Direção

Defensiva

Novembro 2012
Programa de direção defensiva
O objetivo deste programa diminuir o índice de
colisões que eventualmente tem comprometido
estruturas, equipamentos e preservar a vida dos
condutores e demais colaboradores.
Apresentamos conceitos defensivos a serem
empregados pelos funcionários na condução dos
veículos, visando salvaguardar a vida e a saúde
de todos. Lembramos que o treinamento interno
é teórico e esse é complementar ao treinamento
obrigatório pelo CTB .

Silvana Corsi TST

Novembro 2012 2
LEGISLAÇÃO DE TRANSITO

CTB
O Código de Trânsito Brasileiro é a Lei 9.503, de 23/09/97. A Lei possui 341
artigos que proporcionam instrumentos e condições para que o processo de
circulação de bens e pessoas através do espaço físico brasileiro, tanto rural
como urbano, se desenvolva dentro de padrões de segurança, eficiência,
fluidez e conforto. O Código foi sancionado no dia 23 de setembro de 1997.
O artigo 340 define que a lei entraria em vigor 120 dias após a sua
publicação. Como ele foi publicado no Diário Oficial em 24 de setembro, o
CTB entrou em vigor no dia 22 de janeiro de 1998.
Além do CTB e das Resoluções, os Estados complementam a legislação por
meio de Portarias e Decretos. Os órgãos de trânsito municipais também têm
autonomia para normatizar detalhes do trânsito. Código de trânsito
Brasileiro e suas resoluções:
De acordo com a nova Legislação de Trânsito o candidato à habilitação
deverá frequentar um cursinho com matérias diversas relacionadas ao
mesmo, sendo estes cursos ministrado em Centro de Formação de
Condutores - CFC .

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 3

Objetivo

Capacitar os motoristas e
operadores de empilhadeira
de forma que adotem uma
postura defensiva na
direção dos veículos,
independentemente de
estarem a serviço ou a lazer,
incentivando-os a adotar
sempre uma postura
defensiva ao volante seja de
carro, caminhão ou
empilhadeira.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 4

Postura adequada

Atuar defensivamente ao volante

não é armar-se e atacar os
outros.

Atuar defensivamente é conseguir

escapar ileso do trânsito e dos
problemas que acontecem no
meio do caminho, chegando ao
seu destino.

Novembro 2012 5 TST

Silvana Corsi
Definição

Direção defensiva é
dirigir de modo a
evitar acidentes de
trânsito apesar das
ações incorretas
dos outros e das
condições adversas

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 6

DIREÇÃO PERFEITA OU DIRIGIR COM PERFEIÇÃO

Significa que você realiza viagem

• sem ACIDENTES,
• sem INFRAÇÕES de trânsito
• sem ABUSOS do veículo
• sem ATRASOS de horários, e,
• sem faltar com a CORTESIA devida.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 7

OS DEZ MANDAMENTOS DO MOTORISTA DEFENSIVO

1. Conheça as leis de Trânsito.

2. Use sempre o cinto de segurança.
3. Conheça detalhadamente o veículo.
4. Mantenha seu veículo sempre em
boas condições de funcionamento.
5. Faça a previsão da possibilidade de
acidentes e seja capaz de evita-los.

6. Tome decisões corretas com rapidez, nas

situações de perigo.
7. Não aceite desafios e provocações.
8. Não dirija cansado, sob efeito de álcool
e drogas.
9. Veja e seja visto.
10. Não abuse da autoconfiança

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 8

PERIGOS E RISCOS
• DEFINIÇÃO:
Perigo é a fonte com potencial para provocar
lesões, danos e prejuízo, muitas vezes
irreparáveis ou fatais; ocorre quando ignoramos
ou menosprezamos as situações de riscos.
Pode ser identificado como o agente causador
do dano.
EX: Na figura ao lado o leão é o perigo, ainda
que controlado é necessário que mantenha a Perigo mantenha a distancia
distancia, pois, ele pode causar um dano.
• DEFINIÇÃO:
Risco é a exposição ao agente ou fonte causadora do
dano.
Em outras palavras pode ser definido como o
resultado ou consequência da exposição ao perigo
EX: Se ficar exposto ao leão fora da jaula, você
correrá o risco de morrer.

