Você está na página 1de 52

TEORIA DA

EVOLUÇÃO
E REFORÇO
Profª Me. Kauane Mussset
• Ao criticar o ponto de vista de outra pessoa, é necessário
oferecer uma visão alternativa aceitável;
• Para ajudar a ver o que há de errado com as concepções
mentalistas convencionais do comportamento, é preciso
considerar explicações que possam ser cientificamente
aceitáveis;
Um modelo • ATENÇÃO: Como todas as explicações cientificas, as que
iremos abordar são consideradas pelos cientistas
científico do como possibilidades, abertas a questionamentos e à mudança;
comportamento • Qualquer uma delas pode vir a ser considerada incorreta no
futuro ou talvez nem seja aceita por alguns analistas do
comportamento da atualidade;
• À medida que a análise do comportamento avança,
as explicações aceitas mudarão conforme novas forem
criadas;
• Precisamos apenas entender que tipo de explicação é
cientificamente aceitável como uma alternativa ao
mentalismo;
• A teoria evolucionista moderna fornece um poderoso arcabouço para se
falar sobre comportamento;
• Na analise do comportamento o interesse pela teoria evolucionista tem
dois aspectos:
1. A história evolutiva, ou filogênese, de qualquer espécie – inclusive a nossa
– pode ajudar a compreender seu comportamento. A maioria dos genes que
um indivíduo herda foi selecionada ao longo de muitas gerações porque
promove comportamentos que contribuem para o sucesso na interação com
o ambiente e na reprodução;
2. O tipo exemplificado pela teoria evolucionista, que chamaremos de
explicação histórica, é fundamental para a análise do comportamento
porque é a alternativa cientificamente aceitável ao mentalismo;
Quando falamos em filogênese de uma espécie, não estamos falando de nenhum evento em particular, mas
de UMA SÉRIE OU HISTÓRIA DE EVENTOS NO DECORRER DE UM LONGO PERÍODO;

A resposta que a física oferece à pergunta “Por que o Sol nasce de manhã?” é diferente do que a biologia dá
à questão “Por que as girafas têm pescoços compridos?”. A explicação sobre o Sol exige referência apenas
a eventos que ocorrem em um determinado instante – a rotação da Terra no momento em que o Sol nasce.

A explicação sobre os pescoços das girafas exige referência ao nascimento, à vida e à morte de inúmeras
girafas e antepassados de girafas ao longo de vários milhões de anos.

A grande contribuição de Darwin foi identificar que um mecanismo relativamente simples poderia ajudar a
explicar por que a filogenia seguiu o curso que seguiu.

Darwin enxergou que a história dos pescoços das girafas é mais do que uma sequência de mudanças; é uma
HISTÓRIA DE SELEÇÃO.
Seleção natural

Em qualquer população de organismos, OS INDIVÍDUOS VARIAM;

Eles variam, em parte, devido a fatores ambientais (p. ex., nutrição)


e a herança genética.
VARIAÇÃO DO GENE
VARIAÇÃO DO AMBIENTE
• CONSEGUIAM COMER
MAIS;
• ERAM MAIS
SAUDÁVEIS;
• MAIS RESISTÊNCIA A
DOENÇAS;
• CONSEGUIAM FUGIR
DOS PREDADORES;
• SOBREVIVIAM UM
POUCO MAIS E SE
REPRODUZIAM;
Para tal processo de seleção, três condições
devem ser atendidas:

1. fator ambiental que faz um pescoço mais comprido ser vantajoso (no nosso exemplo, a
vegetação alta) deve permanecer presente;
2. A variação no comprimento do pescoço deve refletir a variação genética. Os indivíduos
com pescoço mais longo tendem a ter mais descendentes de pescoço mais comprido do
que de pescoço mais curto;
3. Os diferentes tipos devem competir. Uma vez que os recursos de uma área podem
suportar apenas uma população de girafas de determinado tamanho, e a
reprodução resulta em mais girafas que podem sobreviver, alguns descendentes devem
morrer. Os descendentes bem-sucedidos sobreviverão na próxima geração
para produzir sua própria prole.
• SOBREVIVIAM E
PASSAVAM O GENE
ADIANTE;
Esses três fatores são
incorporados ao conceito
de aptidão.

