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Fernanda Cristina Corsi / Hamilton Sobenko

Técnicos de Segurança do Trabalho


Módulo III Noções Módulo
sobre acidentes e IV
doenças Noções sobre a
Módulo I relacionadas ao inclusão de pessoas
Carga Módulo ll trabalho ; com deficiência e
Organização da CIPA e reabilitados nos
horária: 8 atribuições da Princípios gerais da
Higiene do trabalho e
Metodologia de
investigação de processos de trabalho.
horas Comissão.
medidas de acidentes; Prevenção e combate
prevenção; ao assédio e outras
Legislação
Estudo do ambiente, formas de violência no
trabalhista trabalho.
condições de relacionada a SST;
trabalhos e riscos;
Apresentação do SESMT
SESMT é a sigla para Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do
Trabalho.

Quem são ?
É uma equipe de profissionais da saúde, que ficam dentro das empresas
para proteger a integridade física dos trabalhadores.
• Engenheiro de Segurança do Trabalho;
• Técnico de Segurança do Trabalho;
• Médico do Trabalho;
• Enfermeira do trabalho;
• Técnica de Enfermagem do Trabalho.
MODULO I: CIPA
• C omissão: Grupo de pessoas com o mesmo
objetivo;

• I nterna: Restringe atuação à empresa;

• P revenção : Sua atuação é prevencionista, ou seja, atua com o intuito de


prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

• A cidentes: “Ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,


relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar
lesão pessoal” (NBR-14280/2001). Incluso as doenças ocupacionais.
OBJETIVOS DA CIPA

PREVENÇÃO de acidentes e
doenças relacionadas ao
trabalho, de modo a tornar
compatível,
permanentemente, o trabalho
com a preservação da vida e
promoção da saúde do
trabalhador.
Ou seja :
Assegurar ao trabalhadores um ambiente saudável.
Organização da Cipa
Constituição

Toda empresa publica ou privada deve


manter a CIPA em funcionamento de
acordo com o grau de risco.
A CIPA é composta de
representantes do empregador e
dos empregados de acordo com o
seu dimensionamento.
Organização da CIPA
 Os representantes do empregador serão indicados;

 Os representantes dos empregados serão eleitos pelos empregados,


garantindo lhes a confidencialidade do processo (voto secreto).

 Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, menos de 20


funcionários, a empresa designará um responsável para manter e fazer
cumprir as normas de segurança do Trabalho.

 O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma


reeleição.
 Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o termino do mandato
anterior

 Deverá ser mantido na empresa para inspeção do Ministério do Trabalho, Previdência


Social e Sindicato. Processo eleitoral, lista de presença do curso da CIPA, ata de eleição,
posse e calendário anual das reuniões e atas da reuniões ordinárias.
 O empregador designará entre seus representantes o
Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados
escolherão entre os titulares o vice-presidente.

 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da


CIPA designarão o 1º e 2º secretário responsável por redigir a
ata.
Atribuições da CIPA
ACOMPANHAR (PGR) o processo de identificação de perigos e avaliação de
riscos bem como a adoção de medidas de prevenção implementadas pela
organização;

A responsabilidade funcional pela implementação, monitoramento e


controle do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais) é do
SESMT, porém, o acompanhamento da CIPA é de suma importância, pois
contribuição ativa dos trabalhadores resulta numa identificação mais rica e
robusta dos riscos existentes nas atividades laborais.
Atribuições da CIPA
A organização deve adotar mecanismos para:

a) Consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais,


podendo para este fim ser adotadas as manifestações da CIPA;

b) Comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de


riscos e as medidas de prevenção do plano de ação do PGR.
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

c) Verificar os ambientes e as condições de trabalho visando


identificar situações que possam trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores;
d) Elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite ação preventiva
em segurança e saúde no trabalho;

A CIPA deverá elaborar um plano de trabalho anual para sua


gestão.
e) Participar no desenvolvimento e implementação de programas
relacionados à segurança e saúde no trabalho;
D PR E V O
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Principais programas de Segurança e Saúde no Trabalho - SST

