Você está na página 1de 47

TRABALHO EM ALTURA

NR 35
IMPLANTAÇÃO E IMPACTOS
DA NR 35
NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
REALIZ
AÇÃO
PALESTRANTE:
Marigrete Leite do Carmo
marileitetst@gmail.com
NR 35 – TRABALHO
Vamos entender mais...
EM ALTURA
Objetivo e Aplicação

Perigos para o Trabalho em Altura

Responsabilidades

Treinamento de Capacitação

Vamos conhecer por partes...


Devemos mudar estas Imagens
Apresentação
Uma das principais causas dos acidentes de trabalho graves e
fatais se deve a eventos envolvendo quedas de trabalhadores de
diferentes níveis. Os riscos de queda em altura existem em vários
ramos de atividades e em diversos tipos de tarefas, mas
principalmente na Construção Civil.

No mundo do trabalho existem realidades complexas e dinâmicas


e uma nova Norma Regulamentadora para trabalhos em altura
vem para contemplar atividades que necessitam de controle.

Por isso a presente norma regulamentadora foi elaborada pensando


nos aspectos da gestão de segurança e saúde do trabalho para todas
as atividades desenvolvidas em altura com risco de queda. Como
existe uma infinidade de diferentes trabalhos em altura, com
dinâmicas diferenciadas, esta norma propõe a utilização dos preceitos
da antecipação dos riscos para implantação de medidas adequadas
para cada situação de trabalho para que o mesmo se realize com a
máxima segurança.
Tipos de Acesso para Trabalho em Altura
• ANDAIMES:
•Simplesmente apoiados, Fachadeiros, Móveis, Em
balanço, Suspensos mecânicos, Suspensos Motorizados
e Cadeira suspensa.
Acesso por Cordas:
Alpinismo Industrial

Plataforma Trabalho Aérea:

ESTRUTURA METÁLICA (Torre de telefonia móvel).

ESCADA PORTÁTIL.
Os perigos no trabalho em altura

1 – Condições Físicas

2– Queda de Pessoas
E 4 – Suspensão lnerte
Objetos

3 - Impacto
TRABALHO EM ALTURA
Doenças ou condições físicas que:

impedem desaconselham
o trabalho em altura o trabalho em altura
• Doenças Cardíacas
Gripes e resfriados fortes
Hipertensão Arterial
Febre de qualquer natureza
Epilepsia
Indisposições gástricas (diarréias,
Labirintíte Crônica
vômitos)
Diabetes
 Tonturas
 Doenças da Coluna
 Dores de cabeça
Vertebral
 Falta de alimentação adequada
Doenças Psiquiátricas ( tranqüilizantes ou
 Indisposições físicas
anti depressivos)
 Stress
 Deficiências Visuais e Auditivas
Qualquer doença que possibilite a perda
de consciência repentina ou desequilíbrio
As medidas de controle para queda de
pessoas e objetos
Queda de Pessoas e Objetos Medidas de Controle

1- Treinamento de trabalho em Altura;

2- Liberação Médica – ASO;

3 Amarração em ponto de ancoragem


seguro;

4 Uso dos equipamentos contra-


quedas;

5 Utilização dos nós específicos;

6- Amarrar todas as ferramentas;

7- Isolamento do local
As medidas de controle para impacto
Impacto Medidas de Controle
Indica a relação entre a altura da queda
de uma pessoa e o comprimento do
talabarte que irá detê-la. 1- Utilizar equipamentos semi-
estáticos;

2- Utilizar equipamentos com


absorvedor de impacto;

3- Manter o fator de queda


sempre <1.

Fator de Queda = Altura da Queda


Comprimento
do Talabarte
Quais os tipos de impacto?

Fator de Queda Tipo da queda Resultado


<1 Normal Impacto absorvido com tranqüilidade

=1 Grave Equipamentos de absorção de impactos deverão ser descartados

=2 Perigosa Este é o pior fator de queda na atividade em altura


Fator <1
Clique para editar o estilo do
título mestre

13 13
Clique para editar o estilo do
título mestre

14 14
Fator= 1
Clique para editar o estilo do
título mestre

16 16
Clique para editar o estilo do
título mestre

17 17
Fator= 2
Clique para editar o estilo do
título mestre

19 19
Clique para editar o estilo do
título mestre

20 20
As medidas de controle para suspensão inerte
Suspensão Inerte Medidas de
Controle
 É a situação em que um profissional equipado com
Sistema de resgate
os equipamentos contra quedas permaneça
suspenso, completamente sem movimentos, nessas
condições as fitas do cinto de segurança pressionam
os membros inferiores dificultando a circulação.
 O tempo “médio” que uma pessoa pode suportar
esta em torno de 10 minutos. Portanto é de suma
importância que a vitima seja removida em um
tempo máximo de 10 minutos.
VIDE
O
Cinto tipo pára-quedista

Aplicação e certificação do equipamento


Indicado para ser usado em todas as atividades em altura.

Carga de Ruptura :15KN


Possuí certificado: Certificado de Aprovação (C.A), validade de 5 anos.
Trava - Quedas de pressão

Aplicação e certificação do equipamento


Indicado para ser usado em progressões verticais, para proteção do usuário onde haja risco
de queda, destinado a travar a movimentação do cinturão quando ocorrer uma queda.

A carga máxima de trabalho do trava quedas (peso do trabalhador) é de 100Kg , de acordo


com a NBR 14626.

Carga de Ruptura : 22kN


Possuí certificado: Certificado de Aprovação (C.A), validade de 5 anos.
Talabarte em Y com Absorvedor de
impacto

Aplicação e certificação do equipamento


Indicado para ser usado em progressões verticais em escadas, andaimes,
progressões horizontais em andaimes (exceto em operações com cadeira
suspensa, pois neste caso, se utiliza o trava-quedas acoplado diretamente a linha
de vida).

