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Segurança do Paciente
PNPS
1.Unidade______________________________________________ Data_____/____/____
Onde notificar?
2.Origem do incidente
( ) Cuidados ( ) Proteção
( ) Procedimentos cirúrgicos ( ) Produtos
( ) Ambientes ( ) Criminais
3. O incidente envolveu
6.Notificador_______________________________________________________________
• Quem deve notificar? Qualquer pessoa que tenha presenciado o incidente.
• O que é um incidente? Evento não planejado que tem o potencial de levar a um
acidente com pacientes.
Protocolos
• Identificação do Paciente
• Comunicação Efetiva
• Higiene das mãos
• Prevenção de Ulcera por pressão
• Cirurgia Segura
• Prevenção de quedas
• Segurança na Prescrição, uso e Administração de Medicamentos
Identificação do Paciente
Identificação do Paciente
• OBJETIVO
• Definir critérios de identificação do paciente durante a permanência no hospital.
• RESPONSABILIDADES
• Núcleo de Segurança do Paciente: Normatizar a identificação;
• Recepcionista: Identificar paciente, acompanhante e visitante;
• Equipe Multiprofissional envolvidos na assistência: Fazer a identificação do paciente e checagem antes
da execução de procedimentos.
• DOCUMENTOS
• Termo de recusa de identificação.( No caso de recusa do uso da pulseira, preencher e assinar termo de
recusa de identificação)
Identificação do Paciente
• CRITÉRIOS
Recepção:
• Conferir com o paciente seus dados no sistema;
• Confeccionar pulseira com os dados;
• Nome Completo (se for escrito manualmente deverá estar escrito em letra de
forma legível e sem abreviações)
• Data de nascimento;
• Nome da mãe.
Identificação do Paciente
• Orientar o paciente/responsável sobre a importância de a identificação ser mantida
durante todo o período de internação;
• Confeccionar novas pulseiras para paciente, sempre que necessário
• Colocar a pulseira no paciente de acordo com a clínica e a cor:
• Médica: azul;
• Cirúrgica: verde;
• Pediatria: lilás;
• Oftalmo/cirurgica: cinza;
Acompanhantes e visitantes
• Identificar na recepção central, através de etiqueta contento: Nome completo do acompanhante/visitante
e nome do paciente;
Identificação do Paciente
• Observações:
• Não utilizar para identificação dados como: idade, sexo, diagnóstico, número do
leito ou da enfermaria;
• Identificação de pacientes com identidade desconhecida, comatosos, confusos ou
sob efeito de ação medicamentosa, recorrer ao prontuário e acompanhante para
conferencia de dados.
Comunicação Efetiva
Comunicação Efetiva
• A Comunicação efetiva é aquela que produz um efeito real, positivo, quando uma
mensagem é transmitida do emissor para o receptor e compreendida sem ruído e
falhas, resultando na execução correta da atividade ou ação comunicada
Comunicação Efetiva
• A transmissão das informações deve ser realizada nas seguintes formas:
• Passagem de plantão presencial a cada troca de turno para todas as categorias
profissionais com atualização do senso uma vez ao dia no período noturno;
• Visitas interdisciplinares com o envolvimento da equipe (Núcleos, Gerências,
entre outros) e, quando possível, do paciente e/ou familiares;
• Discussões interdisciplinares para construção de plano de ação pós-evento
adverso grave ou never events;
• Rondas em setores envolvendo toda a equipe multiprofissional e a gestão
Comunicação Efetiva
• Os registros em prontuários sejam completos, atualizados, precisos, fidedignos,
legíveis e com terminologia própria da profissão.
• As prescrições medicamentosas e de assistência de enfermagem devem ser
checadas com nome e carimbo do profissional que prestou o cuidado.
• Registrar todas as atividades assistenciais prestadas ao paciente nos formulários
manuais.
• Utilizar os recursos de comunicação visual/escrita para identificação do paciente
de acordo com “Protocolo Segurança do paciente: identificação do paciente do
NSP.
Comunicação Efetiva
• Utilizar quadros e/ou painéis nas unidades com informações sobre pacientes.
• Respeitar os horários padronizados para as passagens de plantão.
• Promover feedback em casos de dúvidas decorrentes da falta de clareza na
comunicação.
• Implantar Check-List de Cirurgia Segura.
• Preencher os formulários institucionais padronizados para: Passagem de Plantão,
durante as transferências, no recebimento dos pacientes críticos, durante as visitas
transdisciplinares/rounds, controle das unidades, livros de ocorrência das unidades,
formulários de notificação de eventos adversos e demais formulários utilizados para
composição do Prontuário do Paciente.
