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HOSPITAL REGIONAL DE DIVINOLÂNDIA

CONDERG-CONSÓRCIO DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE


GOVERNO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA

Segurança do Paciente
PNPS

• O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi criado pelo


Ministério da Saúde em 2013, com o objetivo de contribuir para a
qualificação do cuidado em saúde. Esse programa partiu dos protocolos
básicos, elaborados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
. A Segurança do Paciente se refere à redução dos riscos de danos
desnecessários associados à assistência em saúde (eventos
adversos) até um mínimo aceitável.
. Esses eventos adversos incluem: aumento do tempo de
hospitalização, lesões temporárias ou permanentes e até
mesmo o óbito.
Eventos adversos

Os danos desnecessários são conhecidos como EVENTOS ADVERSOS.


Os Eventos Adversos são danos não intencionais decorrentes da assistência
prestada ao paciente, não relacionados à evolução natural da doença de
base. Obrigatoriamente acarretam lesões mensuráveis nos pacientes
afetados, óbito ou prolongamento do tempo de internação.
EXEMPLOS:
• Queda do leito;
• Administração de medicamento errado ou dose errada;
• Queda de visitante;
• Agressão;
• Lesão por pressão;
• Acidente perfurocortante com colaboradores;
• Trauma durante procedimentos;
• Queimadura.
• A Segurança do Paciente não é nada mais que a redução de atos
inseguros nos processos assistenciais e o uso das melhores práticas
descritas de forma a alcançar os melhores resultados possíveis para o
paciente.
O que vamos notificar?
Indicador Fórmula
Taxa de pacientes que não receberam Número de pacientes que não receberam
antibioticoprofilaxia no momento adequado antibióticoprofilaxia no momento adequado
x100/Número de pacientes com antibiocoprofilaxia

Taxa de cirurgias em local errado Número de cirurgias em local errado x100/Número de


cirurgias realizadas
Taxa de cirurgias em paciente errado Número de cirurgias em paciente errado
x100/Número de cirurgias realizadas
Taxa de troca de pulseira de identificação Número de pulseiras de identificação de pacientes
internados com erro x100/Número de pacientes
internados com pulseiras de identificação
Incidência de queda de paciente Hospital Número de quedas no mês/Número de paciente-dia
Geral no mês Hospital Geral
Incidência de queda de paciente Solar das Número de quedas no mês/Número de paciente-dia
Magnólias no mês Solar das Magnólias
Taxa global de infecção hospitalar Número de pacientes com infecção hospitalar de
forma geral no hospital (hospital geral e solar)
x100/Número de pacientes internados (hospital geral
e solar)
Incidência de erro de medicação (atingiu o Número de erro de medicação/Número de pacientes
paciente) internados x100
Incidência de falha na administração de Número de falhas na administração de
medicação (não atingiu o paciente) medicação/Número de pacientes internados x100
Taxa de reação a transfusão de sangue Número total de pacientes transfundidos/Número de
bolsas transfundidas x100
Taxa de evento adverso relacionado a falha Número de eventos adversos relacionados a falha no
na comunicação processo de comunicação/Número total de eventos
adversos x100
NOTIFICAÇÃO ESPONTANEA

1.Unidade______________________________________________ Data_____/____/____

Onde notificar?
2.Origem do incidente
( ) Cuidados ( ) Proteção
( ) Procedimentos cirúrgicos ( ) Produtos
( ) Ambientes ( ) Criminais
3. O incidente envolveu

• Impresso próprio: ( ) Paciente ( ) Funcionário


( ) Acompanhante ( ) Visitante
4. Descrição do incidente
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
5. Após a ocorrência foram tomadas providencias? ( ) sim ( ) não
Descreva___________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

6.Notificador_______________________________________________________________
• Quem deve notificar? Qualquer pessoa que tenha presenciado o incidente.
• O que é um incidente? Evento não planejado que tem o potencial de levar a um
acidente com pacientes.
Protocolos
• Identificação do Paciente
• Comunicação Efetiva
• Higiene das mãos
• Prevenção de Ulcera por pressão
• Cirurgia Segura
• Prevenção de quedas
• Segurança na Prescrição, uso e Administração de Medicamentos
Identificação do Paciente
Identificação do Paciente
• OBJETIVO
• Definir critérios de identificação do paciente durante a permanência no hospital.