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f) Acompanhar a análise dos acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho, nos termos
da NR-1 e propor, quando for o caso, medidas
para a solução dos problemas identificados ;

g) Requisitar à organização as informações


sobre questões relacionadas à segurança e
saúde dos trabalhadores, incluindo as
comunicações de acidente de trabalho - CAT
emitidas pela organização.
As CATs ficam arquivadas na rede do Sesmt e podem ser
consultadas com a ajuda do Técnico de Segurança do
Trabalho
Funcionamento da CIPA - Reuniões
• A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.

• As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização, preferencialmente de


forma presencial, podendo a participação ocorrer de forma remota.

• A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros observando os
turnos e as jornadas de trabalho.

• Terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os
membros.

• As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do


Trabalho e Emprego, Previdência Social e Sindicato.
Funcionamento da CIPA - Reuniões
Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:

 ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;

 houver solicitação expressa de uma das representações.


Atribuições da CIPA

• Promover, anualmente, em conjunto


com o Sesmt, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho
– SIPAT;
SIPAT
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho

O principal objetivo é promover


conhecimento e reflexão, despertando o olhar
crítico, do maior número de servidores possível,
sobre a importância da prevenção de acidentes,
combate ao adoecimento, segurança e
qualidade de vida no local de trabalho e fora
dele.
SIPAT
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho

Sugestões para Sipat

- Comunicar diretrizes de saúde e segurança aos


trabalhadores.
- Organizar os temas para SIPAT de acordo com os
afastamentos.
- Mensurar participação e engajamento sobre a segurança na
empresa.
- Fortalecer vínculos entre os colaboradores.
MODULO II:PRINCÍPIOS GERAIS DE
HIGIENE DO TRABALHO

A Higiene Ocupacional se dedica à


prevenção das doenças ocupacionais, ou
seja, à antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle dos riscos ambientais.
Ela atua com foco no ambiente de
trabalho.
Estes riscos ocupacionais são agentes ambientais que podem
causar doenças ou danos à saúde ou integridade física dos
trabalhadores.
Uma vez que o objetivo dessa prática é garantir um ambiente
de trabalho saudável por meio da análise e prevenção de
determinados riscos, é necessário que sejam estipuladas
certas etapas para que essas averiguações a ações sejam
tomadas da maneira mais segura e eficiente possível.
Etapas da Higiene Ocupacional

Antecipação de riscos

Em um primeiro momento, é necessário que a equipe qualificada faça uma


análise do ambiente laboral. É nessa fase que são avaliadas quais as
possibilidades de risco aos trabalhadores. Por meio dessa observação, é
possível notar se existem agentes que podem acarretar acidentes de trabalho
a determinadas atividades desenvolvidas naquele local. Essa etapa é
fundamental, pois por meio dela será possível tomar medidas preventivas
antes da implementação ou modificação dos processos do trabalho.
Reconhecimento de riscos

A segunda etapa da Higiene Ocupacional consiste no reconhecimento de riscos. É nessa


fase que será feita uma avaliação qualitativa a respeito dos agentes de risco. Nesse
sentido, devem ser avaliados quais os tipos de agentes existentes no ambiente. Perceber
quais os agentes de risco, sejam eles físicos, químicos ou biológicos, é crucial para poder
estabelecer com eficiência as medidas necessárias para conter cada um deles.
Além disso, é válido lembrar que nessa etapa não basta analisar apenas o ambiente em
que ocorrem as atividades, sendo importante também levar em conta a rotina de trabalho,
os processos realizados, as instalações e também os equipamentos utilizados pelos
trabalhadores do local.
Avaliação do risco

