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Prof.

Patrícia da Silva Pereira


DRA. PATRÍCIA DA SILVA PEREIRA
VAMOS PRIMEIRO
ENTENDER NOSSO
CORPO?
O sistema circulatório é um
sistema de captação e
distribuição de nutrientes,
porém também é um
sistema de eliminação de
impurezas, visto que é muito
limitado para se livrar de
todos os tipos de partículas.

Introdução
Para tanto conta com uma
subdivisão didática:
• Sistema sanguineo
• Sistema linfático
SISTEMA LINFÁTICO

• Conjunto de vasos cuja


principal função é
coletar a linfa, um
líquido presente entre
as células dos tecidos,
e leva-la de volta à
circulação sanguínea.
• Trata-se, portanto, de
um sistema acessório
ao sistema circulatório
sanguíneo.
ENTENDEND
O NOSSA
CIRCULAÇÃ
O
VASOS LINFÁTICOS

• CAPILARES LINFÁTICOS OU VASOS LINFÁTICOS INICIAIS


• PRÉ COLETORES OU PÓS
• COLETORES AFERENTES COLETORES EFERENTES
• TRONCOS
• DUCTOS
Considerações

• Conduzem a linfa dos capilares linfáticos para a corrente sangüínea

• Há vasos linfáticos superficiais e vasos linfáticos profundos

• Os superficiais estão colocados imediatamente sob a pele e acompanham as veias superficiais


(90%)

• Os profundos, em menor número, porém maiores que os superficiais, acompanham os vasos


sangüíneos profundos
Distribuição
Linfática
Capilares linfáticos/vasos linfáticos iniciais

Pós-capilares/pré-coletores

Coletores aferentes

Gânglios linfáticos

Coletores eferentes/troncos

Ductos

Desembocam no sistema venoso
Gânglios Linfáticos

• Em diversos pontos da rede linfática existem gânglios / nodos linfáticos (pequenos


órgãos perfurados por canais).
• A linfa, percorre seu caminho para o coração, circula pelo interior desses gânglios,
onde é filtrada.
• Partículas como vírus, bactérias e resíduos celulares são fagocitadas pelos
linfócitos existentes nos gânglios linfáticos. Com isso, os gânglios incham, formando
as ínguas - "Gânglios linfáticos enfartados" .
• É possível, muitas vezes, detectar um processo infeccioso pela existência de
gânglios linfáticos enfartados (inchados).
Gânglios linfáticos
GRUPOS

• CERVICAL
• RETROAURICULARES
• OCCIPITAIS
• PAROTÍDEOS
• SUBMANDIBULARES
• AXILAR
• TROCLEAR
• MEDIASTINAIS
• MESENTÉRICOS
• POPLÍTEOS
• INGUINAL
LINFA

• Líquido intersticial que circula dentro dos linfáticos

• Composição: água, proteínas, mucopolissacarídeos, lipoproteínas, ácidos graxos complexos, bactérias e fragmentos de células

• O corpo humano tem mais de 10 litros de linfa (aproximadamente 16% do peso corporal).

• Movimentação: lenta, 100ml/h ou 1-2ml/min

• Fluxo linfático total do homem: 2-4l/dia.


DRENAGEM
LINFÁTICA

• A drenagem linfática é uma técnica de


massagem que trabalha o sistema
linfático, estimulando-o a trabalhar de
forma rápida, movimentando a linfa até
os gânglios linfáticos.
Função

• A principal função da drenagem linfática é acelerar o


processo de retirada dos líquidos acumulados entre as
células, e os resíduos metabólicos;encaminhando-os
aos vasos capilares e, por meio de movimentos
específicos, direcionando para que sejam eliminados.
Essa técnica também estimula a regeneração dos
tecidos, melhora o sistema imunitário, é relaxante e
tranquilizante, combate a celulite e a gordura localizada
e ainda melhora a ação anti-inflamatória do organismo
Manobras

Existem basicamente três formas de manobra:

• 1. Manobra de captação : realizada diretamente sobre o local edemaciado,


visando aumentar a captação da linfa pelos capilares linfáticos;
• 2. Manobra de reabsorção esta manobra acontecem nos pré-coletores e
coletores linfáticos, responsáveis pelo transporte da linfa captada pelo capilares
linfáticos;
• 3. Manobra de evacuação atuando nos linfonodos que recebem a confluência
dos coletores linfáticos.
• Pressão adequada: deve ser suficiente
para propulsionar o líquido intersticial
para dentro dos capilares linfáticos e
aumentar reabsorção através dos
capilares, porém abaixo do valor da
pressão interna dos capilares linfáticos e
sanguíneos, evitando a obstrução dos
mesmos.
• Pressão leve: 30 a 40 mmHg para que
ocorra um aumento da pressão tissular,
induzindo o processo de reabsorção
pelos linfáticos superficiais.
SENTIDO DA LINFA CORPORAL
TÉCNICAS

• Vollder

• LeDuc
Vodder

4 tipos de movimentos:

• 1. Círculos fixos: coloca-se a mão espalmada sobre a pele e, com os dedos,


realizam-se movimentos circulares, efetuando uma pressão/descompressao.

• 2. Movimento de bombeamento: as mãos são colocadas no tecido a ser drenado,


iniciando-se movimentos ondulatórios, com pressões decrescentes na palma para
os dedos.
• 3. Movimento do coletor: é iniciado com as palmas das mãos
posicionadas perpendicularmente às vias de drenagem, sendo baseado
em amnobras de arraste envolvendo uma combinação de movimentos.

