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Periférico

Sistema Nervoso Autônomo


(Conceito e classificações)

Ana Clara
Carla Maria
Jozyet Pinheiro
Lara Kamylly
Maria Clara
Rejane
SNA CONTROLA AGINDO:

- Pressão arterial, Frequência cardíaca,


Temperatura corporal, digestão,
Evacuação, Resposta sexual etc.

- Diversos órgãos são controlados pelo


sistema simpático e/ou pelo
parassimpático,e em alguns
mecanismos fisiológicos possuem
ações antagônicas (um aumenta a
frequência cardíaca o outro diminui);
VISÃO GERAL
• O S.N.A. atua junto ao
sistema endócrino, coordena
ndo/controlando/sincronizand
o atividade visceral, por isso é
um dos principais
mecanismos de equilíbrio
corporal;

• O S.N.A. age independente


da vontade do indivíduo,
“funciona sozinho”;
NEUROTRANSMISSORES DO SNA(SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO)

Os neurotransmissores são pequenas moléculas,chamadas de


mensageiros químicos.
- liberados pelos neurônios
- percorrem pequenas distâncias

FUNÇÃO :
- Garantir que a informação seja levada a uma célula receptora
Organização Geral do SNA
O SNA divide-se em TRÊS subdivisões que são:
1. Sistema Nervoso Simpático
2. Sistema Nervoso Parassimpático
3. Sistema Nervoso Entérico.
A inervação do SNP E SNPS são feitas por meio de uma via de dois neurônios em série.
Sistema Nervoso Entérico (SNE)
"cérebro do intestino”

O SNE é encontrado ao longo de


todo trato gastrointestinal, e se
estende do esôfago ao reto, além
estar presente no pâncreas e na
vesícula biliar. O sistema nervoso
entérico é composto principalmente
por células gliais, as células da glia
entérica (CGE) e por neurônios
entéricos.
Sistema Nervoso Entérico (SNE)
"cérebro do intestino”

O SNE é responsável pela inervação intrínseca do aparelho gastrointestinal. É


constituído por vários tipos de neurónios e células da glia, agrupados em
gânglios, distribuídos por dois plexos intramusculares, o plexo mioentérico de
Auerbach, situado entre as camadas longitudinal e circular de músculo liso
(presente deste o esófago ao ânus), e o plexo submucoso de Meissner,
anatomicamente interno ao anterior (presente apenas nos intestinos), que são
responsáveis pelo controlo da motilidade intestinal, e pela regulação do fluxo
sanguíneo, das trocas ao nível do epitélio e da secreção hormonal. Todas as
células do SNE provêm integralmente das células da crista neural(CCN).
No desenvolvimento embrionário, entre a 5ª e a 12ª semana de gestação ocorre a migração das CCN,
num sentido crânio-caudal, desde o esófago até ao canal anal, as células que vão originar até à 16ª
semana de gestação, primeiro o plexo mioentérico de Auberbach, e depois o plexo submucoso de
Meissner.
O plexo mioentérico(Auerbach)
localiza-se entre as camadas
muscular longitudinal externa e
muscular circular interna, estendendo-
se ao longo do trato digestório, desde
o esôfago até o reto. O plexo
submucoso ( Meissner )
O plexo mucoso é proeminente nos
intestinos delgado e grosso. Divide-se

1. plexo submucoso interno


2. plexo submucoso externo (plexo
de Schabadash ou de Henle) e
Sistema digestório;
Os neurônios do SNE apresentam
as seguintes características:
1. grau de independência do Sistema
Nervoso Central;

2.presença de trajetos reflexos


completos no SNE, em razão de
neurônios sensoriais, interneurônios e
neurônios motores que formam trajetos
reflexos,intrínsecos no intestino;

3. anatureza ampla do SNE que contém


cerca de 107 a 108 células nervosas

4. a diversidade dos tipos neuronais


neste sistema
Funções do Sistema Entérico

● Determinar quais enzimas digestivas são melhores para


decompor cada alimento.
● Acidez estomacal
● Nível das defesas
● Detectar bactéria
● Funciona de forma autônoma
● Se comunica com SNC é capaz de enviar uma grande
numero de informações ao cérebro.
Ex: Quando estamos com fome e/ou saciados.
Doença de Crohn(DC)
A doença de Crohn (DC) é uma doença
inflamatória crônica da mucosa que se
estende por todas as camadas da parede
intestinal, afetando-a de forma segmentar
e assimétrica. Os sintomas mais descritos
da doença são cólica abdominal, diarréia,
vômitos, febre e perda de peso. A DC
envolve também uma grande variedade
de sintomas sistêmicos e extra-intestinais.
Suas complicações são caracterizadas
pela formação de ulcerações, fístulas,
estenoses e granulomas, mas também
pode causar complicações fora do trato
gastrointestinal, tais como erupções na
pele, artrite e inflamação dos olhos.
SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO:
● SIMPÁTICO
● PARASSIMPÁTICO
VISÃO GERAL

• O sistema nervoso AUTÔNOMO é


ativado, principalmente, por centros
nervosos localizados na medula
espinhal, no tronco cerebral e no
hipotálamo.