A terceira fase é composta pela avaliação quantitativa dos riscos. Nesse momento é
necessário que sejam levados em conta os limites de tolerância a riscos previstos na
Norma Regulamentadora Nº 15. Organizada pelo Ministério do Trabalho, esta norma
prevê quais os níveis aceitáveis para determinado agente de risco. Por isso, é
necessário que esses sejam percebidos adequadamente para, caso excedam os
limites previstos, a empresa poder investir em meios para controlar, amenizar e até
mesmo neutralizar os riscos.
Controle de riscos

Após serem avaliadas as condições e possíveis riscos presentes no ambiente de


trabalho, seja em termos quantitativos, quanto em termos qualitativos, é
necessário controlar esses riscos percebidos. A última fase, longe de ser a menos
importante, consiste no estabelecimento de certas medidas e ações preventivas
que devem ser adotadas para, como o nome sugere, controlar os riscos
percebidos.
Condições de trabalho e da exposição aos riscos existentes e suas
medidas de prevenção

• Local de trabalho: Local onde são realizadas atividades laborais, sob o controle da
organização.

• Seguro: Livre de perigo.

• Perigo: Fonte, situação ou ato potencial para causar acidente.

• Risco ocupacional: Combinação da PROBABILIDADE de ocorrer lesão ou agravo à


saúde causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da
atividade de trabalho e da SEVERIDADE dessa lesão ou agravo à saúde (P x S) (NR-01).
Risco = perigo + exposição

Inerente à substância, Baseada na intensidade,


mistura de substâncias, duração e frequência de contato
processo, equipamento, com o agente
situação

Não há risco se não houver exposição!!!


Definição de riscos ambientais

Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos,
físicos, biológicos, existentes nos ambientes de trabalho.


Em alguns casos significativos utilizamos também
referenciar os agentes ergonômicos e os riscos de
acidentes como riscos ambientais para este efeito
Exposição ao risco no local de trabalho

A exposição está vinculada a três variáveis:


 Tempo de contato com o perigo (período de tempo durante o qual o
trabalhador fica em contato com o agente de risco);
 Intensidade na qual ocorre o contato (concentração do agente agressivo
no ambiente de trabalho);
 Natureza do agente (capacidade agressiva sob determinadas
condições);

A exposição pode ser:


 Crônica: doses menores por um tempo mais longo;
 Aguda: uma dose muito alta, aplicada num curto espaço de tempo.
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
Riscos Físicos: São representados por fatores ou
agentes externos que podem prejudicar a saúde do
trabalhador.
Exemplos:

FÍSICOS

Ruídos

Vibrações

Radiações

Temperaturas extremas
Riscos Químicos: Número de substâncias que podem
contaminar o ambiente de trabalho, e provocar danos a
integridade física e mental dos trabalhadores
Exemplos:

QUÍMICOS

Gases

Vapores

Aerodispersóides (poeira, névoas)
Riscos Biológicos: propagação da exposição ocupacional a
agentes biológicos
Exemplos:

BIOLÓGICOS

Microorganismos

Parasitas

Toxinas
Riscos Ergônomico: fatores que influenciam na execução de
tarefas
Exemplos:

ERGONÔMICOS


Esforço físico

Levantamento de peso

Mobiliário do posto de trabalho

Posturas incorretas
Acidentes: diversos e estão presentes no arranjo físico
inadequado
Exemplos:

ACIDENTES


Piso irregular

Maquinas e equipamentos sem
proteção

Instalações elétricas defeituosas
MEDIDAS DE CONTROLE

Técnica: EPC (Equipamento de proteção Coletiva); EPI
(Equipamento de proteção Individual);


Médica: Exames períodicos e especificos;


Administrativa: Revezamento e rodízio de atividades;
Pausas programadas;


Educativas: Treinamentos, Palestras e capacitações.
EPI
Equipamento de Proteção Individual
É todo dispositivo ou PRODUTO de uso individual, destinado a
proteger a saúde e integridade física;

Só tem validade através do CA – Certificação de


Aprovação. (art.167 CLT)

O fornecimento e a comercialização de EPI’s sem o C.A


é considerado crime e tanto o comerciante quanto o
empregador ficam sujeitos às penalidades previstas em
lei.
A Norma Regulamentadora NR6 determina a obrigatoriedade do fornecimento do Equipamento de Proteção Individual –
EPI aos empregados;
Responsabilidade e competências quanto ao fornecimento, uso, aceitação e fiscalização dos EPI´S.