Novembro 2012
Silvana Corsi TST 9
Acidentes

DEFINIÇÃO:
É todo acontecimento desagradável,
infeliz, inesperado ou não, que causa
danos tanto materiais, quanto
ecológicos e/ou humanos

CAUSAS:
O acidente é desencadeado por uma
sequência de fatos críticos e circunstâncias
que, cumulativamente, vão agravando perigos
inerentes ao cotidiano do trânsito:

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 10

CAUSAS DOS ACIDENTES
• AS CONDIÇÕES
ADVERSAS: de tempo,
luz, via, trânsito, veículos
e passageiros
• FATORES HUMANOS: Stress,
pressa, sono, cansaço,
problemas familiares, estado de
saúde, efeitos de drogas, álcool,
outros;

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 11

ACIDENTE EVITÁVEL
• Todo acidente pode ser
evitável: por você motorista,
pelos 3 níveis de governo,
entidade ou órgãos que cuidam
do transito, escolas, centro de
formação, outros.

• Preveja o perigo

• Descubra o que fazer

• Aja a tempo

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 12

Condições Adversas
CONDIÇÕES ADVERSAS DE LUZ
• Incidência direta de raios solares.
• Reflexos de luz solar em vidros, espelhos,
janelas.
• Luz alta em sentido contrário.
• luz altas nos retrovisores.
• Penumbra, lusco-fusco ou meia-luz.
• Ausência total de luz solar.
Novembro 2012
CONDIÇÕES ADVERSAS DE TEMPO
(Chuva, granizo, Neblina, ventos, fumaça, poeiras)
• Manter as palhetas do limpador de para-brisa
em bom estado.
• Manter os vidros limpos, desengordurados e
desembaçados.
• Redobrar a atenção e diminuir a velocidade.
• Aumentar a distância de seguimento.
• Redobrar os cuidados em curvas e nas
frenagens.
• Dependendo da visibilidade, acender as luzes de
posição e o farol baixo
Silvana Corsi TST 13
 Condições Adversas
CONDIÇÕES ADVERSAS DE TEMPO
Aquaplanagem ou Hidroplanagem
• Ocorre quando os pneus não conseguem
remover a lâmina d’água e perdem o contato
com a pista.
• O fenômeno acontece pela combinação de
vários fatores: alta velocidade do veículo, pneus
mal calibrados com sulcos gastos e o volume de
água na pista de rolamento, são as principais
causas de hidroplanagem.
Novembro 2012
CONDIÇÕES ADVERSAS DE VIA
• Sinalização inadequada ou deficiente;
• Pista defeituosa, mal conservadas com buracos.
• Aclives e declives muito acentuado.
• Faixas de rolamento com largura inferior à ideal.
• Curvas em nível mal projetadas ou mal construídas.
• Lombadas, ondulações e desníveis.
• Inexistência de acostamento.
• Má conservação, buracos, falhas e irregularidades
• Pista escorregadias ou com drenagem deficiente.
• Vegetação muito próxima da pista.
Silvana Corsi TST 14
Condições Adversas
CONDIÇÕES ADVERSAS DE TRÂNSITO
• Trânsito lento ou congestionado.
• Área de aglomeração ou com grande
circulação de pessoas.
• Presença de motociclistas, ciclistas e
outros veículos não motorizados.
• Transito intenso de veículos pesados,
lento e compridos.
• Comportamento agressivo,
imprudente dos demais motoristas.
CONDIÇÕES ADVERSAS DE VEÍCULOS
• Suspensão desalinhada, rodas
desbalanceadas.
• Limpadores de para-brisa, retrovisores e
freios defeituosos;
• Pneus gastos e ou mal calibrados.
• Falta ou deficiência de um ou mais
equipamentos obrigatório.
• Freios deficientes, etc.
• Lâmpadas queimadas e faróis
desregulados.
Novembro 2012 Silvana Corsi TST 15
 Condições Adversas
CONDIÇÕES ADVERSAS DE CARGAS

• Carga mal distribuída, mal arrumada ou

acondicionada inadequadamente.
• Falhas na imobilização e amarração dos
volumes dentro do compartimento da
carga.
• Desconhecimento do tipo da carga e das
suas características.
• Volume, tamanho e o peso da carga.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 16

