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VIAS AFLUENTES DA GLICÓLISE E

DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE
POLISSACARÍDEOS

• Vias para entrada de outros carboidratos;


• Glicogênio, amido, maltoses, lactoses,
trealoses e sacaroses, frutoses, manoses,
e galactoses são os mais significativos
açúcares que possuem uma via para
entrada na glicólise;
Glicogênio/Amido como fonte de glicose de
reserva
• Glicogênio dos tecidos animais (Fígado/Músculo) e
o amido nas plantas podem ser mobilizados como
glicose 1-fosfato dentro da mesma célula;

• Enzimas envolvidas:
1. Fosforilase do glicogênio ou Fosforilase do amido
• Agem nas ligações 14 nos últimos resíduos de
glicose da ponta não-redutora;
2. Enzima de desramificação:
• Agem no rompimento das ligações 16 das
ramificações.
3. Fosfoglicomutase
• Agem na conversão da Glc 1-P em Glc 6-P.
PONTO DE REGULAÇÃO

Única enzima
(glicanotransferase)
com caráter
bifuncional
(transferase e
glicosidase)
Estrutura do amido

Glicogênio Fosforilase
Enzima de desramificação
Formas fosforiladas e não da fosfoglicomutase
Ação da Fosfoglicomutase sobre
o produto final das reações
1.Músculo dos animais ou nos vegetais:
Fosfoglicomutase (Citoplasma):
Age na conversão da Glc 1-P em Glc 6-P glicólise

2. Fígado dos animais: Músculo


Fosfoglicomutase (Citoplasma)
Age na conversão da Glc 1-P em Glc 6-P Sangue

Ação da enzima Glicose 6-


fosfatase (Retículo
endoplasmático) Glc
Célula do
Hepatócito
Glicogênio/Amido como fonte de glicose dos
Alimentos (DIGESTÃO).

1. Amido Ingerido é quebrado originando os


oligossacarídeos: Dextrinas, Maltoses, Maltotrioses

2. Enzimas Envolvidas:
-amilase salivar
-amilase pancreática

3. Glicogênio ingerido: Processo de hidrólise similar


Dissacarídeos intestinais + Dextrinas são
hidrolisados em monossacarídeos para absorção
(Enterócitos – ID)
Frutose na via Glicolítica

1. Frutose nos músculos e rins;


Frutose + ATP Hexoquinase Frutose 6-fosfato

2. Frutose no fígado;
• Frutose + ATP Frutoquinase Frutose 1-fosfato
• Frutose 1-fosfato aldolase Diidroxiacetona-P +
Gliceraldeído
• Diidroxiacetona-P triose-P-isomerase Gliceraldeído 3-
fosfato

• Gliceraldeído + ATP triosequinase Gliceraldeído 3-


fosfato
Manose na via Glicolítica

1. Manose + ATP Hexoquinase Manose 6-


fosfato

2. Manose 6-fosfato fosfomanose isomerase Frutose


6-fosfato
D-galactose
derivada por
hidrólise da
lactose
Controle Da Glicólise

 O Controle a Longo Prazo da Glicólise,


particularmente no fígado, é efetuado a partir de
alterações na quantidade de Enzimas glicolíticas. Este
contido terá reflexos nas taxas de síntese e degradação

 O Controle a Curto Prazo é feito por alteração


alostérica (concentração de Produtos) reversível das
enzimas e também pela sua fosforilação.
As enzimas mais propensas a serem locais de
controle são as que catalisam as reações irreversíveis:
-Hexocinase; Fosfofrutocinase e Cinase do Piruvato
Controle da Oxidação do
Piruvato
Cinase da Desidrogenase do Piruvato
A cinase do Piruvato é outra enzima reguladora,
respondendo de forma diferentes conforme o tecido
em que se encontra:

- No Figado: é ativada pela Frutose 1,6-difosfato


e pelo fosfoenolpiruvato e inibida pelo ATP, AMP,
citrato, acetil-CoA e ác. graxos de cadeia longa.

- Nos musculos: não é ativada pela frutose 1,6-


difosfato
Controle da Oxidação do Piruvato
Fosfatase da Desidrogenase do Piruvato
1.O oxidação do Piruvato a acetil- CoenzA é regulada por
duas enzimas que fazem parte também complexo de
desidrogenase do piruvato.

2. Esta regulação depende dos níveis de ATP e Ca2+. A


cinase da desidrogenase do piruvato tem a função de
fosforilar uma subunidade da desidrogenase do
piruvato, com gasto de ATP.

