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Jurídica
Licenciatura em Direito
IMP.GE.086.1
1. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÉMICO E ASPETOS FORMAIS
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1. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÉMICO E ASPETOS FORMAIS
Capa
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1. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÉMICO E ASPETOS FORMAIS
Resumo e Abstract
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1. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÉMICO E ASPETOS FORMAIS
Introdução
Conclusão
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1. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÉMICO E ASPETOS FORMAIS
Letra Arial (11), Times (12) ou Calibri (12).
•
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1. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÉMICO E ASPETOS FORMAIS
Citações longas (mais de 3 linhas) deverão estar com espaçamento de 1 (ou
•
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2. RESEARCH PLAN / DESIGN
TEORIA
Importância da teoria – para direcionar o trabalho
TÍTULO
Deve ficar claro o problema a ser pesquisado
O que será pesquisado?
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2. RESEARCH PLAN / DESIGN
TEMA, CONTEXTO, JUSTIFICAÇÃO
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2. RESEARCH PLAN / DESIGN
PROBLEMATIZAÇÃO
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2. RESEARCH PLAN / DESIGN
OBJETIVOS
Gerais: o que se pretende alcançar? Com que finalidade?
Refletir
Analisar
Elucidar
Contribuir para
Conhecer melhor
Mostrar
Provar
Contrariar...
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2. RESEARCH PLAN / DESIGN
HIPÓTESES
Indicam o que o estudo pretende validar;
Formuladas como proposições
Desenvolvimento do trabalho = testar as hipóteses
Testar = confirmar ou refutar a validade
Comum cada hipótese combinar com 1 objetivo
Indicam uma relação entre 2 variáveis (dep e indep)
Devem ser claras, diretas, objetivas e sem ambiguidades
Permitem alcançar resultados e conclusões
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2. RESEARCH PLAN / DESIGN
VARIÁVEIS
Conceitos são abstrações que representam um fenómeno empírico
Variáveis são conceitos convertidos em algo mais empírico
Podem adquirir 2 ou mais valores:
Conceito “Expectativa” é variável pq tem 2 valores: alta e
baixa.
INDICADORES
Parâmetro ou valor calculado a partir dos parâmetros mais gerais
Ferramenta de avaliação
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2. RESEARCH PLAN / DESIGN
EXEMPLO
Hipótese: “O crescimento do setor turístico contribui para o
desenvolvimento económico de Portugal”
Variável independente: desenvolvimento económico de Portugal
Variável dependente: o crescimento do setor turístico
Exemplos de indicadores:
Para a VD: número de dormidas por ano; número de dias que
turistas permanecem; investimento no turismo; etc.
Para a VI: evolução do PIB/capita, evolução da exportação;
número de empregos criados; evolução do consumo; etc.
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2. RESEARCH PLAN / DESIGN
REFERÊNCIAS E FONTES
Fontes primárias vs fontes secundárias
Leituras exploratórias vs leituras dirigidas
Gula livresca
Importância das fichas de leitura – aula posterior
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2. RESEARCH PLAN / DESIGN
METODOLOGIA
Conjunto de métodos e técnicas usados para alcançar os objetivos
propostos.
Mais detalhe em aula posterior.
CRONOGRAMA
Indicativo, para acompanhar / monitorizar o trabalho
Mais detalhe em aula posterior.
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3. O ESTADO DA ARTE / REVISÃO DA LITERATURA.
O que é? >>>> Um ponto da situação do conhecimento sobre uma temática.
Objetivos:
Compreender o assunto
Demonstrar conhecimento
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3. O ESTADO DA ARTE / REVISÃO DA LITERATURA.
Onde podemos encontrar a “literatura”?
Artigos científicos
Livros
Atas de eventos científicos
Dissertações de mestrado e teses de doutoramento
Como procurar?
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3. O ESTADO DA ARTE / REVISÃO DA LITERATURA.
Como fazer?
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3. O ESTADO DA ARTE / REVISÃO DA LITERATURA.
Exemplo prático - ver artigo:
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Autor
Pessoa ou entidade responsável pelo conteúdo intelectual e/ou artístico de um
documento. O nome da pessoa é indicado de forma invertida (APELIDO,
Nomes) e o das entidades de forma direta.
Exemplos:
PINHO, M. N.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL
Se a publicação tiver dois ou três autores, estes são indicados segundo a
Exemplo:
LONSDALE, H. K. e BUNGAY, P. M.