Portaria nº3.214, de 08/06/78, do Ministério do Trabalho.

Conforme a NR 6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento nas seguintes condições:

• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

• Enquanto as medidas de proteção estiverem sendo implantadas;

• Para atender situações de emergência.


Cabe ao empregador:

• Adquirir o adequado ao risco de cada atividade – em perfeito estado de


conservação e funcionamento;

• Exigir seu uso;

• Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente


em matéria de segurança e saúde no trabalho;

• Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

• e, comunicar ao MT qualquer irregularidade observada.


Cabe ao empregado:

• usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

• Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o tome impróprio


para uso; e,

• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.


USO OBRIGATÓRIO

 A legislação em vigor dá plenos poderes ao empregador para tornar obrigatório o uso


do EPI, podendo o empregado ser passível de punição que vai desde uma advertência
verbal até a demissão por justa causa.
 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento dessa
exigência legal.
 Deve ser incluído nas Ordens de Serviços tais obrigações.
RECIBO DE ENTREGA

• Ao fornecer um EPI , ao empregado, deve ser efetuado o registro


formal desta entrega.

• Preparar um formulário com no mínimo os seguintes dados:


• Nome
• Data da entrega do EPI
• Tipo de EPI e respectivo número do CA
• Assinatura do empregado

(no mínimo esses dados, mas podem ser acrescentados outros itens a critério da
empresa)
MAPA DE RISCO
O mapa de riscos é a representação
gráfica dos riscos de acidentes nos
diversos locais de trabalho, inerentes
ou não ao processo produtivo, de
fácil visualização e afixada em locais
acessíveis no ambiente de trabalho,
para informação e orientação de
todos os que ali atuam e de outros
que eventualmente transitem pelo
local, quanto as principais, áreas de
risco.
No mapa de riscos, círculos de cores e tamanhos diferentes
mostram os locais e os fatores que podem gerar situações de
perigo pela presença de agentes físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e de acidentes.

Tem como principal objetivo reunir as informações


necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de
segurança e saúde no trabalho na empresa, possibilitar,
durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua
participação nas atividades de prevenção.
Etapas de elaboração

a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:

- os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos


profissionais e de segurança e saúde, jornada;

- os instrumentos e materiais de trabalho;

- as atividades exercidas no ambiente;


b) identificar os riscos existentes no local analisado.

c) identificar as medidas preventivas existentes e sua


eficácia.

- medidas de proteção coletiva;


- medidas de organização do trabalho;

- medidas de proteção individual;

- medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios,


vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer;
d) identificar os indicadores de saúde:

- queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores


expostos aos mesmos riscos;

- acidentes de trabalho ocorridos;

- doenças profissionais diagnosticadas;

A intensidade do risco, de acordo com a


percepção dos trabalhadores, que deve ser representada
por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
Após discutido e aprovado pela
CIPA, o Mapa de Riscos, completo
ou setorial, deverá ser afixado em
cada local analisado, de forma
claramente visível e de fácil acesso
para os trabalhadores.
Classificação dos Riscos Ambientais

Os agentes que causam riscos à saúde dos trabalhadores


e que costumam estar presentes nos locais de trabalho são
agrupados em cinco grupos:

GRUPO I: GRUPO II: GRUPO III: GRUPO IV: GRUPO V:

VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL


RISCOS FÍSICOS RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS DE
QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES
Colocação dos círculos

Os riscos são caracterizados graficamente por cores e círculos, o tamanho do círculo


representa o grau do risco o risco pequeno é representado por um círculo menor, o
médio por um círculo médio e o grande, por um círculo maior. E a cor do círculo
representa o tipo de risco, conforme a Tabela mostrada.