• 4. Movimento giratório ou de rotação: é empregado em superfície


planas. O posicionamento das mãos depende da seqüência realizada.
Podem ser posicionadas proximal ou distalmente, seguindo sempre o
fluxo de drenagem
• A técnica de Leduc determina que a
massagem seja tecnicamente
individualizada, e que a estimulação deverá
ser realizada somente nas regiões onde
houver linfonodos para serem estimulados
e a pressão de 30 mmHg a 40mmhg. O
Leduc curso usual de tratamento descrito por ele,
começa com cinco sessões semanais e vai
diminuindo progressivamente até uma
sessão semanal, podendo se prolongar por
meses. O melhor resultado se dá nas
primeiras duas semanas.
5 movimentos:

• 1. Drenagem dos linfonodos: inicia-se mediante


contato direto dos dedos indicador e médio do
terapeuta com a pele do paciente, ou coma
mãos sobrepostas. A manobra é realizada com
uma pressão moderada e rítmica, estando
baseada no processo de evacuação

• 2. Círculo com os dedos: utiliza-se desde o dedo


indicador até o mínimo (os movimentos são
leves, rítmicos e obedecem a uma pressão na
área edemaciada, seguindo o sentido dos vasos
linfáticos.
• 3. Círculo com o polegar: é realizado somente
com o polegar.

• 4. Movimentos combinados: combinação dos


dois movimentos descritos anteriormente,
com o polegar e com os outros dedos.

• 5. Pressão em bracelete: o sentido da


drenagem deve ser distal para proximal, sendo
que a pressão deve ser intermitente e
obedecer ao sentido da drenagem.
Drenagem Linfatica
Pós-Cirurgica

• A drenagem pós-cirúrgica deve ser


feita no corpo todo para estimular a
circulação linfática geral. Na área
operada, o trabalho deve ser
mais detalhado e direcionado,
de maneira lenta e delicada com o
intuito de diminuir o processo
inflamatório provocado pela cirurgia.
A drenagem linfática no pós operatório
realiza a distribuição dos líquidos para os
gânglios linfáticos e isso faz o inchaço diminuir
na região que ocorreu a operação e também
auxiliar na reabsorção de hematomas o que
auxilia a cicatrização do corpo e reduz os
riscos de infecções secundárias.
Ela é necessária, pois as intervenções
cirúrgicas causam grande destruição de
nervos e vasos que podem ocasionar edemas,
diminuição da sensibilidade da pele e dor.
ULTRASSOM
X TAPPING
- Infecções agudas;
- Edemas Sistêmicos de origem cardíaca;
- Insuficiência cardíaca, Hipertensão e
Diabetes descompensadas;
- Flebites, Tromboses e Tromboflebites;
Contra - Reações alérgicas agudas;
- Afecções da pele não tratadas;

Indicações
- Câncer;
- Asma brônquica e bronquite asmática;
- Hipertireoidismo;
- Imunodepressão;
- Insuficiência Renal dependente de
diuréticos ou diálise.
• Tempo e número de sessões
• Cada sessão de Drenagem Linfática Manual dura em média 50 minutos. E, normalmente, são realizadas 10
sessões, sendo 3 vezes por semana. Porém, esse número pode variar, já que tudo vai depender da evolução
da paciente e da indicação do cirurgião plástico.
• Mas uma coisa é certa, quanto maior o número de sessões, melhor será o resultado da sua cirurgia e mais
rápido o seu tempo de recuperação.
• Normalmente, você inicia a drenagem no terceiro dia após a cirurgia, por que é preciso aguardar um tempo
mínimo para ver como o organismo irá responder.
• Este tempo de espera é importante porque no caso de uma possível reação ou infecção ela não é espalhada
pelo corpo com os movimentos da drenagem.
• Riscos da drenagem linfática mal feita
• Uma drenagem feita de forma incorreta ou por profissionais que não têm a devida
qualificação pode ocasionar nódulos, irregularidades e até assimetrias.
• Além disso, caso os movimentos da drenagem sejam feitos de forma muito intensa,
eles podem comprometer a circulação.
• Com isso a desobstrução dos canais não será alcançada.
• Sem contar que isso ainda pode ocasionar dor e desconforto ao paciente. Logo, o
resultado da cirurgia ficará longe de ser o que vemos nas fotos de antes e depois.
PÓS-OPERATÓRIO

• Qual é a diferença entre a drenagem linfática estética e a de pós-operatório?


• A grande diferença entre esses dois tratamentos está no objetivo e profissional apto a realizá-las.
• A drenagem de cunho estético pode ser feita por massoterapeutas e fisioterapeutas, seu objetivo é reduzir
o inchaço, a celulite e modelar o corpo de qualquer mulher que queira realizá-la.
• Enquanto a de pós-operatório deve ser realizada, somente, por um fisioterapeuta dermatofuncional, após a
realização de uma cirurgia plástica.
• Nesta, o objetivo principal é melhorar a circulação sanguínea, acelerando o resultado e aliviando os “efeitos
colaterais” da cirurgia plástica.
• Como o seroma (reação inflamatória que expele um líquido amarelo-avermelhado), fibrose (formação de
nódulos na pele) e retenção de líquido.
COMO EU FAÇO A
DRENAGEM
LINFÁTICA
OBRIGADA

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