• RESPONSABILIDADES
• Núcleo de Segurança do Paciente: Normatizar a identificação;
• Recepcionista: Identificar paciente, acompanhante e visitante;
• Equipe Multiprofissional envolvidos na assistência: Fazer a identificação do paciente e checagem antes
da execução de procedimentos.

• DOCUMENTOS
• Termo de recusa de identificação.( No caso de recusa do uso da pulseira, preencher e assinar termo de
recusa de identificação)
Identificação do Paciente
• CRITÉRIOS
Recepção:
• Conferir com o paciente seus dados no sistema;
• Confeccionar pulseira com os dados;
• Nome Completo (se for escrito manualmente deverá estar escrito em letra de
forma legível e sem abreviações)
• Data de nascimento;
• Nome da mãe.
Identificação do Paciente
• Orientar o paciente/responsável sobre a importância de a identificação ser mantida
durante todo o período de internação;
• Confeccionar novas pulseiras para paciente, sempre que necessário
• Colocar a pulseira no paciente de acordo com a clínica e a cor:
• Médica: azul;
• Cirúrgica: verde;
• Pediatria: lilás;
• Oftalmo/cirurgica: cinza;

• Retirar a pulseira no momento da alta ou transferência, sempre removida com tesoura;


Identificação do Paciente
• Local para colocação da pulseira
• Preferencialmente no
• 1. punho direito, caso não seja possível obedecer a essa ordem:
• 2. Punho esquerdo;
• 3. Tornozelo direito;
• 4. Tornozelo esquerdo.
• Deverá ser promovido um rodízio dos membros, de acordo com as necessidades
dos pacientes, levando em consideração situações como edemas, amputações,
dispositivos, entre outros.
Identificação do Paciente
Procedimentos para uso da identificação do paciente
• Na administração de medicamentos;
• Na administração de hemocomponentes;
• Na coleta de material para exame;
• Encaminhamento para exames;
• Fornecimento de dieta;
• Realização de procedimentos seja invasivo ou não.
Identificação do Paciente
• Enfermagem:
• Conferir a pulseira e dados no ato da internação;
• Verificar continuamente a integridade da pele do membro no qual a pulseira está
posicionada;
• No caso de retirada da pulseira, orientar o paciente e a família sobre a importância do
uso da mesma durante a permanência no hospital, encorajando a participação de
todos os membros nas fases do processo de identificação; confeccionar nova pulseira e
recoloca-la;
• No caso de não aceitação de qualquer tipo de identificação aparente (ex.: pulseira ou
etiqueta), por parte do paciente ou dos familiares, utilize outras formas para confirmar
os dados antes da prestação dos cuidados, como uso de etiquetas com a identificação
do paciente posicionadas no lado interno das roupas.
Identificação do Paciente
Enfermagem e demais profissionais:
• Realizar tripla checagem antes de cada procedimento: realização de exames, procedimentos cirúrgicos,
administração de medicamentos/hemocomponentes e realização de cuidados.
• Identificar os frascos de amostra de exames na presença do paciente, contento:
• Nome completo;
• Data do exame;
• Nome do médico solicitante;
• Nome do exame.