Além disso, porções do córtex


cerebral, em especial do córtex
límbico, podem transmitir sinais para
os centros inferiores, e isso pode
influenciar o controle autônomo.
VISÃO GERAL

• Dentro do sistema
nervoso AUTÔNOMO os
sinais autônomos eferentes
(efetuadores) são transmitidos aos
diferentes órgãos do corpo por meio
de duas grandes subdivisões
chamadas:

● SN SIMPÁTICO

● SN PARASSIMPÁTICO
VISÃO GERAL

• As fibras
eferentes/motoras viscerais
são acompanhadas por
Nervo Vago
fibras aferentes/sensoriais
viscerais e possuem papel
importante no controle da :
t i co
função visceral fornecendo i m pá os
ic
c o s orác
n t
informações sobre o Tro rvos
Ne
ambiente interno do corpo.
SNA CONTROLA AGINDO:

- S.N. Simpático é catabólico, ativa


as respostas de luta e fuga;

- S.N. Parassimpático é anabólico,


conserva e restaura.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO

- Sistema ortossimpático ou toracolombar


- Prepara o corpo para lidar com situações de
estresse ou emergência
- No momento em que o cérebro percebe o
perigo, entra em ação o SN simpático.
- Aumenta os batimentos cardíacos
- Libera adrenalina
- Aumenta a pressão arterial
- Contrair e relaxar os músculos
- Transpiração
- Dilatação das pupilas para melhorar a visão
SN SIMPÁTICO
Tronco Simpático
- Extensão: base do crânio até o cóccix
- Ramos Interganglionares

Gânglios
- Para-Vertebrais
- Pré-Vertebrais

Gânglios Para-Vertebrais
- Cervicais: superior/médio/inferior
- Torácicos: variam de 10 a12
- Lombares: variam de 3 a 5
- Sacrais: variam de 4 a 5
- Coccígeos: apenas 1 (gânglio ímpar)

Gânglios Pré-Vertebrais
- Pares: celíacos e aórticos-renais
- Ímpares: mesentéricos sup. e inferior
COMPONENTES ANATÔMICOS DO SNA SIMPÁTICO

Recebe informações de partes do SNC, que processa e


integra estímulos do corpo e do ambiente externo;

• Essas partes incluem o hipotálamo, núcleos do trato


solitário, formação reticular, tonsilas, hipocampo e córtex
olfatório;

NEUROTRANSMISSOR NO SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO SIMPÁTICO
- NORADRENALINA;
- neurotransmissor excitatório tal como adrenalina
- FUNÇÕES
- regula o humor
- promove a disposição
- auxilia no aprendizado e memória
SN PARASSIMPÁTICO
Localização
- Parte Craniana
- Parte Sacral

Parte Craniana
Neurônio Pré-Ganglionar
Corpo: Núcleos de Nervos Cranianos:
(III-oculomotor, VII- facial, IX- glossofaríngeo,
X- vago)
Neurônio Pós-Ganglionar
Corpo: Gânglios:
- Ciliar (III) - Músculo Ciliar e Esfíncter da Pupila
- Pterigopalatino (VII) - Glândula Lacrimal
- Submandibular (VII) - Glândulas Submandibular e
Sublingual
- Ótico (IX) - Glândula Parótida
- Das Vísceras Torácicas e Abdominais (X)
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
- É responsável por fazer o organismo se acalmar após uma
situação de estresse ou emergência, retornando a um estado
emocional estável.
- Também chamado de divisão craniosacral.
- A inervação parassimpática direciona-se primariamente para
cabeça, pescoço e órgãos internos.
- O principal nervo parassimpático é o nervo vago, o qual
contém cerca de 75% de todas as fibras parassimpáticas.
NEUROTRANSMISSOR NO SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO
ACETILCOLINA
- produzida pelo sistema nervoso central e periférico
- existem dois tipos que regulam as funções dos hormônios no corpo
- muscarínico e nicotínico
- FUNÇÕES DA ACETILCOLINA:
- contração de músculo
- vasodilatação
- relaxamento intestinal
- auxilia a aprendizado e memória
ÓRGÃO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO

Íris Dilatação da pupila Constricção da pupila

Glândula Lacrimal Vasoconstricção Secreção abundante

Glândulas Salivares Vasoconstricção (secreção viscosa e pouca) Vasodilatação (secreção fluida e


abundante)

