impedir que
b) Qualquer movimento uniforme é mantido por inércia. esses sejam arremessados para frente.
c) Uma partícula eletrizada cria campo elétrico na posição onde se e) Os riscos, para os passageiros, seriam maiores se todos estivessem
encontra. usando cinto de segurança.
d) Não há violação da lei da inércia no fato de o super-homem levantar
a mão e sair voando. RESOLUÇÃO:
e) Não existe inércia de aceleração, mas apenas inércia de velocidade. O cinto de segurança é usado para aplicar na pessoa uma força
dirigida para trás quando o carro é freado e a pessoa, por inércia de
RESOLUÇÃO: movimento, é projetada para frente. Todas as pessoas dentro do
carro deveriam usar o cinto de segurança.
a) Falsa. O movimento da Lua é mantido pela força gravitacional
Resposta: B
aplicada pela Terra.
b) Falsa. Apenas o MRU se mantém por inércia.
c) Falsa. Se isto ocorresse, a partícula conseguiria sozinha mudar
sua velocidade vetorial, contrariando o princípio da inércia.
d) Falsa. Nenhum corpo pode sozinho mudar sua velocidade; tem
de receber uma força externa.
e) Verdadeira. Quando a força é suprimida, a aceleração se anula 3. (FUVEST TRANSFERÊNCIA-2023-MODELO ENEM) – Uma das
FÍSICA A
e apenas a velocidade se mantém por inércia. leis da Física mais conhecidas é a “lei da inércia”. De acordo com a lei
Resposta: E da inércia, se um corpo não recebe nenhuma força, ele está em repouso
ou em movimento retilíneo com velocidade constante. Abordar a lei da
inércia em um caso geral é uma tarefa muito ampla, mas é necessário
entender este princípio da Física em um dos ambientes mais usados na
atualidade, o carro. O entendimento da lei da inércia no contexto dos
carros é uma questão de vida ou morte.
Leonardo S. F. dos Santos, “A lei da inércia e a cadeirinha de bebê”.
Disponível em https://sbfisica.org.br.
2. (UFAC-MODELO ENEM) – A figura abaixo mostra imagens de um
teste de colisão. A foto A revela o momento exato da colisão do carro
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, é correto afirmar:
com o muro. Nesse instante, a velocidade do carro era 56 km/h. As fotos
a) Os corpos no interior de um carro em movimento não estão com a
B, C e D são imagens sequenciais da colisão. O motorista, que usa cinto
mesma velocidade do carro.
de segurança, fica espremido entre seu banco e o volante. A criança,
b) Em caso de freada brusca, os corpos tenderão a manter um
que estava sentada no banco da frente, ao lado do motorista, bate no
movimento retilíneo e uniformemente variado.
para-brisa e é arremessada para fora do carro.
c) Os air bags servem para absorver a energia cinética dos ocupantes
do carro e promover uma desaceleração instantânea.
d) Em caso de desaceleração do carro, os ocupantes tendem a
permanecer em movimento retilíneo e uniforme.
e) Em caso de batida, a força normal será responsável por deformar a
carroceria do carro.
RESOLUÇÃO:
Quando o carro freia os corpos no interior do carro tendem a
manter a velocidade que possuíam, por inércia, e são projetadas
para frente.
A função do air-bag é aumentar o tempo de colisão e com isto
reduzir a força de frenagem reduzindo as deformações produzidas.
Resposta: D
(W. Carron, O. Guimarães. As Faces da Física. São Paulo: Moderna, 2008, p.
115. Adaptações).
Com relação ao que foi dito acima e, baseando-se nos seus conhe-
cimentos de Física, pode-se afirmar:
a) Não é necessário que os passageiros, sentados na parte traseira do
carro, usem cinto de segurança.
b) Em razão da inércia, os passageiros são lançados para frente,
conforme se observa nas fotos B, C e D.
– 23
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:48 Página 24
4. (VUNESP-FAMEMA-2023) – Considere uma caixa em repouso no 6. (GAVE-PORTUGAL-2022-MODELO ENEM) – Em 2020, foi envia-
centro do tampo horizontal de uma mesa. A permanência do repouso da mais uma sonda espacial ao planeta Marte, integrada na missão Mars
justifica-se porque 2020. Essa sonda transportou, pela primeira vez na história da explo-
a) a resultante das forças sobre a caixa é nula. ração espacial, um pequeno helicóptero.
b) não atuam forças sobre a caixa. Fazer voar um helicóptero em Marte foi um desafio. Os engenheiros
c) o atrito sobre a caixa é estático. sabiam que a aceleração gravitacional de Marte, aproximadamente 1/3
d) a inércia da caixa é nula. da terrestre, ajudaria na decolagem, mas a sua atmosfera rarefeita iria
e) o peso da caixa é vertical e para baixo. tornar mais difícil a sustentação. Assim, o pequeno helicóptero, de 1,8kg
de massa, foi construído com duas hélices de 1,2m de diâmetro, que
RESOLUÇÃO: rodam, em sentidos opostos, a 2400 rotações por minuto.
De acordo com a 1.a Lei de Newton se a caixa está em repouso https://mars.nasa.gov (consultado em 18/10/2021). (Texto adaptado)
então a resultante das forças sobre ela é nula.
Resposta: A
Com os dados do altímetro, os engenheiros confirmaram o sucesso do
primeiro voo de teste, em que o helicóptero apenas efetuou uma
trajetória vertical.
Na figura, encontra-se representado o gráfico da altitude do helicóptero,
5. (CEPERJ-MODELO ENEM) – Um trem está se movendo sobre y, em função do tempo, t.
trilhos retilíneos e horizontais, para a direita, com movimento uniforme.
Fixo ao piso horizontal de um dos vagões, há um plano inclinado sobre
o qual se encontra um bloco em repouso em relação ao vagão.
FÍSICA A
https://mars.nasa.gov/resources/25820/altimeter-chart-for-ingenuitys-
first-flight
Dos cinco segmentos orientados, desenhados na figura, aquele que pode (consultado em 01/05/2021). (Adaptado)
representar a força exercida pelo plano inclinado sobre o bloco é o:
a) I b) II c) III d) IV e) V Considere que o helicóptero pode ser representado pelo seu centro de
massa (modelo de ponto material).
RESOLUÇÃO: Considere a parte do percurso em que o helicóptero se move com
Sendo o movimento do bloco retilíneo e uniforme a força resul- velocidade constante entre os instante t1 e t2.
→
tante sobre ele é nula e a força F aplicada pelo plano inclinado Qual das opções pode representar, na mesma escala, as forças que
deverá equilibrar o seu peso e, para tanto, deverá ser vertical e atuam no helicóptero: a força de sustentação gerada pela rotação das
→ →
dirigida para cima. hélices, Fs , e a força gravitacional, Fg?
a) b) c) d)
→ → → →
F = FN + Fat = – P
→ →
e) Fg = 0
→ →
Fs = 0
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
Sendo a velocidade constante, então a força resultante é nula e a
força gravitacional e a força de sustentação terão o mesmo mó-
dulo, a mesma direção e sentidos opostos.
Resposta: B
24 –
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Decorre da 1.a Lei de Newton que qualquer alteração No Sistema Internacional de Unidades (SIU), temos:
na velocidade de um corpo implica a existência de acele- Unidade de aceleração: m/s2
ração e a presença de uma força responsável por esta
Unidade de massa: kg
aceleração.
Unidade de força: newton (N)
A 2.a Lei de Newton, também chamada de princípio
fundamental da dinâmica (PFD), estabelece uma rela- m
→ 1N = kg . ––––
ção entre a força aplicada a um corpo (F ) e a aceleração s2
→
por ele adquirida ( a ).