Acompanhantes e visitantes
• Identificar na recepção central, através de etiqueta contento: Nome completo do acompanhante/visitante
e nome do paciente;
Identificação do Paciente
• Observações:
• Não utilizar para identificação dados como: idade, sexo, diagnóstico, número do
leito ou da enfermaria;
• Identificação de pacientes com identidade desconhecida, comatosos, confusos ou
sob efeito de ação medicamentosa, recorrer ao prontuário e acompanhante para
conferencia de dados.
Comunicação Efetiva
Comunicação Efetiva
• A Comunicação efetiva é aquela que produz um efeito real, positivo, quando uma
mensagem é transmitida do emissor para o receptor e compreendida sem ruído e
falhas, resultando na execução correta da atividade ou ação comunicada
Comunicação Efetiva
• A transmissão das informações deve ser realizada nas seguintes formas:
•  Passagem de plantão presencial a cada troca de turno para todas as categorias
profissionais com atualização do senso uma vez ao dia no período noturno;
•  Visitas interdisciplinares com o envolvimento da equipe (Núcleos, Gerências,
entre outros) e, quando possível, do paciente e/ou familiares;
•  Discussões interdisciplinares para construção de plano de ação pós-evento
adverso grave ou never events;
•  Rondas em setores envolvendo toda a equipe multiprofissional e a gestão
Comunicação Efetiva
• Os registros em prontuários sejam completos, atualizados, precisos, fidedignos,
legíveis e com terminologia própria da profissão.
• As prescrições medicamentosas e de assistência de enfermagem devem ser
checadas com nome e carimbo do profissional que prestou o cuidado.
•  Registrar todas as atividades assistenciais prestadas ao paciente nos formulários
manuais.
•  Utilizar os recursos de comunicação visual/escrita para identificação do paciente
de acordo com “Protocolo Segurança do paciente: identificação do paciente do
NSP.
Comunicação Efetiva
•  Utilizar quadros e/ou painéis nas unidades com informações sobre pacientes.
•  Respeitar os horários padronizados para as passagens de plantão.
•  Promover feedback em casos de dúvidas decorrentes da falta de clareza na
comunicação.
•  Implantar Check-List de Cirurgia Segura.
•  Preencher os formulários institucionais padronizados para: Passagem de Plantão,
durante as transferências, no recebimento dos pacientes críticos, durante as visitas
transdisciplinares/rounds, controle das unidades, livros de ocorrência das unidades,
formulários de notificação de eventos adversos e demais formulários utilizados para
composição do Prontuário do Paciente.
•  Notificar os eventos adversos relacionados as falhas na comunicação entre os
profissionais de saúde.
Higiene das Mãos
Higiene das mãos
DEFINIÇÃO
• É uma ação que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para prevenir a
transmissão de microrganismos tanto para pacientes quanto para os profissionais
de saúde.
OBJETIVOS
• Estimular a higiene das mãos na instituição com o intuito de prevenir e controlar
as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), visando à segurança do
paciente, dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados
aos pacientes.
Higiene das mãos
RESPONSABILIDADE
• Todos os colaboradores.
AÇÃO
Indicações para higienização de mãos
• Antes e após o contato com cada paciente, artigo ou superfície contaminada;
• Após contato com sangue, fluídos corpóreos, secreções, excreções;
• Após contato, entre um paciente e outro, entre cada procedimento ou em ocasiões em que exista risco de
transferência de patógenos para pacientes ou ambientes;
• Entre procedimentos no mesmo paciente quando houver risco de infecção cruzada de diferentes sítios
anatômicos;
• Antes e após o uso de luvas;
• Antes e após efetuar atividades corriqueiras (assuar o nariz, ir ao banheiro, se alimentar, etc).
Higiene das mãos
• Recomendações para higiene de mãos
a) Higienização com sabonete líquido e água
• Tem como finalidade remover os microrganismos e deve ter duração de 40 a 60 segundos.
• Quando estiverem visivelmente sujas ou machadas de sangue ou outros fluídos corporais ou após uso do banheiro;
• Quando exposição a potenciais patógenos forem fortemente suspeita ou comprovadas, inclusive em caso de surto;
• Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade de obter solução alcoólica.
b) Higienização com solução alcoólica
• Tem como finalidade reduzir a carga microbiana das mãos, lembrando que não realiza a remoção de sujidades, e