• Notificar os eventos adversos relacionados as falhas na comunicação entre os
profissionais de saúde.
Higiene das Mãos
Higiene das mãos
DEFINIÇÃO
• É uma ação que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para prevenir a
transmissão de microrganismos tanto para pacientes quanto para os profissionais
de saúde.
OBJETIVOS
• Estimular a higiene das mãos na instituição com o intuito de prevenir e controlar
as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), visando à segurança do
paciente, dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados
aos pacientes.
Higiene das mãos
RESPONSABILIDADE
• Todos os colaboradores.
AÇÃO
Indicações para higienização de mãos
• Antes e após o contato com cada paciente, artigo ou superfície contaminada;
• Após contato com sangue, fluídos corpóreos, secreções, excreções;
• Após contato, entre um paciente e outro, entre cada procedimento ou em ocasiões em que exista risco de
transferência de patógenos para pacientes ou ambientes;
• Entre procedimentos no mesmo paciente quando houver risco de infecção cruzada de diferentes sítios
anatômicos;
• Antes e após o uso de luvas;
• Antes e após efetuar atividades corriqueiras (assuar o nariz, ir ao banheiro, se alimentar, etc).
Higiene das mãos
• Recomendações para higiene de mãos
a) Higienização com sabonete líquido e água
• Tem como finalidade remover os microrganismos e deve ter duração de 40 a 60 segundos.
• Quando estiverem visivelmente sujas ou machadas de sangue ou outros fluídos corporais ou após uso do banheiro;
• Quando exposição a potenciais patógenos forem fortemente suspeita ou comprovadas, inclusive em caso de surto;
• Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade de obter solução alcoólica.
b) Higienização com solução alcoólica
• Tem como finalidade reduzir a carga microbiana das mãos, lembrando que não realiza a remoção de sujidades, e
não deve exceder há 5 vezes, pois acima disso, a solução adere sujidade e torna-se fonte de contaminação, bem
como pode substituir a higienização com água e sabão quando não estiverem visivelmente sujas e deve ter duração
de no mínimo 20 a 30 segundos.
• Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas e antes e depois de tocar o paciente a após remover luvas;
• Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos.
Higiene das mãos
c) Higienização solução anti-séptica
• Tem como finalidade remover a sujidade das mãos e da microbiota transitória,
reduzindo o máximo de germes e deve ter duração de 40 a 60 segundos.
• Para procedimento invasivo de técnica estéril;
• Após contato com paciente em isolamento de contato;
• Em casos cirúrgicos, a degermação na primeira higienização de mãos do dia deve
acontecer 5 minutos antes da primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos antes das
cirurgias subseqüentes.
Higiene das mãos
Recomendações para uso de luvas
• O uso de luvas não altera e nem substitui a higienização de mãos, seu uso deve seguir as
indicações a seguir:
• Utilizá-las para proteção individual, nos casos de contato com sangue, mucosas, e líquidos
corporais e pele não íntegra;
• Em casos de procedimentos estéreis deverão ser utilizadas luvas estéreis;
• Utilizar em casos de isolamento por contato;
• Trocar de luva sempre que entrar em contato com outro paciente;
• Trocar as luvas, em caso de mudança de sítio cirúrgico para outro;
• Trocar de luvas quando estiverem danificadas;
• Higienizar as mãos antes e após uso de luvas
Higiene das mãos
Recomendações gerais
• Utilizar água e sabão após uso simultâneo de 5 vezes de álcool gel;
• Não calçar luvas com mãos úmidas ou molhadas;
• Higienizar as mãos e utilizar luvas além das indicações recomendadas;
• Enxaguar abundantemente as mãos para remover resíduos de produtos;
• Friccionar as mãos as até a completa evaporação do produto alcoólico;
• Secar cuidadosamente as mãos após lavar as mãos, e utilizar compressas estéreis para secar a mão em casos
de procedimentos estéreis;
• Não utilizar unhas postiça;
• Manter unhas naturais limpa e curta.
• Hidratar as mãos;
• Não utilizar sabonete líquido com preparação alçou
Prevenção por Ulcera de Pressão
Prevenção de Ulcera por Pressão
• A avaliação de risco do paciente desenvolver UPP dependerá do escore da Escala
de Braden e deverá ser avaliado diariamente e anotar no relatório de Enfermagem
e avaliação de enfermagem em anotação o escore, são eles:
• Sem risco – 19 pontos ou mais;
• Baixo risco – 16 a 18 pontos;
• Risco moderado- 13 a 15 pontos;
• Alto risco – 12 pontos ou menos.