CONDIÇÕES ADVERSAS DOS MOTORISTAS
FATORES HUMANOS

FÍSICOS
PSÍQUICOS
• Fadiga, sono • Stress.
• Deficiência visual ou auditiva. • Pressa.
• Desajustes sociais e familiares
• Efeito de bebidas alcoólicas. • Preocupação.
• Estado de saúde debilitado • Medo.
• Uso de droga lícitas e ilícitas • Ansiedade.
• Agressividade

Novembro 2012 Silvana17

Corsi TST
 BEBIDA ALCOOLICA X DIREÇÃO
ABSORVIÇÃO DO ÁLCOOL PELO
ORGANISMO HUMANO
O processo de absorção do álcool é
relativamente rápido (90% em uma hora).
Já a eliminação, demora de 6 (seis) a 8
(oito) horas e é feita através do fígado
(90%), da respiração (8%) e da
transpiração (2%).

VERDADES SOBRE O USO DE BEBIDAS ALCÓOLICAS

O certo é que, quem bebe, diminui os reflexos e não
pode de maneira alguma, dirigir.
Pelo CTB, o motorista que for pego dirigindo
alcoolizado (mais de 0,6 mg/l de sangue) está
cometendo um crime, punível com pena que varia de
6 meses a 3 anos de prisão.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 18

 CONSEQUÊNCIA DA EMBRIAGUES NO TRÂNSITO

Consequências:
PENA: varia de 6 meses a 3 anos de prisão;
TABELA DE MULTAS
INFRAÇÃO GRAVÍSSIMA: Punível com multa
de cinco vezes e suspensão do direito de dirigir INFRAÇÕES VALOR PONTOS CNH
MEDIDA ADMINISTRATIVA: Retenção do
veículo e recolhimento do documento de Gravíssimas R$ 191,54 07 pontos
habilitação.
Grave R$ 127,69 05 pontos
Média R$ 85,13 04 pontos
Leves R$ 53,20 03 pontos

Lembre-se que além da imagem de vocês, carregam

em seus uniformes a imagem da empresa. Além de
multas, pontos e prisão, existe ainda o
descumprimento de regras e normas internas
podendo ocasionar demissão por justa causa. Art.
482 da CLT

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 19

Consequências Jurídicas.
CBT - Art. 291
Aos crimes cometidos na direção de
veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do
Código Penal e do Código de Processo
Penal, se este Capítulo não dispuser de
modo diverso, bem como a Lei nº 9.099,
de 26 de setembro de 1995, no que
couber.
Aos crimes cometidos na direção de
veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do
Código Penal e do Código de Processo
Penal, se este Capítulo não dispuser de
modo diverso, bem como a Lei nº 9.099,
de 26 de setembro de 1995, no que
couber.
Novembro 2012
CBT - Art. 291
Parágrafo único. Aplicam-se aos crimes de trânsito
de lesão corporal culposa, de embriaguez ao volante,
e de participação em competição não autorizada o
disposto nos Arts. 74, 76 e 88 da Lei nº 9.099, de 26
de setembro de 1995.
CBT - Art. 297.
A penalidade de multa reparatória consiste no
pagamento, mediante depósito judicial em favor da
vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com
base no disposto no § 1º do Art. 49 do Código Penal,
sempre que houver prejuízo material resultante do
crime.
Silvana20
Corsi TST
ELEMENTOS DE DIREÇÃO DEFENSIVA

• Conhecimento
• Atenção
• Previsão
• Decisão
• Habilidade

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 21

CINTO DE SEGURANÇA

POR QUE USAR

COMO USAR O CINTO DE SEGURANÇA
As estatísticas comprovam
que em acidentes, 30% dos • Nunca deixe uma folga
motoristas morrem por maior do que um
causa de choque violento
contra o volante e 40% dos
punho ou 5 cm entre o
passageiros que viajam no corpo e o cinto.
banco ao lado, morrem • Nunca coloque o cinto
batendo contra o painel ou retorcido
o para-brisa. • Nunca passe a diagonal
do cinto de 3 pontos
por baixo do braço, ele
deve ser passado entre
Novembro 2012 Silvana Corsi TST o ombro22e o pescoço.
COMO PRATICAR A DIREÇÃO DEFENSIVA