3. Dimensões
FÍSICA A
produzida são proporcionais.” [m] = M = MLoTo
→ → [F ] = MLT – 2
F = ma
– 25
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ligação entre os elétrons e os núcleos atômicos e também é responsável pela manutenção de sua órbita. As forças
a união entre os átomos para formarem as moléculas. Além gravitacionais que o Sol e a Lua exercem sobre os ocea-
disso, é responsável pela emissão de radiação nos são responsáveis pelas marés.
eletromagnética, quando os átomos passam de um estado A força gravitacional, embora seja a mais fraca das
excitado para o seu estado fundamental. interações fundamentais, é a mais importante na Astrono-
mia, para explicar a formação de estrelas, galáxias e
(3)Força nuclear fraca: ocorre entre elétrons e pró- planetas, pelas seguintes razões:
tons e entre elétrons e nêutrons; atua em escala nuclear,
com alcance ainda menor que o da força nuclear forte; é (1)continua atuando em corpos eletricamente neu-
responsável pelo processo de emissão de elétrons pelos tros;
núcleos de certas substâncias radioativas, denominado (2)é sempre atrativa e torna-se muito intensa porque,
desintegração beta. em escala astronômica, as massas dos corpos tornam-se
A intensidade da força nuclear fraca é muito menor extremamente grandes.
que a da força eletromagnética, situando-se num patamar Todas as demais forças que aparecem na Física po-
intermediário entre as forças eletromagnéticas e gravita- dem ser reduzidas a essas quatro interações fundamen-
cionais. tais.
Hoje em dia, a teoria que pretende unificar as intera- As interações nuclear forte e nuclear fraca, devido a
ções fundamentais já admite que a força nuclear fraca seu alcance extremamente curto, da ordem das di-
FÍSICA A
e a força eletromagnética representam aspectos di- mensões do núcleo dos átomos, só têm relevância para
ferentes de uma mesma interação fundamental (for- explicar fenômenos em escala nuclear.
ça eletrofraca). Do ponto de vista macroscópico, só têm importância
as interações eletromagnética e gravitacional.
(4)Força gravitacional: é a força atrativa que existe A estrutura dos átomos e as forças interatômicas es-
entre partículas dotadas de massa. É a mais fraca de tão ligadas à interação eletromagnética.
todas as interações fundamentais. Por exemplo, a força Einstein passou grande parte de sua vida tentando in-
de repulsão eletrostática entre dois prótons é cerca de terpretar essas quatro forças como aspectos distintos de
1036 vezes maior do que a respectiva força gravitacional uma única superforça. A unificação das forças eletromag-
entre eles. nética e nuclear fraca já é aceita e está-se tentando, atual-
A força gravitacional entre a Terra e um corpo em mente, também a inclusão da força nuclear forte nessa
suas proximidades é o peso do corpo. A força gravita- unificação.
cional que o Sol aplica sobre um planeta é responsável Ainda se pretende, como queria Einstein, a unifica-
pelo seu movimento orbital. A força gravitacional que a ção de todas as interações, porém isso, por enquanto, é
Terra exerce na Lua ou em qualquer outro satélite artificial mera especulação.
26 –
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c) d)
→ → → →
e) FR = 0 e a = 0
RESOLUÇÃO:
FÍSICA A
Como a bicicleta está subindo o vetor velocidade é dirigido para
cima.
Sendo o movimento retardado o vetor aceleração tem sentido
oposto ao do vetor velocidade e, portanto, é dirigido para baixo.
O vetor força resultante, de acordo com a 2.a Lei de Newton
→ →
FR = m a tem a mesma direção e o mesmo sentido do vetor
aceleração:
→
V →
a
→
FR
Resposta: D
A aceleração do objeto é
a) positiva na direção x e tem magnitude igual a 5,0m/s2.
b) positiva na direção y e tem magnitude igual a 2,5 m/s2.
c) negativa na direção x e tem magnitude igual a 3,5 m/s2.
d) negativa na direção y e tem magnitude igual a 4,0m/s2.
e) negativa na direção y e tem magnitude igual a 3,0m/s2.
RESOLUÇÃO:
1) Na direção x, temos: Fx = 5,0N + 2,0N – 7,0N = 0
2) Na direção y, temos: Fy = 5,0N – 3,0N – 10,0N
Fy = –8,0N
3) PFD: FR = ma
–8,0 = 2,0 . ay
ay = –4,0m/s2
Resposta: D
– 27
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2) PFD: FR = m a
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
5. (VUNESP-FMABC-2023-MODELO ENEM) – Para parar um avião
• As forças gravitacionais aplicadas pelo Sol, e, principalmente
militar que pousa no convés de um porta-aviões, um gancho fixo no
pela Lua são responsáveis pelo fenômeno das marés: 1 (c).
avião agarra-se a um cabo de retenção preso no navio que freia o avião
• A força nuclear forte de atração entre prótons e nêutrons é
até pará-lo. A figura mostra a vista superior da situação descrita.
responsável pela coesão do núcleo atômico: 3 (b).
• A força nuclear fraca é responsável pelo decaimento β que é a
emissão de um elétron e de um antineutrino a partir do núcleo
do átomo com a transformação de um nêutron em um próton:
4 (a).
• A força eletromagnética é responsável pela estabilidade do
átomo: 2 (d).
Resposta: C
28 –
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7. (MODELO ENEM) – A revista Veja publicou o texto apresentado sobre forças da natureza na reportagem sobre a detecção de ondas gravitacionais
em fevereiro de 2016, que confirmava uma previsão de Einstein.
FÍSICA A
(Revista Veja, 17/02/2016)
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre o assunto, assinale a opção correta.
a) A força nuclear fraca é responsável por manter prótons e nêutrons unidos nos núcleos atômicos.
b) De acordo com Einstein, a força gravitacional é transmitida instantaneamente.
c) A força envolvida no decaimento (um nêutron emite um elétron e um antineutrino e se transforma em um próton) é a nuclear fraca.
d) O sonho de Einstein em unificar as quatro forças já foi realizado com a comprovação da existência de ondas gravitacionais.
e) A existência de ondas gravitacionais implica a detecção do gráviton.
RESOLUÇÃO:
a) Falsa. É a força nuclear forte.
b) Falsa. A força gravitacional tem como partícula mediadora o gráviton, cuja velocidade tem módulo limitado a 3,0 . 108m/s.
c) Verdadeira.
d) Falsa. Somente foram unificadas as forças eletromagnética e nuclear fraca; com a união, surgiu a denominação força eletrofraca.
e) Falsa. O gráviton foi teorizado, porém sua existência ainda não foi comprovada experimentalmente.
Resposta: C
– 29
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2. Dilatação Linear
L L1
tg = –––– = ––––––––– = L1
L = L1
e V = V1 ou V2 = V 1 (1 + )
em que é um coeficiente de proporcionalidade caracte-
rístico do material que constitui a barra, chamado coefi- em que é o coeficiente de dilatação superficial e é o
ciente de dilatação linear. coeficiente de dilatação cúbica (ou volumétrica).
30 –
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FÍSICA A
Em razão do elevado aquecimento, os trilhos sofreram uma expansão Vr = Va + Vf
térmica, tomando a forma observada na foto.
Como V = V1 ,
a = r – f
V2 = V1 (1 + )
7. Variação da Densidade com a Temperatura
– Os líquidos só podem ser estudados dentro de
recipientes sólidos. É, pois, impossível estudar a dilatação A densidade absoluta ou a massa específica de
dos líquidos sem considerar a dilatação dos recipientes um corpo é a razão entre a massa do corpo e o seu
que os contêm. Isso implica dois tipos de dilatação para volume.
um líquido: uma dilatação real, que depende apenas do m
líquido, e a outra aparente, que leva em conta a dilatação = ––––
V
do frasco que o contém.
