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Quem sou eu??

Dra Roberta Reis


CRBM: 10.899

Biomédica
Especialista em Biomedicina Estética (2017); Habilitada em Patologia Clínica (2004)
Certificação em Toxina Botulínica e Preenchedores faciais pela Karman University
Certificação em Harmonização facial – ABRAHOF
Docente de Graduação e Pós – Graduações
Supervisora de Estágio em Biomedicina Estética e Analises Clínicas
Objetivos

- Compreender Sistema Venoso


- Diferenciar Varizes e Microvasos
- Identificar pacientes elegíveis ao tratamento
- Compreender o princípio e objetivo da técnica PEIM
Sistema Venoso
Veias

Compõem o Sistema Venoso, apresentam paredes

Válvula Semilunar
mais finas comparadas as artérias uma vez que
contêm menos fibras elásticas e musculares.
Túnica íntima
Camada Endotelial Internamente possuem válvulas em forma de lua
crescente intervaladas, dividindo as veias em
segmentos. As válvulas se abrem quando há pressão

Túnica Média sanguínea ascendente em direção ao centro do corpo


Camada mais delgada
e se fecham logo após, impulsionando o sangue.

Túnica Adventícia
Camada mais espessa

https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-circulatorio/
Sistema Nervoso

Sistema Venoso Superficial


Transporta sangue da
periferia do corpo para o
coração
Sistema Venoso Veias Perfurantes

Sistema Venoso Profundo


Sistema Venoso Superficial e Profundo

Veia
Ilíaca

V. Safena Maior
Sistema Venoso Superficial
V. Safena Menor
Veia
Femoral
Sistema Venoso
V. Ilíaca
Safena
V. Femoral
Sistema Venoso Profundo Maior
V. Ploplítea
Veia
V. Tibial
Ploplítea

Veia Safena
Tibial Menor

www.institutocircular.com.br
Veias Perfurantes

www.anatomiaonline.com
Responsáveis pela
drenagem do sangue do
sistema venoso
periférico para o sistema
venoso profundo
Veias Perfurantes: Competentes e Insuficientes

V. Perfurantes Competentes V. Perfurantes Insuficientes

Drenam sangue do
sistema venoso Problemas de
periférico para o funcionamento com as
sistema venoso válvulas internas
profundo. Seu impossibilitam a
funcionamento normal drenagem,
faz com que o sangue possibilitando o retorno
transite em uma única do sangue para o S. V.
direção. Periférico
Sistema Venoso: Bomba Muscular da Panturrilha

Válvulas Fluxo sanguíneo


impedem o de músculo • Bomba Muscular da Panturrilha: A contração muscular
refluxo contraído
que ocorre ao caminhar “apertam” as veias
Válvula
Aberta impulsionando o sangue para cima no sentido do

coração. As regiões de acúmulo de sangue e as veias

superficiais, que não são estabilizadas por músculos, se

dilatam. Isso é percebido como uma sensação de tensão e

pernas cansadas e pesadas, além de inchaço visível,

vasinhos ou varizes.
Válvula
fechada

Musculatura Musculatura
relaxada contraída
www.angiolifeclinica.com.br
Varizes
São veias superficiais, dilatadas e tortuosas. O acúmulo de
sangue contribui para o aumento do seu calibre (diâmetro), são
sintomáticas provocam dor, edema, sensação de pernas
cansadas e pesadas. Seu tratamento deve ser realizado por
cirurgião vascular uma vez que não possui somente implicação
estética.

https://pt.wikipedia.org/

https://www.institutocircular.com.br/post/como-tratar-varizes-nas-pernas
Varizes
• São patologias do sistema venoso
• Presente em média de 30 a 40% da população brasileira.
• Fatores de riscos são considerados incluem ocupação profissional, gravidez, dieta, obesidade,
hereditariedade e etnia.
• Características: Apresentam-se azuladas, palpáveis, dilatadas e tortuosas localizadas abaixo da
pele de pequeno, médio ou grande calibre.
• Veias mais acometidas: são as dos membros inferiores
• Causas: Idade ou hereditariedade reduzindo a elasticidade das veias, levando a dilatação de suas
paredes e ineficiência no funcionamento de suas válvulas. O sangue então passa a refluir e se
acumular aumentando a dilatação e alterando a morfologia das veias que agora apresentam-se

tortuosas.
Microvasos
Microvasos

Denominados Varizes Primárias e/ou Teleangectasias os microvasos são resultantes de fatores


hereditários ou secundários as varizes, posição ortostática prolongada, obesidade e edema.
As varizes primárias se apresentam como linhas vermelhas e azuis, de diversos comprimentos,
assintomáticas. Não apresentam complicações a saúde física, porém, está intimamente ligado a
problemas emocionais provocado pelo aspecto inestético nos membros inferiores.
Estudos recentes demonstraram prevalência de 82% de telangiectasia nos indivíduos.
Microvasos