• A aptidão de uma variante genética (um genótipo)


é sua tendência de aumentar de uma geração para
outra em relação aos outros genótipos da
população;
• Qualquer genótipo, mesmo um de pescoço curto,
poderia sair-se bem por si só, mas,
em concorrência com outros, sua aptidão física
pode ser baixa;
• Quanto maior a aptidão de um genótipo, mais ele
tende a predominar geração após geração.
• DARWIN, E MUITOS BIÓLOGOS, RECONHECERAM QUE O COMPORTAMENTO DESEMPENHA
UM PAPEL CENTRAL NA EVOLUÇÃO!
• A seleção ocorre porque os indivíduos interagem com seu ambiente. Grande parte dessa interação
é comportamento;
• Girafas têm pescoços longos porque comem. As tartarugas têm cascos porque recolher-se neles produz
proteção.
• A reprodução, a chave para todo o processo, não pode ocorrer sem comportamentos, como cortejar, acasalar e
cuidar da prole. Os indivíduos que se comportam de forma mais eficaz desfrutam de maior sucesso
reprodutivo;
• A aptidão de um genótipo depende de produzir indivíduos que se comportam melhor do que outros – comer
mais, correr mais rápido, alimentar mais a prole, construir um ninho melhor, e assim por diante;
• As melhores respostas aos desafios apresentados pelo ambiente são cruciais para a seleção natural. Ações que
melhor evitam virar comida de um predador, ou melhor proporcionam alimento quando uma presa aparece, ou
melhor cuidam dos descendentes quando eles nascem, ou melhor atraem um potencial parceiro quando ele
aparece – tudo isso aumenta o sucesso reprodutivo. Na medida em que esse comportamento é afetado pelo
genótipo, a seleção natural atua para mudá-lo e estabilizá-lo.
Reflexos e padrões
fixos de ação
Reflexos
• Alguns traços comportamentais são tão característicos de uma espécie quanto traços
anatômicos. Os mais simples são chamados de reflexos, porque a primeira teoria sobre
eles foi que o efeito corporal produzido por um estímulo – um evento ambiental
estimulando órgãos sensoriais – era refletido pelo sistema nervoso em uma resposta –
uma ação.

• Se roçarem no seu nariz, você espirra. Se tocarem no seu olho, você pisca. Se você está
com frio, você treme. O roçar, o toque e o frio são estímulos; o espirro, piscar e o
tremor são respostas. São ações em resposta a um desafio ambiental – uma substância
estranha no nariz, uma ameaça à visão e uma ameaça à temperatura corporal.
Reflexos
OS REFLEXOS SÃO UM PRODUTO DA SELEÇÃO NATURAL;

• Eles invariavelmente parecem envolver a manutenção da saúde, a


promoção da sobrevivência ou o favorecimento da reprodução.
Espirrar, piscar, tremer, liberar adrenalina em situações de perigo e
excitação sexual são exemplos.

• Os indivíduos nos quais esses reflexos eram fortes tendiam a


sobreviver e a se reproduzir melhor do que aqueles nos quais eles eram
fracos ou inexistentes;
Padrões fixos de ação
• Padrões de comportamento mais complexos também podem fazer parte de relações
fixas com eventos ambientais e ser característicos de uma espécie;

• Ambos podem ser considerados relações em que um evento ambiental (estímulo)


induz uma ação (resposta). Ambos são considerados característicos de uma espécie
porque são traços altamente constantes;

• Os reflexos e os padrões fixos de ação que vemos hoje foram selecionados pelo
ambiente do passado;
Os seres humanos têm
padrões tão confiáveis?
• Respostas a situações perigosas, como um carro vindo rápido em nossa direção, um puma na
floresta ou um grande incêndio, sempre nos fazem paralisar, fugir ou lutar;
• Deve-se fugir de um grande objeto que está se aproximando ou de um incêndio, mas, às vezes,
as pessoas ficam paralisadas. Deve-se permanecer imóvel diante de um puma, mas, às vezes, as
pessoas fogem;
• O rosto humano é ricamente dotado de pequenos músculos que permitem uma grande
variedade de expressões faciais. Muitas delas influenciam o comportamento de quem as vê. Por
exemplo, a repugnância – contorcer os lábios e expandir as narinas – parece ser uma reação
universal a um alimento detestável.
Os seres humanos têm
padrões tão confiáveis?

