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HISTÓRIA TEMA 1
AS CRISES DO FEUDALISMO:
FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
DE1
A
ID
UN
1
TE M A
AS CRISES DO
FEUDALISMO: FOME,
EPIDEMIA E REBELIÕES
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
HISTÓRIA TEMA 1
AS CRISES DO FEUDALISMO:
FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
Queda das
colheitas
Aumento populacional e
de
rendimentos
dos senhores
Produção e camponeses Fome da
agrícola populaçã
insuficient o
e europeia
Cultivo de solos
pouco férteis e Aumento do
destruição das preço dos
plantações por alimentos
fortes chuvas
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
HISTÓRIA TEMA 1
AS CRISES DO FEUDALISMO:
FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
HISTÓRIA TEMA 1
AS CRISES DO FEUDALISMO:
FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
MARCUS
PENNA
N
NO NE
O L
Fonte: Britannica Kids. The Black Death. SO SE
Encyclopædia Britannica 2012. Disponível em S
HISTÓRIA TEMA 1
AS CRISES DO FEUDALISMO:
FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
ESTONIA, TALLINN
DE ARTE DA
THE BRIDGEMAN ART
OXFORD
tentação da
Detalhe de Dança macabra, avareza na hora da
pintura de Bernt Notke, século morte, século XV.
XV.
Amorte era representada na figura de esqueletos que OArs Moriendi (“a arte de morrer”)
dançavam, cobertos por um manto, liderando indivíduos foi umgênero literário cujos textos
dos mais variados segmentos sociais. Nessas ensinavam aos cristãos os preparativos para
representações, as diferentes camadas sociais da Europa uma boa morte, davam conselhos para evitar as
medieval apareciam, enfim, igualadas no tentações no leito de morte, regras gerais de boa
final da vida. conduta a amigos e parentes do agonizante e preces
apropriadas à situação.
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
HISTÓRIA TEMA 1
AS CRISES DO FEUDALISMO:
FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
Jacqueries motivadas
Repressão
pela cobrança de
que ocasionou
França Década de 1350 Camponeses altos tributos pelos
a morte de
senhores, pela crise
mais de 20
de fome e contra o
mil
poder da nobreza.
camponeses.
Concorrência das
oficinas artesanais
Entre 1323 e Trabalhadore formadas por Derrota
Flandres trabalhadores
1328 s urbanos dos
rurais e a revoltosos.
consequente
redução de seu
salário.
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TE M A
O PROCESSO DE
CENTRALIZAÇÃO
POLÍTICA NA EUROPA
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
Reino de Portugal
(1139)
Afonso Henriques, filho
Domínio dos
de
árabes
Henrique de Borgonha,
muçulmanos sobre
proclamou-se rei de
a Península
Form o dos Portugal e inaugurou a
Ibérica Os cristãos açã ricos e primeira dinastia
iniciam as reinos entre portuguesa.
guerras de ibé as s
Reconquista pela alianças reais
Península Reino da Espanha
famíl (1492)
Ibérica ia Formado a partir do casamento
Disputas entre
entre os monarcas Fernando de
os muçulmanos
Aragão e Isabel de Castela, em
e influência
1469, e consolidado após a queda
das Cruzadas
do Emirado de Granada, em
1492.
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
A monarquia francesa
Medidas de centralização
da dinastia capetíngia
(A partir do século XII)
• Criação de impostos.
• Confisco de feudos.
• Formação de exército assalariado.
• Taxação sobre os bens da Igreja.
Aliança entre os
Enfraquecime Consolidação
nobres
nto da do poder
franceses e os
francesa
nobreza real francês
reis da dinastia
Vitória francesa na Valois
Guerra dos Cem Anos
(1337-1453)
Disputada contra a Inglaterra pela sucessão do
trono francês e pelo controle da região de
Flandres, importante centro produtor de tecidos.
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
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TE M A
CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA
PRÉ-COLOMBIANA
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
A diversidade
cultural na América
• Antes da chegada dos europeus à América, havia no continente uma
grande diversidade cultural de povos e diferentes formas de
organização política.
• Quandoo Reino da Espanha se formou, por exemplo, já havia naAmérica
grandes impérios, como o asteca e o inca.
• Havia também cidades-Estado maias e pequenos Estados
independentes, como o mixteca, alémde comunidades
tradicionais, como as que habitavam o território brasileiro.
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
EQ UA D O R
0º
Império Tolteca (1000 a 1200) Quito
Túmbez R. Fontes: VICE N TIN O,
A m a z o n as
Culturas andinas MOCHICA
Cajamarca Cláudio. Atlas histórico:
CHIMU
Culturas pré-incas geral e do Brasil. São
Império de Tiahuanaco (375 a 1000) Caral
Supe
CHUARI
h av i n d e Hu a n t a r
Machu Picchu
Paulo: Scipione, 2011. p.
Império Chimu (1200 a 1470) PA R AC A Cuzco
L. Titicaca 52; SOLIS, Felipe.
Pachacamac NAZCA Tiahuanaco Posclásico tardío
Cultura Inca (1200 a 1500) TIAHUANACO
(1200/1300-1521 d.C.).
Povos e culturas do Brasil pré-cabralino TR ÓP I C O D E C A P R I C Ó R N I O
Tiem po mesoamericano
Tronco Tupi Família (2500 a.C.-1521 d.C.).
Pano Arqueología Mexicana.
Tronco Macro-Jê Família Edición especial.
Tukano México (DF):
Nacional de Antropología e
Família Caraíba Grupo 80° L
Raíces/Insti
Historia, 2001. p.tuto
65.
Charrua
Família Aruaque Outros
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
Eram governados por uma aristocracia militar e Praticavam a agricultura, base de sua economia,
sacerdotal, no centro da qual estava o imperador. alémde domesticar animais. Eram artesãos
Camponeses lhe serviam como soldados e refinados: confeccionavam peças em ouro, prata,
construtores de diques, pirâmides e outras cerâmica e pedras preciosas, alémde tecidos de
obras. algodão e mosaicosde plumas.
Os
Ergueram Tenochtitlán em meio a umlago astecas
salgado. Para viver no local, construíram Seusescribas produziram os códices, conjuntos
barragens e diques para controlar o nível da de desenhos e escritos que representavam a
água e canteiros flutuantes (chinampas), história dos astecas, de suas conquistas territoriais
nos quais cultivavam flores e hortaliças. e eventos relacionados à vida cotidiana.
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
Os
incas Falavam o quéchua, umdos idiomas oficiais
Eram liderados pelo imperador (Sapa do Peru, faladoatualmente por cerca de 12
Inca), visto como representante sagrado do milhões de indígenas. Na região andina, muitas
Sol, que contava com funcionários comunidades camponesas ainda mantêm rituais
administrativos vindos de famílias nobres. e crenças religiosas incas.
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
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TE M A
REINOS E IMPÉRIOS NA
ÁFRICA
SUBSAARIANA
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
HISTÓRIA
TEMA 4 REINOS E IMPÉRIOS NA ÁFRICA
SUBSAARIANA
Sociedades sahelianas
REINOS E IMPÉRIOS DO
• AÁfrica, assim como a América pré-colombiana, foi SAHEL (SÉCULOS X-XVI)
0º
políticas.
FERNANDO JOSÉ
• Ocontinente abrigou uma variedade de sociedades: nômades e
M
o
AR
Ta o d e n i SONGHAI
FERREIRA
Ri o Ni l
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BORNU
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sedentárias; Estados centralizados e comunidades aldeãs; povos MALI Bilma
EL
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Sen eg G A N A Timbuctu
HO
al
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Djenné
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ia
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ETIÓPIA
r
• OSahel é uma região situada imediatamente ao sul do Deserto
reinos e
cidades mercantis. Divisão políti ca atual
O Reino de Gana
• Omais antigo do Sahel, o Reino de Gana seestabeleceu por volta do ano 300.