Mantenha sempre uma distância segura em relação ao

veículo da frente:

02 segundos de automóveis
04 segundos de ônibus ou caminhão;
06 segundos de articulados ou carretas.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 23

DIREÇÃO DEFENSIVA

COMO PRATICAR
Fique atento a tudo que se passa ao seu redor,
às condições da estrada e aos espelhos
retrovisores.
Já que o perigo chega sem avisar, pense
sempre no que pode acontecer, com a maior
PRATICANDO NO DIA A DIA
antecedência possível.
Observe sempre os sinais do
motorista à sua frente e os
veículos que estão à sua volta.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 24

Praticando a direção defensiva

Aja imediatamente, não espere que

outra pessoa tome a iniciativa.
O tempo de indecisão é a diferença
entre o acidente e a manobra defensiva.

Defina com antecedência, o trajeto que

será percorrido, localizando pontos de
parada, postos de gasolina, hotéis,
restaurantes, etc.

Novembro 2012 Silvana Corsi 25

TST
 Praticando a direção defensiva

Verifique sempre o nível de combustível e a

distância a ser percorrida até o próximo posto
de abastecimento.

Deixar acabar o combustível na

via é Infração de Trânsito,
sujeita a penalidade.

Mantenha os pneus em perfeito estado de

conservação, verificando a calibragem correta,
sem esquecer do estepe.

Faça o rodízio de
acordo com as
recomendações do
fabricante.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 26

Praticando a direção defensiva

Verifique as correias e as mangueiras do

sistema de arrefecimento. Leve sempre
correias e mangueiras extras no caso de ter
que substituí-las

O motor bem regulado tem menos riscos de

apresentar problemas durante a viagem, além
de economizar combustível e diminuir a
emissão de poluentes.

Evite o uso de pneus carecas e recauchutados.

Conserve o balanceamento e o alinhamento da
direção.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 27

Praticando a direção defensiva

Verifique o sistema elétrico, teste todos os

faróis, luzes, setas e inspecione o nível de água
da bateria, caso não seja selada.

Mantenha a água do radiador no nível indicado

no reservatório de seu veículo.

Verifique o funcionamento do limpador de

para-brisa, o nível do reservatório de água e o
estado das palhetas.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 28

Praticando a direção defensiva

Mantenha o fluido de freios

sempre no nível recomendado,
verifique também o desgaste das Verifique constantemente as
pastilhas e dos discos de freio. indicações das luzes do
painel

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 29

Tipos de colisão
Colisão com veículo da frente

É um acidente frequente e pode causar

grandes prejuízos.
Ocorre normalmente, por que o veículo da
frente freia bruscamente e o que vem de
trás não consegue parar a tempo.
Evite:
Trafegar em velocidade compatível.
Avaliar todas condições adversas. Tempo e Distância
Manter a distância de segurança do carro
da frente. Distância de Reação: É a distância percorrida
Tentar perceber o que se passa nas pelo veículo até que motorista tome uma
laterais e além do carro que segue. atitude
Estar prevenido contra parada bruscas do
carro da frente. Distância de Frenagem : É aquela que o veículo
percorre depois de acionar o freio até a parada
total
Novembro 2012 Silvana Corsi TST 30
Previna acidentes
Distância de Seguimento

É a distância em movimento entre o seu veículo

e o que vai imediatamente à sua frente. A regra dos 02 segundos
A fórmula de calcular essa distância é muito
fácil, é a regra dos “dois” segundos. oitenta e um, oitenta e dois
Observe o veículo à sua frente e marque um
ponto fixo, como uma placa de sinalização,
um poste, uma árvore etc.... Quando o
veículo passar pelo ponto fixo, comece a
contar: oitenta e um, oitenta e dois.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 31

