Você está na página 1de 41

ABNT NBR 15270

Autor: Marcelo Alves de Oliveira

1
Requisitos Gerais - Objetivo

Esta parte da ABNT NBR 15270 define os termos e fixa


os requisitos dimensionais, físicos e mecânicos exigíveis
no recebimento de blocos cerâmicos de vedação a serem
utilizados em obras de alvenaria de vedação, com ou sem
revestimento.
Requisitos Gerais - Definições
Amostra: Conjunto de blocos retirado aleatoriamente
de um lote para definições da ABNT NBR 15270 e as
seguintes.

 Área argamassada: Área da seção correspondente à


área ocupada pela argamassa de assentamento.

3
Requisitos Gerais - Definições
• Área bruta (Ab): Área da seção de assentamento
delimitada pelas arestas do bloco, sem desconto das
áreas dos furos, quando houver.

 Bloco cerâmico de vedação: Componente da


alvenaria de vedação que possui furos prismáticos
perpendiculares às faces que os contêm.

4
Requisitos Gerais - Identificação
 Os blocos e tijolos devem trazer gravada, em umas
das faces externas.

 Com caracteres de no mínimo 5mm de altura sem


prejudique o seu uso.

5
Requisitos Gerais - Identificação
 Identificação do fabricante;

 CNPJ;

 Razão social ou nome fantasia

 Dimensões nominais, em centímetro, na sequência


(LxHxC)

6
Requisitos Gerais - Identificação
 Indicação de rastreabilidade: Lote ou data de
fabricação

 Telefone do serviço de atendimento ao cliente ou


endereço do fabricante

 Para blocos/ tijolos da classe EST ( Estrutural) após


a indicação das dimensões nominais

7
Requisitos Gerais – Classe de
comercialização
 Os blocos e tijolos são comercializados conforme
sua aplicação vedação VED ou EST de acordo com
requisitos estabelecidos.

 A classificação VED indica uso exclusivo para


vedação, podendo se VED15 (1,5 MPa) ou VED30
(3,0 Mpa) que sua denominações indica a sua
resistência.
 A classificação EST indica uso exclusivo para
estrutural e uso como vedação racionalizada

8
Requisitos Gerais – Classe de
comercialização
 A classificação EST indica uso exclusivo para
estrutural e uso como vedação racionalizada,
podendo ser EST40 (4,0 fbk) , EST60 (6,0 fbk),
EST80 (8,0 fbk).
 Os blocos ou tijolos não gravados com letras EST
são considerados classe

9
Requisitos Gerais – Classe de
comercialização

10
Requisitos Gerais – Classe de
comercialização

11
Requisitos Gerais – Classe de
comercialização

12
Requisitos Gerais – Classe de
comercialização

13
Requisitos Gerais – características
Visuais

O bloco cerâmico estrutural e vedação não


deve apresentar defeitos sistemáticos, tais
como quebras, superfícies irregulares ou
deformações que impeçam seu emprego na
função especificada.

14
Requisitos Gerais – Dimensões
de fabricação
As dimensões de fabricação dos blocos de vedação são as
indicadas na tabela 1 .

As dimensões de fabricação do bloco cerâmico estrutural


são as indicadas na tabela 2

15
16
17
18
Constituição dos lotes
• Lote de fabricação deve-ser:
.
 No máximo 250.000 blocos ou tijolos;

 O número de blocos ou tijolos do mesmo tipo, qualidade


e marca, fabricados nas mesmas condições;

 Todo lote de fabricação pode ser dividido em lote de


fornecimento de até 100.000 blocos ou tijolos.

19
Constituição dos lotes
• O lote de recebimento de blocos e tijolos para uso
estrutural deve atender o seguinte:
.
 Possuir no máximo 35.000 blocos ou 100.000 para tijolos;

 Ter a mesma classe de fornecedor.

20
Numero de blocos ou tijolos dos lotes da
amostragem

1º amostragem ou 2º amostragem ou
Lotes
amostragem simples amostragem simples

1000 a 250.000 13 13

RECOMENDA-SE QUE, POR QUESTÕES DE RACIONALIDADE, A INSPEÇÃO POR ENSIAOS


SEJA REALIZADA APÓS A APROVAÇÃO DO LOTE NA INSPEÇÃO GERAL

21
Requisitos específicos critérios de
aceitação

Na inspeção geral, a aceitação ou rejeição do lote fica


condicionada ao disposto na tabela 6 os requesitos quanto
aspecto visual.