não deve exceder há 5 vezes, pois acima disso, a solução adere sujidade e torna-se fonte de contaminação, bem
como pode substituir a higienização com água e sabão quando não estiverem visivelmente sujas e deve ter duração
de no mínimo 20 a 30 segundos.
• Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas e antes e depois de tocar o paciente a após remover luvas;
• Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos.
Higiene das mãos
c) Higienização solução anti-séptica
• Tem como finalidade remover a sujidade das mãos e da microbiota transitória,
reduzindo o máximo de germes e deve ter duração de 40 a 60 segundos.
• Para procedimento invasivo de técnica estéril;
• Após contato com paciente em isolamento de contato;
• Em casos cirúrgicos, a degermação na primeira higienização de mãos do dia deve
acontecer 5 minutos antes da primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos antes das
cirurgias subseqüentes.
Higiene das mãos
Recomendações para uso de luvas
• O uso de luvas não altera e nem substitui a higienização de mãos, seu uso deve seguir as
indicações a seguir:
• Utilizá-las para proteção individual, nos casos de contato com sangue, mucosas, e líquidos
corporais e pele não íntegra;
• Em casos de procedimentos estéreis deverão ser utilizadas luvas estéreis;
• Utilizar em casos de isolamento por contato;
• Trocar de luva sempre que entrar em contato com outro paciente;
• Trocar as luvas, em caso de mudança de sítio cirúrgico para outro;
• Trocar de luvas quando estiverem danificadas;
• Higienizar as mãos antes e após uso de luvas
Higiene das mãos
Recomendações gerais
• Utilizar água e sabão após uso simultâneo de 5 vezes de álcool gel;
• Não calçar luvas com mãos úmidas ou molhadas;
• Higienizar as mãos e utilizar luvas além das indicações recomendadas;
• Enxaguar abundantemente as mãos para remover resíduos de produtos;
• Friccionar as mãos as até a completa evaporação do produto alcoólico;
• Secar cuidadosamente as mãos após lavar as mãos, e utilizar compressas estéreis para secar a mão em casos
de procedimentos estéreis;
• Não utilizar unhas postiça;
• Manter unhas naturais limpa e curta.
• Hidratar as mãos;
• Não utilizar sabonete líquido com preparação alçou
Prevenção por Ulcera de Pressão
Prevenção de Ulcera por Pressão
• A avaliação de risco do paciente desenvolver UPP dependerá do escore da Escala
de Braden e deverá ser avaliado diariamente e anotar no relatório de Enfermagem
e avaliação de enfermagem em anotação o escore, são eles:
• Sem risco – 19 pontos ou mais;
• Baixo risco – 16 a 18 pontos;
• Risco moderado- 13 a 15 pontos;
• Alto risco – 12 pontos ou menos.
• Os pacientes sem risco (escore ≥ 19) e risco baixo (escore de 16 a 18) deverão ser
avaliados a cada 72 horas e os pacientes com grau de risco moderado e alto
(escore ≤ 15) a cada 24 horas.
Prevenção de Ulcera por Pressão
Critérios de inclusão dos pacientes:
• Paciente internado no hospital, com limitação do movimento devido a pelo menos
1 dos seguintes fatores:
• sequela neurológica,
• fraqueza muscular,
• dor,
• amputação de membros inferiores e pós-operatório imediato de cirurgia de
grande porte;
• Pacientes com deficiência nutricional;
Prevenção de Ulcera por Pressão
• Cuidados preventivos:
• Manter a pele sempre limpa:
• Deve ser frequente e sempre que necessária, porém sem força ou fricção.
• Não deixar a pele em contato com umidade de urina, fezes ou secreções;
• Usar água em temperatura agradável, ou seja, nem quente ou fria demais.
• Usar sabonete neutro.
• Secar apela cuidadosamente sem força ou fricção.
• Manter a pele sempre hidratada
• Usar AGE disponível para hidratar a pele.
Prevenção de Ulcera por Pressão
Proteger áreas de fricção com coberturas protetoras
Será realizada proteção e hidratação de áreas de atrito de todo o paciente com
limitação de movimentos, emagrecidos e idosos durante todo o período de sua
internação;
Após hidratar a pele, realizar proteções com compressas não estéreis, fixadas por
fita hipoalergênica ou realizar enfaixamento com atadura.
Realizar mudanças de decúbito conforme esquema padronizado
Utilizar colchão especial para aliviar a pressão
Prevenção de Quedas
Prevenção de quedas
DEFINIÇÃO
• Quedas em pacientes internados, é um evento adverso, bem como pode causar desconforto ou
algum tipo de lesão ao aperiente, podendo aumentar o tempo de internação e o custo do
tratamento, podendo ainda ter repercussão de credibilidade da empresa e de ordem legal.