• Foi nomeado pelos árabes como “terra do ouro” devido a suas ricas zonas auríferas.
• Acidade de Kumbi Saleh foi seu principal centro comercial e atingiu seu esplendorpor volta dos séculos XIII e XIV.
Fortalecimento do
Formação do Império
poder do rei
Chegada do islã de Gana
(gana)
(c. século XI) • O islã se tornou religião do
• Conversão de intelectuais e
Crescimento do islamismo após Estado, mesmo sem a
membros da corte real ao islã.
contato com líderes religiosose conversão do gana.
mercadores árabes vindos do • Aglutinação de diferentes
• Apesar da nova religião, crenças e
norte. povos, como tuaregues,
rituais tradicionais foram
malinquês, fulas, tuculorese
mantidos.
soninquês.
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
O Império do Mali
AYSE TOPBAS/GETTY
• Entre os séculos XIII e XVI, floresceu no Mercado a céu aberto diante
Sahel o Império do Mali. da Grande Mesquita de
IMAGES
Djenné, no Mali atual. Foto de
• A princípio, o Mali foi uma região do 2012.
Império de Gana. Era habitado pelos
malinquês (mandingas), que falavam a
mesma língua de Gana e também
adotaram a cultura e a religião islâmicas.
• Seus governantes recebiam o título de
mansa, e seu poder era mantido por meio
do controle do comércio de
caravanas e da cobrança de taxas sobre
produtos como ouro, sal, escravos, marfim
e noz-de-cola.
• Os súditos viviam em casebres de barro nos
vilarejos, onde plantavam, criavam animais,
pescavam, teciam e produziam objetos artesanais,
como cestas e potes.
UNIDADE 1 A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
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TE M A
O HUMANISMO: UMA
NOVA VISÃO DE MUNDO
UNIDADE 2 RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSAS
Predomínio do
Transformaçõ
pensamento religioso Renascimento
es na
durante a Idade
Europa
Média
“Renascimento”
O humanismo
• Ohumanismo foi ummovimento intelectual do Renascimento que surgiu nos centros urbanos mais
desenvolvidos da Península Itálica.
O pensamento
humanista
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O RENASCIMENTO NAS
CIÊNCIAS E NAS
ARTES
UNIDADE RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSAS
2
HISTÓRIA TEMA 2 O RENASCIMENTO NAS CIÊNCIAS E NAS ARTES
Em 1450, Johannes
Gutenbergdesenvolveu a
prensa de caracteres,
agilizando a reprodução de
Escrita manual livros, barateando os custos e
• Até meados do século XV,os aumentando a produtividade.
livros eram escritos à mão por
monges copistas, um processo
Difusão das
limitado e custoso.
ideias
• Os livros eram guardados nas humanistas
bibliotecas dos mosteiros, limitando pela
Durante o Renascimento, foram
o conhecimento Europa
criados academias e liceus
areligiosos, alguns poucos
laicos, fora do controle da
intelectuais e aristocratas.
Igreja, onde se estudava grego
elatim e desenvolvia-se um
conhecimento investigativo,
reflexivo e crítico.
UNIDADE RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSAS
2
HISTÓRIA TEMA 2 O RENASCIMENTO NAS CIÊNCIAS E NAS ARTES
Detalhe de Autorretrato,
pintura de Albrecht Dürer,
1493.
UNIDADE 2 RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSAS
HISTÓRIA TEMA 3
A REFORMA PROTESTANTE:
UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE
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A REFORMA PROTESTANTE:
UMA NOVA DIVISÃO
NA CRISTANDADE
UNIDADE 2 RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSAS
HISTÓRIA TEMA 3
A REFORMA PROTESTANTE:
UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE
A crise religiosa
Fortalecimento do poder dos
reis, que passaram a
rivalizar com o poder do
papa
Choque entre a condenação do Reforma
lucro pela Igreja e os Protestante Origem de
interesses econômicos da novas igrejas cristãs.
burguesia
HISTÓRIA TEMA 3
A REFORMA PROTESTANTE:
UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE
HISTÓRIA TEMA 3
A REFORMA PROTESTANTE:
UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE
HISTÓRIA TEMA 3
A REFORMA PROTESTANTE:
UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE
A Igreja Anglicana
• Na Inglaterra, a ruptura religiosa teve caráter essencialmente político.
• Motivação: conflito de interesses entre a monarquia inglesa e o clero católico, além da
insatisfação dos ingleses com a cobrança do dízimo pela Igreja.
HISTÓRIA TEMA 3
A REFORMA PROTESTANTE:
UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE
Calvinismo
• Rejeitaram a
hierarquia Anglicanismo Instituíram:
eclesiástica. • o batismo e a eucaristia;
• a livre interpretação da Bíblia;
• o fim do culto asantos e imagens; • Manteve os ritos
• a substituição do latim pela língua nacional; católicos e a
• Pregou uma disciplina hierarquia
moral rígida e o modo de • a abolição do celibato. eclesiástica.
vida simples. • Tornouo rei
a autoridade
• Defenderam asalvação pela máxima da Igreja.
predestinação. • Sintetizou
princípios católicos e
calvinistas.
UNIDADE RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSAS
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HISTÓRIA TEMA 4
A REFORMA CATÓLICA E SEUS IMPACTOS
NA EUROPA E NO MUNDO
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A REFORMA CATÓLICA
E SEUS IMPACTOS NA
EUROPA E NO MUNDO
UNIDADE RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSAS
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HISTÓRIA TEMA 4
A REFORMA CATÓLICA E SEUS IMPACTOS
NA EUROPA E NO MUNDO
Contrarreforma
Reforma Protestante (Reforma Católica)
• Expansão de novas Movimento de renovação da Determinação da criação de semináriospara
igrejas pela Europa. Igreja iniciado no a formação do clero e da elaboração do
• Perda de fiéis por parte da Concílio de Trento, catecismo para a evangelização dos fiéis.
Igreja Católica. convocado por
Paulo III em 1545.
A Companhia de Jesus
Criada em 1534 pelo espanhol Inácio de Loyola Tinha a missão de reafirmara fé católica, criar
como medida da Igreja Católica para combater a escolas religiosase, principalmente, conquistar
expansão protestante. novos fiéis.
A Companhia
de Jesus
Atuou nos domínios coloniais ibéricos, onde os
jesuítas catequizavam os nativos adaptando o Na América, os jesuítas foram acusados de
catolicismo às culturas locais. escravizar os nativos e, no Japão, passaram a ser
hostilizados após a proibição do cristianismo, em
Pintura representando 1587.
uma igreja jesuíta
no Japão, no
PARTICULAR
REX/ SHUTTERSTOCK
- COLEÇÃO
GRANGER/
final do século
XVI.
UNIDADE 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
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AS MOTIVAÇÕES
PARA A EXPANSÃO
MARÍTIMA EUROPEIA
UNIDADE 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
O mercantilismo
• Sustentar os funcionários do reino, equiparas tropas que protegiam o território e
manter o luxo da corte eram tarefas custosas.
• Para enriquecer o reino, muitas monarquias adotaram umconjunto de práticas
econômicas chamadas mercantilistas.