As telangiectasias são dilatações de veias menores com diâmetro inferior a 2 mm de calibre,


apresentam-se de forma linear e sinuosa, podendo formar emaranhados ou ter aspecto
aracneiforme ("aranhas vasculares") ou retiformes ("em forma de rede"). As microvarizes são
pequenos vasos dilatados com diâmetro entre 2mm e 5 mm, situados abaixo da pele e podem se
apresenta associadas a varizes e telangiectasia.
Microvasos

Linear

Retiforme

Aracneiforme http://kiaroaesteticaeterapia.blogspot.com
Microvasos

Para prevenção dos microvasos medidas comportamentais com combater o excesso de peso,
prática de atividades física regularmente, manter-se em movimento evitando permanecer na
mesma posição (em pé ou sentada por tempo prolongado), manter acompanhamento médico no
uso de medicação anticoncepcionais (estrogênio), reposição hormonal para disfunções tireoidiana
e bloqueadores de canal de cálcio.
Não há tratamento definitivo para eliminação dos microvasos, homens e mulheres que apresentam
essa disfunção devem manter hábitos saudáveis para evitar piora e realizar periodicamente
tratamento para manter a saúde estética dos membros inferiores.
Microvasos

-Morfologicamente apresentam diâmetro inferior a 2mm e coloração rósea, em


alguns casos, azulada.
-Localizam-se logo abaixo da pele, por vezes emaranhados, são geralmente
assintomáticos sendo um incomodo estético para homens e mulheres.

São finos, apresentam


coloração rósea ou
azulada. Não são
sintomáticos e por vezes http://kiaroaesteticaeterapia.blogspot.com
são consequência das
Varizes.
Fisiopatologia

A fisiopatologia dos microvasos esta associada ao mau


funcionamento das válvulas internas das veias. O
comprometimento do retorno venoso pela estase
sanguínea gera acúmulo de sangue no interior das veias,
resultando na formação das varizes e telangiectasias.
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https://www.castedovascular.com.br/doencas-vasculares/varizes-e-vasinhos/
Causas

O surgimento dessas estruturas nos membros inferiores podem surgir secundariamente a outras
condições, são elas:

- Sedentariasmo
- Obesidade
- Gestação
- Retenção hídrica
- Posição ortostática prolongada
- Menopausa
- Hereditariedade
Classificação clínica
O comprometimento das estruturas que compõem o sistema venoso é
classificado clinicamente de 0 a 6 de acordo com sua alteração morfológica e
comprometimento do membro inferior

C0 – Sem sinais visíveis ou palpação de doença venosa

C1 – Telangiectasias e/ou veias reticulares

C2 - Veias varicosas

C3 - Edema
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C4 – Alteração de pele ( dermatite ocre)

C5 – Classe 4 com úlcera cicatrizada

C6 - Classe 5 com úlcera ativa


Classificação Clínica

O tratamento estético pode ser aplicado somente na condição C1

C0 C1 C2 C3 C4 C5
C6
Procedimento Estético Injetável para
Microvasos
Procedimento Estético Injetável para Microvasos

O Procedimento Estético Injetável para Microvasos é um tratamento amplamente realizado no


Brasil. A técnica recebe o nome de ESCLEROSE e pode ser aplicada no tratamento de vasos
inestéticos de pequeno calibre com intervalo de 15 dias entre as sessões. O tratamento tem objetivo
unicamente estético, ou seja, limitado as estruturas denominadas microvasos.
O PEIM tem como objetivo promover a oclusão e, como consequência, a eliminação dos vasos
inestéticos dos membros inferiores através da aplicação injetável de um fármaco com mecanismo de
ação esclerosante.
Esclerosantes

Pravaz descreveu primeiro processo de esclerose química, possível após o advento da seringa em
1851, para tratar um aneurisma. Os esclerosantes disponíveis são classificados em três categorias:
osmóticas, detergentes e químicas. A glicose, classificada como esclerosante osmótico, foi utilizada
pela primeira vez na Alemanha por Kauch em 1979, atualmente é o fármaco aprovado para
realização de procedimento injetável de cunho estético em concentrações de 50% e 75%. Seu
mecanismo de ação provoca desidratação das células da camada endotelial e, consequente,
destruição e desintegração. Sua ação é progressiva, ocorrendo entre 30 minutos a 4 dias. As
injeções na luz dos vasos produzem sintomas momentâneos como dor, ardência e câimbras por
atingir terminações nervosas da parede e musculatura subjacente.
Esclerosantes

Glicose: Substância biocompátivel, autorizada para utilização estética em procedimentos com


objetivo de promover a oclusão de veias reticulares de pequeno calibre nos membros inferiores.
Sua característica densa impede que o fármaco alcance vasos de maior calibre, tornando o
procedimento seguro.
Apresentação: Solução líquida, concentrações 50% e 75% com ou sem lidocaína.