3. Esta desidrogenase fosforilada torna-se inativa, sendo


reativada por ação da fosfatase da desidrogenase do
piruvato que cataliza a remoção do fosfato inibidor
(esta reação é favorecida pelo Ca2+).
1. São vias secundárias da oxidação da glicose;
2. Via que produz NADPH e ribose -5 fosfato;
3. Ativa em mamíferos em tecidos que
biossintetiza ác. Graxos e esteróide, como
glandulas mamárias, tecido adiposo, córtex
adrenal e fígado;
4. Gera pentoses indispensáveis, especialmente
a D-ribose, na síntese de ác. Nucléicos;

5. 1ª Reação importante dessa via é a


desidrogenação enzimática da Glicose-6P (ver
esquema)
Via das Pentoses * Os tecidos que sintetizam
ácidos graxos intensamente
Fosfato Fígado
tecido adiposo
* Oxida glicose a
glândula mamária
NADPH (à partir de NAD+)

Hemácias e as células da lente e da córnea


são expostos diretamente ao oxigênio e aos
radicais livres prejudiciais gerados pelo
oxigênio.
As duas fases da via das
pentoses
Produz
Fase Pentoses
oxidativa Fosfatadas
e NADPH
Via das
pentose Recicla
s as
Fase Pentoses
não Fosfatada
oxidativa sà
Glicose 6-
Fosfato
HCOH C=O
| |
HCOH Glicose 6 fosfato HCOH
| desidrogenase |
HOCH O HOCH O
| |
HCOH HCOH
| NADP+ NADPH |
HC HC
| |
CHO P2 CHO 2P
2

Glicose 6 fosfato 6 Fosfoglicono--


lactona
O O-
C=O C
Mg++
| Lactonase |
HCOH HCOH
| |
HOCH HOCH
| H2O |
HCOH HCOH
| P |
HC HCOH
| |
CH2 CH2O P

6 Fosfoglicono-- 6 Fosfogliconato
lactona
O O-
C
| CH2OH
HCOH |
| 6 fosfo-gliconato
C=O
HOCH desidrogenase |
| HCOH
HCOH |
| NADP+ HCOH
HCOH NADPH CO2 |
| CH2O P
CH2 O P
D-ribulose-5 fosfato
6 Fosfogliconato
O H
C
|
COH
| Fosfo pentose isomerase
HCOH
|
HCOH
|
D-ribose-5 fosfato CHP 2
Fase oxidativa da via das
pentoses
NADPH + H+

NADPH + H+
NADP+

NADP+

CO2
H2O
Mg2+ Mg2+

glicose-6-fosfato lactonase 6-fosfogluconato fosfopentose


desidrogenase desidrogenase isomerase

Glicose 6 fosfoglucono- 6-Fosfogluconato D-Ribulose D-Ribose


6-fosfato -Lactona 5-fosfato 5-fosfato
Esquema geral da via das pentoses
fosfato
2 GSH (glutationa reduizida)
Fase não Fase oxidativa Glutationa
oxidativa redutase Os ácidos graxos,
Glicose
6-fosfato esteróis, etc
biossíntese
NADP+ redutora

NADPH +
transcetolase, H+
transaldolase 6-Fosfogluconato
NADP+
CO2 NADPH +
D-Ribulose H
+

5-fosfato
Precursores (ex.: acetil—S—CoA)
D-Ribose
5-fosfato
GSSG (glutationa oxidada)
Nucleotídeos,
Coenzimas
DNA, RNAs
A fase não-oxidativa da via das pentoses
Em tecidos que necessitam NADPH, a pentose fosfato produzida na
fase oxidativa é recicladas em glicose-6-fosfato

Ramo oxidativo
da via das pentoses
fosfohexose
isomerase
Ribose Sedoheptulose Frutose Glicose
5-fosfato 7-fosfato 6-fosfato 6-fosfato
fosfohexose
epimerase isomerase
transcetolase transaldolase
Xilulose Gliceraldeído Eritrose Frutose
5-fosfato 3-fosfato 4-fosfato 6-fosfato
frutose 1,6-bisfosfatase
aldolase
As enzimas transcetolase e
transcetolase triose fosfato isomerase
transaldolase são específicas
desta via, as outras enzimas são Xilulose Gliceraldeído
glicolítica ou gliconeogênicas. 5-fosfato 3-fosfato
Um balanço para a via das
pentoses
Seis pentoses  Cinco glicoses
(6 x 5 = 30) (5 x 6 = 30)
DETALHES DA REAÇÃO
REGULAÇÃO DO METABOLISMO DA
GLICOSE NO MÚSCULO E FÍGADO

• NO MÚSCULO: finalidade da glicólise é


produção de ATP, logo essa é controlada
pela demanda da necessidade de ATP;

• NO FÍGADO: esse é responsável por


manter o nível de glicose no sangue
exportando para tecidos qdo precisam e
armazenando qdo em excesso fornecido
pela alimentação, logo a regulação é mais
complexa:
Regulação da via das pentoses
Glicose

Glicose fosfofrutoqinase glicólise


6-fosfato
glicose-6-fosfato
desidrogenase

NADPH
6-fosfoglucono- Quando o NADPH é formando mais
-Lactona rápido do que ele está sendo usado (para
biossíntese e redução da glutationa) a
[NADPH] aumenta e inibe a primeira
6-Fosfogluconato enzima na via das pentoses fosfato.
Como resultado, mais glicose-6-fosfato
fica disponível para a glicólise.

NADPH
Pentoses
fosfato

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