Mercantilismo
H
Bergen N
W IC
NO NE
EN
Reval
FERNANDO JOSÉ
Estocolmo Iaroslav O L
G RE
Novgorod Kazan SO SE
O DE M AR
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FERREIRA
ID IA N
DO 260 km
Riga
NORTE S chonan
M ER
Sm olensk
Lubeck
Bristol L o n d r e s Brem en
OCEANO Hamburgo
Gdansk
Bruges
ATLÂNTICO Calais G a nd Colônia
Breslau K iev
Amiens Frankfurt Rota de caravanas
Reims
Paris A s t r a c ã da Ásia Central e
Rati sbona da C hina
Estrasburgo Viena
L a Rochelle M
Budapeste AR
40° Odessa
N Lyon CÁ
Bayonne SP
M i l ã o Veneza Teodósia IO
Toulouse G ê n o v a Bolog na
MA R N E G R O
Montpellier M a rs e l h a P is a Trebizonda
Lisboa Florença Rag usa
Toledo Barcelona Ro m a
Barlett a Constanti nopla
Nápoles Rota de caravanas
Granada
C ádiz da Índia e da C hina
MA
R
Ceuta Bug ia Esmirna
Túnis Palermo Messina
Saló A nti oquia A l e po
Modon
M
DI Bagdá
E
T Trípoli
ER
RÂ Creta
Importantes cidades comerciais NE Tiro
Dam asco
Feiras O
São Joã o d’Acre
Principais centros do Jerusalém
comércio mediterrâneo Trípoli
Principais rotas maríti mas Alexandria
Cairo
Principais rotas terrestres Rota de caravanas Rota de caravanas
Outras rotas terrestres de Timbuctu de Meca e Iêmen
Fonte: ARRUDA, José Jobson de A. Atlas histórico básico. 17. ed. São Paulo: Áti ca, 2007. p. 17.
UNIDADE 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
O ideal cruzadista
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AS VIAGENS MARÍTIMAS
PORTUGUESAS
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
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HISTÓRIA TEMA 2 AS VIAGENS MARÍTIMAS PORTUGUESAS
Intercâmbio cultural
Posição geográfica
• O contato entre cristãos e árabes na
• Voltados ao oceano Atlântico, os portos
Europa propiciou as trocas de
Fatores do portugueses tornaram-se importantes
conhecimentos e costumes.
pioneiris centros comerciais.
• Obras de estudiosos e viajantes portuguê
mo • Ocomércio rendeu lucros à Coroa, que, por
muçulmanos contribuíram para as s contadisso, passou a dar especial atençãoàs
inovações náuticas ibéricas e para obter
frotas mercantes.
conhecimento sobre o mar.
Revolução de Avis
(1383-1385)
D. João foi proclamado rei e aliou-
-se à burguesia mercantil com o plano
de conquistar novas áreas de comércio,
expandir o território
português e consolidar seu reinado.
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
3
HISTÓRIA TEMA 2 AS VIAGENS MARÍTIMAS PORTUGUESAS
As conquistas
coloniais portuguesas
• Em 1415, os portugueses tomaram Ceuta, umentreposto comercial
muçulmano que recebia mercadorias da África, da Índia e da Pérsia.
Dali, continuaram a contornar o litoral africano e a explorar o Atlântico.
• Os lusos colonizaram novas terras enelas instalaram feitorias,
entrepostos fortificados onde se estocavam mercadorias.
• Viagem de Bartolomeu Dias (1487-1488): expedição em
direção às Índias que contornou o Cabo das Tormentas, no extremo sul
da África.
• Viagem de Vasco da Gama (1497-1498): obteve acesso a
Calicute, na Índia, tornando Portugal o maior centro europeu do
comércio de especiarias do século XVI.
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
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HISTÓRIA TEMA 2 AS VIAGENS MARÍTIMAS PORTUGUESAS
EUROPA O L
FERNANDO JOSÉ
SO SE
S
780 km
Açores 1427
FERREIRA
Lisboa
Lagos MAR ÁSIA
Ceuta 1415 M E D I T E R RÂ N EO G o lfo
Pérsico
Madeira 1420 CH I NA 1513
Ormuz
1507/1515 ÍNDIA
M
Cabo Bojador 1434
AR
TRÓPICO DE CÂNCER
VE
Ilhas de Cabo Arguim 1443 AR ÁBIA 1503 D amão Macau
RM
Diu
Verde
EL
1460(?) Rio Senegal 1444
HO Á den Goa 1510
Cabo Verde
Rio Gâmbia 1448 Calicute 1498 Sião 1511
(Dacar) 1444 ÁFRICA Ilha de Socotorá 1503
Serra Leoa Cochim 1501 Ceilão 1506
Acra
1460
Castelo de São Jorge da Mina 1482 Malaca 1511
Ilha do Príncipe 1472(?) EQ UADOR
0°
Sumatra 1509
Ilha de São Tomé 1471(?)
Melinde 1498
Mombaça 1498 OCEANO
Ascensão 1502 Luanda 1575
ÍNDICO
Moçambique 1507
O C EA N O S. Helena 1503
ATLÂNTICO Sofala 1505 Fonte: HE RNA N D EZ,
Ilha de São Lourenço (Madagáscar) 1500(?)
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO Leila Leite. A África
na sala de aula:
visita à história
Cabo da Boa Esperança 1488
contemporânea.
Baía de São
Brás 1488
São Paulo: Selo
0°
Negro, 2005. p. 46.
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
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HISTÓRIA TEMA 2 AS VIAGENS MARÍTIMAS PORTUGUESAS
A chegada ao Brasil
DE SÃO PAULO
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AS VIAGENS MARÍTIMAS
ESPANHOLAS
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
3
HISTÓRIA TEMA 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS ESPANHOLAS
Navegador ambicioso
Colombo passou o resto de sua
e estudioso, Colombo partiu
vida com a crença de que Por conta da descoberta de
do entendimento de que a
havia chegado às Índias. Por Américo Vespúcio, o novo
Terra era redonda, tornando
esse motivo, nomeou os continente recebeu o nome de
possível um trajeto direto
nativos que conheceu de América.
para o Oriente.
índios.
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
3
HISTÓRIA TEMA 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS ESPANHOLAS
O Tratado de Tordesilhas
FERNANDO JOSÉ
concordou
das terras ultramarinas.
com adivisão de terras
FERREIRA
proposta no
documento. IlhIlahsasd
os
ESPANHA
PORTUGAL
AAççoorre
C a bo
T R Ó P I C O DE CÂNCER ess
Boj a d
C a b
or
o
Para evitar o conflito, OCEANO
Cabo
or
Bojad
Verde
Definiu-se que as representantes de EQUAD OR
PACÍFICO 0º
MERIDIANO DE GREENWICH
terras situadas a Portugal e Espanha se O CEANO
ATLÂNTICO
oeste da linha traçada reuniram e chegaram a TRÓPICO D E C A P R I C Ó R N I O
OCEANO
N Cabo
ficavam com a Espanha umacordo territorial, O
NO NE
L
da Boa
Esperança
ÍNDICO
GROENLÂNDIA
FERNANDO JOSÉ
FERREIRA
NO
N
NE TERRA NOVA EUROPA ÁSIA
O L AMÉRICA
SO SE DO NORTE Lisboa Palos Constanti nopla JAPÃO
S
Cádiz 1543
1.870 km
CHINA OCEANO
CUBA
HISPANIOLA ARÁBIA 1513
OCEANO 1503 ÍNDIA Macau
G o a 1498 I LHA S FILIPINAS PACÍFI CO
ÁFRICA Calicute
PACÍFICO
EQUADOR M O LU C A S
AMÉRICA
ANGOLA O C EA N O
DO SUL 1500 O C EA N O ÍNDICO
Por
to ATLÂNTICO OCEANIA
M ADAG AS CAR
Segu
ro
MERIDIANO DE TORDESILHAS
1487
Cabo da Boa
Esperança Viagem de Bartolomeu Dias (1487-1488)
Estreito de
Magalhães
Viagem de Vasco da Gama (1497-
1498) Viagem de Pedro Álvares Cabral
Cristóvão Colombo (primeira viagem 1492-1493)
(1500)
Fontes: Atlas histórico. São Paulo: Britannica, Fernão de Magalhães (1519-1521)
Américo Vespúcio (1499-1502)
1997. p. 88; HALE, John R. Idade das explorações. Terras de Portugal
Rio de Janeiro: José Olympio, 1981. Terras da Espanha
p. 54.