Gls. Sudoríparas Secreção copiosa Inervação Ausente

M. Eretor do Pêlo Ereção dos pelos Inervação Ausente

Coração Taquicardia Bradicardia


Dilatação das Coronárias Constricção das Coronárias

Brônquios Dilatação Constricção

Tubo digestivo Diminuição do Peristaltismo Aumento do Peristaltismo

Bexiga Pouca ação Contração da parede

Genital Masculino Ejaculação Ereção

Vasos sanguíneos Vasoconstricção Nenhuma ação


Importância desse conhecimento para a futura atuação profissional:

● A correlação entre a anatomia e fisiologia do sistema nervoso autônomo com


o controle de funções viscerais e emoções;

● O conhecimento a respeito dos medicamentos, situações de estresse, fatores


físicos e psicológicos que podem atuar sobre o sistema nervoso autônomo e
consequentemente sobre as funções viscerais e emocionais.
● Ex: gastrite nervosa, enxaqueca, ansiedade, depressão ,etc.
DISAUTONOMIA
•Disautonomia é um transtorno provocado por alterações do
sistema nervoso autônomo, quando um desequilíbrio do sistema
simpático/parassimpático afeta as funções involuntárias que ajuda
a coordenar. Algumas situações favorecem o aparecimento
desses episódios;
•A disautonomia é uma desordem do sistema nervoso autônomo
que pode acometer pessoas de qualquer idade, mas é mais
frequente nas mulheres do que os homens
CAUSAS
•Fatores genéticos e hereditariedade;
•Doenças virais;
•Doenças autoimune (diabetes, síndrome de sjogren);
•Doenças cardiovasculares;
•Doenças neurológicas degenerativas (mal de parkison);
•Fibromialgia;
•Exposição de produtos químicos;
•Traumatismos especialmente na cabeça
CAUSAS
•Quando ocorre esse desequilíbrio do Sistema
Nervoso Autônomo (simpático e parassimpático) a
disautonomia (disfunção do sistema autônomo)
manifesta-se de diversas maneiras de acordo com o
sistema predominantemente acometido, simpático ou
parassimpático. Como causa principal fatores
genéticos, vírus, exposição a produtos tóxicos,
doenças autoimunes e traumatismo que afete o
Sistema Nervoso Autônomico (SNA)
TIPOS DE DISAUTONOMIA
•Disautonomia pós-viral;
•Disautonomia não familiar;
•Disautonomia Generalizada;
•Síndrome de Taquicardia;
•Hipotensão Neural Mediada;
•Sincope Vasovagal
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DA
DISAUTONOMIA
•Taquicardia de repouso;
•Angina;
•Hipertensão supina (deitado);
•Infarto do miocárdio sem dor;
•Queda repentina da pressão
sanguínea; • Parada cardiorrespiratória
•Desmaios (Síncopes);
•Alterações na motilidade do tubo gastro-intestinal
•Ansiedade; (esofagite de refluxo, plenitude gástrica, diarreia
noturna alternada com constipação, disfagia,
•Dores de cabeça (migrânea); sufocação);
•Tontura; •Anormalidades da sudorese (anidrose de membros
• Zumbido; inferiores com hiper-hidrose compensatória em tronco
superior e face)
•Dispinéia;
•Bexiga neurogênica;
•Sudorese;
• Visão turva ou em túnel; •Impotência sexual;
Pouca tolerância a exercícios •Alterações da regulação do diâmetro pupilar;
Síndrome da dor em cabide
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DA DISAUTONOMIA

•Disfunção termorreguladora: intolerância ao frio e


ao calor, hipotermia, anidrose, hiperhidrose;
•Seborreia;
•Xerostomia (boca seca);
•Perda ou ganho de peso;
•Rinorréia;
•Dispneia
DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
E PARASSIMPÁTICO
•Fibromialgia
•Esclerose múltipla
•Hipotensão ortostática idiopática
•Diabetes
•Mal de Parkinson
•Outras doenças, como botulismo, lepra e doença de
Chagas, não são resultado de falhas do sistema nervoso,
mas podem causá-las.
Quetionário
1. Qual a função do sistema nervoso simpático e parasimpático ?
2. Como acontece a neurotransmissão?
3. Acerca da regulação neural do sistema gastrointestinal, assinale a alternativa correta:
A) O sistema nervoso entérico é composto pelos plexos submucoso e mioentérico e depende
do sistema nervoso autônomo para realizar suas funções.

B) O sistema nervoso autônomo parassimpático inerva o trato gastrointestinal mediante nervo


vago, o qual é constituído, em sua maior parte, por fibras eferentes.

C) A inervação simpática do sistema gastrointestinal promove vasodilatação e, por


consequência, aumento do fluxo sanguíneo, retardando o processo de digestão.

D) O sistema nervoso autônomo tem a função de regular o sistema nervoso entérico, sendo as
ações deste, contudo, independentes.

E)A inervação pós-sináptica parassimpática costuma ser excitatória, mediada pelos


neuropeptídeos VIP, óxido nítrico e substância .
Quetionário

4.

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