• Os pacientes sem risco (escore ≥ 19) e risco baixo (escore de 16 a 18) deverão ser
avaliados a cada 72 horas e os pacientes com grau de risco moderado e alto
(escore ≤ 15) a cada 24 horas.
Prevenção de Ulcera por Pressão
Critérios de inclusão dos pacientes:
• Paciente internado no hospital, com limitação do movimento devido a pelo menos
1 dos seguintes fatores:
• sequela neurológica,
• fraqueza muscular,
• dor,
• amputação de membros inferiores e pós-operatório imediato de cirurgia de
grande porte;
• Pacientes com deficiência nutricional;
Prevenção de Ulcera por Pressão
• Cuidados preventivos:
• Manter a pele sempre limpa:
• Deve ser frequente e sempre que necessária, porém sem força ou fricção.
• Não deixar a pele em contato com umidade de urina, fezes ou secreções;
• Usar água em temperatura agradável, ou seja, nem quente ou fria demais.
• Usar sabonete neutro.
• Secar apela cuidadosamente sem força ou fricção.
• Manter a pele sempre hidratada
• Usar AGE disponível para hidratar a pele.
Prevenção de Ulcera por Pressão
Proteger áreas de fricção com coberturas protetoras
Será realizada proteção e hidratação de áreas de atrito de todo o paciente com
limitação de movimentos, emagrecidos e idosos durante todo o período de sua
internação;
Após hidratar a pele, realizar proteções com compressas não estéreis, fixadas por
fita hipoalergênica ou realizar enfaixamento com atadura.
Realizar mudanças de decúbito conforme esquema padronizado
Utilizar colchão especial para aliviar a pressão
Prevenção de Quedas
Prevenção de quedas
DEFINIÇÃO
• Quedas em pacientes internados, é um evento adverso, bem como pode causar desconforto ou
algum tipo de lesão ao aperiente, podendo aumentar o tempo de internação e o custo do
tratamento, podendo ainda ter repercussão de credibilidade da empresa e de ordem legal.
OBJETIVOS
• Reduzir a ocorrência de queda dos pacientes e danos dela decorrentes, por meio de medidas
que contemplem a avaliação do risco, a garantia do cuidado multidisciplinar e ambiente seguro.
RESPONSABILIDADE
• Equipe de enfermagem
Prevenção de quedas
Consideração sobre queda
• Quando encontramos o paciente no chão;
• Quando o paciente é amparado durante a queda;
• Quando paciente escorrega de uma cadeira/poltrona/vaso sanitário.
Prevenção de quedas
• Avaliação de risco de queda
• A avaliação deve ser feita e apontada no leito e no prontuário, no momento da admissão do paciente e ser repetida diariamente
até a alta como:
• Criança ≤ a 5 anos;
• Idoso ≤ a 65 anos sem acompanhantes;
• Uso de medicação que altera o SNC (benzodiazepínicos, antiarrítmicos, anti-histaminicos, antipsicóticos, antidepressivo,
digoxina, diuréticos, laxativos, laxantes musculares, vasodilatadores, hipoglicemiantes, insulina e interação de 4 a mais
medicamentos;
• Distúrbios neurológicos (AVC, crise convulsiva, delírio, demência, paresia, parestesia e plegia);
• Dificuldade de marcha, fraqueza muscular, osteoporose, deformidades de membros;
• Déficit sensitivo (visão, audição e tato);
• Alteração do nível de consciência;
• Obesidade mórbida;
• Indicador de repouso no leito por resultados laboratoriais.
• História prévia de queda.
Prevenção de quedas
• Avaliação do grau de risco de queda
Alto risco de queda
• Paciente independente, que se locomove e realiza suas atividades sem ajuda de
terceiros, mas possui pelo menos um fator de risco;
• Paciente dependente de ajuda de terceiros para realizar suas atividades, com ou
sem a presença de algum fator de risco. Locomove-se com auxílio;
• Paciente acomodado no leito ou maca, aguardando a realização de exames ou
transferência, com ou sem presença de fatores de risco.
Prevenção de quedas
• Baixo risco de queda
• Paciente acamado, restrito ao leito, completamente dependente da ajuda de
terceiros, com ou sem fatores de risco;
• Indivíduo independente e sem nenhum fator de risco
Prevenção de quedas
• Medidas preventivas
• Criação de ambiente de cuidado seguro, conforme legislação vigente;
• Uso de vestuário e calçados adequados;
• Movimentação segura dos pacientes;
• Orientações a pacientes e familiares sobre o risco de queda e de dano por queda e
prevenção de ocorrência;
• Medidas individuais devem ser implementadas.
