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Psicologia & Saúde

Marcelo Pedra M. Machado


Psicólogo Sanitarista
Brasília – 2022
Sumário

 Subjetividade e Saúde;

 A Ampliação da Clínica;

 O que é Saúde?

 Cultura, Saúde e Sociedade;

 O Trabalho Territorializado;

 O Setting.
Subjetividade e Saúde
Concepções de Ser Humano
1. Como Indivíduo
Um, uno, indivisível a si mesmo. Possibilidade de evocar a noção de essência.
O indivíduo é concebido como responsável pelo sucesso/fracasso.

2. Como Relação
O sujeito que é um, ao mesmo tempo que “é” varias outras possibilidades,
fruto das relações históricas, assim como de suas escolhas. O sujeito é um
resultado de uma equação em aberto composta por múltiplos vetores
condicionantes.
Os processos de subjetivação
 Bergson concebeu a subjetividade como intervalo de tempo entre um
pedido (percepção) e a resposta (ação) a este pedido.

 Toda escolha, toda hesitação, supõe tempo. Portanto, há um intervalo de


tempo situado entre a demanda e a resposta (Maciel, 2003).

 Foucault, Deleuze e Guattari perguntam pelas instituições (família, escola,


cultura, mulher, negro, criança, trabalho, Políticas Públicas, ...), os vetores de
subjetivação, pelas condições de produção desse sujeito, bem como que
tipo de subjetividades estão sendo produzidas em função de tais conexões.
Os processos de subjetivação são sempre coletivos....
 “... Os processos de subjetivação não tem nada a ver com a vida privada,

mas designam as operações pelas quais os homens se constituem como


sujeitos” (Foucault, 1979)

 O objeto de trabalho são as relações, os processos e não o sujeito, pois


este é um efeito (produto) das relações.

 Não há uma subjetividade a ser DESCOBERTA, mas sim a ser CRIADA,


INVENTADA
Os processos de subjetivação são pré-condição para o
pensamento
A autonomia como horizonte

Dependentes somos todos, a questão do usuário é antes uma questão

quantitativa: dependem excessivamente de apenas poucas

relações/coisas. Esta situação de dependência restrita/ restritiva é que

diminui a sua autonomia… Somos mais autônomos quanto mais

dependentes de tantas mais coisas pudermos ser, pois isto amplia nossas

possibilidades de estabelecer novas normas, novos ordenamentos para a


Nessa perspectiva, qual é o sentido da vida?
Não ter sentido prévio não torna a vida sem sentido...

Neste contexto, o tema da morte/luto se recoloca...


“Tornar-se sujeito é sustentar o trabalho da morte ... A vida do espírito
em Hegel não é aquela vida que tem medo da morte e se poupa da
destruição, mas aquela que pressupõem a morte e vive com isso”
(Achille Mbembe, 2018)
A saúde como abertura ao risco
 “O ser vivo e o meio não podem ser chamados de normais se forem considerados em
separado”; “O normal é poder viver em um meio em que flutuações e novos
acontecimentos são possíveis”. (Canguilhem, 1990). É um conceito de saúde que oferece
um privilégio ao “erro” (Territorialização e Longitudinalidade).

 “[...] é ainda longo o caminho até a enorme e transbordante certeza e saúde, que não
pode dispensar a própria doença como meio e anzol para o conhecimento [...] e permite
o acesso a modos de pensar numerosos e contrários […] até o excesso de forças plásticas,
curativas, reconstrutoras e restauradoras, que é precisamente a marca da grande saúde”
– (Nietzsche, Humano Demasiado Humano, Prólogo §4)

 É o sofrimento e não as medições normativas que estabelece a necessidade de cuidado.


A saúde como experiência política

• O conceito de saúde no SUS – Garantido por lutas sociais e Políticas Públicas.

• Determinação social do processo saúde doença.

• Saúde não como ausência de doença – processo de equilibração – A Grande Saúde em


Nietzsche.

• Saúde como cidadania, justiça social, autonomia, ...

• Coletividade e solidariedade como chaves de leitura deste processo.