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
3
HISTÓRIA TEMA 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS ESPANHOLAS
A vida em alto-mar
Por ter a finalidade militar
Em geral, eram compostas de um Otamanhoda tripulação variava de
de conquistar as Índias, a
comandante e alguns oficiais acordo com o objetivo da expedição,
expediçãode Cabral foi a
auxiliares, soldados, religiosos, o prestígio do comandante e os
maior
marinheiros, artesãos e um recursos disponíveis.
organizada até então, com cerca
médico.
de 1.500 homens.
As
expedições
marítimas
Diversas doenças atingiam os Uma das regiões mais temidas As calmarias também
tripulantes, como tifo, foi o Cabo das Tormentas, no sul da representavam umperigo, pois
coqueluche, sarampo e escorbuto, África, devido às fortes tempestades nas embarcações à deriva podiam
esta provocada pela falta de e ao risco de naufrágio. se esgotar a água e os
vitamina C. alimentos.
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
3
HISTÓRIA TEMA 4
OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS:
FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
DE3
A
ID
UN
4
TE M A
OUTRAS VIAGENS
MARÍTIMAS: FRANCESES,
INGLESES E CORSÁRIOS
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
3
HISTÓRIA TEMA 4
OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS:
FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
nço
O forte construído na Baía
S. Lourenço
re
Guanabara
IA
oL u
França 1555- da Guanabara não deteve os
ÁD
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ão
Quebec
AC
, no atual
S
Gr andes
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Lago s
Antártic -1567 portugueses, que
FERNANDO JOSÉ
ILLINOIS
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a
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expulsaram
Ri o Mi s s
FERREIRA
Janeiro Detroit
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os franceses em 1567.
Oh
40°N Ri o
NOVA FRANÇA e
ss e
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Te n T E R R I TÓ R I O OCEANO
íp i
INGLÊS
França cidade de 1612- povoado de Saint Louis, mas
AT L ÂNT I CO
Ri o
iss
Ri o Mi ss
LOUISIANA N
francês
Os franceses chegaram ao
A partir
norte da costa atlântica e Fonte: Atlas histórico escolar. Rio
Nova América do de Janeiro: FAE, 1991. p. 60-
avançaram para o interior.
Franç do início 61.
Criaram a Louisiana, em
a Norte do
homenagem ao rei Luís XIV,
século
e o povoado de Nova
XVII
Orleans.
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
3
HISTÓRIA TEMA 4
OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS:
FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
As navegações inglesas
• Giovanni Caboto: tentando encontrar uma passagem para o Oriente
navegando anoroeste, o genovês chegou à Terra Nova.
• William Hawkins: umdos principais exploradores britânicos das terras do
Atlânticosul, comercializou produtos africanos e pau-brasil brasileiro.
• Francis Drake: o corsário saqueou toneladas de ouro e prata de navios
e da América hispânica. Em 1585, tomou Santo Domingo e Cartagena das
Índias, na América, que lhe rendeu umfabuloso butim em ouro e prata.
UNIDADE AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIAS
3
HISTÓRIA TEMA 4
OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS:
FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
A LAS CA de
ISLÂNDIA
Baía de
Baffi n Os principais exploradores
FERREIRA
M aga lhãe s
Acolonização inglesa na América do Norte teve Muitos trabalhadores ingleses migraram para
início a partir de acordos entre a Coroa e as a América na condição de servos
companhias comerciais, que foram temporários.
autorizadasa conquistar terras na América e a ter o Após cumprir sua sdívidas, ficavam
monopólio do comércio entre estas e a Europa. livres para trabalha r em seu próprio vo
negócio no No Mundo.
o
L
S
Ri o
FERNANDO JOSÉ
HAMPSHIRE
40° N C
colonos e os nativosse tornaram conflituosas. Comisso, entre os séculos
AP AL A
N
integração do ameríndio à nova sociedade,
e os protestantes também não procuraram evangelizá-los.
NO NE
O L
SO SE
S
250 km
80° O
• Oresultado desse modelo colonial foi a formação de uma sociedade de
Colônias
do norte
Colônias
do centro
Colônias
do sul
matriz europeia com pouca mestiçagem e a dizimação da população
indígena.
(Nova
Inglaterra)
DE4
A
ID
UN
1
TE M A
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE
pictoglífic
utilizada por diferentes povos a partir da era
a
cristã.
WASHINGTON
Livros mesoamericanos quepossuíam desenhos, relatos
sobre a origem domundo, a história das cidades, os
Códice diferentes
s calendários e dados sobre o sistema de cobrança
de tributos.
O conquistador espanhol
Hernán Cortés, sua intérprete
Os incas usavam esse sistemapara registrar dados Malinche e alguns astecas,
ilustrados no
importantes sobreseu império relativos à produçãode
Códice Tlaxcala, em cópia de 1632.
Quipus alimentos, ao número de habitantese aos tributos Os códices foram utilizados pelos
arrecadados. espanhóis para compreender o modo
de vida e as relações dos povos
locais mesoamericanos.
UNIDADE 4 A CONQUISTA E A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
A criação de calendários
Registro das
Observação dos Desenvolvimento
Criação de atividades
fenômenos naturais da matemática e da
diferentes agrícolas, dos
e do movimento do astronomia pelos
calendário ritos religiosos e
Sol, das estrelas e ameríndios
s das celebrações
da Lua
históricas
DE4
A
ID
UN
2
TE M A
OS ESPANHÓIS
NA AMÉRICA
UNIDADE A CONQUISTA E A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
4
HISTÓRIA TEMA 2 OS ESPANHÓIS NA AMÉRICA
A conquista do Caribe
• Assim que souberam das grandes jazidasminerais existentes na América, os espanhóis
voltaram sua política mercantilista ao novo continente.
Dominação
Chegada dos
espanhola e
espanhóis ao
extermínio da
Caribe (1492)
população
Avinda dos colonizadores Sem imunidade às doenças, indígena
provocou surtos de doenças, os nativos sofreram um
como sarampo, varíola e processo brutal de declínio
gripe. demográfico.
UNIDADE A CONQUISTA E A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
4
HISTÓRIA TEMA 2 OS ESPANHÓIS NA AMÉRICA
A resistência indígena
Formas de
resistênci
a
Armada Pacíficas
s
DE4
A
ID
UN
3
TE M A
A COLONIZAÇÃO
ESPANHOLA NA AMÉRICA
UNIDADE A CONQUISTA E A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
4
HISTÓRIA TEMA 3 A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
A administração colonial
• Oobjetivo essencial da colonização na era mercantilista foi a exploraçãodas terras colonizadas para a
obtenção de riquezas,canalizadas para o reinoe suas elites econômicas.
Medidas tomadas
pela Coroa
espanhola
FERNANDO JOSÉ
• AAmérica espanhola foi dividida em VICE-REINO
FLÓRIDA
FERREIRA
D A N O VA Golfo do
ESPANHA México
vice-reinos. Os primeiros a serem criados foram o CAPITANIA GERAL
DE CUBA
TRÓPICO DE CÂNCER
Veracruz H a v a n a
Vice-Reino da Nova Espanha (1535) e o México
Guatemala M A R D
Santo Domingo
A S ANTILHAS
OCE A NO
DA VENEZUELA
-Reino do Peru (1543). EQUA D O R
VICE-REINO
Q u i t o DA NOVA
• Os vice-reis eram nobres ou burgueses espanhóis. Na GRANADA
VICE-REINO
América, eram as mais altas autoridades coloniaise Lima
DO PERU
OCEANO
cuidavam dos assuntos administrativos, militares, religiosos Cuzco
e judiciais. PACÍFICO
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
VICE-REINO
DO RIO
DO PRATA
• Cabildos: conselhos municipais que tratavam de CAPITANIA GERAL
DO CHILE
vários assuntos, como segurança, abastecimento e uso dos
Buenos Aires
Santi ago
espaços públicos. NO
N
NE OCEA N O
O L ATLÂNTICO
SO SE
S
239.
UNIDADE A CONQUISTA E A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
4
HISTÓRIA TEMA 3 A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
saía a prata de boa parte das moedas que circulavam pelo Havana
Veracruz CUBA HISPANIOLA
Santo Dom ingo
mundo.
VICE-REINO
D A NOVA ESPANHA Cartagena O C EA NO
FERNANDO JOSÉ
Porto Belo
Ouro AT LÂNTICO
Panamá
• Na agropecuária, os espanhóis aplicaram técnicas Prata
FERREIRA
EQUADOR
Tabaco 0°
Lima
DO PERU
de-
alémde trazer animais de outros continentes, como bois, ovelhas açúcar
Algodão
Potosí
e cavalos. Cacau
OCEANO
HISTÓRIA TEMA 4
TRABALHO E DIVISÕES SOCIAIS
NAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
DE4
A
ID
UN
4
TE M A
TRABALHO E DIVISÕES
SOCIAIS NAS
COLÔNIAS
ESPANHOLAS
UNIDADE 4 A CONQUISTA E A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
HISTÓRIA TEMA 4
TRABALHO E DIVISÕES SOCIAIS
NAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
HISTÓRIA TEMA 4
TRABALHO E DIVISÕES SOCIAIS
NAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
A sociedade colonial
Apartir dasegunda metade do século XVII, atuaram De espanhol e mestiça: castiça, pintura de
Escrav Miguel Cabrera, século XVIII. As
principalmente no Vice-Reino de Nova Granada e
chamadas pinturas de castas retratavam
os nas ilhas do Caribe. a existência de famílias multiétnicas na
América.
UNIDADE 4 A CONQUISTA E A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
HISTÓRIA TEMA 4
TRABALHO E DIVISÕES SOCIAIS
NAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
DE5
A
ID
UN
1
TE M A
OS POVOS
QUE OS PORTUGUESES
ENCONTRARAM
UNIDADE 5 PORTUGUESES NA AMÉRICA: CONQUISTA E COLONIZAÇÃO
Os povos de Pindorama
• Na época da chegada dos portugueses, entre 3 e 5 OS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL EM
1500
milhões de nativos habitavam
o território brasileiro, distribuídos em maisde mil
FERNANDO JOSÉ
0º
R io N e g r o EQUA D O R
FERREIRA
Ri o
1.300 línguas.
ós
ra
ei
aj
p
d
Ta
Ma
Ri
o
• Cada umdesses povos possuía seus rituais, crenças,
u ai a
Ri o
X i ngu
ag
i sc o
nc
mitos, formas de trabalho e organização social.
Ri o A r
ra
Ri o
Sã o F
• As línguas mais faladas por eles podem
Ri o
R i o P ar a g u ai
N
NO NE
á
R io
an
360 km
r
Pa
linguísticas, como Aruaque
Ti e
io tê
Tupi TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
R
Macro-Jê
e Caraíba. Aruaque OC EA NO
Caraíba
• Os Tupi foram os que tiveram mais contato com os Cariri
Pano
ATLÂNTICO
DE5
A
ID
UN
2
TE M A
A CONQUISTA E O INÍCIO
DA COLONIZAÇÃO
UNIDADE PORTUGUESES NA AMÉRICA: CONQUISTA E COLONIZAÇÃO
5
HISTÓRIA TEMA 2 A CONQUISTA E O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO
O valioso pau-brasil
Árvore da Mata Atlântica, da qual se extraía um
Descoberta pigmento usado na tintura de tecidos e
MAPOTECA DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, RIO DE
A colonização de fato
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
• Para garantir a defesa da colônia da presença de conquistadores
(SÉCULO XVI)
de outros países, a Coroa portuguesa investiu na fixação de MARANHÃO
FERNANDO JOSÉ
• Cultivo de cana-de-açúcar: condições favoráveis na colônia e C EA RÁ
RIO GRANDE
FERREIRA
conhecimento técnico vindo da Ilha da Madeira e de Cabo Verde. ITAMA RAC Á
L I N H A D E TORDESILHA S
BA ÍA DE TODOS-OS-SANTOS
colonização.
ILHÉUS
indígenas etc.
SO SE
S
270 km
O governo-geral
DE5
A
ID
UN
3
TE M A
ESCRAVIDÃO E
RESISTÊNCIA INDÍGENA
UNIDADE PORTUGUESES NA AMÉRICA: CONQUISTA E COLONIZAÇÃO
5
HISTÓRIA TEMA 3 ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA INDÍGENA
Os aldeamentos jesuítas
Catequizavam os indígenaspara que adotassem o
modo de vida cristão e abandonassem suas
crenças e práticas autônomas.
Os jesuítas chegaram ao
Os padres organizaram
Brasil em 1549 com o Administravam a mão de obra indígena,
missões jesuíticas
primeiro governador-geral, fornecendo trabalhadores a fazendeiros da região
em várias partes da
Tomé de Sousa. por um período determinado.
colônia.
Contato com
os Fuga para o interior da colônia.
portugueses
DE5
A
ID
UN
4
TE M A
O NORDESTE
AÇUCAREIRO
UNIDADE PORTUGUESES NA AMÉRICA: CONQUISTA E COLONIZAÇÃO
5
HISTÓRIA TEMA 4 O NORDESTE AÇUCAREIRO
FERNANDO JOSÉ
pelas terras aráveise pelos rios navegáveis, que facilitavam o transporte Natal
FERREIRA
MERIDIANO DE TORDESIL HAS
Paraíba
do açúcar. NO
O
N
NE
L
Olinda
Recife
Ilhéus
escravos, aumento da área de cultivo erefino do açúcar. Porto Seguro
Vitória
Espírito Santo
Rio de
Janeiro Campos dos
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
Santos Goytacazes
Itanhaém
Engenho colonial São Vicente
Século X V I
Século XVII
Instalações Moradias de Limites do
Lavoura Brasil
da cana-de- proprietários e Capela atual
canavieir
-açúcar trabalhadores Fonte: Atlas histórico escolar. 8. ed.
a Rio de Janeiro: FAE. 1991. p. 20 e
28.
UNIDADE PORTUGUESES NA AMÉRICA: CONQUISTA E COLONIZAÇÃO
5
HISTÓRIA TEMA 4 O NORDESTE AÇUCAREIRO
A sociedade do engenho
Grandes proprietários de terras e de escravos que administravam
Senhores as atividades do engenho e moravam na
de casa-grande. Podiam também residir nas cidades, onde tinham negócios e
engenho atividades sociais.
DE6
A
ID
UN
1
TE M A
TRABALHO ESCRAVO
E TRABALHO SERVIL
UNIDADE AS TERRAS DO ATLÂNTICO INTERLIGADAS PELA ESCRAVIDÃO
6
HISTÓRIA TEMA 1 TRABALHO ESCRAVO E TRABALHO SERVIL
Os europeus
Os africanos
Expansão criaram feitorias Início da
escravizados foram
marítima na África, onde escravidã
transportados nos
portuguesa trocavam armas, fumo e o
navios negreiros e
pólvora por escravos moderna
comercializados nas
fornecidos pelos chefes
Américas.
africanos. Em geral, os
Avendade escravos
cativos eram prisioneiros
tornou-se uma atividade
de guerra, criminosos
comercial
ou endividados.
intercontinental e Diferencia-se da
lucrativa. escravidão antiga por
conta de seu
critério racial,
de sua abrangência
territorial e
importância
econômica.