Risco Grande Risco médio Risco


Pequeno
Se em um mesmo local houver mais de um tipo de risco,
um único círculo pode conter mais de uma cor a critério da
empresa.

Postura
Fagulha Incorreta
s Monotonia
Cortes

Ruído
Calor
Gases
Poeira
Quando um risco afeta a seção inteira exemplo: ruído, uma forma de
representar isso no mapa é colocá-lo no meio do setor e acrescentar setas
nas bordas, indicando que aquele problema se espalha pela área toda. veja
como fica:
MODULO III: LEGISLAÇÃO, ACIDENTES E DOENÇAS
RELACIONADAS AO TRABALHO.

Quais as leis que regem a segurança do trabalho no Brasil?

Consolidação das leis do trabalho nos artigos 154 a 201 do Capítulo V do Título II.

Segundo o artigo 200 da CLT, o Ministério do Trabalho tem como função criar algumas normas exclusivas
relacionadas a segurança, saúde, higiene e medicina no trabalho.

A partir daí foram criadas as Normas Regulamentadoras e elas podem ser encontradas na Portaria n.º 3.214/78.

38 NR’S – NR 02 E 27 REVOGADAS
NR 38 VIGENTE EM 2024
NR 05 CIPA
NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Quais as leis que regem a segurança do trabalho no Brasil?

Existem Normas Regulamentadoras que servem para reger a documentação e também as que tem a
função de regulamentar o cumprimento de todas.

NR 01 - Disposições Gerais;
NR 02 - Inspeção Prévia;
NR 03 - Embargo ou Interdição;
NR 07 - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional;
NR 09 – Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e
biológicos;
NR 28 – Fiscalização e Penalidades.
ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO

ACIDENTE

De acordo com o disposto na lei 8.219/91, Artigo 19:

Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel
cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.
Quais os tipos de acidente de trabalho?

Acidente típico: pode ser qualquer um, como quedas, queimaduras, batidas, acidente com material biológico (por pérfuro cortante ou
exposição simples), intoxicações, etc.

Acidente de trajeto: acidente acontecido no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e
constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social (A doença profissional produzida ou
desencadeada pelo trabalho é aquela em que o trabalhador fica exposto a determinadas ações e reações que podem provocar uma doença
específica na execução de uma atividade.) EX: LER, DORT

Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado
e com ele se relacione diretamente . (As doenças do trabalho são geradas por contaminações de produtos ou substâncias presentes em
condições especiais (em função de um método ou processo de trabalho) na execução de um trabalho. Elas não fazem parte da profissão do
trabalhador mas podem ser adquiridas em função da realização de algum trabalho que expõe ao agente responsável pela ocorrência da
doença.) EX: COLUNA POR CARREGAMENTO DE PESO

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:


a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é
resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
Quais os tipos de acidente de trabalho?

Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;


b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;


b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
Qual o fluxo a ser seguido nas unidades da FEAS quando de um acidente de
trabalho?

Acidente com material biológico, seja por pérfuro cortante ou por exposição direta:
O empregado deverá ir até o Hospital do trabalhador, em até seis horas SEM EXCESSÃO. Não precisa encaminhamento nem nada.
Chegando na emergência informa que foi exposto a material biológico.
O médico do paciente solicita a sorologia para: Anti HCV, Anti HBc, Anti HIV, VDRL e HBS AG.
No próximo dia útil o empregado tem que marcar um horário com qualquer um dos médicos do trabalho, no 3316-5995, e, após a consulta
com ele, passar na segurança do trabalho para investigação e emissão de CAT.