Se a publicação tiver mais de três autores, apenas o primeiro autor é
Exemplo:
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GIBALDI, Joseph, et al.
4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Local de publicação
O dado referente ao local de publicação deve ser transcrito na língua do
documento.
Dois ou três locais - Indique ambos separados por ponto e vírgula (;).
Mais de três locais - Cite apenas o mais destacado seguido de (etc.).
Exemplos:
Lisboa; Madrid
Santarém (etc.)
Exemplo:
[Lisboa?]
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Editor
Se num documento figurar mais de um editor, siga o mesmo critério aplicado
para o local de publicação.
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Data de publicação
Quando não consta a data de publicação registe a data de depósito legal,
copyright ou impressão:
Exemplos:
DL 1998
cop. 1997
imp. 2003
Exemplos:
Exemplos:
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Livros (monografias)
Exemplo:
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Exemplo:
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Exemplo:
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Exemplo:
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Exemplo:
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Comunicações em congresso
Exemplo:
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Exemplo:
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Exemplo em português:
AMYES, Tina L., TOTEVA, Maria M., and RICHARD, John P. Crossing the
Borderline between SN1 and SN2 Nucleophilic Substitution at Aliphatic Carbon.
In Reactive Intermediate Chemistry [Em linha]. Hoboken : Wiley-Interscience,
cop. 2004 [consultado 11 Dezembro 2008]. pp. 41-68. Disponível em WILEY
INTERSCIENCE. ISBN 978-0-471-72149-9.
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Exemplo em português:
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Ex. 4 REIS, José Alberto dos, anot. – Código do processo civil anotado. 3ª
ed. reimp. Coimbra; Coimbra Editora, 1980.
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
1. Citação Formal
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Exemplo:
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
2. Citação Conceptual
Deve ser usada quando se pretende resumir a ideia do autor em que nos
apoiamos.
Referências Bibliográficas
(8) BOULDING, Kenneth – Conflit and defense. New York: Harper & Brothers,
1962, p. 43.
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
O numérico
Notas
Autor-data-localização
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
O numérico
Notas
Autor-data-localização
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
Citações em Nota
__________
15. GOLDSTEIN, D. B. – The effects of drugs on membrane fluidity, ANO, p.
150.
16. SEEMAN, P. – The membrane actions of anesthetics and tranquilizers,
ANO, p. 585.
17. MENNINI, T. [et. al.] – Diazepam increases membrane fluidity of rat
hippocampus synaptosomes, ANO, p. 276.
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4. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA E ENDNOTE
O EndNote Web
www.myendnoteweb.com
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7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
• O que é a investigação?
• O que é o conhecimento científico?
• Existe um conhecimento não científico?
• O que os distingue?
• Como se produzem?
• Como se testam? Como se comprovam?
• Como se comunicam?
• Para que interessam?
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
• O que é a investigação?
• Procurar respostas para questões
• Prática teórica de procura
• Processo inacabado e permanente
• Diálogo crítico com a realidade
• Implica a aplicação de um método científico
• Conjunto de ações para encontrar respostas para um problema através
de procedimentos científicos = racionais e sistemáticos
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
• Research:
“careful, diligent and exhaustive investigation of a specific subject matter’ with a view to knowing
the truth and making original contribution in the existing stock of knowledge” (Vibhute & Aynalem,
2009: 11)
• Daí a necessidade de: identificar um problema, fazer o levantamento dos factos, interpreta-los e
classifica-los e alcançar conclusões lógicas.