O aquecimento do corpo não altera a sua massa, mas
Assim, consideremos um recipiente totalmente cheio
provoca mudança em seu volume:
de um líquido, numa temperatura inicial 1. Ao levarmos o
conjunto (líquido + frasco) para uma temperatura 2 V2 = V1 (1 + )
(2 > 1), notamos que ocorre um extravasamento parcial Assim, se a densidade de um corpo na temperatura
desse líquido. 1 é 1 e na temperatura 2 é 2, temos:
– 31
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m
1 = ––– ⇒ m = 1V1 densidade é máxima. Isto ocorre em virtude da formação
V1
das pontes de hidrogênio, abaixo de 4,0°C, quando as
m
2 = ––– ⇒ m = 2V2
moléculas de H2O ficam maiores.
V2
2V2 = 1 1
V
1
2 = ––––––––––
(1 + )
A água possui um comportamento anômalo em sua Esse comportamento da água explica por que, num
dilatação. Observe o diagrama volume x temperatura a lago, quando a temperatura cai a valores extremamente
seguir, no qual é mostrado esse comportamento incomum baixos, a água se solidifica apenas na superfície. Isto ocor-
da água. re porque até 4,0°C, no resfriamento, a água da super-
FÍSICA A
Note e adote:
Coeficiente de dilatação linear da barra: = 1,0 . 10–5°C–1
RESOLUÇÃO:
ΔL = L0 α Δθ
ΔL = L0 α (θ – θ0)
32 –
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2. (MODELO ENEM) – Um tanque metálico é aquecido e a variação 4. (MODELO ENEM) – Um frasco de vidro cheio de líquido até a
de seu volume está representada, no gráfico, a seguir. borda com volume V0 é aquecido e, por dilatação conjunta do frasco e
do líquido, há o transbordamento de um volume ΔVAP, chamado de
dilatação aparente, pois o líquido dilata mais que o frasco.
V = 1002 m3
V0 = 1000 m3
Dq = 100ºC
FÍSICA A
ΔV = V0 Δθ c) VAP = 2V0 (líquido – frasco ) Δθ
Resposta: A
Resposta: A
RESOLUÇÃO:
A dilatação do diâmetro é linear e tem coeficiente .
A dilatação da área do furo é superficial e tem coeficiente 2 .
Resposta: C
– 33
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4. Fontes de Luz
Fontes primárias
São aquelas que emitem luz própria, isto é, emitem
3. Feixe de Luz a luz que produzem.
Exemplos
É um conjunto de raios de luz. Os feixes de luz são Sol, lâmpadas elétricas quando acesas etc.
classificados como: As fontes primárias admitem ainda uma subdivisão:
• Fontes luminescentes
São aquelas que emitem luz em temperaturas
relativamente baixas.
Os raios de luz divergem a partir de um ponto P. O
Exemplos
ponto P é o vértice do feixe.
Lâmpadas fluorescentes; substâncias fosforescentes.
As fontes luminescentes podem ser de dois tipos:
34 –
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FÍSICA A
é a "reversibilidade dos raios de luz":
Meio Transparente
Um meio se diz transparente quando permite a A trajetória descrita por um raio de luz independe
propagação da luz através de si, segundo trajetórias regu- do sentido de propagação.
lares, permitindo a visão nítida dos objetos.
Exemplos Assim, por exemplo, considere um raio de luz inci-
Ar, água em pequenas camadas, vidro comum etc. dindo numa superfície S segundo AB e refletindo-se se-
gundo BC. Se a luz incidir segundo CB, irá refletir-se
Meio translúcido segundo BA.
Um meio se diz translúcido quando permite a pro-
pagação da luz através de si, segundo trajetórias irregu-
lares, de modo a não permitir a visão nítida dos objetos.
Exemplos
Vidro fosco, papel de seda, papel vegetal etc.
Meio opaco
Um meio se diz opaco quando não permite a pro-
pagação da luz através de si. Observação
Exemplos Muitos fenômenos são explicados pela propagação
Madeira, concreto etc. retilínea da luz. É o caso da câmara escura de orifício, a
formação de sombra e penumbra e a ocorrência de
Meio homogêneo eclipses.
Um meio é homogêneo quando todos os seus
pontos apresentam as mesmas propriedades, isto é, 7. Câmara Escura de Orifício
mesma composição química, mesma densidade etc.
É uma caixa de paredes opacas munida de um orifício
Meio isótropo em uma de suas faces. Um objeto AB é colocado em
Um meio é isótropo quando as propriedades físicas frente à câmara, conforme a figura. Raios de luz
associadas a um ponto do meio independem da direção provenientes do objeto AB atravessam o orifício e for-
em que são medidas. Quando o meio não é isótropo, ele mam na parede oposta uma figura A'B', chamada
é chamado anisótropo. "imagem" de AB.
Um meio transparente, homogêneo e isótropo é cha- O fato de a imagem ser invertida em relação ao
mado meio ordinário ou refringente. objeto evidencia a propagação retilínea da luz.
– 35
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9. Eclipses
36 –
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FÍSICA A
P’: ponto imagem virtual. Os raios de luz emer-
gentes de S se encontram apenas por prolonga-
mentos.
O vértice do feixe incidente é denominado ponto
objeto (P) e o vértice do feixe emergente é o ponto
imagem (P’).
Observações
a) Somente as imagens reais podem ser projetadas
em anteparos.
b) Um sistema óptico é dito estigmático quando a um
P’: ponto imagem real. Os raios de luz emergentes
ponto objeto P faz corresponder um único ponto imagem
de S se encontram efetivamente.
P' e não uma mancha luminosa. Se acontecer esta última
situação, o sistema óptico é astigmático.
– 37
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1. (MODELO ENEM) – A formação de sombras e penumbras é uma 2. (MODELO ENEM) – A câmara escura de orifício é uma evidência
evidência da propagação retilínea dos raios luminosos, inclusive, no da propagação retilínea dos raios luminosos e base para a explicação do
mundo astronômico para explicar os eclipses totais e parciais da Lua e funcionamento de câmeras fotográficas e do olho humano.
do Sol.
RESOLUÇÃO:
A região de transição entre a sombra e a região totalmente iluminada é: Por semelhança de triângulos, vem:
a) a translúcida b) a luminescência c) a incandescência i p’
d) o opaco e) a penumbra ––– = –––
o p
38 –
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3. Visão das cores 4. (MODELO ENEM) – Isaac Newton, ao decompor a luz branca, num
prisma, mostrou que ela é uma mistura de radiações monocromáticas
e explicou a visão das cores com o seguinte modelo:
FÍSICA A
bre a visão das cores:
Resposta: C
– 39
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:48 Página 40
O ângulo que o raio de luz refletido (R') forma com a Considere um ponto P colocado na frente de um
normal (N) é denominado ângulo de reflexão da luz (r). espelho plano E. Para obtermos a imagem de P, vamos
O fenômeno de reflexão da luz obedece a duas leis considerar dois raios de luz que partem de P e incidem
fundamentais, denominadas leis da reflexão. no espelho: Pl1 (que volta sobre si próprio) e Pl2. Os
raios refletidos definem o ponto imagem P'. Observe que
Primeira lei da reflexão P é um ponto objeto real e P' um ponto imagem
O raio de luz incidente (R), a reta normal no ponto virtual.
de incidência (N) e o raio de luz refletido (R’) perten-
cem ao mesmo plano (denominado plano de incidên-
cia da luz).