Tipos de colisão
Colisão com veiculo de trás
Ocorre em fração de segundos. Ao frear
bruscamente o tempo de reação e a
distancia de frenagem muitas vezes não
são eficientes para evitar a batida, pois,
na maioria das vezes o carro esta colado
ao veiculo da frente e o motorista está
com pressa, distraído, falando ao celular
ou mesmo discutindo com alguém.
Novembro 2012
Evite:
Distrações enquanto dirige.
Quando alguém “colar” atrás do veículo,
não tentar fugir dele acelerando.
Tire o pé do acelerador e apoie no freio para
alertá-lo.
Se ele continuar colado, diminui a
velocidade, sinalize e facilite a
ultrapassagem.
Guardar distância do veículo da frente, para
ter espaço para manobras.
Seja previsível, sinalize e antecipe suas
intenções.
Evite frear bruscamente, essa manobra
pode surpreendê-lo.
As luzes de freio devem estar limpas e em
perfeito funcionamento.
Silvana Corsi TST 32
Tipos de colisões
COLISOES COM VEICULOS
EM SENTIDO CONTRÁRIO

Esta é a mais perigosa das colisões, pois deve ser

levado em conta a velocidade dos dois veículos, que
causa um impacto maior e ferimentos mais graves.
As principais situações são:
- Ultrapassagem perigosa; obstáculos na via;
manobras para entrar à esquerda; manobras na
pista; distração; sono; álcool; falta de perícia nas
curvas; desnível da via; pista escorregadia; etc.

Evite:
Fazer ultrapassagens mal feitas.
Falta de perícia para fazer curvas.
Falta de habilidade para sair de situações críticas.
Reações inadequadas frente a condições adversas.
Conversões mal realizadas, principalmente à
esquerda

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 33

 Tipos de colisão
Colisão na ultrapassagem
Responsável por uma porcentagem
significativa dos acidentes. A pressa e a
imprudência de alguns motoristas são
os principais fatores contribuintes para
as mortes provocadas por esse tipo de
colisão.
Novembro 2012
Se tiver alguém iniciando uma manobra para ultrapassar,
facilitar e aguardar outro momento.
Se todas as condições forem favoráveis, incluindo potência
suficiente para realizar a manobra, sinalizar e ultrapassar.
Como alerta, utilizar sinal de luz ou 2 breves toques na
buzina.
Para retornar à faixa, conferir pelo retrovisor da direita,
sinalizar e entrar, procurando não obstruir a via.
Jamais ultrapassar em curvas, túneis, viadutos, aclives,
lombadas, cruzamentos e outros pontos que não ofereçam
segurança.
Ultrapassar somente em locais onde isso seja permitido, em
plenas condições de segurança e visibilidade.
Ultrapassar somente pela esquerda.
Antes de ultrapassar, não “colar” no veículo da frente para
não perder o ângulo de visão.
Certificar-se de que há espaço suficiente para executar a
manobra.
Conferir, pelos retrovisores, a situação do tráfego atrás do
veículo.
Verificar os pontos cegos do veículo.
Silvana Corsi TST 34
Tipos de colisão
COLISÕES EM CURVAS
Como evitar
• Adote velocidade compatível com a
curva antes de entrar nela.
• Acelere suavemente ao realizar a
manobra, a tração compensa à ação da
força centrifuga.
• Evite frear dentro da curva, essa
manobra pode desequilibrar o veículo.
• Reduza a velocidade antes da curva,
calcule o ângulo da curva e a sua
velocidade, quanto mais fechada a Nas curvas a ultrapassagem tornar
curva menor deverá ser a sua se uma manobra de alto risco, pois,
velocidade.
é praticamente impossível prever a
• Nas curvas, mantenha na sua faixa de
vinda de veículos contrários pela
direção
• Nunca ultrapasse nas curvas.
falta de visibilidade aumentando as
chances de colisões sem o devido
tempo de reação.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 35

Tipos de colisão
Colisão em Cruzamento
Como evitar:
• Obedecer a sinalização e, na dúvida. parar.
• Conhecer e respeitar o direito de preferência.
• Aproximar-se com cuidado, mesmo tendo a preferência.
• Cuidar dos procedimentos de convergência,
principalmente à esquerda.
• Não ultrapassar na zona dos cruzamentos.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 36