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
Paradigma positivista
• Ou quantitativo, empírico-analítico, racionalista, empiricista
• Tentativa de adaptar o modelo das Ciências Naturais às CSH
• Mundo social semelhante ao físico
• Utilização de metodologias de cariz quantitativo
• Primazia do conhecimento baseado na obervação
• Confrontação empírica, controlo experimental
• Objetividade do mundo
• Racionalidade, impessoalidade, determinismo, previsão
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
Paradigma positivista
• Copérnico, Kepler, Bacon, Descartes
• Com base no modelo das ciências naturais
• Unidade da ciência
• Só há uma forma de conhecimento verdadeiro e uma racionalidade
experimental
• Racionalidade = quantitativa, neutra, mecanicista
• É possível descobrir o mundo
• Formulação de leis > observação de regularidades
• Positivismo científico – cf. ARTIGO Fernandes & Bicalho, 2011
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
Paradigmas pós-positivistas
Métodos quantitativos
Métodos qualitativos
Métodos mistos
Tendência atual – integração metodológica
Métodos como complementares
Escolha de uma abordagem metodológica não implica assunção de todos
os atributos dos paradigma em questão
Visão mais ampla de uma realidade complexa - FST
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
• Tipos de investigação
• Quanto à sua natureza:
• Básica
• Aplicada
• Quanto à sua abordagem:
• Quantitativa
• Qualitativa
• Mista
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
• Tipos de investigação
• Quanto aos seus objetivos:
• Exploratória
• Descritiva
• Explicativa
• Quanto aos procedimentos:
• Bibliográfica
• Documental
• Experimental
• Levantamento
• Estudo de caso
• Expost-Facto
• Investigação-Ação
• Investigação participante
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
• Pode ser:
• Empírico ou popular ou senso comum: baseado nos sentidos;
na experiência quotidiana; sem necessidade de confirmação
científica; adquirido independentemente de estudos ou reflxões
• O conhecimento popular:
- Superficial - conforma-se com a aparência ("porque o vi",
"porque o senti", "porque o disseram”
- Sensitivo – referente a vivências, estados de ânimo e emoções
da vida diária;
- Subjetivo – o próprio sujeito organiza suas experiências e
conhecimentos,
- Assistemático – esta "organização" das experiências não visa
a uma sistematização das idéias
- Acrítico
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
• Pode ser:
• Científico: com hipóteses que tentam ser verificadas através
de métodos rigorosos – testada a sua veracidade ou falsidade
através da “experimentação”; real; sistemático, falível,
generalizador, previsível.
• Religioso ou teológico: relacionado com a fé ou crença
divina; não há necessidade de evidências ou provas; um corpo
coerente de crenças transforma-se em religião
• Filosófico: resultado de esforço racional, sistemático, sem
recorrer à experimentação; reflexão crítica sobre os
fenómenos; valorativo, não-verificável.
• Técnico: objetividade operacional da aplicação de um know-
how num determinado contexto
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
• Pode ser:
• Empírico ou popular ou senso comum: baseado nos sentidos;
na experiência quotidiana; sem necessidade de confirmação
científica; adquirido independentemente de estudos ou reflxões
• Método científico
• Baseado na lógica (Filosofia)
• Procuram-se conclusões através de considerações lógicas
• Através da experimentação, observação, argumentação
lógica,...
• Baseado em postulados, com as seguintes caraterísticas:
(i) it is logical, i.e. it is basically concerned with proof based on
reason,
(ii) it is empirical, i.e. theories are rooted in facts that are
verifiable,
(iii) it is operational, i.e. it utilizes relevant terms/concepts that
• Método científico
(i) it is committed to only objective considerations,
(ii) it pre-supposes ethical neutrality, i.e. it aims at nothing but
making only adequate and correct statements about
population objects,
(iii) it is propositional, i.e. it results into probabilistic predictions that
can be proved or disproved,
(iv) its methodology is public, i.e. it is made known to all concerned
for critical scrutiny, testing/retesting of propositions,
(v) it tends to be systematic, i.e. indicates inter-relationship and
organization between the facts and propositions, and
(vi) it aims at theorizing, i.e. formulating most general axioms or
scientific theories.
(Idem: 15)
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
• Comunicação científica
• “as atividades associadas com a produção, disseminação e
uso da informação. Desde a hora em que o cientista teve a
ideia da pesquisa até o momento em que os resultados de seu
trabalho são aceites como parte integrante do conhecimento
científico” (Garvey, 1979 apud Silva & Menezes, 2001: 13)
• Canais de comunicação
• Canais informais
• Canais formais
7. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO
• Canais de comunicação
8. O RACIOCÍNIO JURÍDICO
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8.1. INDUÇÃO
• Exemplo 1:
O corvo 1 é negro.
O corvo 2 é negro.
O corvo 3 é negro.
O corvo n é negro.
Todos os corvos são negros.
8.1. INDUÇÃO
• Exemplo 1:
• Caraterísticas/Conclusões:
3. generalização da relação
8.1. INDUÇÃO
• Formas de indução:
a) Completa ou formal
estabelecida por Aristóteles
• Formas de indução:
a) Completa ou formal
Exemplo:
Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo têm
24 horas.