2. Tipos De Reflexão
40 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:48 Página 41
Os triângulos Pl1l2 e P'l1l2 são congruentes. Logo, Cumpre destacar o fato de que a imagem de um
Pl1 = P'l1. Portanto, concluímos: objeto tridimensional assimétrico, embora seja idêntica
ao objeto, não pode ser superposta a ele como, por
O ponto objeto P e o ponto imagem P' são exemplo, as mãos direita e esquerda de uma pessoa.
simétricos em relação à superfície refletora. Assim, a imagem tem todas as características
idênticas ao objeto, mas não pode ser superposta ao
O espelho plano é estigmático. Isto significa que objeto. Explicando melhor: se a pessoa levanta, diante do
qualquer raio que provém de P e incide no espelho reflete espelho plano, sua mão direita, a respectiva imagem
passando por P'. levantará a mão esquerda.
Se tivermos um livro no qual está escrita a palavra
Física, esta aparecerá na imagem escrita de trás para
diante.
Diz-se, então, que o objeto e a imagem são figuras
enantiomorfas.
FÍSICA A
espaço que se torna visível por reflexão no espelho.
Por outro lado, de acordo com a reversibilidade da luz, Para que a luz refletida no espelho chegue ao olho (O)
todo raio que incide, com direção passando por P', origina do observador e proporcione o efeito da visão, a luz
um raio refletido, passando por P. Note agora que P' é um incidente deverá passar por O’, simétrico de O, em
ponto objeto virtual e P um ponto imagem real. relação à superfície refletora. A região do espaço, visível
por reflexão no espelho, é determinada ligando-se o ponto
O’ ao contorno periférico do espelho.
Do exposto, concluímos:
Relativamente a um espelho plano, o objeto e a ima-
gem têm naturezas opostas; se o objeto é real, a ima-
gem é virtual e vice-versa.
– 41
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 42
N=3
Δ Cl1 l2 : β + 2x = 2y
= 2(y – x) 햳
De 햲 e 햳:
= 2
42 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 43
1. (MODELO ENEM) – Um objeto é colocado em frente da face 2. (MODELO ENEM) – A figura a seguir mostra a translação de um
refletora de um espelho plano. espelho em relação a uma pessoa em repouso.
FÍSICA A
A imagem formada é: a) x + d b) 2x + 2y c) x – y d) 2x – y e) 2d
a) virtual, direita, simétrica e enantiomorfa.
b) virtual, invertida, menor e sem reversão lateral. RESOLUÇÃO:
c) virtual, direita, maior e sem reversão lateral.
x=d+y
d) real, invertida, simétrica e enantiomorfa.
e) real, direita, simétrica e sem reversão lateral. D = 2x – 2y
D = 2(d + y) – 2y
RESOLUÇÃO: D = 2d + 2y – 2y
Características da imagem do espelho plano:
D = 2d
Virtual – atrás do espelho nos prolongamentos de raios refletidos
Direita – com sentidos verticais iguais. Resposta: E
Simétrica – alturas e distâncias iguais.
Enantiomorfa – com reversão da esquerda para a direita.
Resposta: A
– 43
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 44
3. Observe a figura, a seguir, com um objeto fixo diante de um espe- 4. (MODELO ENEM) – Uma vela acesa é colocada diante das faces
lho E que sofre uma translação. Analise as seguintes proposições, refletoras de dois espelhos planos associados, formando um ângulo de
considerando o referencial no objeto: 72°.
São corretas:
360°
a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. N = –––– – 1
72°
d) I, II e III. e) nenhuma delas.
N=5–1
RESOLUÇÃO:
N = 4 imagens
I. Correta.
sespelho = 3,0cm simagem = 6,0cm Resposta: B
II. Correta.
s sespelho simagem
V = ––– Vespelho = –––––––– Vimagem = ––––––––
t t t
3,0 6,0
Vespelho = –––– cm/s Vimagem = –––– cm/s
2,0 2,0
Resposta: D
44 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 45
FÍSICA A
R
Eixo principal
É o eixo determinado pelo centro de curvatura (C) e
pelo vértice do espelho (V).
Eixo secundário
Qualquer eixo que passa pelo centro de curvatura C
Espelho esférico convexo. e não passa pelo vértice V.
– 45
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 46
Foco principal (F) Todo raio de luz que incide no espelho esférico, numa
direção que passa pelo foco, nas condições de Gauss,
Distância focal (f) reflete-se paralelamente ao eixo principal.
É a distância de F a V.
Observação
Para que as imagens fornecidas pelos espelhos Todo raio de luz que incide no vértice do espelho
esféricos tenham maior nitidez e não apresentem defor- esférico reflete-se simetricamente em relação ao eixo
mações, devem ser obedecidas as condições de nitidez principal.
FÍSICA A
de Gauss:
Para um espelho esférico de Gauss, tem-se: Todo raio de luz que incide no espelho esférico, numa
R direção que passa pelo centro de curvatura, reflete-se
f = –––
2 sobre si próprio.
2. Raios Notáveis
46 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 47
FÍSICA A
a imagem A'B' de AB.
Observe os casos a seguir:
• Espelho côncavo
objeto antes de C
objeto em C
– 47
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 48
Imagem: real, invertida e maior do que o objeto. Imagem: virtual, direita e maior do que o objeto.
• Espelho convexo
Imagem: virtual, direita e menor do que o objeto.
objeto em F
FÍSICA A
Imagem: imprópria
Observações:
a) Para um objeto impróprio (muito distante), o espelho esférico conjuga a imagem sobre o foco;
b) Em sistemas ópticos refletores (espelhos), quando objeto e imagem são de naturezas iguais, eles estão posiciona-
dos no próprio semiespaço definido pelo sistema. Quando objeto e imagem possuem naturezas diferentes, estão posi-
cionados em semiespaços opostos.
48 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 49
FÍSICA A
É corretor afirmar que:
a) no fogão solar, os raios paralelos se concentram no vértice do espe-
lho.
b) a imagem do espelho odontológico é real, direita e ampliada.
c) a imagem do retrovisor é virtual, direita e ampliada.
d) o espelho odontológico não pode projetar imagens numa tela.
e) o retrovisor aumenta o campo visual.
RESOLUÇÃO:
a) Incorreta. Os raios paralelos concentram-se no plano focal.
b) Incorreta. A imagem é virtual.
c) Incorreta. A imagem é menor. As construções de imagens I, II e III podem ser utilizadas, respecti-
d) Incorreta. O espelho é côncavo e pode projetar imagens reais. vamente, como:
e) Correta.
Construção I Construção II Construção III
Retrovisor Espelho de
a) externo do vigilância em Projetor
carro agências bancárias
Espelho de
d) Projetor Projetor aumento para
maquiagem
Espelho de Espelho de
Retrovisor externo
e) aumento para vigilância em
do carro
Odontologia agências bancárias
RESOLUÇÃO:
Construção I
Objeto a uma distância maior que duas distâncias focais do espelho
côncavo: Imagem real, invertida e menor projetável num anteparo
ou tela em frente da face refletora. É um projetor de imagens
menores.
– 49
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 50
Construção II RESOLUÇÃO:
Objeto entre o centro de curvatura C e o foco F do espelho côncavo:
Imagem real, invertida e maior projetável num anteparo ou tela em Independentemente da posição do objeto, as imagens conjugadas
frente da face refletora. É um projetor de imagens maiores. pelos espelhos convexos são menores, virtuais e direitas, de
acordo com a figura a seguir.
Construção III
Objeto entre o foco F e o vértice V do espelho côncavo: Imagem
virtual, direita, maior atrás da face refletora e não é projetável.
Utilizada para a maquiagem e para o exame clínico odontológico.
Resposta: D
Resposta: A
meio dos retrovisores do veículo, nem por sua visão periférica. Ele pode
esconder até mesmo um grande veículo, como um caminhão.