 Tipos de colisão
COLISÕES COM PEDESTRE
Como evitar:
• Tomar cuidado especial com
crianças, idosos, embriagados e
deficientes físicos;
• Na proximidade de pedestres,
reduzir a velocidade e redobrar a
atenção.
• Lembre-se de que a maioria dos
pedestres desconhecem as regras
de circulação de trânsito. COLISÕES COM MOTOCICLISTAS e CICLISTAS
Como evitar:
• Manter uma distância lateral e frontal segura.
• Tomar cuidado em conversões, pois os
motociclistas costumam transitar nos “pontos
cegos”.
• Observar pelos retrovisores antes de abrir a
porta do após parar lateralmente a faixa de
rolamento

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 37

Tipos de colisão
Colisão com animais
Como evitar:
• Reduzir a velocidade assim que
avistar o animal.
• Evitar buzinar, para não
assustá-lo.
• Ficar atentos ao passar por
fazendas ou locais abertos,
principalmente à noite.
• Nunca passar na frente do
animal que cruza a pista.
Novembro 2012
Colisão em marcha ré
Como evitar:
• Antes de manobrar, verificar se há
espaço para a manobra e se não
há obstáculos
• Se necessário, peça auxilio a outra
pessoa.
• Não entrar de ré em esquinas ou
lugares de pouca visibilidade.
• Evitar sair de ré de garagens e
estacionamentos.
• Cuidado com animais e crianças
Silvana Corsi TST 38
CUIDADOS NAS ULTRAPASSAGENS

Antes de entrar em outra via, você precisa:

•Verificar o trânsito em sentido contrário
• sinalizar a suas intenções;
•Verificar se não existe outro veículo tentando
lhe ultrapassar;
•Ir para a faixa da esquerda, acelerar e retornar a
sua mão de direção

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 39

DIREITO DE PREFERÊNCIA

Nos cruzamentos
Nos cruzamentos não sinalizados, a preferência
de passagem é do veículo que vem a sua
direita.
Nas rodovias

Os veículos acompanhados de batedores (escolta)

têm prioridade no trânsito, respeitando as demais
regras de circulação.

Ambulâncias, carros de bombeiros e viaturas

policiais, além de terem prioridade, possuem o
direito de estacionamento e trânsito livre, quando
estão em serviço de urgência
e com a luz e o alarme sonoro ligados.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 40

SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Sinalização Vertical - Placas
Placas de Regulamentação:
Informam sobre as limitações, proibições ou
restrições no uso da via.
Placas de Advertência:
Advertem da existência de perigo e sua
natureza nas vias e nas proximidades
Placas de Indicação::
Dão informações úteis sobre deslocamento,
identificando as vias, destino e os locais de
interesse, direções e distâncias, bem como
serviços auxiliares

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 41

 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Sinalização Horizontal
Marcas Viárias
São as linhas, marcações, legendas ou
símbolos pintados no pavimento das vias.
Conheça os padrões de traço a seguir.

Marcas viárias Contínuas

Indicam proibição de movimento de
veículos quando separam o fluxo de
Trânsito. Também fazem a delimitação
das pistas, o controle de estacionamento
e de paradas.

Marcas viárias Interrompidas:

indicam a permissão de movimento
de veículos e a delimitação das pistas.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 42

 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Marcas viárias
LINHAS AMARELAS
Regulamentam o fluxo de veículos de sentidos
opostos e controlam o estacionamento e
paradas.
LINHAS BRANCAS:
Regulamentam o fluxo de veículos no mesmo
sentido, delimitam as pistas e regulamentam a
movimentação de pedestres.

LINHAS VERMELHAS
Estão associadas à limitação de espaço para
ciclovias .

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 43

SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Sinais Luminosos
São usados para controlar o fluxo de veículos e
de pedestres.

Vermelho: Trânsito fechado

Amarelo: Advertência
Verde: Trânsito livre

Obs.
•Nos sinais luminosos de apenas duas luzes, quando estiverem
acessas a duas cores (verde e vermelho) ao mesmo tempo, indicam
advertência.
Novembro 2012 Silvana Corsi TST 44
 GESTOS PRODUZIDOS NO TRÂNSITO
Gestos do motorista
Braço esquerdo estendido para fora do veículo:
conversão à esquerda.
Braço esquerdo estendido para fora do veículo
apontando para cima:
indica conversão à direita.
Braço esquerdo estendido para fora do veículo e
movimentado para cima e para baixo:
indica diminuir a velocidade ou parar.

