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CCHSA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

APRESENTA

CINEMA E EDUCAÇÃO

ARNALDO LEMOS FILHO


arnaldolemos@uol.com.br
O CINEMA

arnaldolemos@uol.com.br
Quem não gosta de cinema?

divertimento aventura
Sala escura

Fuga das
pressões
lazer

Fuga da
rotina
relaxamento

emoções

Fuga do
cotidiano
sons diálogos música

arnaldolemos@uol.com.br
proporcionado pela possibilidade de se
instalar confortavelmente numa
cadeira almofadada,

Suas idas alimentando-se de algumas delícias


ao típicas dos cinemas (como as pipocas e
os refrigerantes),
cinema se
referem
exclusiva desligando-se do mundo durante o
tempo de projeção das imagens
mente ao
lazer?
e parecendo estar dentro das telas de
cinema juntamente com os protagonistas
da história que você está assistindo.

arnaldolemos@uol.com.br
Objetivos
1.ANÁLISE DO EMPREGO DO CINEMA NA SALA DE AULA POR PARTE
DOS PROFESSORES COMO INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO CRÍTICA
DOS ALUNOS. SOCIALIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS.

2. UTILIZAÇÃO DO FILME COMO PRE-TEXTO PARA A REFLEXÃO


CRITICA, CAPAZ DE PROPICIAR, DESTE MODO, UM CAMPO DE
EXPERIÊNCIA CRITICA VOLTADO PARA O CONHECIMENTO SOCIAL.

3. DISCUSSÃO DAS VANTAGENS E DOS PROBLEMAS DA


UTILIZAÇAO DO CINEMA EM SALA DE AULA

arnaldolemos@uol.com.br
BIBLIOGRAFIA
NAPOLITANO, MARCOS. Como usar o cinema na sala
de aula. 4.ed. São Paulo – Contexto. 2010.
 LOPES; TEIXEIRA, JOSÉ DE SOUZA MIGUEL; INÊS
ASSUNÇÃO DE CASTRO. A escola vai ao cinema. 2.
ed. Belo Horizonte - Autêntica, 2003.
ALVES, Giovanni. Tela Critica - A Metodologia. Bauru:
Praxis, 2010.
ALVES, Giovanni. Trabalho e cinema-O mundo do
trabalho através do cinema. Londrina,Ed.Praxis,
volumes 1,2 e 3, 2010
CABRERA, Julio. O Cinema pensa – uma introdução à
Filosofia através de filmes. Rio de Janeiro, Ed.Rocco,
2006.
LUZ,Marcia-PETERNELA,Douglas. Lições que a vida
ensina e a arte encena. Campinas, Ed. Satomo,
3ªedição, 2009.
PEREIRA DA SILVA, Roseli. Cinema e educação. São
Paulo, Ed.Cortez

arnaldolemos@uol.com.br
BIBLIOGRAFIA
ALVES, Giovanni. O cinema como experiência crítica. Projeto
Telacritica, Unesp. www.telacritica.org
ALMEIDA MACHADO, João Luis. Vários artigos in
www.planeta educação.com.br
CAMPOS, Rui Ribeiro. Cinema, Geografia e Sala de Aula.
Estudos Geográficos, Rio Claro, 4(1): 1-22, Junho – 2006 (ISSN
1678-698X). Sofreu diversos acréscimos posteriores.
BOLOGNINI, Carmen Zink(org). O cinema na escola.
Campinas: Mercado de Letras, 2007
TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro. A escola vai ao cinema.
Belo Horizonte: Ed. Autêntica,2003

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ALMEIDA MACHADO, João Luis. Vários artigos in
www.planeta educação.com.br
O cinema em sala de aula
Cinema na Educação
O cinema na sala de aula II
Estratégias de trabalho com filmes em sala de aula
Cinema na escola, recurso realmente válido para a educação?
Cinema para o Ensino Fundamental
Como podemos selecionar um filme para utilizar em aula?
Fazendo Anotações sobre o Filme Escolhido
Politizando com o cinema na escola
O Poder das Imagens Cinematográficas
Filmes como ferramenta de aprendizagem interdisciplinar
Qual é o filme da sua vida?
Bem-vindo ao Projeto Cinema na Educação
Cinema na Escola
Jovens e Adultos aprendendo com a Sétima Arte
Meus alunos não gostam de filmes...
O que devo fazer
Respeite seu público...
Utilize apenas filmes adequados à faixa etária de seus alunos
Trechos de filmes ou Projeção na Íntegra?
O pacote inteiro ou só uma bolachinha? Eis a questão
Por que Cinema na Escola?
Minha declaração de amor ao cinema e a educação
arnaldolemos@uol.com.br
SITES

http://www.cinead.org/?p=68
www.planetaeducacao.com.br
http://www.mnemocine.com.br
http://telacritica.org
http://educarparacrescer.abril.com.br