4. Farol do Automóvel
Espelhos esféricos que obedeçam às condições de nitidez de Gauss
podem ser associados a uma pequena e potente lâmpada para obter o
feixe de raios luminosos paralelos dos faróis.
E1
E2
Eixo Óptico
Responda:
a) que espelhos devem ser usados?
b) em que ponto notável do espelho E1 deve ser colocada a lâmpada?
Justifique sua resposta.
c) em que ponto notável do espelho E2 deve ser colocada a lâmpada?
Justifique sua resposta.
(www.comparaonline.com.br. Adaptado.)
RESOLUÇÃO:
a) Espelhos côncavos.
Para minimizar esse problema, as montadoras de veículos substituíram
b) No foco principal do espelho E1 para refletir os raios paralela-
os dois espelhos retrovisores externos planos por espelhos esféricos mente.
convexos, aumentando assim o campo visual dos motoristas. Esse c) No centro de curvatura do espelho E2 para refletir os raios de
aumento do campo visual deve-se ao fato de que, para um mesmo volta para o filamento da lâmpada, que está no foco do outro
objeto real colocado à mesma distância do espelho, em relação às espelho.
imagens formadas por espelhos planos, as imagens formadas por
espelhos convexos.
a) são menores e continuam virtuais.
b) não mudam de tamanho e continuam virtuais.
c) são menores, mas tornam-se reais.
d) não mudam de tamanho, mas tornam-se reais.
e) são menores, mas tornam-se impróprias.
50 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 51
FÍSICA A
movimento de translação e de rotação (girar em torno de →
a partir de O, representa
→
mos o vetor F 1 a partir→ da
;
si mesmo).
extremidade do vetor F1, representamos o vetor F2 e
assim, sucessivamente, até esgotarmos todas as forças.
2. Equilíbrio de um Ponto Material
Como, para o equilíbrio, a força resultante deve
A condição de equilíbrio de um ponto material é
ser nula, o polígono de forças deve ser fechado.
que a força resultante sobre ele seja nula
Se o ponto material estiver sob a ação das forças
→ → → →
F , F , F , …, F , devemos ter:
1 2 3 n
Exemplo
→ → → →
F1 + F2 +…+ Fn =0
Exemplo
F3 F2
a) Eixo Ox: No caso: sen = ––– e cos = –––
F2 cos – F1 cos = 0 (1) F1 F1
– 51
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 52
RESOLUÇÃO:
2) Da figura:
P 4,0
sen θ = ––– ⇒ 0,80 = –––
FS FS
FS = 5,0N
FR FR
cos θ = ––– ⇒ 0,60 = ––– ⇒ FR = 3,0N
Para o equilíbrio da bolsa, a força resultante é nula e, portanto: FS 5,0
2 T sen θ = P = m g Resposta: A
2 T . 0,80 = 1,6 . 10,0
T = 10,0 N
Resposta: C
52 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 53
→
Determine a intensidade da força F, em N, sabendo-se que nessa
situação o anel se encontra em equilíbrio estático. Indique a alternativa que relaciona corretamente as intensidades das
a) 100 b) 350 c) 500 d) 595 e) 700 forças F, P, N e Fat:
FÍSICA A
c) T = Fat e N = P d) T = Fat e N > P
e) T < Fat e N < P
Note e adote:
Assuma as direções e sentidos das forças conforme desenhado,
mas as magnitudes são arbitrárias e não representadas em
escala.
RESOLUÇÃO:
1) Equilíbrio na direção horizontal:
T cos θ = Fat
Fat
→ → cos θ = –––
1) |T1 + T2|2 = T12 + T22 T
→ →
|T1 + T2|2 = 500N cos θ < 1 ⇔ Fat < T
→ → →
2) |F| = |T1 + T2| 2) Equilíbrio na direção vertical:
→ N + T sen θ = P
|F| = 500N
Como T sen θ > 0, então N<P
Resposta: C Resposta: A
– 53
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 54
RESOLUÇÃO:
1) Equilíbrio do bloco:
4 F = P = mg = 4,0 . 103 ⇒ F = 1,0 . 103N
54 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 55
FÍSICA A
de rotação.
Exemplo
→
O até a linha de ação de F é
A distância d do ponto →
chamada de braço da força F e o ponto O é chamado de
polo.
→
O momento escalar (M) da força F em relação ao polo
O é definido pela relação:
→
M = 앚F 앚 d
(A): F1 + F2 = F3 + P (1)
O sinal do momento escalar depende do sentido de
→ (B): F1 . b + F3 . a = F2 . b (2)
rotação em que a força F tende a girar o corpo (horário
ou anti-horário) de acordo com uma convenção arbitrária As equações (1) e (2) estabelecem as condições de
preestabelecida. equilíbrio da barra da figura.
MÓDULO 22
®
F
1. 2022 – Tribologia é o estudo da interação entre duas
superfícies em contato, como desgaste e atrito, sen-
do de extrema importância na avaliação de diferentes
produtos de bens de consumo em geral. Para testar a conformidade de
uma muleta, realiza-se um ensaio tribológico, pressionando-a vertical-
→
mente contra o piso com uma força F, conforme ilustra a imagem, em
CM
que CM representa o centro de massa da muleta.
→
Mantendo-se a força F paralela à muleta, varia-se lentamente o ângulo
entre a muleta e a vertical, até o máximo ângulo imediatamente anterior
ao de escorregamento, denominado ângulo crítico. Esse ângulo também
pode ser calculado a partir da identificação dos pontos de aplicação, da
→ →
direção e do sentido das forças peso (P), normal (N) e de atrito estático
→
( fe).
– 55
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 56
®
F
e) CM
® ®
N P
a) CM
®
e
®
N ®
e
® RESOLUÇÃO:
P
→
(I) O peso P está aplicado no centro de massa da muleta.
® (II) A tendência da muleta é escorregar para a esquerda e a força
F
de atrito se manifesta para a direita.
(III) A soma dos torques em relação ao centro de massa deve ser
FÍSICA A
®
e
®
F
c) CM
®
N ® Resposta: E
e
®
P
®
F
®
N
d) CM
®
P
®
e
56 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 57
2. (VUNESP-UNIFUNEC-2023-MODELO ENEM) – Carros antigos 3. (UFJF-2023) – Ben possui um fusca velho que constantemente
possuíam volantes relativamente maiores quando comparados aos de precisa ter suas rodas trocadas, ou pelo número de buracos na estrada
carros modernos. Por exemplo, um carro antigo poderia sair de fábrica ou por um problema mecânico. Um dia, os parafusos que prendem a
com volante original de 20cm de raio, já os carros modernos comu- roda estavam tão apertados que ele teve que subir em cima da extre-
mente são equipados com volantes de 18cm de raio. Um dos motivos midade da chave de boca para afrouxá-los. A chave de boca possui um
para o emprego de volantes relativamente maiores em carros antigos comprimento L = 40cm e seu eixo faz um ângulo = 30° com a
→
era a ausência de sistemas elétricos ou hidráulicos que auxiliassem no horizontal, como mostra a figura. O vetor designado por P é o peso de
esterço desses carros. Ben sendo aplicado na extremidade da chave de boca. Desconsidere a
massa da chave.