Carga de Ruptura : 15kN


Possuí certificado: Certificado de Aprovação (C.A), validade de 5 anos.
Mosquetão

Aplicação e certificação do acessório


Indicado para ser usado com polias, sistemas de içamento de carga, ancoragens
e também com ascensores e descensores.

Carga de Ruptura Horizontal: 22kN


Possuí certificado: Certificações as normas Internacionais - CE e UIAA
Freio Auto Blocante - ABS

Aplicação e certificação do acessório


Indicado para ser usado para resgate simples em situação de risco de queda
ou mal súbito.
Importante: O sistema de resgate simples(ABS) deverão ser instalados na linha
de vida e na linha de sustentação no método de Descida por cordas.

Carga de Ruptura: 22kN


Certificação: Comunidade Européia - CE
Banqueta conforto
Dispositivo para atividades verticais que proporciona muito mais conforto durante os
longos trabalhos em suspensão.

Importante: As ferramentas e bolsas serão fixos a banqueta, cada ponto possui


resistência de 15 kg (quinze quilogramas).
Estribo
Dispositivo a ser instalado no cabo de sustentação para utilização posicionamento e
passagem de borda (beiral).

Especificação: comprimento de 1.200 mm, capacidade mínima de ruptura da fita


3KN.
Certificações as normas Internacionais CE e UIAA.
Ascensor de punho - Blocante
Equipamento mecânico de ação de bloqueio, acionado quando sob carga em uma
direção e desliza livremente pela corda na direção oposta.

Especificação: Dispositivo confeccionado em liga de alumínio e aço galvanizado,


trava dentada, 01 orifício em sua parte superior e punho emborrachado.

Certificações as normas Internacionais CE e UIAA.


Descensor - Auto
Blocante
Equipamento mecânico com sistema de descida automático e sistema anti-pânico,
utilizado para descer por corda de forma controlada

Especificação: Dispositivo confeccionado em liga de alumínio e aço galvanizado.

Certificações as normas Internacionais CE e UIAA.


Nós específicos para Trabalho em
Altura
Devem seguir uma ou mais das seguintes características:

•São relativamente fáceis de serem confeccionados;


•São facilmente inspecionados se estão corretamente feitos;
•Fazem a corda perder pouca resistência mecânica;
•São relativamente fáceis de se desfazer após receberem carga.

Os nós são úteis para atar cordas, fitas, cordins, unir


duas cordas, mas ao fazer um nó em uma corda,
este torna o ponto fraco da mesma.
Reflexão
Será que com estes nós estou seguro?
Vamos praticar os nós
Os nós são utilizados para unir os diferentes elementos que compõem os sistemas de
descida por cordas, cada nó deve ser adequadamente aplicado, ser resistente, seguro,
fácil de realizar e desfazer, deve também possuir estética de forma definida, sem corda
torcida ou sobreposta.

Nó oito
Simples Nó oito
Nó oito
duplo
Improvissações
AS VEZES O TRABALHADOR PENSA MAIS EM
FAZER ERRADO DO QUE FAZER O CORRETO.........
O HOME ARANHA
BRASILEIRO ESTA
TRABALHANDO EM
OBRAS DE SÃO PAULO
Gerenciamento de riscos nas atividades de Altura

É nossa responsabilidade :

 Avaliar os riscos de forma correta


(projetos ou atividades) para:
- gerar uma execução controlada
- minimizar as incertezas
- garantir a produtividade
necessária
- melhorar o aproveitamento dos
Medidas
recursos disponíveis. de
Controle Recursos
 Transmitir os conceitos de gestão de X
X
riscos às equipes e as contratadas Potencia Viabilidade
l da Operação
 Garantir a segurança e o cumprimento do Risco
dos objetivos do negócio da Empresa.
Cabe ao empregador:
Responsabilidades
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta
Norma;
b)assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c)desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de
trabalho em altura;

d)assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do


trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e
das medidas complementares de segurança aplicáveis;

e)adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das


medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

f)garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as


medidas de controle;
Cabe ao empregador:
Responsabilidades
g)garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as
medidas de proteção definidas nesta Norma;
h)assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou
condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos
trabalhadores para trabalho em altura;

j)assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da
atividade;

k)assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta


Norma.
Processo de Treinamento para Capacitação
O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à
realização de trabalho em altura.

35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em


altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento,
teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas
35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária
mínima de oito horas, conforme conteúdo programático definido
pelo empregador.

35.3.6 O treinamento deve ser


ministrado por instrutores com
comprovada proficiência no assunto, sob
a responsabilidade de profissional
qualificado em segurança no trabalho.
Equipe de Emergência e Salvamento

35.6.1
O empregador deve disponibilizar equipe para
respostas em caso de emergências para trabalho
em altura.

35.6.1.1
A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos
próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura,
em função das características das atividades.
Equipe de Emergência e Salvamento

35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o


trabalho em altura devem constar do plano de emergência da
empresa.

35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das


medidas de salvamento devem estar capacitadas a
executar o resgate, prestar primeiros socorros e
possuir aptidão física e mental compatível com a
atividade a desempenhar.
Resgate Simples
Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita de um menor
número de equipamentos para sua aplicação, rápido e sem colocar outro profissional
em risco.

Resgate Complexo
Aplica-se quando na impossibilidade da técnica do resgate simples.
Obrigado!

Boa sorte
e
Sucesso!

Você também pode gostar