Gestos das autoridades

Todos os gestos produzidos por autoridades de
Trânsito prevalecem sobre qualquer outro tipo
de sinalização indicada no local.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 45

GESTOS PRODUZIDOS NO TRÂNSITO

Autoridades
Braço direito para cima: indica ordem de parada obrigatória para
todos os veículos, com exceção do veículo que já estiver no
cruzamento.
Um dos braços estendidos: indica ordem de parada para todos os
veículos que vão no sentido indicado pelo braço estendido.
Os dois braços estendidos: indicam ordem de parada nos dois
sentidos.
Um silvo breve significa: “liberar o trânsito em
direção/sentido indicado pelo agente"
Dois silvos breves significam: “Indicar parada
obrigatória - PARE"
Um silvo longo significa: “Quando for
necessário diminuir a velocidade"
Os apitos usados pelos guardas de Trânsito
servem para ordenar e disciplinar o tráfego.
Novembro 2012 Silvana Corsi TST 46
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

Buzina
Buzinar duas vezes rapidamente indica
agradecimento.
O uso de buzina prolongado é infração de
trânsito, passível de multa.

Faróis
Piscar faróis Insistentemente para o veículo
que vai a frente ou dar vários toques na
buzina, indica que existe alguma
anormalidade.
Piscar farol, buzinar insistentemente, ligar pisca
alerta, indica situação de desespero, como
perder o freio, por exemplo.
Novembro 2012 Silvana Corsi TST 47
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

Barreiras: são obstáculos fixos ou móveis,

Sinalização de obra colocados para bloquear a circulação em uma
Marcos de pista ou faixa de Trânsito.
Obstrução: servem As barreiras geralmente são usadas em caso de
para indicar que a obras, mas também servem para desviar o
via está bloqueada, Trânsito em caso de acidente.
devendo possuir É importante que a instalação das barreiras
dispositivos seja complementada por placas de
refletores. advertência.

Marcos de quilômetro
Os marcos de quilômetro também chamamos
de dispositivos de referência, são usados para
informar ao usuário a sua localização na via.
O seu uso é obrigatório em estradas
pavimentadas a intervalos de até 5 km.
Novembro 2012 Silvana Corsi TST 48
Procedimento de Segurança

Errado
Novembro 2012 Silvana Corsi TST 49
Certo X Errado nas manobras Internas

Certo: Respeite a distância de 2.5 a 3.0 para orientação do

motorista.
O motorista deve verificar a existência de pedestres em
circulação, pedindo que os mesmos não permaneçam próximos
nos momentos de manobras de disposição e acoplamento das
caçambas.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 50

Certo X Errado nas manobras Internas

Errado: Ao ficar abaixo da distância estabelecida o orientador entrará no

ponto cego do caminhão, propiciando maior exposição a acidentes

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 51

Percepção de Risco

Use a percepção de risco e a sua experiência como

motorista para evita acidentes, incidentes ou danos
ao patrimônio e equipamento.
Antes de iniciar as manobras internas, avalie o
espaço, as condições (organização e obstáculos),
pedestres, etc.
Verifique onde será deixado o material ou a
caçamba e só realize a manobra certo de que tudo o
que passou por sua avaliação visual não
compromete a realização do serviço.
Se precisar, peça ajuda ou pergunte sinalizando aos
ajudantes ou encarregados que estiverem próximos
se está tudo ok.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 52

 SUATRANS COTEC
Em caso de acidente que envolva o vazamento
de combustível:
1º Interdite totalmente a pista e evacue a área
2º Faça a sinalização do local através de
triangulo, cones, galhos de árvore, latas,
pedaços de madeira, etc. Se for a noite utilize
material luminoso como a lanterna, pisca alerta,
faróis e outros.
3º Evite que curiosos parem o trafego
4º Acionar o socorro e autoridades
competentes: Guincho Auto Ban, SAMU e
Policia Rodoviária,
5º Comunicar a empresa.
6º - Comunicar a Suatrans Cotec.

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 53

 Telefones de Emergência

Telefones úteis

Corpo de Bombeiros..................................................................................................... 193

Polícia Militar......................................................................................... . 190

Novembro 2012 Silvana Corsi TST 54