FÍSICA A
Se em um carro antigo o volante original de 20cm de raio fosse trocado
por um volante de 18cm de raio, a força necessária para produzir um a) Considere que Ben possui uma massa m = 80,0kg e que a figura
mesmo torque sobre esse novo volante, quando comparada à força a acima mostra também a configuração do torque mínimo necessário
ser aplicada no volante original, seria maior em, aproximadamente, para que os parafusos sejam afrouxados. Calcule este torque míni-
a) 11% b) 19% c) 25% d) 33% e) 40% mo.
b) Alguns meses depois, Ben precisou retirar novamente a roda do
RESOLUÇÃO: fusca. Ele subiu na extremidade da chave de boca, na mesma con-
T = F . d = F1 d1 = F2 d2 figuração mostrada na figura, mas não conseguiu soltar o parafuso,
pois havia emagrecido 20kg. Ele percebeu então que precisaria de
F1 d1 20
F2 = –––––– = F1 . ––– ⇒ F2 = 1,11 F1 uma chave de boca de outro comprimento. Qual o comprimento
d2 18
mínimo desta outra chave, mantendo o ângulo = 30°.
F2 é 11% maior que F1.
Resposta: D RESOLUÇÃO:
3
a) Tmín = P L cos 30° = 800 . 0,40 . –––– (N . m)
2
Tmín = 160
3N.m
b) T1 = T2
3
600 . Lmín . –––– = 160
3
2
320
Lmín = –––– (m) ⇒ Lmín = 0,53m
600
Respostas: a) 160
3N.m
b) 0,53m
– 57
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 58
RESOLUÇÃO:
FÍSICA A
dB = 0,2m
58 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 59
FÍSICA A
apresentadas, assinale a alternativa que apresenta corretamente o valor
O valor da máxima distância D é
da distância d2 para que a prancha seja mantida em equilíbrio estático.
a) 6,1m b) 6,6m c) 7,0m d) 7,4m e) 7,5m
a) d2 = 0,4 m. b) d2 = 0,8 m. c) d2 = 2,0 m.
d) d2 = 2,4 m. e) d2 = 4,0 m.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
d2 = 4,0m
A soma dos torques, em relação ao ponto B, é nula:
Resposta: E
P . dP = Fm dm
400 . (D – 6,0) = 10,0 . 4,0
D – 6,0 = 0,1
D = 6,1m
Resposta: A
– 59
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/03/2023 15:44 Página 60
3. (VUNESP-UNICERRADO-2023-MODELO ENEM) – Para demons- 4. (UPE-2023) – Um cabo ideal está disposto horizontalmente auxi-
trar o conceito de equilíbrio a seus alunos, um professor de física proje- liando o equilíbrio de uma barra uniforme de massa m = 2,0kg e com-
tou um experimento em que pendurou uma garrafa cheia de água, de primento L = 1,0m.
massa 0,85kg, por meio de um fio ideal, na ponta de um palito de fós-
foro extralongo, de 9,0cm de comprimento, que estava apoiado sobre
uma mesa horizontal. Na sequência, o professor aplicou, com a ponta do
seu dedo, uma força vertical F sobre a extremidade livre do palito, como
mostra a figura.
RESOLUÇÃO:
T = 10,0N
Resposta: E
60 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 61
RESOLUÇÃO:
FÍSICA A
1
1) Fy = F cos 60° = 40 . ––– (N) = 20N
2
x = 6,0m
Resposta: B
– 61
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 62
62 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 63
A unidade do módulo do vetor indução no Sistema Ressalve-se, no entanto, que esse campo ocorre longe
Internacional denomina-se tesla (T). das extremidades, conforme a figura a seguir.
Campo magnético uniforme é aquele cujo vetor
→ →
indução B é constante, isto é, em todos os pontos B tem
mesma direção, mesmo sentido e mesmo módulo.
As linhas de indução de um campo magnético unifor-
me são retas paralelas e igualmente distribuídas.
→
Elas têm
o mesmo sentido do campo magnético B.
FÍSICA A
Assim, podemos estender o conceito de campo
magnético, considerando-o uma região em torno de um
ímã ou uma região do espaço que envolve um condutor
percorrido por corrente elétrica. Estes últimos serão estu-
dados nos próximos capítulos.
Uma generalização maior ainda é considerar que, no
caso do ímã, o campo magnético é decorrente de mo-
e) Um campo magnético uniforme aproximado pode vimentos particulares que os elétrons realizam no interior de
ser obtido entre os polos de um ímã em forma de U. seus átomos.
– 63
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 64
1. Em cada figura temos: ou dois ímãs próximos um do outro, ou 2. (MODELO ENEM) – Uma pequena barra de ferro é colocada na
então, um ímã próximo de uma barra de ferro. direção longitudinal de uma ímã como indica a fig. 1 Surge uma força
Desenhe em cada uma delas a força magnética entre os dois polos magnética sobre essa barra, causada pelo campo magnético do ímã
magnéticos próximos um do outro. A seguir, identifique se a força sobre ela.
magnética é de atração ou de repulsão.
Figura 1
Figura 1
N S
______________________
N S N S
Barra de ferro
Figura 2
O aparecimento dessa força magnética causa uma força de atração ou
de repulsão entre as duas peças? O que ocorre com a peça de ferro?
______________________
N S S N a) Nada acontece na peça de ferro, embora ela seja atraída pelo ímã.
b) Nada acontece na peça de ferro, embora ela seja repelida pelo ímã.
Figura 3 c) Haverá uma magnetização da peça de ferro. Ela vai se polarizar,
sendo que a metade da esquerda (fig. 1) se torna um polo norte,
S N N S ______________________ justificando a atração causada pelo campo magnético do ímã. A outra
metade se torna um polo sul.
FÍSICA A
Figura 2
F1 F2
N S S N repulsão
Figura 3
F1 F2
S N N S repulsão
Figura 4
F1 F2
N S Ferro atração
64 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/03/2023 15:44 Página 65
3. (UEFS-MODELO ENEM) – A figura representa um ímã em forma 4. Quando usamos uma bússola para nossa orientação no solo terres-
de barra, seus dois polos magnéticos Norte e Sul e algumas linhas de tre ou mesmo dentro de uma aeronave, verificamos que sua orientação
indução, contidas no plano da figura, do campo magnético criado pelo tem a direção aproximada de um meridiano terrestre (perpendicular-
ímã. Sobre essas linhas estão assinalados os pontos de A até E. mente à linha do Equador. A figura 1 a seguir mostra como fica a dis-
posição de seus polos em relação ao polo norte geográfico e ao polos
C
geográficos da Terra.
B D
A E
Sul Norte
FÍSICA A
b) No ponto B
B e) No ponto E
E
Fig 1 – A bússola e sua orientação relativa ao globo terrestre.
– 65
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 66
Resposta: C
Resposta: C
66 –
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 67
FÍSICA A
→
Se a carga elétrica q é negativa, o sentido da Fm é
o oposto àquele fornecido pela regra da mão esquerda.
c) Módulo
Fm = 앚 q 앚 . v . B . sen
→ →
é o ângulo que o vetor v forma com o vetor B .
– 67
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 68
→
1. Nas figuras que se seguem, temos um campo magnético B de direção perpendicular a esta folha e uma partícula de carga elétrica
→ →
q > 0 que está sendo lançada neste campo magnético com uma velocidade V. Obtenha a direção e o sentido da força magnética F.
RESOLUÇÃO:
Usando a regra da mão esquerda em cada caso, obtemos:
FÍSICA A
Estão corretas:
a) Todas b) Apenas a Fig. 1
c) Apenas Fig 1 e Fig 3 d) Apenas Fig 1 e Fig 2
e) Apenas a Fig 3
RESOLUÇÃO:
Basta aplicar a RME (regra da mão esquerda) em cada uma das
três figuras.
Fig. 1 – está correta.
Fig. 2 – está incorreta; a velocidade deveria ser invertida.
Fig. 3 – está correta.