OBJETIVOS
• Reduzir a ocorrência de queda dos pacientes e danos dela decorrentes, por meio de medidas
que contemplem a avaliação do risco, a garantia do cuidado multidisciplinar e ambiente seguro.

RESPONSABILIDADE
• Equipe de enfermagem
Prevenção de quedas
Consideração sobre queda
• Quando encontramos o paciente no chão;
• Quando o paciente é amparado durante a queda;
• Quando paciente escorrega de uma cadeira/poltrona/vaso sanitário.
Prevenção de quedas
• Avaliação de risco de queda
• A avaliação deve ser feita e apontada no leito e no prontuário, no momento da admissão do paciente e ser repetida diariamente
até a alta como:
• Criança ≤ a 5 anos;
• Idoso ≤ a 65 anos sem acompanhantes;
• Uso de medicação que altera o SNC (benzodiazepínicos, antiarrítmicos, anti-histaminicos, antipsicóticos, antidepressivo,
digoxina, diuréticos, laxativos, laxantes musculares, vasodilatadores, hipoglicemiantes, insulina e interação de 4 a mais
medicamentos;
• Distúrbios neurológicos (AVC, crise convulsiva, delírio, demência, paresia, parestesia e plegia);
• Dificuldade de marcha, fraqueza muscular, osteoporose, deformidades de membros;
• Déficit sensitivo (visão, audição e tato);
• Alteração do nível de consciência;
• Obesidade mórbida;
• Indicador de repouso no leito por resultados laboratoriais.
• História prévia de queda.
Prevenção de quedas
• Avaliação do grau de risco de queda
Alto risco de queda
• Paciente independente, que se locomove e realiza suas atividades sem ajuda de
terceiros, mas possui pelo menos um fator de risco;
• Paciente dependente de ajuda de terceiros para realizar suas atividades, com ou
sem a presença de algum fator de risco. Locomove-se com auxílio;
• Paciente acomodado no leito ou maca, aguardando a realização de exames ou
transferência, com ou sem presença de fatores de risco.
Prevenção de quedas
• Baixo risco de queda
• Paciente acamado, restrito ao leito, completamente dependente da ajuda de
terceiros, com ou sem fatores de risco;
• Indivíduo independente e sem nenhum fator de risco
Prevenção de quedas
• Medidas preventivas
• Criação de ambiente de cuidado seguro, conforme legislação vigente;
• Uso de vestuário e calçados adequados;
• Movimentação segura dos pacientes;
• Orientações a pacientes e familiares sobre o risco de queda e de dano por queda e
prevenção de ocorrência;
• Medidas individuais devem ser implementadas.
Prevenção de quedas
• Notificações e ações na ocorrência de queda
• No caso, voltar o paciente no leito, comunicar o enfermeiro responsável para
avaliação do exame físico e após solicitar avaliação médica. Registrar no
prontuário as informações de ocorrência de queda e notificar em impresso
próprio.
Cirurgia Segura
Cirurgia Segura
Definir critérios que visam a redução de ocorrência de incidentes e eventos adversos relacionado à
procedimentos cirúrgicos.

RESPONSABILIDADES
• CSP: Normatizar e acompanhar execução do protocolo;
• Equipe Multiprofissional: execução do protocolo.

CRITÉRIOS
• O início do processo da cirurgia segura, inicia-se no atendimento do paciente na consulta médica que deu
origem à indicação desta, passa pelo pré-operatório, agendamento cirúrgico, internação, ato operatório
(pré/intra/pós).
• Neste documento, trataremos o momento pré/intra/pós-operatório e as demais fases envolvidas, serão
apontadas e tratadas a partir do redesenho do macro fluxo atual.
Cirurgia Segura
• Registro de atividades
• Como documento comprobatório de que as etapas referentes a segurança
cirúrgica foram consideradas, será realizado a checagem em 04 fases: registro de
atividades na internação, registro de atividades pré/intra/pós-operatório imediato,
registro de atividades pós-operatório e registro de atividades alta hospitalar,
• Para cada etapa deverá designar um responsável por conduzir a checagem;
• Cada etapa deverá ser concluída antes de prosseguir para uma próxima;
• Ocorrendo inconformidade, a verificação deverá ser interrompida e o paciente
mantido no local até a solução.
Cirurgia Segura
• Registro de atividades na internação
• Clínica cirúrgica
• Médico deverá avaliar o paciente e fazer a demarcação do campo operatório;
• O responsável pelo preenchimento deverá preencher documentos e encaminhar
junto com o paciente para centro cirúrgico e confirmar se o consentimento
informado já está assinado;
• Confirmar procedimento e local da cirurgia;
Cirurgia Segura
• Confirmar visualmente o sítio cirúrgico e sua demarcação que deve ser realizado
pelo médico antes do paciente ser encaminhado para o local de realização do
procedimento;