• Educação em Saúde - horizontalidade.

• Promoção de saúde – construção de espaços comuns/coletivos.


A escuta como instrumento clínico político
Sofrimento é sempre heterogerido;

Sofrimento não se pressupõe, sofrimento se escuta;

Não se escuta para “descobrir” o erro e “repará-lo”, restituindo “estados anteriores”;

Não se escuta para depois intervir, a escuta é em si um ato clínico;

O tempo da escuta contribui para que os sujeitos se comprometam com os suas questões;

Mudança (diferença e repetição – atenção as “Pequenas Vertigens”) Evolução;

Escutar é reconhecer do outro do lugar da alteridade e não da empatia.


Ampliação da clínica
 Perspectiva instrumental – Apropriação dos elementos do território, da cultura, das
políticas públicas, dos serviços, das equipes, do lazer, da educação, trabalho e renda, ...
ampliando os elementos que vão compor a análise do profissional sobre a situação/caso,
aumentando o conjunto de ofertas as equipes e aos usuários.

 Perspectiva Ética – Expansão da capacidade de reconhecer modos de vida e com isso


criar coletivamente condições concretas, para que estes diferentes modos possam existir.

Espera-se com isso: aumentar a capacidade de produção de laço social; ampliação da


capacidade de aceitação das diferenças e diminuição da intolerância.

 Assim, ampliar a clínica é sobretudo um ato político.


O que é território?

“[...] o território não é o bairro de domicílio do sujeito, mas o

conjunto de referências socioculturais e econômicas que

desenham a moldura de seu quotidiano, de seu projeto de vida, de

sua inserção no mundo”. (DELGADO, 1997 apud TENÓRIO, 2002)


Mas o que estamos nomeando como Clinica?
“O sentido da clínica não se reduz a um movimento de inclinação sobre o leito
do doente [...], de um acolhimento de quem demanda tratamento [...], mas que
se configura positivamente enquanto ato [...] como a produção de um desvio
(clinamen)” (Passos e Benevides, 2004).
Clinicar aqui é produzir efeitos a partir da escuta e das
relações/encontro/parcerias, que se estabelecem.
Clinica NÃO é sinônimo de psicoterapia.

Se constitui através do manejo do vínculo; da intersubjetividade; das


instituições; dos sujeitos, famílias, grupos e comunidades; das equipes e
Mas o que estamos nomeando como Clinica?
O acesso a este plano da clínica se faz através de um “ethos” que Foucault
(1987) designa de “experiência limite” uma atitude crítica em relação a nós
mesmos, ou seja, àquilo que nos constituiu a partir do que pensamos,
dizemos e fazemos.
Uma das “direções” da clínica, é produzir autonomia, aqui compreendida
como como construção de processos de diferenciação de si, possibilidades de
criação de novos territórios existenciais.
Assim, clinicar é criar condições, para que outros modos de subjetivação, de
construção de si sejam colocados em curso.
Redução de Danos - Ética do cuidado
Redução de Danos é uma ética do cuidado, um posicionamento do profissional e do serviço , que
em Saúde Pública, visa lidar com as questões e os problemas relacionados a comportamentos
e/ou situações de risco (reforçado pela PNAB 2017).

A construção da clínica e de ações em saúde baseadas nas relações entre trabalhador, usuário e
serviços, considerando as possibilidades e limites de todos (conhecimentos, recursos, contextos,
laços, etc)

As prioridades são:
1) Reduzir as consequências negativas dos comportamentos e/ou situações de risco.

2) Lidar com hierarquia de metas: mais imediatas e realistas.