Acidente típico. (quedas, queimaduras, contusões. Qualquer coisa que não for com material biológico).
O empregado pode ser atendido em qualquer lugar que ele queira. Deve informar ao atendente que foi acidente de trabalho.
No próximo dia útil o empregado tem que marcar um horário com qualquer um dos médicos do trabalho, no 3316-5995, e, após a consulta
com ele, passar na segurança do trabalho para investigação e emissão de CAT. No caso de haver afastamento e o empregado não puder vir à
medicina do trabalho, mesmo assim alguém tem que marcar um horário e trazer o atestado. O médico então dirá quando ele quer conversar
com o empregado acidentado.

Acidente de trajeto
O empregado avisa sua chefia e pode ser atendido em qualquer lugar que ele queira. Deve informar ao atendente que foi acidente de
trabalho.
No próximo dia útil o empregado tem que marcar um horário com qualquer um dos médicos do trabalho, no 3316-5995, e, após a consulta
com ele, passar na segurança do trabalho para investigação e emissão de CAT. No caso de haver afastamento e o empregado não puder vir à
medicina do trabalho, mesmo assim alguém tem que marcar um horário e trazer o atestado. O médico então dirá quando ele quer conversar
com o empregado acidentado.
Comunicação de acidente de trabalho - CAT

Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao
da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.

§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a
que corresponda a sua categoria.

§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade
sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.

§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste
artigo.

§ 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela Previdência Social, das multas
previstas neste artigo.

§ 5o A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese do caput do art. 21-A.

Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o
exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que
ocorrer primeiro.
Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho

Os propósitos da investigação de acidente de trabalho são bastante variados, mas o principal intuito
é criar um programa preventivo baseado em fatos concretos para reduzir ou eliminar os riscos na rotina
laboral.

Afora isso, essas apurações servem para cumprir a legislação, para mensurar as perdas
financeiras, para avaliar o grau de obediência da companhia às NRs (Normas Regulamentadoras) do
Ministério do Trabalho e até mesmo como prova em eventual processo trabalhista. A investigação dos
incidentes de trabalho influencia diretamente na redução dos acidentes com ou sem lesão ao trabalhador.
Além disso, esta é uma ação que ajuda a controlar os índices de prejuízo da empresa — seja em relação à
perda de material, de horas de trabalho ou até mesmo com compensações indenizatórias para o profissional
que sofreu o acidente.
Qual a importância de se investigar os acidentes de trabalho?

 Prevenir futuros acidentes;


 Evitar custos associados à ocorrência de acidentes de trabalho;
 Melhorar as condições de segurança na empresa;
 Desenvolvimento de habilidades de análise;
 Aumentar a conscientização dos profissionais;
 Aprimorar os processos de segurança;
 Desenvolvimento de planos de ação, tanto preventivos como em caso de acidente;
 Cumprimento da legislação trabalhista;
 Em caso de acidentes leves e sem danos, as ações preventivas resultantes da
investigação podem evitar acidentes mais graves e fatais.
Quais os principais tipos de acidente que ocorrem na Feas?

 Acidentes com material biológico:


Por objetos pérfuro cortantes (agulhas, bisturis, scalps, abocath,
tesouras, pinças).
Por exposição direta em mucosa (boca, olhos), ou em pele não íntegra.
 Quedas.
 Agressões.
 Acidentes de trajeto.
 Classificação dos acidentes

A ocorrência de acidentes pode provocar, como resultado situações que são denominadas
como classificação dos acidentes.

• Lesão corporal com afastamento ou perda de tempo:


Qualquer problema no organismo humano, que determine afastamento do
trabalhador por um período superior a vinte quatro horas.

• Lesão sem afastamento ou sem perda de tempo:


Lesão na pessoa que não impeça de voltar ao trabalho até o dia seguinte ao do
acidente, ou seja, que o afastamento seja inferior que vinte e quatro horas.
Evidentemente, a extensão e a gravidade das lesões sofridas pelos trabalhadores depende da
natureza do acidente, a qual pode ser:

• Imediata (lesão traumática);

São aquelas em que os traumas físicos ou psicológicos são observados imediatamente ou em


intervalos de algumas horas após o acidente. É o caso das lesões traumáticas como corte,
fratura, escoriações, queimaduras, choques elétricos e intoxicações agudas com substancias
nocivas.