• Outro padrão fixo de ação é o sorriso – até pessoas cegas de nascença sorriem. Outro padrão é o rápido
movimento das sobrancelhas, que ocorre quando cumprimentamos uma pessoa: quando a saudação é
sincera, as sobrancelhas erguem-se por uma fração de segundo. Normalmente, nenhuma das duas
pessoas que se saúdam tem consciência dessa resposta, mas ela produz na pessoa cumprimentada a
sensação de ser acolhida;
• Os serem humanos tem padrões fixos de ação, embora sejam modificados ou eliminados por
meio de treino cultural.
Condicionamento respondente

• Pavlov ;
• Exemplo: João começa a salivar quando vê o peru assado trazido no dia de Natal é
evidente que ele não nasceu com essa reação; ele saliva porque, no passado, tais
eventos precederam o comer;
• PORÉM, se João tivesse nascido na Índia e tivesse sido criado em uma família
hinduísta ortodoxa, vegetariano desde o nascimento, é improvável que a visão do peru
assado fizesse salivar. Se, tendo sido criado no Brasil, ele fosse visitar a casa de um
indiano, possivelmente não salivasse diante de alguns dos pratos lá servidos no jantar
História de seleção natural pode ter pelo menos dois tipos de resultado:

1. Pode assegurar que eventos importantes para a aptidão (eventos filogeneticamente importantes),
tais como alimento, um parceiro sexual, ou um predador, produzam reações comportamentais,
tanto reflexos simples quanto padrões fixos de ação;

2. Pode assegurar a suscetibilidade da espécie ao condicionamento respondente. João pode não ter
vindo ao mundo salivando diante de um peru assado, mas ele vem, sim, construído de tal forma
que pode aprender essa reação se for criado nos Brasil. Se os indivíduos que conseguiram aprender
a reagir a vários sinais possíveis produziram mais descendentes, então os indivíduos dos dias de
hoje possuirão um genótipo – típico da espécie como resultado de uma história de seleção natural
– que permite esse tipo de flexibilidade;
É preciso fazer uma distinção entre o que era importante há muito tempo, durante
a filogênese, e o que consideramos importante em nossa sociedade atual. A
história evolutiva que tornou filogeneticamente importantes o alimento, o sexo e
outros eventos estendeu-se por milhões de anos!
Devido ao tempo que a seleção natural ocorre, as circunstâncias ambientais que
ligaram esses eventos à aptidão há um milhão de anos poderiam estar nossa
história evolutiva pode ter-nos dado uma preparação inadequada para os desafios
de hoje.
Quando o médico se aproxima para lhe aplicar uma injeção, sua tendência pode
ser ficar tenso, preparar-se para o perigo, estar pronto para fuga ou agressão,
quando a resposta adequada seria relaxar...
Por que mesmo com a indução ao ficar
tenso, preparar-se para o perigo, estar
pronto para fuga ou agressão, nós nos
submetemos pacientemente as injeções?
Reforçadores e punidores

OS ANALISTAS DO COMPORTAMENTO EXPLICAM NOSSA TENDÊNCIA A NOS SUBMETER, EM VEZ DE


RESISTIR, ÀS CONSEQUÊNCIAS DESSAS AÇÕES.

A resistência poderia evitar alguma dor em curto prazo, mas a sujeição à picada da agulha está ligada a
consequências mais importantes a longo prazo, como saúde e reprodução. As consequências tendem a
modelar o comportamento, e isso serve de base para um segundo tipo de aprendizagem,
O CONDICIONAMENTO OPERANTE, QUE RESULTA EM COMPORTAMENTO OPERANTE.