Ora, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo
são dias da semana.
Logo, todos os dias da semana têm 24 horas.
• Formas de indução:
b) Incompleta ou científica
- Criada por Galileu e aperfeiçoada por Francis Bacon;
• Formas de indução:
b) Incompleta ou científica
- Exemplo
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano e
• Importância da amostra
• Crítica:
• Usada para descobrir leis/regularidades muito gerais
• Usada para perseguir objetivos exploratórios e descritivos
(‘what?’)
8.2. DEDUÇÃO
• Dedução:
- para que a conclusão "todos os cães têm um coração" fosse
falsa, uma das ou as duas premissas teriam de ser falsas:
ou nem todos os cães são mamíferos ou nem todos os
mamíferos têm um coração.
• Indução:
- é possível que a premissa seja verdadeira e a conclusão
falsa: o facto de não ter, até o presente, encontrado um cão
sem coração, não é garantia de que todos os cães têm um
coração.
8.2. DEDUÇÃO
• Dedução:
• Indução:
• Dedutivo:
• Indutivo:
ampliar o alcance dos conhecimentos.
Analisando isso sob outro enfoque, diríamos que os
argumentos
argumentos admitem diferentes graus de força,
dependendo da capacidade das premissas de
sustentarem a conclusão.
8.2. DEDUÇÃO
Conclusão:
• Afirmação do antecedente
Se p, então q.
Ora, p.
Então, q.
• Afirmação do antecedente
Exemplo:
• Negação do consequente:
Se p, então q.
Ora, não-q.
Então, não-p.
• Negação do consequente:
• Karl Popper
• Conjetura
• É uma solução proposta em forma de proposição
passível de teste, direto ou indireto, nas suas
consequências, sempre dedutivamente
• Conjetura
• Exemplo: se - sempre que - um fio é levado a suportar
um peso que excede aquele que caracteriza a sua
resistência à rutura, ele romper-se-á (lei universal); o
peso para esse fio é de um quilo e a ele foram presos
dois quilos (condições iniciais). Deduzimos: este fio se
romperá (enunciado singular)
8.3. HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
• Falseamento
• Testes = tentativas de falseamento, de eliminação de
erros.
• Exemplos: observação e experimentação.
• Consiste em falsear, isto é, em tornar falsas as
consequências deduzidas ou deriváveis da hipótese,
mediante a negação do consequente:
• Falseamento
• Quanto mais falseável for uma conjetura, mais
científica será, e será mais falseável quanto mais
informativa e maior conteúdo empírico tiver.
• Falseamento
• "Amanhã, em tal lugar, a tal hora, minuto e segundo,
choverá torrencialmente" é facilmente falseável porque
tem grande conteúdo empírico, informativo. Bastará
esperar naquele lugar, hora e minuto, e constatar a
verdade ou falsidade da conjetura.
• Falseamento
• A indução tenta, a todo custo, confirmar, verificar a
hipótese; procura acumular todos os casos concretos
afirmativos possíveis.
• Popper procura evidências empíricas para torná-la
falsa.
• Todos os casos positivos recolhidos não confirmarão,
como quer a indução; porém, um único caso negativo
concreto será suficiente para falsear a hipótese.
• Isto é mais fácil e possível se a conjetura resistir a
testes severos, estará "corroborada", não confirmada,
como querem os indutivistas.
8.3. HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
• Falseamento
• “Corroboração" é o termo correto.
• Falseamento
• Toda hipótese é válida conquanto não se recuse a
submeter-se ao teste empírico e intersubjetivo de
falseamento.
• Porquê “intersubjetivo”?
Para Popper, a objetividade não existe: "Direi que
a objetividade dos enunciados científicos está no
fato de que podem ser testados
intersubjetivamente", isto é, por meio da crítica
(1975a:44-5).
8.3. HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
• Conjetura
• Exemplo: se - sempre que - um fio é levado a suportar
um peso que excede aquele que caracteriza a sua
resistência à rutura, ele romper-se-á (lei universal); o
peso para esse fio é de um quilo e a ele foram presos
dois quilos (condições iniciais). Deduzimos: este fio se
romperá (enunciado singular)
8.4. ABDUÇÃO
• Interpretativista, Anti-positivista
• Exemplo 1: