EDUCAÇÃO E CONTRADIÇÃO

(CURY, 1987)
Capítulo I – As Categorias
 CATEGORIAS

As categorias ajudam a entender o todo, cujos elementos

são os constituintes da realidade e, nele, os elementos da
educação.
Essa metodologia, nas categorias, é concebida no interior de
uma teoria geral da realidade, expressa na filosofia da
práxis (CURY, 1987, p. 27)
CATEGORIZANDO AS PROBLEMATIZAÇÕES

UNIDADE TEORIA E RELAÇÃO

PRÁTICA HISTORICIZADA
PROBLEMATIZAÇÕES
CAPÍTULO I

PERSPECTIVA
MÉTODO E ESSÊNCIA DIALÉTICA NA
DO OBJETO EDUCAÇÃO
 PROBLEMATIZAÇÕES
◦ 1 - Na educação como processo dialético há categorias totalidade e contradição. Como educar pela práxis
sem cair no determinismo do capital?

◦ 2 - Diante à leitura do capítulo I - As categorias. Fica, aqui, a minha contribuição para as problematizações:
As categorias - contradição, totalidade, reprodução, mediação e hegemonia inter-relacionam entre si. Cada
categoria tem a sua definição e significação própria (etimologia) e contribuem para transformação, a partir
do caráter essencial do real. Seguem duas citações que me chamaram atenção para a discussão de todas as
categorias envolvidas: " a hegemonia é a capacidade de direção cultural e ideológica que é apropriada por
classe, exercida sobre o conjunto da sociedade civil, articulando seus interesses particulares com os das
demais classes de modo que eles venham a se constituir em interesse geral" página 48 "'... o conhecimento
operado é um ato crítico que supõe um esforço coletivo( cuja a intencionalidade é a transformação da
realidade) e um ato histórico, porque considera as situações do sujeito" página 50
 PROBLEMATIZAÇÕES
◦ 3 - Conforme Jamil Cury (1985, p.22) “as categorias não são formas puras que dão conta de toda e qualquer
realidade para todo o sempre. Elas são relativas, ao mesmo tempo, ao real e a o pensamento, ou seja, a todo o
movimento no real e no pensamento”. Dessa forma, analisamos as categorias a partir de um movimento pensado, ou
seja, de um contexto real. Para nossa discussão, penso que há uma necessidade de compreendermos as diferenças
entre as categorias do método do materialismo histórico dialético (que ao longo dos estudos, percebo que cada
pesquisador ou estudiosos clássicos apontam diversas categorias do método, as quais nem sempre são similares) e as
categorias do movimento pensado ou contexto real do pesquisador. Pois, há pesquisadores que apresentam seus
resultados ou discussões em suas teses e dissertações apontando novas categorias, aquelas em relação ao contexto da
pesquisa e há pesquisadores que apresentam somente as categorias do método e fazem toda a discussão com elas.
Assim, nesta última situação, nos parece que o pesquisador abandona o seu contexto real? Sugiro uma discussão
sobre essas diferenças.

◦ 4 - A categoria contradição, base da metodologia dialética, nos ajuda a compreender a realidade em constante
movimentação, compreendendo que há contradição em tudo e que tal categoria é inerente ao ser humano. Assim,
entendo a partir dessa leitura e outras, aulas e debates que dialética é contradição. Gostaria que as professoras
comentassem sobre isso.