Prevenção de quedas
• Notificações e ações na ocorrência de queda
• No caso, voltar o paciente no leito, comunicar o enfermeiro responsável para
avaliação do exame físico e após solicitar avaliação médica. Registrar no
prontuário as informações de ocorrência de queda e notificar em impresso
próprio.
Cirurgia Segura
Cirurgia Segura
Definir critérios que visam a redução de ocorrência de incidentes e eventos adversos relacionado à
procedimentos cirúrgicos.
RESPONSABILIDADES
• CSP: Normatizar e acompanhar execução do protocolo;
• Equipe Multiprofissional: execução do protocolo.
CRITÉRIOS
• O início do processo da cirurgia segura, inicia-se no atendimento do paciente na consulta médica que deu
origem à indicação desta, passa pelo pré-operatório, agendamento cirúrgico, internação, ato operatório
(pré/intra/pós).
• Neste documento, trataremos o momento pré/intra/pós-operatório e as demais fases envolvidas, serão
apontadas e tratadas a partir do redesenho do macro fluxo atual.
Cirurgia Segura
• Registro de atividades
• Como documento comprobatório de que as etapas referentes a segurança
cirúrgica foram consideradas, será realizado a checagem em 04 fases: registro de
atividades na internação, registro de atividades pré/intra/pós-operatório imediato,
registro de atividades pós-operatório e registro de atividades alta hospitalar,
• Para cada etapa deverá designar um responsável por conduzir a checagem;
• Cada etapa deverá ser concluída antes de prosseguir para uma próxima;
• Ocorrendo inconformidade, a verificação deverá ser interrompida e o paciente
mantido no local até a solução.
Cirurgia Segura
• Registro de atividades na internação
• Clínica cirúrgica
• Médico deverá avaliar o paciente e fazer a demarcação do campo operatório;
• O responsável pelo preenchimento deverá preencher documentos e encaminhar
junto com o paciente para centro cirúrgico e confirmar se o consentimento
informado já está assinado;
• Confirmar procedimento e local da cirurgia;
Cirurgia Segura
• Confirmar visualmente o sítio cirúrgico e sua demarcação que deve ser realizado
pelo médico antes do paciente ser encaminhado para o local de realização do
procedimento;
• O símbolo deve seguir: lateralidade, sítio cirúrgico, também poderá estar escrito
SIM ou NÃO
Cirurgia Segura
Centro cirúrgico - sala pré-operatória
• Deverá ocorrer na presença do anestesista e da equipe de enfermagem.
• Fazer revisão verbal com o paciente ou responsável, até que sua identificação tenha sido confirmada;
• Confirmar procedimento e local da cirurgia;
• Confirmar visualmente o sítio cirúrgico e sua demarcação que deve ser realizado pelo médico antes
do paciente ser encaminhado para o local de realização do procedimento e preferencialmente
quando o paciente estiver acordado e consciente;
• O símbolo deve seguir: lateralidade e sítio cirúrgico;
• Confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos 60 minutos antes da incisão cirúrgica;
• Revisar verbalmente com anestesista, o risco de perda sanguínea do paciente, dificuldades nas vias
aéreas/aspiração, histórico de reação alérgica e se já foi realizada a verificação completa de
segurança anestésica.
Cirurgia Segura
Centro cirúrgico - sala cirúrgica
• Confirmação dos membros da equipe por nome e função;
• Confirmação da realização do tipo de cirurgia, paciente e sítio cirúrgico correto;
• Confirmar o funcionamento e a conexão de um monitor múltiparâmetro ou
similar;
• Confirmação das condições de esterilização, equipamentos e infraestrutura;
• Confirmação dos exames de imagens necessários para realização da cirurgia.
Cirurgia Segura
Centro cirúrgico - sala cirúrgica
• Conclusão de contagem de compressa e instrumentais;
• Identificação de qualquer amostra cirúrgica obtida;
• Obter informações sobre qualquer funcionamento inadequado de equipamentos
ou questões que necessitem ser solucionadas;
• Revisão do plano de cuidado e providências quanto ao pós operatório e
recuperação antes da remoção do paciente da sala de cirurgia.
Cirurgia Segura
Centro cirúrgico- Pós operatório
• O responsável pelo preenchimento deverá preencher essa etapa e encaminhar
paciente e documentos para a clínica cirúrgica.