• Mediata (doenças ocupacionais).

São aquelas em que os estados patológicos, às vezes, demoram anos a se manifestarem. É o


caso das intoxicações e da maioria das doenças profissionais decorrentes de exposições
constantes e prolongadas a agentes ambientais agressivos.
Causa dos Acidentes
 Causa pessoal de insegurança ou fator pessoal
Trata-se da causa relativa ao comportamento humano, que leva a prática do ato inseguro. É a característica mental ou
física que ocasiona o ato inseguro e que, em muitos casos, também cria condições inseguras ou que permite que elas
continuem existindo.

Os fatores pessoais predominantes são:

Atitude imprópria: Desrespeito as instruções de segurança, má interpretação das normas e padrões, nervosismo,
excesso de confiança, falta de conhecimento das práticas seguras e incapacidade física para o trabalho.

É o ato, que contrariando o preceito de segurança, pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente. O ato inseguro é a
maneira pela qual o trabalhador se expõe, consciente ou inconscientemente, a riscos. Ao analisar os atos inseguros,
devem-se identificar os atos e o comportamento da pessoa que os cometeu.
Formação da Comissão de
Investigação.

 Entrevistar o acidentado;
 Entrevistar testemunhas (se houver);
 Analisar o ambiente de trabalho;
 Analisar o material de trabalho envolvido (se houver).
 Discutir o caso entre os membros da Cipa;
 Emitir um relatório final.
Conclusões possíveis.

Negligência: designa falta de cuidado ou de aplicação numa determinada situação, tarefa ou ocorrência. É,
frequentemente, utilizado como sinónimo dos termos descuido, incúria, desleixo, desmazelo ou preguiça.
Pode ser do próprio acidentado ou de um terceiro.
Imprudência: pressupõe uma ação precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer algo, não é uma
conduta omissiva como a negligência. Na imprudência, ela age, mas toma uma atitude diversa da esperada.
Pode ser do próprio acidentado ou de um terceiro.
Imperícia: inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica, teórica ou prática ou ausência de
conhecimentos elementares e básicos para a ação realizada.
Pode ser do próprio acidentado ou de um terceiro.
Interferência externa: Ocorre quando um agente externo (seja humano ou não) é a causa do acidente, não
sendo enquadrado nas definições anteriores.
Por que investigar os acidentes?

• Aprender com a ocorrência


• Determinar os riscos
• Prevenir futuras ocorrências
• Solucionar problemas
• Determinar as causas reais das perdas
• Definir tendências
• Demonstrar preocupação e não punição
MODULO IV: Noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos
de trabalho.
Prevenção e combate ao assédio e outras formas de violência no trabalho.
A Constituição Federal do Brasil, em seu Artigo 7º:
“XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de
sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador
portador de deficiência;…”

A Declaração Universal dos Direitos Humanos declara,


em seu Artigo 23, que: “toda pessoa tem direito ao trabalho, à
livre escolha do seu trabalho e a condições equitativas e
satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego”.
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Lei 13146/2015)
Artigo 1° diz: “Destinada a assegurar e a promover, em condições de
igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
Em seu artigo 37, garante a reserva de vagas na Administração pública
para pessoas com deficiência: “Art. 37, inciso VIII - a lei reservará
percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras
de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;”
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do


corpo;

II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;

III - a limitação no desempenho de atividades; e

IV - a restrição de participação.
CONCEITOS BÁSICOS

Pessoa com mobilidade reduzida:


aquela que tenha, por qualquer
motivo, dificuldade de movimentação,
permanente ou temporária, gerando
redução efetiva da mobilidade, da
flexibilidade, da coordenação motora
ou da percepção, incluindo idoso,
gestante, lactante, pessoa com criança
de colo e obeso;
DIREITO DA IGUALDADE
E
DA NÃO DISCRIMINAÇÃO

Considera-se discriminação em razão da


deficiência toda forma de distinção, restrição ou
exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou
o efeito de prejudicar, impedir ou anular o
reconhecimento ou o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais de pessoa com deficiência,
incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de
fornecimento de tecnologias assistivas.
DO DIREITO AO TRABALHO
A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha
e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de
oportunidades com as demais pessoas.

