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Rita Ferreira Machado Araújo Nº 17 Turma: 7ºG

Portuguê
s Português
Apresentação Oral
de Português
Introdução…
• Bom dia a todos, chegou a minha vez de apresentar o que preparei
para este dia.
Trata-se por uma apresentação 3 em um, ou seja, escrevi um poema,
irei também apresentar um poema à minha escolha que me tenha
tocado, e as suas razões para o ter escolhido, e irei apresentar uma
música portuguesa a explicar o que me atraiu nela.
Espero que gostem! 
Poema: «Reencontro»
Percebi que irias durar até ao fim
tu em mim eu em ti
nada era tão bom quanto a minha alegria perante ti
sempre me questionei se iria ser temporário
ou se me iria magoar no que tocava a sentir por ti
eras a metade de mim sem te o dizer nem o explicar
agora seguimos caminhos diferentes sem nos cruzar
a tua palavra doce ainda me toca na maneira de pensar
será que ainda sou suficiente para te alegrar?
desde então, percebi que era a hora de seguir em frente, sem acreditar no
futuro, até te encontrar novamente…
O porquê de escolher este tema…
• Escolhi este tema «amor» porque no meu ver, acho que é o que faz
muitas das pessoas a mudarem as suas ideias, também porque o
mesmo está presente em todo o lado, e que devemos amar o próximo
independentemente do seu passado, das suas características físicas,
até porque o que importa e SEMPRE importará são as nossas atitudes,
a nossa personalidade e a diferença que fazemos diariamente a lutar
por um MUNDO melhor.
Fernando Pessoa…
Fernando António Nogueira Pessoa (nasceu em Lisboa, 13 de junho de 1888 — faleceu em Lisboa,
30 de novembro de 1935) foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor,
empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português.
Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica
irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever os seus
primeiros poemas nesse idioma. O crítico literário Harold Bloom considerou Pessoa como "Whitman renascido", e o
incluiu no seu cânone entre os 26 melhores escritores da civilização ocidental, não apenas da literatura portuguesa
mas também da inglesa.
Enquanto poeta, escreveu sob diversas personalidades – heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e
Alberto Caeiro –, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra. Robert Hass, poeta
americano, diz: "outros modernistas como Yeats, Pound, Eliot inventaram máscaras pelas quais falavam
ocasionalmente... Pessoa inventava poetas inteiros". Buscou também inspirações nas obras dos poetas William
Wordsworth, James Joyce e Walt Whitman.

Sua assinatura
Poema «passei toda a noite sem dormir»
Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela, E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro
a ela. Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala, E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua
semelhança. Amar é pensar. E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela. Não sei bem o que quero, mesmo dela, e
eu não penso senão nela. Tenho uma grande distração animada. Quando desejo encontrá-la Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois. Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero. Quero só Pensar nela. Não peço
nada a ninguém, nem a ela, senão pensar. Alberto Caeiro.

Interpretação do poema «passei toda a noite sem dormir»


Escolhi este poema de Alberto Caeiro, uma das personalidades que Pessoa inventou, que retrata o que sente quando está
apaixonado por “ela”, que treme, que fica nervoso perto dela, que deixa de dormir ao pensar na forma dela, que fica
confuso, que se distrai, mas que não sabe bem o que quer dela, pois não sabe se é amor ou obceção, pois fica bastante
pensativo no que diz respeito ao «amor». Também gostei pela forma de como ele interpreta os seus sentimentos de uma
forma exagerada, de como ele vê o Mundo apaixonado, gostei também pelo facto de não ter um fim construtivo, ou seja, de
sermos nós a imaginar o que aconteceu a seguir, se escolheu a pessoa certa ou se perdeu tempo em desejá-la.
Breve opinião…
Não sei se há alguém aqui apaixonado, mas quem o estiver, que não mude
por ninguém, que não tenha vergonha de mostrar o que sente por essa
pessoa, e que principalmente faça a escolha certa e que não seja só pelo
corpo, uma vez que hoje em dia, a Sociedade não sabe o que é amar e está
cada vez a diminuir a forma de pensar e a ser ignorante, mas tentem ser
sempre vocês mesmos, isso é o mais importante.
Música escolhida…
«E depois do Adeus» - Paulo de Carvalho
https://www.youtube.com/watch?v=MrW6zP161QI&t=1

Tema da música..
“E depois do Adeus" foi a canção que serviu de primeira senha à revolução de 25 de Abril de 1974..
Embora o título não tenha dado a cara de política, a música remete para o adeus ao regime do Estado Novo, a
canção em si é uma balada sem conteúdo político. "E depois do Adeus" é uma típica canção de amor dos anos
70. É sobre um homem que se encontra perdido depois do fim de uma intensa relação amorosa, como ela é
vivida na juventude, provavelmente um primeiro amor. No meio de tudo, ele conclui que o amor traz felicidade e
sofrimento ("Amar é ganhar e perder"), ao ganhar um novo relacionamento segue-se o perdê-lo.

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