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MAGIA

IMPRESSÃO DE
REALIDADE ILUSÃO

LINGUAGEM
SEDUÇÃO CINEMATOGRÁFICA
SOBRE OS SENTIDOS

FÁBRICA DE SONHOS

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Impressão da
Formas de pensar
realidade
ideologia

comportamentos

valores

sentimentos

modos de agir informação


cultura

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A “sétima arte”

Música - som Escultura -


volume

Teatro -
Dança-
representação
movimento

Literatura –
Pintura - cor palavra

A síntese de todas as artes


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Tempo
Plongée Espaço

Campo
Neorrealismo Nouvelle vague
Italiano
Plano Geral
Contra-plano

Close LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA


Plano Americano

Contre-plongée Travelling

Metáforas
Cinema Novo

Expressionismo alemão
Montagem

Cinema asiático
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“Não existe muita novidade em utilizar recursos audiovisuais
como recurso didático. Pode se utilizar de músicas, slides, fotos,
poesia, literatura e filmes como ilustração e para melhor
compreensão do conteúdo. É sempre um instrumento para a
aprendizagem. O cinema, enquanto arte, tem a vantagem de
poder usar das várias formas de linguagem pelas outras artes,
conseguindo, desta maneira, se comunicar com profundidade e
envolvimento. Como em qualquer arte, o cinema exprime, direta
ou indiretamente, os valores do autor do roteiro, do diretor, da
sociedade e do momento histórico no qual foi realizado.” (Rui
Ribeiro Campos)

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O cinema não é um registrador da realidade

de códigos e convenções
É uma construção:

de mitos e ideologias da
cultura de quem os
realiza

É um instrumento: de uma estratégia de


dominação

de divulgação de estilos de
vida

de concepções de mundo

Para expressar a identidade cultural de determinada nação

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O cinema teve, pois, um papel de destaque no momento em que a
ideologia burguesa passou a ser partilhada pelas pessoas comuns.

Burguesia

Dominação Dominação
política ideológica

Dominação
Meios de
cultural
comunicação
de massa

Dominação
econômica arnaldolemos@uol.com.br
Os EUA organizaram a linguagem moderna do cinema

A historia de Efeitos
heróis
especiais
individuais e
capazes de
mocinhas
fornecer uma
frágeis
reforçaram os fuga da
valores da realidade
burguesia. cotidiana.

Cultura fragmentada, acrítica e de Indústria


valores éticos burgueses.
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O filme é um sistema
complexo que, através de
tecnologia, iluminação edição,
cenário, direção e outros
aspectos, pode contribuir
para a constituição de
imagens do mundo

Muitas das realidades


evocadas são ausentes,
estando presentes apenas
na imaginação, dissolvendo
as fronteiras entre o
imaginário e o real

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O cinema estabelece mediações

O encenado e a vida cotidiana

A fantasia e a realidade

O revelado e o ocultado

O observado e o observador

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Eixos temáticos sociológicas

políticas
filosóficas

discussões
teológicas
históricas

econômicas
psicológicas

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ANÁLISE DE UM FILME

reflete (e representa) uma


totalidade social concreta.

Um filme compõe um conjunto complexo de


sugestões temáticas que pode ser
apropriado para uma reflexão
critica.

Não explica, apenas sugere

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O filme é apenas um pré-texto para
uma reflexão crítica sobre a sociedade
em seus múltiplos aspectos.

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Filme

Dimensão Dimensão político-


estetico-formal sociológica

Realidade social

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Fazer um planejamento prévio através do qual o
professor tenha clareza quanto aos objetivos
relativos à utilização do filme

Decidir se o filme será utilizado na íntegra ou


Pressupostos apenas alguns trechos do mesmo (e quais seriam,
nesse caso as seqüências selecionadas)

Definir qual a relação entre o filme e os


conteúdos que estão sendo trabalhados em sala
de aula

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Apresentar quais elementos principais devem
ser destacados antes, durante e depois da
apresentação do filme

Pressupostos Apresentar as atividades que serão realizadas


com a exibição do filme e do texto a ser lido
em relação ao tema da aula.