UNIDADE AS TERRAS DO ATLÂNTICO INTERLIGADAS PELA ESCRAVIDÃO
6
HISTÓRIA TEMA 2 O TRÁFICO TRANSATLÂNTICO
DE6
A
ID
UN
2
TE M A
O TRÁFICO
TRANSATLÂNTICO
UNIDADE AS TERRAS DO ATLÂNTICO INTERLIGADAS PELA ESCRAVIDÃO
6
HISTÓRIA TEMA 2 O TRÁFICO TRANSATLÂNTICO
O tráfico transatlântico
• Os portugueses foram pioneiros no comércio de pessoas escravizadas
da África para a América.
Necessidade de um
Fundação das colônias de Luanda e Benguela e
grande contingente de
formação de uma sociedade colonial portuguesa
trabalhadores e busca
voltada à captura e vendade escravos.
por mais mão de obra.
Resistência e
Aumento das guerras entre reinos africanos,
hostilidade dos
voltadasà captura de escravos para serem
indígenas ao
comercializados com os europeus.
trabalho forçado.
UNIDADE AS TERRAS DO ATLÂNTICO INTERLIGADAS PELA ESCRAVIDÃO
6
HISTÓRIA TEMA 2 O TRÁFICO TRANSATLÂNTICO
EUROP
AMÉRICA
A
FERNANDO JOSÉ
DO
Ilhas
NORTE Açores
FERREIRA
TREZE Ilha da Argel ÁSIA
COLÔN IAS
OCEANO Madeira M a r r a ke c h Trípoli
INGLESAS ATLÂNTICO Cairo
ARÁBIA
TRÓPICO DE CÂNCER Havana
C UBA Santo
D omin go Meca
C A B O VERD E Timbuctu ÍN DIA
Veracruz Ilhas de
AN T ILHAS IÊMEN
B A RB A D O S C a b o Ve r d e SEN EG ÂM BIA
1700-1866
SERRA C O S TA G O L F O Número de escravizados
C artagena L EO A DO
DO
O U R O BENIN
ÁFRICA
São Jorge G OLFO D O
EQUADOR
da M ina BIAFRA 8.000.000
0° Ilhas de M ombaça
São Tomé
OC EANO 4.000.000
AMÉRICA 1501-1866 Á FRI C A
Lu anda CENTRO-
COSTA
2.000.000
SUAÍLI
O CE AN O DO SU L Salvador ÍNDICO
-OCIDENTAL 1.000.000
Beng uela M O Ç A M BIQUE
SUDESTE
PACÍFICO D A ÁFRIC A M A D A G A S C A R A espessura das setas indica
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO Rio de Janeiro Ilhas Mascarenhas a proporção do número de
escravizados transportados.
MERIDIANO DE GREENWICH
OCEANO
Cabo da
ATL ÂNTICO Boa Esperança NO
N
NE
Buenos Aires O L
SO SE
S
1.050 km
0°
A dimensão humana da
travessia atlântica
• Do total de africanos escravizados queembarcaram nos 001-f-AH7-U06-ANOTACOES-M18
DE6
A
ID
UN
3
TE M A
A ESCRAVIDÃO
AFRICANA NO BRASIL
UNIDADE AS TERRAS DO ATLÂNTICO INTERLIGADAS PELA ESCRAVIDÃO
6
HISTÓRIA TEMA 3 A ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL
MERIDIANO DE GREENWICH
FERNANDO JOSÉ
FERREIRA
TRÓPICO DE CÂNCER
ÁFRICA
OC EA NO SONGAI
ATLÂNTICO Cabo Verde ETIÓPIA
Ifé
São Jorge da Mina
EQ UA DO R
0°
São Luís Ilha
AMÉRICA Olinda São de CONGO Mombaça
Tomé Luanda
D O S U L Salvador Benguela
Moçambique
Rio de Janeiro
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
Os
povos
iorubás
Seus reinos estavam organizados em
cidades-Estado independentes, que No século XVI, as cidades iorubás
faziam comércio entre si. A cidade próximas ao litoral foram favorecidas
de Ifé, consideradasagrada, era pelo comércio deouro e escravos com
uma referência política e os europeus, ao passo que Ifé entrou
funcionava como entreposto em declínio.
comercial.
UNIDADE AS TERRAS DO ATLÂNTICO INTERLIGADAS PELA ESCRAVIDÃO
6
HISTÓRIA TEMA 3 A ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL
Primeiros
Acapital do reino passou a se chamar São
Reino do contatos com
Salvador do Congo.
Congo portugueses
(século XV)
Assassinato de feitores,
Os donos e os capitães do mato e familiares
Grande parte dos cativos dos senhores.
capatazes puniam os resistiu à escravidão,
escravos com agindo de forma violenta
violência física nos Fugas para as matas e
ou utilizando métodos
casos de pacíficos. cidades distantes, e
desobediência ou formação de comunidades de
baixa produtividade. escravos fugidos, chamadas
quilombos.
Os principais
instrumentos de
tortura utilizados pelos Os quilombos e as senzalas
donos e capatazes serviram como espaços de
eram chicotes, convívio social, trocas e criação
algemas, correntes e de novas identidades entre os
palmatórias. cativos
de diferentes origens.
UNIDADE AS TERRAS DO ATLÂNTICO INTERLIGADAS PELA ESCRAVIDÃO
6
HISTÓRIA TEMA 3 A ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL
Atividades urbanas
Ofícios como sapateiro, pedreiro, carpinteiro e vendedor.
UNIDADE AS TERRAS DO ATLÂNTICO INTERLIGADAS PELA ESCRAVIDÃO
6
HISTÓRIA TEMA 4 A ESCRAVIDÃO NO CARIBE E NOS ESTADOS UNIDOS
DE6
A
ID
UN
4
TE M A
A ESCRAVIDÃO NO
CARIBE E NOS
ESTADOS UNIDOS
UNIDADE AS TERRAS DO ATLÂNTICO INTERLIGADAS PELA ESCRAVIDÃO
6
HISTÓRIA TEMA 4 A ESCRAVIDÃO NO CARIBE E NOS ESTADOS UNIDOS
FERNANDO JOSÉ
AT L ÂNT I CO
América. TR Ó PI CO D
E CAP R IC Ó R N
IO
FERREIRA
PORTO RICO
HISPA N I O L A CUB A
(HAITI)
plantation açucareira em Cuba aumentou o JA M A I CA
DOMIN IC A N A) BA R BA D OS
ANTILHAS
A R UB A
C U R A ÇA O Possessões inglesas
Possessões holandesas
Independência Crescimento da
Treze
dos Estados população de
colônia
Unidos(1776) escravos Resultado do
s
Aescravidão persistiu, incentivo à reprodução entre
tanto no sul como no norte. os cativose do fornecimento
• Maryland, Virgínia, Carolina do de pessoas via tráfico
Sul e Geórgiarecebiam a transatlântico, apesar das
maioria dos escravos, vindos da África várias leis que proibiam esta
e do Caribe inglês. atividade a partir de 1807.
• No sul, os cativos trabalhavam no
cultivo de tabaco, algodão, anil e
arroz; no norte, como criados,
artesãos e na construção de obras
públicas.
UNIDADE AS TERRAS DO ATLÂNTICO INTERLIGADAS PELA ESCRAVIDÃO
6
HISTÓRIA TEMA 4 A ESCRAVIDÃO NO CARIBE E NOS ESTADOS UNIDOS
A resistência à escravidão
A Ferrovia Subterrânea
A FERROVIA SUBTERRÂNEA (1822-
1861)
• Entre o final do século XVIII
90° O
Rota de f u ga para
territórios e estados CANADÁ
livres n o norte dos
e o início do século XIX, milhares de Estados Unidos, Ca na dá
BRITÂNICO
FERNANDO JOSÉ
Britânico, México, Cuba
FERREIRA
Estados e Concord Boston
territórios livres
Unidos foram levados aos estados livres Estados e territórios
escravistas
St. Paul Providence
Rochester Hartf ord
do norte,
Madison Detroit
Trenton Nova York
Cidades
Des Chicago Cleveland
(Ferrovia Subterrânea). NO
O
NE
L
Litt le
Nashville
Atlanta
Wilmington
Columbia
Rock
• Opercurso para a liberdade era feito
SO SE
S
Charleston
230 km Montgomery
Milledgevil Savannah OCEANO
ATLÂNTICO
por uma rede de rotas
Jackson
Baton Tallahassee
Rouge St. Augusti ne
Gol fo d o
Para as
movimentadas.
Bahamas
México C DÂE
DCOE
M É XI CO Para PT IRCÓOPI
TRÓ ECRER
Cu b a N CÂCN
DE7
A
ID
UN
1
TE M A
A CRISE DO
SÉCULO XVII NA EUROPA
UNIDADE 7 CRISE NA EUROPA E REAÇÕES NA COLÔNIA
O Estado absolutista
• Entre os séculos XVI e XVII, a centralização do poder real atingiu seu ponto culminante com o regime
absolutista, que marcou o chamado Antigo Regime.
• Omaior símbolo do absolutismo foi Luís XIV da França, que teve o maislongo reinado e serviu como
modelo para as demais monarquias europeias.
• Centralização do poder dos reis. • Autonomia do rei para criar impostos e vender
• Criação deimpostos e moedas de cargos.
circulação em todo o reino. • Administração da justiça, das finanças, das colônias,
• Instituição de funcionários do comércio e de outros departamentospor uma
administrativos do Estado. ampla burocracia.
• Formação de exércitos permanentes • Permissão de uma única Igreja no reino.
e profissionais. • Divinização da figura dos monarcas.
UNIDADE 7 CRISE NA EUROPA E REAÇÕES NA COLÔNIA
Teóricos do absolutismo
Origem da
legitimidade
do poder real
• Autor: Jacques Bossuet (1627-1704)
• Principal obra: Política tirada da Sagrada
Escritura
F • Teoria: Opoder do soberanoexpressa a vontade de Deus, e
é por isso é sagrado eincontestável (doutrina do direito
divino). Membro da corte de Luís XIV, Bossuet confirmou
o imaginário coletivo francês já existente sobre a figura divina
do rei.
UNIDADE 7 CRISE NA EUROPA E REAÇÕES NA COLÔNIA
O esgotamento do mercantilismo
Como objetivo de fortalecer o Estado, os reinos Acrescente disputa por mercados,
adotavam práticas mercantilistas: possessões coloniais e entrepostos
procuravam obter uma balançacomercial favorável e comerciais
acumular metais preciosos. entre os reinos revelou
Para isso, instituíram o exclusivo comercial uma incompatibilidade entre o
metropolitano com suas colônias. mercantilismo e a expansão da
economia capitalista.
Aprofundamento de
Abalo do sistema
antigas rivalidades e
mercantilista e do
incentivo a guerras na
exclusivo comercial
Europa.
metropolitano.
UNIDADE 7 CRISE NA EUROPA E REAÇÕES NA COLÔNIA
Em 1581, asprovíncias do
Comapoiodas províncias do Em 1648, a Espanha reconheceu
norte dos Países Baixos
sul dos Países Baixos, a definitivamente a independência
declararamindependência
Espanha rejeitou a declaração das República das Províncias
em relação ao Império
de Unidas, que passou a ser
Espanhol, formando a
independência, deflagrando um
República das conhecida co mo Holanda.
longo conflito.
Províncias Unidas.
DE7
A
ID
UN
2
TE M A
A CRISE E A
DEPENDÊNCIA
PORTUGUESA
UNIDADE CRISE NA EUROPA E REAÇÕES NA COLÔNIA
7
HISTÓRIA TEMA 2 A CRISE E A DEPENDÊNCIA PORTUGUESA
FERNANDO JOSÉ
PAÍSES
FERREIRA
deixar her deiros.
M ilão Veneza
D O NORTE PORTUGAL
Açores Nápoles
E S PA N H A
Ilha da Madeira Baçorá
Ilhas Canárias
Ormuz
Alcácer Quibir Diu
MÉXI CO TRÓPICO DE CÂN CER
Mascate
AMÉRICA Macau O CE AN O
Santo Domingo OCEANO ÁFRICA Bombaim
Áde n FILIPINAS
Goa
CENTRAL Cabo Verde Cochim
PACÍFICO
Descendente da casa real E CARIBE
Pana
Cartagena
Santa Fé
de Bogotá
ATLÂNTICO São Jorge da Mina
CEI LÃO Malaca
MERIDIANO DE GREENWICH
Assunção
à UniãoIbérica.
R DE SI L H
N
Santi ago de Chile Cabo da NO NE
Boa Esperança O L
TO
SO SE
O DE
S
Possessões do Império
N
1.610 km
Habsburgo (1580)
DI A
CÍRCULO P OL AR ANTÁRTI CO
E RI M
Ocontrole espanhol sobre as Fonte: CAMPOS, Flavio de; DOLHNIKOFF, Miriam. Atlas: histó ria do
colônias e as guerras no século Brasil. Sã o Paulo: Scipione, 1997. p. 11.
XVII enfraqueceram o Império
Português.
UNIDADE CRISE NA EUROPA E REAÇÕES NA COLÔNIA
7
HISTÓRIA TEMA 2 A CRISE E A DEPENDÊNCIA PORTUGUESA
As invasões holandesas
• As investidas holandesas começaram no final do século XVI e se estenderam
pela maior parte do século XVII. Aseguir, veja alguns dentre seus principais alvos.
O Brasil holandês
O DOMÍNIO HOLANDÊS NO
• Em 1635, os holandeses se apoderaram do litoral NORDESTE DO BRASIL (SÉCULO XVII)
pernambucano e estabelecerama sede do poder em Olinda. OCEANO
FERNANDO JOSÉ
EQ UA D OR
FERREIRA
• Maurício de Nassau: principal autoridade holandesa no São Luís (1641)
Fortaleza (1637)
Nordeste entre 1637 e 1644, fez alianças e concedeu empréstimos
aos fazendeiros para retomar a produção açucareira. Natal (1634)
Ri
Penedo (1637)
São Cristóvão
• Os holandesespraticavam uma tolerância religiosa até (1637)
200 km
Dom ínio holandês
Guerra de
Portugal recuperou sua
Restauraç
independência em 1640,
ão (1640-
com a proclamação do
1668) Os holandeses
duque de Bragança Em precária situação
AEspanha não passaram a produzir
como rei D. João IV. financeira e militar,
reconheceu a açúcar nas Antilhas.
independência e iniciou- Portugal enviou ajuda à
se o conflito. colônia apenas em 1653,
derrotando os holandeses
no ano seguinte.
Insurreição As finanças
Em 1644, a nova
Pernambuca portuguesas foram
administração, após
na (1645) abaladas pelas guerras
Maurício de
Fazendeiros luso- Em 1661, a Holanda e menor comércio.
Nassau, aumentou
brasileiros reconheceu
osimpostos e
mobilizam escravos, a soberania portuguesa
cobrou dívidas dos
libertos e indígenas para sobre o Nordeste em
senhores de
expulsar os holandeses. troca de uma
engenho.
indenização.
UNIDADE CRISE NA EUROPA E REAÇÕES NA COLÔNIA
7
HISTÓRIA TEMA 3 O AUMENTO DO CONTROLE PORTUGUÊS
DE7
A
ID
UN
3
TE M A
O AUMENTO DO
CONTROLE PORTUGUÊS
UNIDADE CRISE NA EUROPA E REAÇÕES NA COLÔNIA
7
HISTÓRIA TEMA 3 O AUMENTO DO CONTROLE PORTUGUÊS
Dependência do
Gastos das guerras contra
comércio de
a Espanha e a Holanda.
produtos vindos das
colônias.
Gastos com a
Fim do monopólio
importação de Fatores da
comercial de
manufaturas e de crise
especiarias e
gêneros econômica
escravos.
alimentícios. portuguesa
FERNANDO JOSÉ
ATLÂNTICO
FERREIRA
São Luís
DE7
A
ID
UN
4
TE M A
REBELIÕES NA COLÔNIA
UNIDADE CRISE NA EUROPA E REAÇÕES NA COLÔNIA
7
HISTÓRIA TEMA 4 REBELIÕES NA COLÔNIA
A reação colonial
Rebelião Participantes Motivação Resultado
Proprietários O movimento foi sufocado
Falta de mão de
Revolta de de terra do pelas forças da Coroa. Manuel
obra no
Beckman Maranhão, Beckman e Jorge Sampaio
Maranhão e
(1684-1685) liderados pelos foram executados e os demais
proibição da
irmãos Manuel e foram presos ou condenados
escravização dos
Thomas ao degredo.
indígenas.
Beckman.
Comerciantes de Com o apoio das tropas da
Guerra dos Elevação de
Recife Coroa, os mascates
Mascates Recife à
(mascates) e venceram.
categoria de vila,
(1710-1711) senhores de Recife se tornou a sede
que gerou revolta
engenho de da capitania de
dos senhores em
Olinda. Pernambuco, em 1711.
Olinda.
Aumento de
Populares de
impostos na colônia Suspensão temporária
Salvador,
Revolta para compensar o dos tributos pagos à
sob a
do pagamento feito Coroa.
liderança do
Maneta por As principais lideranças,
comerciante
(1711) Portugal aos porém, foram punidas com
João Figueiredo
franceses, para que açoite
da Costa,
estes não atacassem
UNIDADE CRISE NA EUROPA E REAÇÕES NA COLÔNIA
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HISTÓRIA TEMA 4 REBELIÕES NA COLÔNIA
meios de se rebelar.
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FERNANDO JOSÉ
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trazidas da África.
Palmares
Andaraí
Carlota
Calunga
Salvador
Os palmarinos cultivavam,
pescavam, criavam animais
Adisputa pelaregião Nordeste Provavelmente, eles se e faziam comércio com populações
durante as invasões holandesas uniram a integrantes indígenas, trocando produtos
facilitou a fuga de muitos de quilombos menores e e conhecimentos técnicos.
escravos das propriedades fundaram o Quilombo dos
açucareiras. Palmares, na Serra da
Barriga, em Alagoas.
Por volta de 1650, Palmares
reunia cerca de 15 mil pessoas, entre
escravos, libertos, indígenas e brancos
Aresistência quilombola se Após a expulsão holandesa, o foragidos,
prolongou por vinte anos; em governo português se empenhou distribuídos em mocambos.
1694, Palmares finalmente foi em destruir Palmares enviando
destruído. No ano seguinte, seu expedições militares
último líder, Zumbi, foi derrotado. e bandeirantes.
UNIDADE 8 A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
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A
ID
UN
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TE M A
A PECUÁRIA AVANÇA
PELO INTERIOR
DA COLÔNIA
UNIDADE 8 A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
FERNANDO JOSÉ
0º EQUADOR
moendas no Nordeste.
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extensões de terra, abrindo caminho pelo
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interior da colônia.
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Uma das fazendas mais importantes deu origem à
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Século XVI
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• No Sul, portugueses criavam cavalos, vendiam aos
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Século XVII
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Feiras de gado
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OCEANO
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Centros de ATLÂNTICO
toda a colônia.
Meridiano de Tordesilhas
50° O
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TE M A
CONFLITOS E TROCAS
CULTURAIS NO SERTÃO
UNIDADE A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
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HISTÓRIA TEMA 2 CONFLITOS E TROCAS CULTURAIS NO SERTÃO
A expansão das
fronteiras coloniais BANDEIRAS E MISSÕES (1550-
1720)
• Para explorar o interior da colônia, os portugueses tinham
FERNANDO JOSÉ
de enfrentar obstáculos naturais como as serras, matas e
EQUADOR
0°
Belém
São Luís
FERREIRA
rios, além da resistência dos indígenas, que lutavam
contra aescravização e em defesa de suas terras. Natal
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Missões
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Missões portuguesas
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haviam ultrapassadoa linha de Tordesilhas.
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Missões Guarani por terra (1585-1641)
350 km d o Tape
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Expedições de apresamento
de outros grupos (pós-
1640)
Limites atuais do Brasil
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A DESCOBERTA DE OURO
NAS MINAS GERAIS
UNIDADE A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
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HISTÓRIA TEMA 3 A DESCOBERTA DE OURO NAS MINAS GERAIS
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FERNANDO JOSÉ
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final do século XVII. tropeiros, comerciantes e NO
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Preocupação da Coroa
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portuguesa em fiscalizar
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Principal área de diamantes
OCEANO
(1702) Área de extração de ouro
ATLÂNTICO
a exploração e a circulação do
em Minas Gerais
As minas de Mato Grosso
Órgão para fiscalizar a e Goiás
o quinto, imposto devido à Fonte: RESENDE, Maria Efigê nia Lage de;
Coroa. VILLALTA, Luiz Carlos (Orgs.). As Minas
setecentistas. Belo Horizonte: Autê ntica;
Comp anhia do Tempo, 2007. v. 1, p. 77 e 79.
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HISTÓRIA TEMA 3 A DESCOBERTA DE OURO NAS MINAS GERAIS
Em 1771, a extração de
Portugal instituiu o sistema de Mesmo com os elevados tributos, o
diamantes passou a ser
contrato, por meio do qual era negócio foi muito lucrativo e os
administrada diretamente por
concedido o direito deexploração do contratadores desfrutaram de
Portugal, por meio de umórgão
diamante mediante o pagamento de um grande prestígio na sociedade.
do governo,
tributo à Coroa.
a Real Fazenda.
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HISTÓRIA TEMA 3 A DESCOBERTA DE OURO NAS MINAS GERAIS
Instituição da derrama
Instituição do sistema de capitação,
Em 1750, o governo fixou uma cota de Caso a cota deouro não fosse
no qual se tributava o ourode acordo
100 arrobas anuais para toda a área atingida, a população deveria
com o número de
mineradora. completá-la com seus
escravos do minerador.
próprios recursos.
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HISTÓRIA TEMA 3 A DESCOBERTA DE OURO NAS MINAS GERAIS
Técnica da lavagem
Assoreamento de rios, desvio do
Extraçã Uso de jatos d’água para
percurso de riachos e impacto
o desprender o sedimento e
sobre espécies aquáticas.
aurífera transformá-lo em lama.
Em 2015, o rompimento de
uma barragem de rejeitos de mineração
Ouro em filões em Mariana (MG) causou mortes e
Veios do ouro incrustados nas destruiu os ecossistemas nativos, alémde
rochas. umvalioso patrimônio ambiental, do qual
também dependiam comunidades
indígenas, agricultores e pescadores.
UNIDADE 8 A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
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A SOCIEDADE MINEIRA:
DIVISÃO SOCIAL,
ARTE E FÉ
UNIDADE 8 A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
O barroco mineiro