Eventos filogeneticamente importantes, quando são consequências


de comportamento, são chamados de reforçadores e punidores.
REFORÇO POSITIVO

adiciona

Comportamento de birra
REFORÇO POSITIVO

adiciona

Comportamento de estudar Boas notas/conhecimento


REFORÇO NEGATIVO

remove

Comportamento de estudar Não ficar de castigo/sem


vídeo game
REFORÇO NEGATIVO

Realização de alguma
atividade indesejada
remove

Comportamento de
chorar/birra
PUNIÇÃO POSITIVA: Consequências que diminuem a probabilidade de
ocorrência de um comportamento a partir da adição de um estímulo aversivo.

Dirigir acima do limite da


velocidade
PUNIÇÃO POSITIVA

Comportamento de Receber bronca dos


fazer bagunça pais
PUNIÇÃO POSITIVA

Professor elogia/chama
atenção para o aluno

Falar algo durante a


aula
PUNIÇÃO NEGATIVA: Consequências que diminuem a
probabilidade de ocorrência de um comportamento a partir da
remoção de um estímulo.

Comportamento de fazer
bagunça
PUNIÇÃO NEGATIVA

Conversar na sala de aula


PUNIÇÃO NEGATIVA

Ter muitas multas Perder a carteira de motorista


Se Gideon é alérgico a nozes, ele verifica os ingredientes de alimentos industrializados antes de comprá-los
para se certificar de que não há nozes ou óleo de nozes em sua composição, evitando, assim, passar mal;

Comer alimentos saudáveis diminui a probabilidade de doença;

Se você caça ou trabalha para comer, esse comportamento tende a produzir alimento ou a torná-lo mais
provável;

Escovar os dentes para não ter cáries;

Fazer barulho durante uma caça/pesca fez com que perdesse a presa;
Na sociedade humana, os eventos que se tornam
reforçadores e punidores condicionais são
numerosos e variados. Eles diferem de cultura
para cultura, de pessoa para pessoa e de tempos
em tempos ao longo da vida de um indivíduo.
Fatores fisiológicos

Reforço e punição precisam ser compreendidos à luz das circunstâncias em que nossa espécie evoluiu;
Os analistas do comportamento consideram três tipos de influência fisiológica.
1. Nenhum reforçador funciona como reforçador o tempo todo;

PRIVAÇÃO

REFORÇADOR
Fatores fisiológicos
2. É possível que venhamos ao mundo
fisiologicamente preparados para determinados
tipos de condicionamento respondente. Alguns
reforçadores e punidores parecem ser mais
facilmente adquiridos do que outros. Alguns
exigem muita experiência, outros exigem muito
pouca.

• Nossos ancestrais, que comiam muita fruta, beneficiavam-


se da predileção por comida de sabor adocicado, porque a
fruta madura (doce) é mais nutritiva do que a fruta verde.
• Consequentemente, a maioria dos seres humanos vem
ao mundo preparada para desenvolver o gosto pelo sabor
doce – infelizmente, para alguns de nós, agora que a
rápida mudança cultural tornou muito fácil o acesso a
doces.
Fatores fisiológicos

• Os seres humanos parecem ser também especialmente


sensíveis a sinais de aprovação e desaprovação de outros.
Alguns desses sinais, como o sorriso e o franzir de
sobrancelhas, são universais; outros variam de uma
cultura para outra;
• Em uma espécie social como a nossa, a aptidão de cada
indivíduo depende das boas relações com os outros
membros da comunidade. Nossa história de
seleção favoreceu tanto a sensibilidade a “dicas”
incondicionais como sorrisos e carrancas quanto a
capacidade de aprender quaisquer “dicas” condicionais
com especial facilidade;
Fatores fisiológicos
3. Preparação do caminho para certos tipos de
comportamento operante. A estrutura de meu corpo
faz certas aprendizagens serem improváveis.

• Por mais que eu abra meus braços, parece que


nunca aprendo a voar. Contudo, é extremamente
provável que uma águia abra as asas e aprenda a
voar. É evidente que ela aprende, em parte, porque
tem asas, mas também porque está predisposta a
usá-las. Nossa espécie também é predisposta a se
comportar de determinadas maneiras e a aprender
certas habilidades;
• As crianças vêm ao mundo com uma especial
suscetibilidade para os Como resultado de nossa
fisiologia, algumas habilidades serão aprendidas com
grande facilidade, enquanto outras, mesmo que
sejam muito importantes para nossa vida atual,
serão mais difíceis de aprender;
Fatores fisiológicos

Compare a aprendizagem da fala com a aprendizagem da leitura e escrita. A primeira não requer instrução; as outras
exigem escolas e professores.

Aprender cálculo pode ser útil, mas ainda é um desafio para a maioria das pessoas, enquanto dirigir um carro. ao que
parece, qualquer um pode aprender.

O tipo de coordenação envolvendo olhos, mãos e pés necessário para dirigir, também importante para caçar a presa e para
espantar predadores, é facilmente adquirido por nós, enquanto o pensar abstrato exige mais esforço.

Por milhões de anos o homem caçou e foi caçado, enquanto o cálculo foi inventado no século XVII.

Isso significa que há diferenças na forma com que se adquirem diferentes habilidades e que algumas atividades operantes
podem se desenvolver com mais facilidade (falar e dirigir) e outras com menos facilidade (leitura e cálculo).
HISTÓRIA DE REFORÇAMENTO

O termo “história de reforçamento” em análise do


comportamento é, na verdade, uma forma abreviada de “história
de reforço e punição”, a história de aprendizagem operante de um
indivíduo desde o nascimento. O reforço e a punição modelam o
comportamento à medida que ele evolui durante a vida de um
indivíduo (durante a ontogênese do comportamento) da mesma
maneira que o sucesso reprodutivo modela as características de
uma espécie durante a filogênese.
Seleção pelas consequências
“Como vimos antes, certos ancestrais de girafa que tinham
pescoços mais curtos tinham tendência a deixar, menos
sobreviventes do que aqueles que tinham pescoços mais compridos.
A menor e maior aptidão (sucessos reprodutivos) eram
consequências dos pescoços mais curtos e mais longos. Enquanto
essas consequências diferenciais existiram, o comprimento médio
do pescoço na população continuava a crescer. Quando o processo
atingiu seu limite, ainda havia consequências diferenciais
do comprimento do pescoço, exceto que agora tanto um pescoço
muito curto quanto um pescoço muito longo resultariam em um
sucesso reprodutivo abaixo da média, porque a variação no
comprimento do pescoço atinge o ponto de aptidão máxima. Nessa
altura, as consequências diferenciais do comprimento do pescoço
atuam para estabilizar a população. ”
“O princípio geral da filogênese é que, entre uma população de
indivíduos que variam em genótipo, os tipos que têm maior sucesso
tendem a se tornar ou permanecer os mais frequentes. Um
princípio análogo é válido para a ontogênese por meio de
reforço e punição; ele é conhecido como a lei do efeito”
A lei do efeito

• Os comportamentos bem e malsucedidos se definem por seus efeitos.;


• Em termos cotidianos, comportamentos bem-sucedidos produzem bons efeitos,
e comportamentos malsucedidos produzem efeitos não tão bons ou efeitos ruins;
• Na aprendizagem operante, sucesso e fracasso correspondem a reforço e punição. Uma
atividade bem-sucedida é aquela que é reforçada; uma atividade malsucedida é aquela que é
menos reforçada ou punida. A LEI DO EFEITO É O PRINCÍPIO DA APRENDIZAGEM
OPERANTE;
• Ela estabelece que quanto mais uma atividade é reforçada, mais ela tende a ocorrer, e quanto
mais uma atividade é punida, menos ela tende a ocorrer;
• Os resultados da lei do efeito são frequentemente referidos como modelagem, porque
os comportamentos mais bem-sucedidos aumentam e os malsucedidos diminuem,
à semelhança do escultor que molda a massa de argila, puxando aqui, pressionando ali, até que
o barro adquira a forma desejada;

Você também pode gostar