• O símbolo deve seguir: lateralidade, sítio cirúrgico, também poderá estar escrito
SIM ou NÃO
Cirurgia Segura
Centro cirúrgico - sala pré-operatória
• Deverá ocorrer na presença do anestesista e da equipe de enfermagem.
• Fazer revisão verbal com o paciente ou responsável, até que sua identificação tenha sido confirmada;
• Confirmar procedimento e local da cirurgia;
• Confirmar visualmente o sítio cirúrgico e sua demarcação que deve ser realizado pelo médico antes
do paciente ser encaminhado para o local de realização do procedimento e preferencialmente
quando o paciente estiver acordado e consciente;
• O símbolo deve seguir: lateralidade e sítio cirúrgico;
• Confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos 60 minutos antes da incisão cirúrgica;
• Revisar verbalmente com anestesista, o risco de perda sanguínea do paciente, dificuldades nas vias
aéreas/aspiração, histórico de reação alérgica e se já foi realizada a verificação completa de
segurança anestésica.
Cirurgia Segura
Centro cirúrgico - sala cirúrgica
• Confirmação dos membros da equipe por nome e função;
• Confirmação da realização do tipo de cirurgia, paciente e sítio cirúrgico correto;
• Confirmar o funcionamento e a conexão de um monitor múltiparâmetro ou
similar;
• Confirmação das condições de esterilização, equipamentos e infraestrutura;
• Confirmação dos exames de imagens necessários para realização da cirurgia.
Cirurgia Segura
Centro cirúrgico - sala cirúrgica
• Conclusão de contagem de compressa e instrumentais;
• Identificação de qualquer amostra cirúrgica obtida;
• Obter informações sobre qualquer funcionamento inadequado de equipamentos
ou questões que necessitem ser solucionadas;
• Revisão do plano de cuidado e providências quanto ao pós operatório e
recuperação antes da remoção do paciente da sala de cirurgia.
Cirurgia Segura
Centro cirúrgico- Pós operatório
• O responsável pelo preenchimento deverá preencher essa etapa e encaminhar
paciente e documentos para a clínica cirúrgica.

Registro de atividades da alta hospitalar


Clínica cirúrgica
• O responsável pelo preenchimento deverá preencher essa etapa e encaminhar
paciente e documentos para alta.
Segurança na prescrição, uso e
administração de Medicamentos
Segurança na prescrição, uso e
administração de Medicamentos
Medicamentos potencialmente perigosos ou medicamentos de alto risco ou medicamento de alta
vigilância são aqueles que possuem risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes
em decorrência de falha no processo de utilização.
Os erros que ocorrem com esses medicamentos podem não ser os mais frequentes porém, suas
consequências tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou a morte.
site: www.ismp-brasil.org link
www.ismp-brasil.org/faq/medicamentos potencialmente perigosos.php
OBJETIVOS
• Evitar erros de medicação e garantir a segurança e a qualidade nos cuidados destinados ao
paciente.
RESPONSABILIDADE
• Equipe de farmácia e equipe de enfermagem.
Segurança na prescrição, uso e
administração de Medicamentos
Almoxarifado
• Conferir o recebimento de medicamentos e armazenar os Medicamentos
potencialmente perigosos (MPP) (lista anexa) separados até que recebam as etiquetas
devidas.
• Ao dar entrada na nota fiscal, emitir etiquetas com códigos de barras do produto e
encaminhar para etiquetação com um alerta “medicamento potencialmente perigoso”.
• O etiquetador deverá confirmar com a lista presente no local e, nesses produtos, além
da etiqueta de lote/código de barras, deverão também colocar uma etiqueta vermelha.
• Esses medicamentos devem ser encaminhados à sala de estocagem armazenada em
locais diferenciados e sinalizados.
Segurança na prescrição, uso e
administração de Medicamentos
• Farmácia
• Conferir os MPP dispensados pelo almoxarifado.
• Além da etiqueta vermelha na embalagem unitária do produto, colocar também
nos recipientes em que são armazenados.
• Ao serem prescritos pelos médicos e dispensados são paciente deve ser realizada
checagem em relação ao medicamento, dose e freqüência, solicitada, pelo
funcionário responsável pela separação, pela digitação e pela finalização da alta.
Segurança na prescrição, uso e
administração de Medicamentos
• Enfermagem
• Ao receber a medicação da Farmácia, deve ser confrontada com a prescrição
médica.
• Deve ser realizada dupla checagem com os MPP em relação à dose, aos cálculos e
antes da administração dos mesmos.
• Obs: é preciso verificar todas as prescrições, não apenas as que contêm
medicamentos perigosos. Itens como denominação do medicamento, dosagem e
via de administração devem ser analisados em todas as prescrições.
“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”Martin Luther King

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