22
Requisitos específicos – Medidas das faces
(Largura , Altura e comprimento)
 Blocos e tijolos VED – Individual ±5mm, na média ±3mm
 Bloco e tijolos EST – Individual ±3mm

23
Medidas das faces – Largura,
Altura e Comprimento

24
Requisitos específicos e critérios de
aceitação – Espessura e septos
• Espessura dos septos e paredes externas –
tolerância.

 Blocos e tijolos VED15: - 0,5mm


 Blocos e tijolos VED30: - 0,3mm
 Blocos e tijolos EST: - 0,3mm

25
Requisitos específicos e critérios de
aceitação – Espessura e septos
Dimensão real de cada parede e septo devendo a
soma ser sempre ≥20mm

26
Espessura dos septos e paredes
externas

27
Requisitos específicos e critérios de
aceitação – Desvio em relação ao
esquadro
 O desvio em relação ao esquadro deve ser no
máximo 3,0 mm

28
Desvio em relação ao esquadro

29
Requisitos específicos e critérios de
aceitação – Planeza das Faces
 O desvio da planeza das faces (Flecha) deve ser de
no máximo 3,0mm

30
Planeza das faces

31
Requisitos específicos e critérios de
aceitação – Absorção de água
 Na inspeção por ensaios, referente ao índice de absorção d’água, aceitação ou rejeição do lote fica condicionada ao disposto na tabela .

 Blocos e tijolos VED15 e VED30 – 8 a 25%


 Bloco e tijolos EST40 a EST140 – 8 a 21%

32
Requisitos específicos e critérios de
aceitação – Absorção de água

33
Resistência á compressão
 Classe resistência (MPa)
 EST40 ≥ 4,0 EST60 ≥ 6,0 EST80≥ 8,0

34
A resistência característica à compressão (fbk) dos blocos
cerâmicos estruturais deve ser considerada a partir da
classe atribuida referida à área bruta.

A estimativa da resistência à compressão da amostra dos


blocos é o valor estipulado pela seguinte equação:

35
Resistência á compressão – calculo
Fbk
 A estimativa da resistência á compressão da
amostra do tijolos é o valor estipulado pela equação:

 Pega os menores valores da resistência á


compressão individual dos corpo de prova da
amostra, ordenada e crescente.

36
fbk,est é a resistência característica estimada da amostra,
em megapascals;

fb(1), fb(2), ... fbi são os valores de resistência à


compressão individual dos corpos-de-prova da amostra,
ordenados crescentemente;

i = n/2, se n for par;


i = (n-1)/2, se n for ímpar;
n = é a quantidade de blocos da amostra.

37
Resistência á compressão – calculo
Fbk

 i=(n-1)/2, se n for impar

 n é a quantidade de blocos da amostra

 13 são numero de amostra


 Exemplo: i= (13 – 1) /2
 i=12 /2
 i=6.

38
Após o calculo proceder à
seguinte analise
a)se o valor do fbk,est ≥ fbm ( média da resistência à
compressão de todos os corpos-de-prova da amostra)

, adota-se fbm como a resistência característica do lote (fbk);

b) se o valor do fbk,est < Ø x fb(1) ( menor valor da resistência à


compressão de todos os corpos-de-prova da amostra),

adota-se a resistência característica à compressão (fbk)


determinada pela expressão Ø x fb(1), estando os valores de Ø

39
 c) caso o valor calculado de fbk,est esteja entre os limites
mencionados acima (Ø x fb(1) e fbm), adota-se este valor como
referência característica à compressão (fbk).

40
Resistência á compressão – calculo
Fbk
 1° Calcular o fb1 primeiro.

 2° Pegar o menor valor do resultado e multiplicar


com o numero de amostra na tabela função da
quantidade de blocos.
 Exemplo: 0,99 x 6,2 = 6,1FB1

 Depois calcular o fbk


 Se o valor do fbk for > que o fb1 adota-se como


resistência característica do lote.
41

Você também pode gostar