Preparar os materiais didáticos de apoio ao


filme além de outros referenciais que
eventualmente sejam pedidos ou sugeridos
como ponto de apoio para as discussões e
projetos solicitados.

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Deve-se apreender o sentido e o tema do filme.
Apreender a estrutura narrativa e seus
elementos primários e secundários.

É importante desconstruir a narrativa filmica,


com seus múltiplos personagens e situações-
chaves. O rigor analítico e a precisão de
detalhes é decisiva.

METODOLOGIA
Deve-se distinguir o eixo temático principal e
os temas significativos primários e secundários
sugeridos pelo filme, ou seja, seus eixos
temáticos principais e de segunda ordem.

Pode-se utilizar na exposição da análise do


filme slides de apresentação multimidia

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A proposta de trabalho em pequenos grupos
tem o objetivo de fazer com que os alunos
O filme como troquem idéias entre si, despertem uns nos
outros a atenção quanto a aspectos que não
complemento foram percebidos, discutam questões
da aula propostas pelo professor e escrevam sobre o
que viram.

Se o professor considerar necessário os


O filme trechos mais importantes podem ser
como apresentados mais vezes, depois que as
introdução à discussões e debates, assim como a
redação sobre o material fílmico, já
aula estiverem em curso durante as aulas

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Capacitar-se teoricamente em relação ao
tema do filme.

facilitar ou mediar a prática reflexiva

Papel do
Professor instigar o estudo prévio dos elementos
teórico-analíticos.

Evitar o subjetivismo, procurando cruzar


as interpretações

Solicitar um relatório de análise do filme


feito individualmente ou em equipe

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ROTEIRO PARA ANÁLISE DE FILMES

: 1 Ficha técnica do filme


2 Estrutura narrativa
3 Tese(s)
4 Palavras–chave em relação às teses
5 Frases e/ou cenas de relevo que explicam
a(s) tese(s)
6 Analise crítica
Relacionar o filme com o texto
7. Conclusão

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Exemplos de atividade de filme

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ATIVIDADE DE FILME I

Para o estudo das consequências sociais da Revolução Industrial haverá


uma atividade de filme que consiste em assistir a um filme e ler um
texto.

Atividade:

1. Assistir ao filme “Germinal”, de Claude Berry.

2. Ler o texto “A semente que semeais, outro colhe”,


cap. 16 de “ A História da Riqueza do Homem”, de Leo
Hubermann.

3. Fazer um relatório escrito, em equipe, em que conste:

I – Introdução – objetivo do relatório


II – Desenvolvimento:
análise do filme, conforme roteiro abaixo
resumo do capítulo do livro
análise comparativa entre o filme e o texto
III – Conclusão - Comentário final da equipe
relacionando o filme e o texto com a
atualidade arnaldolemos@uol.com.br
ATIVIDADE DE FILME

Para o estudo da crise do capitalismo atual, haverá uma atividade


de filme que consiste em assistir ao documentário de Michael
Moore “Capitalismo, uma história de amor” e ler um dossiê sobre
o tema.

Atividade:

1. Assistir ao documentário “Capitalismo, uma história de amor”,


de Michael Moore.

2. Ler o dossiê “Entenda a crise do capitalismo norte-americano”

3. Fazer um relatório escrito, em equipe de, no máximo, três alunos, em que


conste:
I – Introdução – objetivo do relatório
II – Desenvolvimento:
Quem é Michael Moore
Temas principais do documentário
Analise relacionando com o texto
III – Conclusão – Comentário final da equipe
relacionando o Documentário e o
texto com a atualidade arnaldolemos@uol.com.br
IV - CENAS DE
FILMES

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CENAS DE FILMES
DVD 1

1. Diversidade cultural - Cena da garrafa de coca cola.


” Os deuses devem estar loucos” (The Gods Must Be Crazy),
Africa do Sul, 1980- Jamie Uys