Polidocanol: é um agente esclerosante indicado para o tratamento de varizes não complicadas


(varizes ≤ 1 mm de diâmetro) e veias reticulares não complicadas (varizes de 1 a 3 mm de diâmetro).
Apresentação: Espuma, solução líquida, concentração 1 a 3%
USO EXCLUSIVO MÉDICO!
Glicose vs Polidocanol

Glicose: Alta efetividade e segurança devido a sua viscosidade que dificulta refluxo venoarteriolar. O
tratamento gera resultados a médio e longo prazo, de acordo com a quantidade de microvasos, fato
que deve ser informado ao paciente no momento da consulta.

Baixa alergenicidade: é uma vantagem quando comparada aos demais esclerosantes.

Polidocanol: classificado como esclerosante detergente, produz dano ao endotélio por meio de
mecanismo associado à interferência nos lipídios da membrana celular, divisão do cimento
intercelular e desnaturação de proteínas. Depois de destruir o endotélio, sua ação causa um espasmo
venoso de até 50% do seu volume.

Efeitos indesejáveis: pigmentação subcutânea residual ou intercorrências como flebite


superficial (alta frequência) e trombose venosa profunda (TVP).
Mecanismo de Ação do Esclerosante

Injeção do Oclusão do
Agregação
Esclerosant Plaquetária
fluxo
e sanguíneo

Irritação da Perda de Absorção da


Processo
parede do Inflamatório
funcionalidade estrutura
vaso circulatória
venosa
Contraindicações

Arteriopatias isquêmicas, insuficiência cardíaca e/ou renal descompensadas, hepatopatias, estados


infecciosos, gestação (período varicogênico), antecedentes de trombose venosa profunda, patologia
oncológica ativa e o diabetes descompensado são situações que impedem a realização do
procedimento. A tolerância à dor gerada pelo procedimento depende do limiar de sensibilidade de
cada indivíduo. Analgesia a frio ou uso de anestésicos tópicos tem pouca utilidade e, por provocar
vasoconstrição, dificulta a punção dos microvasos, porém, a utilização de glicose associada a
lidocaína tem proporcionado maior conforto aos pacientes
Consulta e Avaliação
Ficha de Anamnese

1ª Etapa: Ficha de Anamnese Documento legal e obrigatório

Preenchido pelo paciente

Informações sobre saúde e


hábitos

www.graficamk.com.br
Termo de Consentimento Esclarecido

2ª Etapa: Termo de Consentimento


Documento legal e obrigatório

Esclarece todas as condições do


procedimento

O profissional tem obrigação


legal de informar as
substâncias injetadas.

http://www.escoladesaudepublica.rs.gov..br - modificado
Consulta

3ª Etapa: Consulta Estética

Objetivo:
- Consolidar as informações obtidas através do
preenchimento do documento de anamnese;
- Explorar aspectos não relatados, uma vez que
no desejo de realizar o procedimento, o paciente
por vezes oculta algumas informações
importantes.
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Avaliação física

4ª Etapa: Avaliação

- Paciente sempre em posição ortostática,


- Digitopunção: Verificar a presença de edema
- Palpação: Verificar varizes, endurecimento cutâneo e
temperatura local.
Avaliação física

Veias Nutrizes
Trata-se de uma veia
responsável pela
manutenção de vasinhos
indesejados na pele.

www.fluxo.com.br

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Quem pode?
Consulta e avaliação tem como objetivo diferenciar varizes de vasos inestéticos, identificando
as condições que tornam o paciente elegível ou inelegível ao procedimento.
Esses dados nos darão informações sobre as condições clínicas do paciente, sendo assim, são
pacientes elegíveis aqueles que:

• Não são portadores de diabetes


• Não são portadores de doenças inflamatórias do sistema venoso ( vasculite/flebites)
• Não apresentam lesão em membros inferiores
• Não estão gestantes ou lactantes
• Não apresentam endurecimento subcutâneo
• Alteração de temperatura local no membros inferiores inalterada
• Vasos que NÃO apresentam dilatação superficial
Quem não pode!

