Introdução • é importante ressaltar que as mulheres enfrentam riscos particulares à saúde decorrentes do uso de álcool, sendo mais vulneráveis aos efeitos dessa substância devido a diferenças em composição biológica. Em comparação aos homens, elas têm relativamente menos água (o que faz com que o álcool fique mais concentrado), geralmente pesam menos e possuem níveis menores de enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool. Abordagem terapêutica A abordagem das pessoas que usam drogas (substâncias psicoativas), sejam lícitas ou ilícitas, não difere muito em linhas gerais entre as diversas drogas, particularmente no âmbito da atenção primária à saúde, porquanto o trabalho dos profissionais de saúde nesse contexto deve seguir alguns princípios básicos, principalmente o estabelecimento de um bom vínculo terapêutico e o manejo de comorbidades que porventura existam. Classificação dos principais quadros clínicos • Intoxicação aguda • Uso nocivo • Síndrome de dependência • Síndrome de abstinência Avaliação do paciente na APS • Tipo de substância psicoativa utilizada • Checar se houve algum tratamento anterior • Comorbidades clínicas e psiquiátricas Estratégia de cuidado • Consulta de 15 minutos mensal • De 4 a 5 encontros Outras particularidades dos potenciais danos do uso de álcool à saúde da mulher: • Danos ao fígado: maior propensão a desenvolver a inflamação do fígado; • Sistema cardiovascular: maior susceptibilidade à doença cardíaca relacionada ao álcool; • Câncer de mama: maior risco de desenvolver a doença a partir do consumo diário de uma dose de álcool; • Gravidez: qualquer quantidade de bebida alcoólica durante esse período representa risco para mãe e para o feto, que estará sujeito a dificuldades de aprendizado, prejuízos comportamentais e até a Síndrome Alcoólica Fetal. Referências • https://aps.bvs.br/aps/como-abordar-pacientes- usuarios-de-drogas-no-contexto-da-atencao-primaria-a-saude/ • https://www.antidrogas.com.br/2021/03/06/impactos-do-alcool-na- saude-da-mulher/