2. A aurora do homem - Cena dos macacos. “2001-Uma


Odisseia no espaço”( 2001: A Space Odyssey,
EUA,2001,
Stanley Kubrick
3. Exploração do trabalho e Prostituição - Cena do
diálogo dos colonizadores sobre prostituição e trabalho
--“Queimada”( Burn!) Italia, 1969, Gillo Pontecorvo

4. Capitalismo - Cena do dialogo do magnata com os


jovens sobre o capitalismo. “Edukators” ,2003 Alemanha,
Hans Weingartner

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Fé e Razão - Giordano Bruno, 1973, França Italia Giuliano
Montaldo

5. Cena de Giordano Bruno na Sorbonne,


6. Cena do interrogatório na Inquisição
7. Cena de tortura da Inquisição
8. Cena do dialogo com um cardeal no Vaticano
9. Cena de sua condenação e morte na fogueira.

10. Trabalho Infantil na Revolução Industrial - Cena do


trabalho infantil no século XIX. “Daens, um grito de justiça”
(Daens) ,Belgica, 1993, Stijin Conix

Ciência e Religião - Galileu Galilei (peça de teatro de Bertolt


Brecht 1938 filmada)

11. Cena de Galileu pesquisando o universo.


12. Cena de Galileu com os cardeais no Vaticano
13. Cena do diálogo de Galileu com um jovem padre que também
é físico
14. Reflexões sobre o filme e cena final da peça de teatro.

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DVD I –TRABALHO E CINEMA

A FABRICA – CONDIÇÕES DE TRABALHO

1. Saída da Fabrica, França, Lumiere, 1895


2. Os Companheiros, Itália, Monicelli, 1963
3. Germinal, França, Claude Berri, 1993
4. A Classe operária vai ao paraíso, Itália, Elio
Petri, 1972
5. Os Libertários, Brasil, Lauro Escorel Filho,
1976
6. Braços Cruzados, máquinas paradas, 1978,
Gervitz-Toledo

FORDISMO – TAYLORISMO

7. A Nós, a liberdade, França, René Clair, 1931


8. Tempos Modernos – a esteira, EUA, Charles Chaplin, 1936
9. Tempos Modernos – Fast Food, EUA, Chaplin, 1936

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HOMEM X MÁQUINA
10. Tempos Modernos – homem = apêndice da
máquina
11. Tempos Modernos – homem = apêndice da
máquina
12. A Classe Operária... – Amor à máquina
13. A Classe Operária... – Sexo e máquina

DOENÇA – ALIENAÇÃO - ACIDENTE

14. A Classe Operária... doença


15. A Classe Operária... alienação
16. Os Companheiros, acidente

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EXPLORAÇÃO DO TRABALHO

17. Vinhas da Ira, EUA, John Ford, 1940


18. A Classe Operária...
19. Edukators, Alemanha, Hans
Weingartner
20. A Classe Operária...

GREVE E REPRESSÃO

21. Greve, Serge Eiseinstein, URSS,1925


22. Germinal
23. Os Companheiros, parada das máquinas
24. Os Companheiros – assembléia dos
trabalhadores
25. Os Companheiros – reunião com a direção

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GREVE E REPRESSÃO

26. Os Companheiros,Tomada da fábrica


27. Os Companheiros, repressão
28. Eles não usam black-tie, Greve
29. Eles não usam black-tie, Greve

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DVD II – TRABALHO E CINEMA

MULHER TRABALHADORA

1. Norma Rae, EUA, Martin Ritt, 1979


11. Peões, Brasil, Eduardo
Coutinho,2004
15. Terra para Rose, Brasil, Tetê de Morais

TRABALHO INFANTIL

2. Daens, um grito de justiça, Belgica,


Stijn Coninx ,1992
3. A Classe operária vai ao paraíso, Itália,
Elio Petri, 1972

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CONSCIÊNCIA DE CLASSE

4. Vinhas da Ira, EUA, John Ford, 1940


5. A Classe Operária

A QUESTÃO DA TERRA

6. Vinhas da Ira
14. Terra para Rose
16. Terra para Rose

EMPREGO - DESEMPREGO

7. Tempos Modernos, EUA, Charles


Chaplin, 1936
8. Vinhas da Ira
9. O emprego, Argentina,
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LUTAS SINDICAIS

10. Braços Cruzados, máquinas paradas,


Brasil,Gervitz -Toledo, 1978
13. ABC da Greve, Brasil, Leon
Hirzman,1979

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