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MOLECULAR
APLICADA
ALUNAS:
o EWYSCA KAREN CLAUDINA
TAVARES DE MELO
o MARIA ELISABETE DE ARAUJO
TESTE DE PATERNIDADE
E GENÉTICA FORENSE
A identificação humana por DNA é atualmente considerada crucial para a
resolução de situações que envolvem matéria penal, bem como os
assuntos relacionados à paternidade. Esta abordagem baseia-se
principalmente nas diferenças entre indivíduos em regiões não-
codificantes do genoma, ou seja, que não contém instruções para
produção de proteínas, mas em vez disso influencia em quando, onde e
como os genes são expressos.
Na genética forense a análise de DNA tem sido uma das mais modernas e
eficientes ferramentas à disposição da perícia na elucidação de crimes. No
teste de paternidade o grau de confiabilidade é bastante alto,
estabelecendo uma certeza de 99,9999% de que o resultado encontrado
esteja correto.
CASO FICTÍCIO DE TESTE DE
PATERNIDADE
Maria se envolveu com João e semanas depois o mesmo
viajou sem dá notícias. Anos depois ele volta e encontra Maria
com um filho que segundo ela seria dele. João procura através
da justiça fazer um teste de paternidade para saber a verdade.
TESTE GENÉTICO DE
PATERNIDADE
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
No laboratório é extraído o DNA das 3 partes usando o sangue dos
envolvidos; as amostras de DNA extraídas foram amplificadas pela reação
em cadeia da polimerase (PCR) e logo em seguida são submetidos a
eletroforese gerando fragmentos de tamanhos diferentes. Ao comparar os 3
fragmentos é observado o seguinte: a criança recebeu um alelo marcado de
verde da mãe e um alelo marcado de verde do pai. Nesse sentido, conclui-
se que João é o pai do filho de Maria. Pra esse locus a paternidade é
positiva.
GENÉTICA FORENSE:
CASO FICTÍCIO DE GENÉTICA
FORENSE:
Homem de 27 anos é assassinado à facadas durante festa
pública no centro da cidade de Palmares. Segundo depoimentos
de testemunhas a polícia apreendeu 3 suspeitos. O Laboratório
de Perícia e Pesquisa em Genética Forense de Pernambuco
(LPPGF-PE) foi acionado para recolher as amostras de DNA
encontradas na cena do crime e dos dois possíveis suspeitos para
análise de amostras biológicas e comparação de fundo genético.
Na análise forense do DNA, o perito criminal do laboratório, ao receber o vestígio biológico
(objeto de análise pericial), neste caso os fios de cabelo não-pertencentes a vítima, como
também material de comparação dos três suspeitos, descreve detalhadamente o material e usa da
técnica de VNTR - PCR e Eletroforese para comparação e identificação do agressor. O DNA
genômico apresenta regiões com níveis variáveis de repetições, e cópia única. Estas repetições
podem ser chamadas de Tandem ou satélites se são curtas (minissatélites) ou muito curtas
(microssatélites). Os marcadores microssatélites são trechos de DNA constituídos em unidades
repetidas de dois, três ou quatro nucleotídeos e localizados dentro de regiões de sequência única
com número menor que 100 pares de nucleotídeos. Os VNTRs (Variable Number of Tandem
Repeats) são sequências curtas de bases que ocorrem em números variáveis dentro do grupo de
repetições. Desta forma, o numero de repetições que podem ser encontradas em um grupo pode
variar de um local para outro dentro de um genoma de um individuo e variar entre indivíduos,
com exceção dos gêmeos idênticos.
Explicando o PCR e ELETROFORESE:
A reação em cadeia da polimerase (PCR) é uma técnica
rotineira de laboratório usada para fazer muitas cópias (milhões
ou bilhões) de uma região específica do DNA. O objetivo da
PCR é fabricar quantidade suficiente da região de interesse do
DNA, de modo que essa possa ser analisada e utilizada para a
realização de outros testes genéticos. possível amplificar regiões
de seu DNA a partir de uma amostra de sangue ou tecido. Os
principais ingredientes de uma reação PCR são
a Taq polimerase, primers, DNA molde e nucleotídeos (blocos
que compõem o DNA). Os ingredientes são reunidos em um
tubo, juntamente com cofatores de que a enzima precisa, e
passam por repetidos ciclos de aquecimento e resfriamento que
permitem que o DNA seja sintetizado. O DNA é visualizado por
eletroforese em gel, enviado para sequenciamento.
Análise do PCR das quatro amostras de DNA e
visualização dos resultados por eletroforese em gel