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TRT 2

São Paulo
Junho de 2023

Atualizações Normativas e Questões


Fundamentais nas Perícias Técnicas
em Segurança e Saúde no Trabalho

Ivone Corgosinho Baumecker


31. 98711.8506
Maria Cristina Fonseca Leite Moura
31.99740.5713
Fundamentos de Perícias em
Insalubridade e Periculosidade
Escopo das Pericias

1. Designação – Ata de Audiência


2. Analisar o Processo (PJe)
3. Preparação para a diligência
4. Agendar a diligência
5. Realizar a diligência
6. Desenvolver o laudo pericial
7. Responder quesitos complementares
8. Acompanhar as sentenças judiciais
1 - Designação – Ata de Audiência;

 Escopo da Pericia:
 Insalubridade
 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres

 Prescrição Trabalhista
2 - Analisar o Processo (PJe)
 Identificar as Partes  Cartão de ponto
 Petição Inicial  Fichas Funcionais
 Contestação  Quesitos (assistentes técnicos)
 Ata de audiência
 Documentos de SST
 PPRA / PGR
 LTCAT (laudos de Avaliações
Ambientais)
 PCSO/ASO
 Ficha de EPI
 PPP
 outros
3 - Preparação para a diligência
Insalubridade e PPP

Verificar avaliações quantitativas e qualitativas necessárias

 Quantitativas  Qualitativa
 Ruído  Óleo mineral (OLUC)
 Vibração  Agente biológico
 Calor  Álcalis caustico
 Poeira mineral  Umidade
 Fumos metálicos
 Frio
Estudo das Normas Pertinentes
NR
 NR 1 Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
 Vigência 03/01/2022
 Principais alterações
 NR 6 Equipamento de Proteção Individual
 Vigência 01/02/2023
 Principais alterações
 NR 9 Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos
químicos e biológicos
 Vigência 03/01/2022
 Vibração de corpo inteiro e de mãos e braços
 Calor
 NR 15 Atividades e Operações Insalubres
 Vigência 03/01/2022 (alteração do Anexo 3 Calor e Anexo 8 Vibração)
Súmula do TST

 Súmula n. 289 do TST


 Data de aprovação: 24/03/2022289

 INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO.


EFEITO. O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador
não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as
medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as
quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. (mantida) -
Res. 121 /2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Sumulas do TST

 Súmula n. 448 do TST


 Data: 24/03/2022448
 ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA Nº
15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS.
 I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o
empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da
atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.
 II - A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande
circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências
e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo,
incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à
coleta e industrialização de lixo urbano. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 4
da SBDI-1 com nova redação do item II) - Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e
23.05.2014
 Por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios

 Uso público ou coletivo

 Grande circulação
4 – Agendamento da Diligência
4 – Agendamento da Diligência
 Resguardar que o local escolhido para a realização da diligencia seja efetivamente o
que o reclamante trabalhou no período de avaliação da perícia (ou é representativo
desse, no caso de vários locais ou de haver trabalhado em local cuja atividade ou
estabelecimento ou empresa já tenha sido encerrado)
 Resguardar que o horário escolhido seja o horário em que as atividades cujo risco
será avaliado esta presente (cozinheiros, plantonistas, escolas, minerações,
trabalhadores de turno)
 Resguardar que as partes, incluindo os assistentes técnicos, tenham sido informados
do agendamento (redundância)
 Agendar com antecedência
 Avaliar previamente as necessidades de avaliação quantitativa para disponibilizar
aparelhos de medição
 Verificar a necessidade do uso de EPI ou de vestimentas específicas, inclusive para o
reclamante e assistentes técnicos
5 – Diligência
 Ouvir as partes separadamente;
 Detalhar incongruências ou divergências de informações que não possam ser
comprovadas
 Parte relatar que mecânico não tem contato com óleo e graxa
 Mecânico de instalações e de equipamentos móveis é impossível
 Mecânico de poço artesiano, instalação de bombas e tubulações de agua (não tem óleo e graxa)

 Ouvir e tentar conferir para comprovar o que foi dito por umas das partes
 Quando impossível explicitar as divergências
 Ir no locais de trabalho do reclamante e conferir as informações passíveis de
confirmação
 Ouvir outros empregados do local (com o cuidado de não colocar pessoas em
constrangimento)
 Fotografar e filmar o máximo possível.
 Gravar as entrevistas
Definir as estratégias para as avaliações
quantitativas
 Verificar os ciclos de trabalho e sua repetição
 Definir o ciclo que será avaliado quanto aos fatores de risco com avaliação
temporal (ruído, vibração, poeira. fumos metálicos, etc)
 Definir local e posição para avaliações instantâneas (calor, frio)
 Verificar condições dos aparelhos e de suas baterias;
 Calibrar os aparelhos se assim for exigido
 Fotografar as calibrações iniciais e finais
 Informar os paradigmas das razões das avaliações e condutas durante o uso do
aparelho evitando possíveis constrangimentos ou repetições de diligência

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