Densitometria Óssea A densitometria óssea determina a densidade mineral óssea do paciente.
Permite o diagnóstico de doenças ósseas metabólicas e endócrinas que
envolvem alterações na autorregulação dos sais inorgânicos, cálcio e fósforo, no corpo humano.
Não requer nenhum preparo especial e não se recomenda o jejum para
se medir a densidade mineral óssea. Além de detectar o grau da osteoporose, indica a probabilidade de fraturas e auxilia no tratamento médico.
É o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa
óssea e consequente predição do índice de fratura óssea. Densitometria Óssea ⮚ Este exame é indicado para: • Diagnóstico e tratamento da osteoporose, • Osteopenia(perda de massa nos ossos) e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos, • Mulheres em fase de pré-menopausa, • Menopausa, • Pós-menopausa, • Em regime de reposição com hormônios estrógenos, • Nos indivíduos em uso de hormônios tireoidianos, • Corticosteroides, medicamentos anticonvulsivantes, • Antecedente genético (caucasianos, orientais, mulheres de qualquer raça apresentam maior incidência de fraturas); Densitometria Óssea ⮚ Anatomia do Osso Osso é um tecido conectivo especializado que forma, juntamente com a cartilagem, o sistema esquelético. Esses tecidos cumprem três funções: • mecânica; • protetora dos órgãos vitais e medula óssea; • metabólica, com reserva de íons principalmente cálcio e fósforo, para a manutenção da homeostase sérica, essencial a vida. Densitometria Óssea ⮚ Anatomia do Osso Osso é um tecido conectivo especializado que forma, juntamente com a cartilagem, o sistema esquelético. Esses tecidos cumprem três funções: • mecânica; • protetora dos órgãos vitais e medula óssea; • metabólica, com reserva de íons principalmente cálcio e fósforo, para a manutenção da homeostase sérica, essencial a vida. Densitometria Óssea ⮚ Anatomia do Osso Seus componentes fundamentais do osso são as células e a matriz extracelular, sendo esta última particularmente abundante e constituída por fibras colágenas e proteínas não colágenas.
Diferentemente de outros tecidos conectivos, a matriz do osso, a
cartilagem e os tecidos dentários têm a capacidade singular de se calcificarem. Densitometria Óssea ⮚ Anatomia do Osso As células ósseas são : • Osteoclastos: responsáveis pela degradação da matriz óssea. • Osteoblastos: células construtoras que entram em ação após a destruição das células velhas pelos osteoclastos. • Osteócitos: células que servem como uma rede viva de comunicação dos ossos onde as substâncias proteicas e minerais trafegam pelo seu interior. Densitometria Óssea ⮚ Anatomia do Osso Metabolismo do osso: ⮚ O osso é um tecido vivo. O tecido ósseo antigo é removido por células chamadas osteoclastos e substituído por um novo produzido por células denominadas osteoblastos.
⮚ Durante a juventude, a taxa de absorção óssea é menor que a
taxa de construção, enquanto que a aquisição de massa óssea é gradual durante a infância e acelera durante a adolescência até a idade adulta. Densitometria Óssea ⮚ Anatomia do Osso Metabolismo do osso: ⮚ O pico de massa óssea é a quantidade máxima de massa óssea que um indivíduo acumula desde o nascimento até a maturidade do esqueleto, que ocorre aproximadamente aos 20 anos.
⮚ Depois de parar o crescimento e o pico de massa óssea for
atingido, na idade adulta, a taxa de reabsorção óssea se torna ligeiramente maior do que a taxa de formação, resultando numa diminuição gradual da massa óssea com a idade. Densitometria Óssea ⮚ Principais Patologias As principais patologias ósseas são: • Osteopenia; • Osteoporose; • Fratura óssea.
Representação da Células óssea normal e um com osteoporose
Densitometria Óssea ⮚ Princípios da Densitometria Óssea ⮚ Os equipamentos de densitometria óssea são baseados na medida da atenuação do feixe de radiação quando ele passa através do osso.
⮚ Nas energias usadas em equipamentos de densitometria
óssea, a radiação interage com o tecido ósseo e o tecido mole do paciente principalmente por dois processos: efeito fotoelétrico e espalhamento Compton. Densitometria Óssea ⮚ Princípios da Densitometria Óssea
Processo de atenuação do feixe de radiação ao atravessar um materia
Densitometria Óssea ⮚ Princípios da Densitometria Óssea ⮚ No efeito Fotoelétrico, o fóton incidente interage com um elétron do meio e é totalmente absorvido.
⮚ No espalhamento Compton, somente uma parte da energia
do fóton incidente é perdida para o meio e a interação resulta em um fóton espalhado com direção alterada e com energia reduzida.
⮚ Em ambos os casos, ocorre a perda de energia do feixe de
radiação incidente através da ionização. Densitometria Óssea ⮚ Princípios da Densitometria Óssea ⮚ Se o feixe de radiação incidente for composto por fótons de mesma energia (feixe monoenergético), a atenuação do feixe, quando ele travessa um dado material, obedecerá a equação abaixo: I=I0 e-μx
⮚ Em que I é a intensidade do feixe após atravessar o material,
I0 é a intensidade do feixe incidente, μ é o coeficiente de atenuação linear (cm-1) e t é a espessura em cm do material atravessado pelo feixe. Densitometria Óssea ⮚ Medidas Quantitativas ⮚ As medições quantitativas da densidade óssea provaram ser tão eficazes para prever o risco de fratura como a medida da pressão arterial alta ou níveis elevados de colesterol no sangue estão em predizer o risco de acidente vascular cerebral ou doença cardíaca.
⮚ As grandezas de Conteúdo Mineral Ósseo – BMC (do inglês
Bone Mineral Content), dado em g ou g/cm e Densidade Mineral Óssea – BMD (do inglês Bone Mineral Density), dado em g/cm2 são os parâmetros medidos para a análise quantitativa da massa óssea presente. Densitometria Óssea ⮚ Medidas Quantitativas ⮚ Estes valores são importantes, pois são utilizados para monitorar as mudanças da massa óssea com o tempo.
⮚ A medida de BMD de um paciente deve ser comparada com
valores normais de jovens do mesmo sexo e com indivíduos normais de mesmo sexo e idade e, em alguns casos, mesma etnia e peso. Para isso, são usados os índices T-score e Z-score : • T‐score compara a BMD do indivíduo com a BMD da população jovem normal; e • Z‐score compara a BMD do indivíduo com a BMD média da população de mesma idade, sexo e etnia. Densitometria Óssea ⮚ Medidas Quantitativas ⮚ Os critérios de diagnóstico de osteoporose usando o resultado de T-score foram propostos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1994 e são apresentados no Quadro abaixo: Densitometria Óssea ⮚ Equipamentos ⮚ Os principais componentes de um sistema de absormetria estão esquematizados na Figura abaixo: Densitometria Óssea ⮚ Equipamentos ⮚ Uma fonte emissora de fótons emite fótons que são colimados em um feixe. O feixe passa através do paciente e continua até alcançar o detector, onde é registrada a intensidade do feixe transmitido.
⮚ O sistema fonte colimador-detector é cuidadosamente
alinhado e mecanicamente conectado. O mecanismo se movimenta de um lado para o outro formando as linhas de varredura que irão compor a imagem. Densitometria Óssea ⮚ Equipamentos ⮚ Uma vez obtida a imagem, regiões de interesse (ROI – Region of Interest) são selecionadas conforme a anatomia examinada e os valores de BMD são calculados, assim como os índices T-score e Z-score. Esses valores são apresentados na forma de um relatório. Densitometria Óssea ⮚ Equipamentos ⮚ O formato do feixe pode ser: ▪ Feixe Fan Beam: feixe no formato de leque, o colimador tem a forma de uma fenda e o sistema detector é composto por um arranjo de multielementos detectores, de forma que é possível fazer a varredura com o sistema se movendo em uma única direção (longitudinal). Densitometria Óssea ⮚ Equipamentos ▪ Feixe tipo pencil beam (um colimador na forma de orifício é colocado na saída da fonte emissora, produzindo um feixe na forma de lápis.): Nestes sistemas, um único detector posicionado no lado oposto recebe o feixe de radiação transmitido, de forma que os movimentos do sistema fonte- detector precisam ser lineares de um lado para outro (sentido lateral) seguidos por um movimento para frente (sentido longitudinal). Densitometria Óssea ⮚ Posicionamento: ⮚ Os parâmetros de aquisição e processamento do exame de Coluna Lombar devem seguir os protocolos do fabricante.
⮚ Esses protocolos diferem em detalhes de um
fabricante/modelo para outro, mas, em geral, a aquisição é feita com o paciente deitado em posição supina na mesa de exame e com a parte inferior das pernas apoiadas em um suporte que é fornecido com o equipamento.
⮚ O apoio das pernas tem a finalidade de reduzir a lordose e
alinhar os espaços entre os discos vertebrais com o feixe de raios X, melhorando a visualização da separação das vértebras individuais na imagem. Densitometria Óssea ⮚ Posicionamento: ⮚ O exame de quadril (fêmur proximal) é um exame relativamente comum, devido à alta mortalidade associada à fratura nessa região anatômica.
⮚ Na determinação do BMD do quadril, o correto
posicionamento do paciente e, principalmente, dos membros inferiores, é de extrema importância para obter-se uma medida de alta precisão.
⮚ O paciente deve retirar os sapatos e deitar na mesa na
posição supina com os membros inferiores esticados. O pé deve ser firmemente preso ao suporte específico. Densitometria Óssea ⮚ Posicionamento: ⮚ O paciente é alinhado com a linha central da mesa assim como o centro do suporte de pé, de forma a garantir a reprodutibilidade do ângulo nos exames futuros.
⮚ Antes de iniciar o exame, mede-se o tamanho do antebraço,
posicionando-o em cima da mesa, e o laser centralizado entre os ossos rádio e ulna.
⮚ O exame de corpo total é solicitado quando se pretende
determinar o conteúdo mineral total do corpo. Esta informação pode ser útil para estudos de balanceamento de cálcio e estudos pediátricos.
Técnicas cirúrgicas minimamente invasivas para artrodese interfalangeana proximal em equinos, uma comparação das propriedades biomecânicas entre dois procedimentos