Resposta C
68 –
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3. (IJSO-OLIMPÍADA DE FÍSICA-MODELO ENEM) – Quando uma 4. Quando uma carga elétrica negativa é lançada num campo mag-
partícula carregada passa através de um campo magnético, ela é nético uniforme, a força magnética não obedece à regra da mão esquer-
defletida. Essa deflexão depende da carga e da orientação do campo da. Temos de inverter um dos três vetores.
→
magnético. O diagrama mostra uma carga positivamente carregada Exemplo: observe a carga negativa no interior do campo magnético B.
movendo-se no interior do campo magnético formado entre os polos Pela regra da mão esquerda, a força teria sentido para a esquerda. No
de um ímã em forma de U. entanto, devemos invertê-la.
→
Um elétron é lançado no interior de um campo magnético B, como
mostram as figuras 1 e 2.
Determine:
→
a) Em cada uma das figuras, o sentido da força magnética F atuante so-
bre o elétron.
b) Qual é a forma geométrica da trajetória do elétron da figura 2?
FÍSICA A
Em qual direção e sentido a carga elétrica q será defletida?
a) Na direção paralela aos polos N e S e sentido penetrando no plano
do papel.
b) Na direção paralela aos polos N e S e sentido saindo do plano do
papel para o leitor.
c) Na direção perpendicular aos dois polos N e S e no sentido do polo
N para o polo S.
d) Na direção perpendicular aos dois polos N e S e no sentido do polo
S para o polo N. RESOLUÇÃO:
e) Numa direção perpendicular ao plano do papel e no sentido de a) Em cada uma das figuras, aplicamos a regra da mão esquerda
→
penetrar no papel. (RME) e, em seguida, invertemos o sentido do vetor força F obti-
do. A direção obtida não deve ser alterada.
RESOLUÇÃO:
1) Inicialmente se orienta o campo magnético entre os polos N e b) A trajetória do elétron é um arco de circunferência, pois a força
S do ímã. Nasce no N e morre no S. Direção perpendicular às magnética exerce o papel de força centrípeta.
duas pernas do ímã.
Resposta: E
– 69
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RESOLUÇÃO:
→
Inicialmente, pesquisamos o vetor força F em cada partícula.
A curva para cima ou para baixo de cada trajetória (1) e (2), nos
→
permite obter o vetor força magnética F. Lembrando sempre que
é uma força que curva a trajetória da partícula.
70 –
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FÍSICA A
O movimento de uma carga elétrica, sob a ação
exclusiva de um campo magnético, é uniforme.
Fm = 앚 q 앚 . v . B . sen
Fm = 0
– 71
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3. Cálculo do Raio da Circunferência 2.a) O trabalho da força magnética é nulo, pois ela é
→
centrípeta.
Como a força magnética (Fm ) é uma resultante 3.o Caso
→
centrípeta (Fcp ), resulta Carga elétrica lançada obliquamente às linhas de
Fm = Fcp indução.
m.v2
앚q앚 . v. B = –––––
R
Portanto:
FÍSICA A
m.v
R = –––––––
앚q앚 B
4. Cálculo do Período
A análise desse movimento fica simples quando se
→
Sendo o movimento uniforme, podemos escrever: decompõe a velocidade v em duas componentes per-
→
pendiculares, uma na direção de B e outra na direção per-
s = v . t. →
pendicular a B .
→ →
Numa volta completa, tem-se: a) A componente na direção de B ( v1) permanece
constante e, ao longo dessa direção, a partícula descreve
s = 2π R e t = T MRU (1.o caso).
→ →
Logo, 2π . R = vT b) A componente perpendicular a B ( v2) , de acordo
m.v com o 2.o caso, determina que a partícula execute MCU.
2π . –––––– = v . T
앚q앚 B A superposição desses dois movimentos é um
movimento helicoidal e uniforme. A trajetória é uma hélice
2πm de eixo paralelo às linhas de indução do campo.
T = ––––––– A hélice é descrita→na superfície de um cilindro cujo
앚q앚 B
eixo tem a direção de B e cujo raio é dado por:
m . v2 m . v . sen
Observações: R = ––––––– ou R = –––––––––––
1.a) Nem o período nem a frequência do movimento 앚q앚 . B 앚q앚 . B
dependem da velocidade de lançamento. Aumentando-
se a velocidade v de lançamento, aumenta o raio da
circunferência descrita. A distância a ser percorrida amplia
na mesma proporção com que v foi aumentado e o pe-
ríodo não se altera.
72 –
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→
MÓDULO 26 2. A figura 1 representa um campo magnético uniforme (B é cons-
tante em toda a região sombreada).
Uma partícula carregadada positivamente (q > 0) foi lançada com
1. (UFPR-2023-MODELO ENEM) – Uma partícula com uma carga elé- →
velocidade V a partir do ponto A.
trica q = 1,6 . 10–19 C tem uma velocidade de módulo v = 5,0 . 104 m/s.
Num dado instante, ela entra numa região onde há um campo magnético
uniforme de módulo B = 10,0 mT. Nesse instante, o ângulo entre o
campo magnético e a velocidade da partícula vale , e sabe-se que cos
= 0,80 e sen = 0,60.
FÍSICA A
Módulo do vetor indução magnética: B = 2,0 T
Pedem-se:
a) Módulo, direção e sentido da força magnética no instante em que ela
foi lançada em A.
Considerando-se as informações apresentadas, assinale a alternativa
b) Esboce a trajetória da partícula, admitindo-se que ela caiba dentro
que apresenta corretamente o valor do módulo F da força magnética
dos limites do campo.
que surge sobre a partícula quando ela entra na região onde há o campo
c) Valor do raio R.
magnético.
a) F = 1,6 . 10–17 N. b) F = 3,2 . 10–17 N.
RESOLUÇÃO:
c) F = 4,8 . 10–17 N. d) F = 6,4 . 10–17 N.
e) F = 8,0 . 10–17 N. a) Módulo da força magnética:
F = q . V . B sen
F = 4,8 . 10–17N
Resposta: C
→
A força magnética F, na posição A, tem:
1) direção: do eixo x
2) sentido: (–x), oposto ao eixo (x)
– 73
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2 . 3 . 3,0 . 10–2
T = ––––––––––––––– (s) ⇒ T = 6,0 . 10–4 s
3,0 . 102
Resposta: A
c) F = q . V . B
m V2 F = Fcp
Fcp = –––––
R
m V2
q . V . B = –––––
R
FÍSICA A
mV
R = ––––––
qB
74 –
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FÍSICA A
Nessas condições foi possível medir a relação carga/massa (q/m)
dessas partículas. O valor em módulo, obtido, em C/kg, foi mais próxi-
mo de:
a) 1,0 . 1010 b) 2,0 . 1010 c) 1,0 . 1011
d) 2,0 . 1011 e) 2,0 . 1012
Note e adote:
A partícula beta (β) tem carga elétrica negativa de valor –e
igual a de um elétron.
RESOLUÇÃO:
Temos os seguintes dados:
V= 1,8 . 105 km/s = 1,8 . 108 m/s
R = 9,0 mm = 9,0 . 10–3 m
B = 0,10 T = 1,0 x 10–1 T
Fmag = q . V . B
m V2 m V2
Fmag = Fcp ⇒ q . V . B = –––––
Fcp = ––––– R
R
q V
A relação carga massa será dada por: ––– = –––––
m B.R
Obtemos o valor:
|q|
––– = 2,0 x 1011 C/kg
m
Resposta: D
– 75
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MÓDULO 27
1. (UECE-2022) – Uma partícula de massa m e carga elétrica q move-
se com velocidade de módulo v através do espaço. Quando sujeita a
→ →
um campo magnético B transverso a v, essa partícula passa a descrever
uma trajetória circular de raio R. Nessas condições, o trabalho realizado
pela força magnética sobre a partícula após uma volta completa será
a) q . v . B . 2R. b) m . v2R. c) q . v. B/2R.