O Setting
Existe uma união indissolúvel entre teoria e técnica.
São os elementos teóricos que sustentam as técnicas (ainda que seu uso possa
modificá-las e enriquecê-las por conta da experiência prática de observação de
fenômenos clínicos)
O setting é o espaço de trabalho do analista e preserva-lo é inerente ao trabalho
psicoterapêutico; ele é uma resposta e uma consequência das relações
estabelecidas no seu interior.
Em sendo assim, o setting inclui um método, uma técnica e uma ética.
O Setting
O MÉTODO

Um método de análise psicológica se realiza e se expressa na prática clínica, possibilitando


definir as qualidades próprias do encontro terapêutico, no qual se instala uma relação humana
que se transformará numa direção sempre imprevisível.
A premissa básica consiste na suposição de que os conteúdos expressos nas ações, nos
pensamentos, nos gostos, nos desejos, nas contradições, nos conflitos, nas demandas e
necessidades humanas são impulsionados por forças conscientes e inconscientes, cuja influência
determina a qualidade dos relacionamentos tanto com o ambiente externo quanto com a
própria vida interior.
Nessa perspectiva, as coisas podem ser reais e não-reais ao mesmo tempo, paradoxo esse
estruturante para a análise.
O Setting
O MÉTODO

O campo analítico possibilita a expressão de conteúdos dos mundos internos dos sujeitos
envolvidos que, em geral, nunca encontraram acolhimento anterior.
Neste campo, evidenciam-se não só conflitos que nunca foram elaborados, buscando então
uma possibilidade de elaboração, mas também se vivem experiências novas.
Para que tudo isso seja viável, é necessário algo que contenha essas experiências. Uma
moldura que seja suficientemente clara, firme, consistente, rigorosa e flexível ao mesmo
tempo, dentro da qual os conteúdos psíquicos possam encontrar a possibilidade de se
manifestarem com suficiente liberdade para serem examinados.
Essa moldura é o setting.
O Setting
A TÉCNICA
O setting contempla arranjos práticos para a realização do trabalho, mas é também um conceito
psicológico que inclui uma visão do que acontece dentro dele, de modo diferente do que acontece fora.
Do ponto de vista prático, a constituição do setting a partir da combinação da proposta do trabalho
entre os envolvidos, assumindo as funções de cada um e/ou dos grupos.
Serão esclarecidos e determinados o local, condições do espaço, os horários, a frequência, os
honorários, entre outros pontos, de tal modo que todos cheguem a um acordo mútuo (Etchegoyen,
1987).
Do ponto de vista da naturalidade dos encontros humanos, nada pode ser mais artificial do que
marcar hora, data e combinar pagamento para conversar sobre a vida.
Por isso, no conceito setting se inclui a consideração do que acontece dentro dele como sendo diverso
O Setting
A TÉCNICA

Nesse sentido, o setting significa uma postura, uma atitude que considera que o
conhecimento se dá não pela atuação, mas pela percepção das necessidades reais
dos envolvidos e pela sua tradução em termos da vida psíquica.
Isso significa, inclusive, que se pode mudar algum elemento dos arranjos práticos
sem o prejuízo da análise (Etchegoyen, 1987). Por exemplo, se um paciente sofre um
acidente que o impede de se locomover, o atendimento pode ser feito em sua casa.
Assim sendo, o setting se revela muito mais pela internalização de uma certa postura
do que propriamente em seguir regras.
O Setting
A ÉTICA
A clinica é, por excelência, uma atividade ética, em função da qual se realiza o método e a serviço da qual está a
técnica.
De um ponto de vista de relacionamento humano, a ética na clínica inclui o respeito ao método, ao paciente e ao
desenvolvimento pessoal (Cohen, Castro, Franco e Azambuja, 2004).
A ética está estreitamente associada à responsabilidade do analista tanto para consigo mesmo, quanto com sua
tarefa e com os atendidos. A ética inclui uma responsabilidade coletiva com a qualidade do método e uma
responsabilidade individual com a qualidade do uso do método (Widlöcher, 2000).
Isso pressupõe que, dentro das regras formais que constituem o setting, desenvolve-se um relacionamento no
qual todas as condições pessoais, características de personalidade, expressões, conflitos, fantasias, angústias,
necessidades, desejos, anseios, tudo o que compõe os encontros entre pessoas tenha lugar e busque
continência; e pressupõe também que ao analista cabe a construção de recursos internos suficientes para
acolher e propiciar as expressões da vida psíquica do outro, abrindo caminho para a elaboração e o crescimento.
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