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SÓCRATES DE ATENAS

Sócrates, o homem que sabia perguntar!


“CONHECE-TE A TI MESMO”

• Sócrates (470- 399 a. C) foi um filósofo ateniense do período


clássico da Grécia Antiga.
• Seus pais eram Sophroniscus e Phaenarete, foi casado com
Xantipa com quem teve três filhos: Lâmprocles, Sophroniscus e
Menexenus.
• Serviu ao exército ateniense durante três temporadas,
participando também da guerra do Peloponeso (431 a 404 a. C)
nas batalhas de Potidéia (432-429 a. C), Arginusas (406 a . C) e
Délio (424 a. C).
• Corpulento, olhos saltados, vestes rotas e pés
descalços, era considerado o homem mais
feio de Atenas.
• Costumava ficar horas mergulhado em seus
pensamentos. Quando não estava meditando
solitário, conversava com seus discípulos,
procurando ajudá-los na busca da verdade.
Ao consultar o Oráculo de Delfos, Sócrates recebeu a
mensagem de que ele era o mais sábio entre os gregos.
Ele percebeu que ele era sábio porque, dentre os sábios,
era o único que julgava não saber e buscava o verdadeiro
conhecimento. Da afirmação de sua própria ignorância faz
surgir a célebre frase:
Só sei que nada sei.
MÉTODO SOCRÁTICO
• IRONIA(eirein/indagar)= com hábeis perguntas,
Sócrates desmonta as certezas até que o outro reconheça
a própria ignorância ou desista da discussão. Busca
irromper o interlocutor do estado de aporia.
• MAIÊUTICA= “arte de trazer à luz” – libertos do
orgulho e da pretensão, Sócrates levava seus
interlocutores a conceberem suas próprias ideias.
Qual é a natureza ou essência
do homem?

Para Sócrates, o homem é a sua


alma. Entende-se a alma como a
razão, a sede da nossa atividade
pensante.
Os princípios de: “conhece-te a si
mesmo” e “cuidar de si mesmo”
revelam uma ética antropocêntrica.

Para ele, a VIRTUDE (areté) está


associada à ciência ou conhecimento,
o contrário disso é o VÍCIO, ou seja, é
a ausência de conhecimento, a
ignorância.
CONDENAÇÃO E MORTE

• Sócrates foi acusado de: corromper a juventude, ser inimigo


da democracia e de ser injusto com os deuses gregos.
• Seu julgamento foi realizado em duas partes. Na primeira, a
votação sobre sua culpa ou inocência teve uma margem
apertada a favor de sua condenação (280 a 220).
Sócrates propõe como pena alternativa o
pagamento de uma multa. Essa pena é
amplamente recusada e a condenação é a favor
da pena capital (360 a 141). A morte foi
provocada por um veneno mortal extraído de
uma planta chamada de cicuta (conium
maculatum).
Ele aceita o julgamento e despede-se com a
frase:
É a hora de irmos: eu para a morte, vós para
as vossas vidas; quem terá a melhor sorte? Só
os deuses sabem.
REFERÊNCIAS

• COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas.


15 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
• https://www.passeiweb.com/estudos/livros/menon . Acesso em
20/02/2020.
• https://www.todamateria.com.br/socrates/
• https://brasilescola.uol.com.br/biografia/socrates-biografia.htm
• https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/socrates.htm
• https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~ommartins/images/hfe/momentos/
escola/socrates/vidadesocrates.htm

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