2
d) q . v . B/2 R e) nulo.
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Como a partícula adquire um movimento circular, deduz-se que ela
tenha sido lançada em direção perpendicular às linhas de indução
do campo magnético.
Portanto, vai realizar um MCU
Então o trabalho realizado pela força magnética é sempre nulo.
Resposta E
FÍSICA A
Resposta: A
76 –
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3. Em relação à questão anterior, uma vez abandonado no interior do 4. (MODELO ENEM) – Num espectrógrafo de massa, partículas
→
campo magnético B, num local onde atua também o campo de gravi- eletrizadas são lançadas através de um tubo seletor de velocidades para
→ →
dade, representado por g, como é o movimento do haltere de cargas? o interior de um campo magnético uniforme B (região sombreada). As
a) Sobe, saindo do plano do papel, girando no sentido anti-horário. partículas passam a descrever um arco de circunferência cuja abertura
→
b) Desce, no sentido do vetor g, penetrando no plano do papel, girando é função do módulo da velocidade de lançamento.
no sentido horário. Na figura, uma partícula de carga elétrica q = + 2,0 μC, massa m = 8,0 g,
→
c) Desce, no sentido do vetor g, penetrando no plano do papel, girando foi lançada, a partir do ponto E, em direção perpendicular às linhas do
no sentido anti-horário. campo; descreveu um arco de 120° e deixou a região no ponto S.
→
d) Desce, no sentido do vetor g, penetrando no plano do papel, mas
não realiza nenhum movimento de rotação.
e) O haltere se desloca sobre o plano do papel, sem nenhuma rotação.
RESOLUÇÃO:
Em princípio o haltere realiza dois movimentos simultâneos:
→
1) Ele desce verticalmente, devido ao campo de gravidade g (fig 1).
→ →
2) Gira, no sentido anti-horário devido ao binário de forças +F e –F
(fig 2).
→
g䊟 gravidade
FÍSICA A
Fig 1 – Caindo verticalmente devido à gravidade.
O campo magnético tem intensidade B = 2,0 T. Adote π = 3. O tempo
de travessia da partícula, do ponto E para S, vale:
a) 4,0 ps b) 1,0 μs c) 4,0 s
d) 1,0 ms e) 4,0 ms
RESOLUÇÃO:
→
g䊟 Seja Δt o intervalo de tempo para a partícula percorrer o arco ES.
Esse tempo corresponde a 1/3 do período T do MCU completo.
T
Δt = –––– 햲
3
Substituindo-se 햴 em 햲, temos:
2π . m
Δt = ––––––
3q . B
Resposta: E
– 77
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linhas fechadas que, por fora do ímã, dirigem-se de seu polo norte
para seu polo sul; enquanto dentro do ímã dirigem-se de seu polo
sul para seu polo norte.
III) Quando uma partícula carregada é lançada perpendicularmente a
um campo magnético com uma velocidade de módulo v, a força
magnética que age sobre a partícula irá fazer com que sua veloci-
dade aumente ou diminua, dependendo do sinal da carga da partí-
cula.
IV) No sistema internacional de unidades, a unidade do vetor indução
magnética é o tesla (T).
Estão corretas:
a) Todas as afirmativas b) Apenas as afirmativas: I, II, III
c) Apenas as afirmativas: I, II, IV d) Apenas as afirmativas: II e IV
e) Apenas as afirmativas: I e IV
RESOLUÇÃO:
I) Verdadeira.
Fmag = q.v.B sen 0°= 0
II) Verdadeira.
As linhas de indução são linhas fechadas.
Externamente ao ímã a linha de indução nasce no polo N e mor-
re no polo S. No interior do ímã, a linha não pode ser interrom-
pida e continua do polo S para o polo N.
IV) Verdadeira.
unid (B) = tesla (T) que é uma unidade do SI.
Resposta: C
78 –
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FÍSICA A
Fig. 2
fm = 앚q앚 v B sen
F m = n . fm
Fm = n . 앚q앚 v B sen
ᐉ
Fm = n . 앚q앚 –––– . B sen
t
n 앚q앚
Mas –––––– = i Então
t
Fm = i ᐉ B sen ou
Para garantir uma rotação contínua, o motor é dotado
Fm = Biᐉ sen de um comutador, que é um anel metálico dividido em
→ dois setores. Após o instante em que a espira fica
Assim, a força magnética Fm tem as seguintes carac- disposta paralelamente às faces dos ímãs, invertem-se
terísticas: os sentidos das correntes nos lados AC e DE.
Módulo A potência do motor pode ser aumentada, utilizan-
do-se de várias espiras, ligadas em série. As espiras são
Fm = B . i . ᐉ sen montadas sobre um cilindro, constituindo o rotor.
– 79
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RESOLUÇÃO: Adote g = 10 m/s2 e considere que, para manter o objeto preso à balan-
Utilize a regra da mão esquerda para a corrente elétrica. ça em repouso, sem tracionar os dois fios AD e CE, será necessário
ajustar a tensão do gerador para U = 200 V.
Estando a balança equilibrada, determine:
a) a diferença de potencial, em V, nos terminais do resistor de 40 Ω e
FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
a) Como não há resistência elétrica na barra AC, a diferença de
potencial no resistor R é igual à do gerador ideal:
U = 200 V
A potência dissipada em R é:
U2 (200)2
P = ––– ⇒ P = –––––– (W) ⇒ P = 1,0 , 103W
R 40
b) U = R . i
U 200
i = ––– ⇒ i = ––– (A) ⇒ i = 5,0 A
R 40
Equilíbrio da balança:
Observação:
Na figura 3, a força magnética é nula, pois seu módulo é dado por Nota: as trações
F = B.i.L. sen 0° = 0 nos fios são nulas.
Fmag = P
B.i.L=M.g
80 –
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FÍSICA A
c) 5,0 A, da direita para a esquerda.
d) 5,0 A, da esquerda para a direita.
e) 10,0 A , da esquerda para a direita.
Note e adote:
Módulo da força elástica: FE = k . x
k = constante elástica da mola
x = deformação da mola
RESOLUÇÃO:
1) FE = k . x = 500 . (100 . 10–3) (unidades SI)
FE = 50N
2) Equilíbrio da barra AC
– 81
C3_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/02/2023 16:49 Página 82
4. (EFOMM-MODELO ENEM) – Suponha uma espira condutora Voltando na equação (1) obtemos
retangular, homogênea e rígida, de massa 200 g, comprimento horizontal 4,0 B = 2,0 – 2 . 0,5
de 1,0m e vertical de 0,5m, pela qual passa uma corrente de intensidade
B = 0,25 T (esse valor é mínimo, pois foi usado o máximo valor de
4,0 A no sentido anti-horário. Essa espira está presa ao teto por dois fios
tração nos fios de sustentação).
isolantes, considerados ideais, de mesmo comprimento. Adicionalmente,
suponha que existam dois campos magnéticos uniformes, em duas Resposta: B
regiões limitadas pela linha tracejada que corta a espira ao meio e de
módulo B na região | e 2B na região II, apontando para dentro do papel e
atravessando a espira perpendicularmente, conforme demonstrado na
figura. Supondo a gravidade g = 10 m/s2 e que cada fio suporte 0,5 N,
qual deve ser o valor mínimo do módulo de B para que os fios não se
rompam?
a) 0,10 T b) 0,25 T c) 0,40 T d) 0,50 T e) 0,60 T
FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
São dados:
I = 4,0 A; m = 200 g (massa da espira); g = 10 m/s2;
P= m . g = 0,20 . 10 (N); P = 2,0 N
82 –