§ 1º As pessoas jurídicas de direito público, privado ou de qualquer


natureza SÃO OBRIGADAS A GARANTIR AMBIENTES DE TRABALHO
ACESSÍVEIS E INCLUSIVOS.
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos

Parâmetros antropométricos: (peso, altura;


circunferências: do braço (CB), da cintura (CC), do quadril
(CQ), abdominal (CA); ) Pessoa em pé, Pessoas em
cadeira de Rodas,
Áreas de alcance em superfícies de trabalho – Vista horizontal
(dimensões em metros):
Símbolo internacional de acesso –
SIA
A igualdade é baseada no princípio da
universalidade, ou seja, que todos devem ser
regidos pelas mesmas regras e devem ter os
mesmos direitos e deveres.

A equidade, por outro lado, reconhece que não


somos todos iguais e que é preciso ajustar esse
“desequilíbrio”.

Se nosso objetivo é garantir que as pessoas


desfrutem das mesmas oportunidades, não
podemos deixar de considerar as diferenças
individuais.

Equidade significa dar às pessoas o que elas


precisam para que todos tenham acesso às
mesmas oportunidades.
Prevenção e combate ao assédio e outras formas de violência no trabalho

Assédio = Insistência inconveniente, persistente e


duradoura em relação a alguém, perseguindo, abordando
ou cercando essa pessoa.

Moral = Preceitos e regras estabelecidos e admitidos por uma


sociedade que regulam o comportamento das pessoas que
fazem parte dessa sociedade.

Assédio Moral = Exposição dos trabalhadores a situações


constrangedoras, duradouras e repetitivas durante o exercício de um
trabalho, geralmente acontece em relações em que há subordinação
hierárquica.
O assédio moral e sexual no trabalho caracteriza-se
pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes
e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a
jornada de trabalho e relativas ao exercício de
suas funções.

ESPÉCIES

Vertical Descendente: Ocorre em Nível Hierárquico
do cargo de Gestor, Gerente ou semelhante sobre
seu subordinado.

Vertical Ascendente: Ocorre em Nível Hierárquico
porém do empregado, ao seu superior.

Horizontal: Não há nível hierárquico entre ambos,
mas sim, ocorre entre os colegas de trabalho do
mesmo nível.

Organizacional: Empresa implica trabalho que
implica prejuízo a sua dignidade
O QUE NÃO É ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO?

Estresse e aumento de demandas;


Divergência ou Conflito pontual com a chefia ou colegas;
Não caracteriza assédio moral apenas a sobrecarga de
trabalho exceto se o tratamento for pontual, ou
recorrente e exclusiva a pessoa e as Críticas sobre o
trabalho são maldosas, e palavras desrespeitosas;
PL 4742/01/ PL 2369/03

Tipifica, no Código Penal, o crime de assédio moral no ambiente de trabalho

ASSÉDIO SEXUAL

A Lei nº 10.224, de 15 de maio de 2001, introduziu no Código Penal a tipificação do crime de assédio
sexual, dando a seguinte redação ao art. 216-A: “Constranger alguém com o intuito de obter
vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo_x005F_x0002_se o agente da sua condição se
superior hierárquico
ou ascendência inerentes ao exercício, emprego, cargo ou função”. A pena prevista é de detenção, de
1 (um) a 2 (dois) anos.

Além disso, a Consolidação das Leis do Trabalho autoriza o empregador a demitir por justa causa o
empregado que cometer falta grave, a exemplo dos comportamentos faltosos listados no seu art. 482,
podendo o assédio sexual cometido no ambiente de trabalho ser considerado uma dessas hipóteses.

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