Pacientes NÃO ELEGÍVEIS são aqueles:

• Portadores de diabetes descompensada


• Portadores de doenças inflamatórias do sistema venoso ( vasculite/flebites)
• Que Apresentam lesão em membros inferiores
• Gestantes ou Lactantes
• Portadores de Vasculite/Flebite
• Portadores de Doenças causadoras de Distúrbio de coagulação
• São Alérgicos a lidocaína*
• Alteração de temperatura local no membros inferiores
• VARIZES!
Procedimento
Material

1- Seringa 1 ou 3 ml`s

2- Agulha 40 x 12 (18G) para aspiração (rosa)

3- Agulha 30 G (amarela)

4- Algodão ou gaze para higiene e assepsia

5- Sabonete líquido para remoção de sujidade*

6- Álcool 70º ou Clorexidine

7- Luvas, Máscara e touca descartável

8- Micropore

9- Esclerosante - GLICOSE
PROCEDIMENTO
- Acomodar o cliente em decúbito dorsal

- Higienizar as mãos

- Aspirar a Glicose

- Calçar as luvas

- Realizar antissepsia na região a ser tratada

- Higienizar e tracionar o tecido com uma das mãos

- Introduzir o bisel da agulha no interior do vaso

- Injetar o fármaco até que o vaso desapareça

- Retirar a agulha

- Realizar movimentos com a gaze, em cima do vaso, no sentido da aplicação do esclerosante


Menos dor por favor!!!!

• Trocar a agulha de punção a cada 5


punções.

• Tracionar o tecido.

• Anestesia de superfície.

• Glicose manipulada com anestésico.


PROCEDIMENTO

Objetivo: Promover a oclusão e, como consequência, a


eliminação dos vasos inestéticos dos membros
inferiores através da aplicação injetável do esclerosante
na sua luz!

Introdução do bisel da agulha no


interior do vaso inestético

Injeção do esclerosante na luz do


vaso
PROCEDIMENTO

O limite do esclerosante a ser injetado é diretamente


proporcional ao “desaparecimento” momentâneo
do vaso!!!
Nutracêuticos complementares

Clinica de Estética

Sra: Cliente disciplinada

Uso oral

- Rutina...... 20 mg
- Castanha da Índia.......100mg
- Centella Asiática...100mg
- Pycnogerol....40 mg
- Vit C....150 mg
- Qsp.... 1 cps

Tomar dois comprimidos por dia longe


das refeições

Dra BioFarma
Conselho 22222

Imagem do autor
Reações esperadas

Hiperemia local transitória

Hipercrômia local transitória

Edema local transitório

Sensação de peso nas pernas

Desconforto

Hematoma
Procedimento
Orientações pós - procedimento

- Compressas geladas
- Não realizar esportes por 24
horas
- Aplicar Hirudóide ou
Trombofob nos locais
tratados
- Não se expor ao sol por 7 PREVENÇÃO
dias
• Evitar excesso de peso
• Evitar sedentarismo
• Manter acompanhamento no uso de
contraceptivos hormonais
• Realizar PEIM com regularidade
• Não há tratamento definitivo
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Intercorrências
Intercorrências provocadas pelo uso inadequado dos esclerosantes

USO ESTÉTICO!
Glicose: Flebite, tromboflebite e necrose.

USO EXCLUSIVO MÉDICO!


Polidocanol: Hiperpigmentação, irritação e até necrose local, flebite , periflebite e reações alérgicas
Ethamolin: Esclerosante de pequenas varizes sem insuficiência valvular, varizes residuais pós
cirurgia. Seus efeitos colaterais incluem hiperpigmentação, irritação e até necrose local; fenômenos
inflamatórios , periflebite, reações alérgicas, além de se difundir mais rapidamente através da parede
venosa e produzir reação inflamatória extravascular.
Atenção: Relato de grave choque anafilático, evoluindo a óbito, no uso do Ethamolin.
Intercorrências

- Necrose tecidual: Causada por


extravasamento da glicose na região
perivascular, injeção em arteríolas dérmicas
nutrícias, migração do esclerosante para luz
arteriolar, oclusão de shunts arteriovenosos,
pressão cutânea excessiva causada por
técnica inadequada. O profissional deve
https://www.scielo.br/j/jvb/a/dLh9HrmJntHsfdCcPcKZcmk/?lang=pt encaminhar seu paciente para tratamento
médico.
Intercorrências

- Flebite ou tromboflebite: Nome dado à


inflamação de uma veia superficial. Essa
intercorrência esta ligada a técnica realizada
em ambiente asséptico e/ou antissepsia das
mãos e local a ser tratado. Os sinais são de
dor, edema, eritema e aumento de
temperatura local. Enrijecimento e presença
de nódulos é um complicador, devendo o
https://fluxo.com.br/diferenca-flebite-tromboflebite-trombose-venosa/
profissional encaminhar seu paciente para
atendimento médico.
Intercorrências

- Hipercrômia pós-inflamatória: Ocorre


como resposta ao esclerosante depositado
demasiadamente no tecido perivascular.
Formulações com hidroquinona associada
ao ácido retinóico e hidroxicortisona
apresentam excelente resultado no
clareamento desta hipercrômia.

https://www.fisioderme.com.br/hiperpigmentacao
OBRIGADA!

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