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Curso Técnico em Enfermagem

Disciplina: Microbiologia

Introdução a Microbiologia

Prof: Dra. Yonara Brilhante


Introdução ao estudo
da Microbiologia

Definições, importância e objetivos da microbiologia,


onde são encontrados os
Microrganismos? História da microbiologia
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICROBIOLOGIA - CONCEITO:

É o estudo dos microrganismos (micróbios está em desuso), que são


seres vivos muito pequenos para serem vistos a olho nu.
Introdução ao estudo da Microbiologia
MICROBIOLOGIA - CONCEITO:
Introdução ao estudo da Microbiologia
MICROBIOLOGIA - CONCEITO:
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICRORGANISMOS – ONDE ESTÃO?

• No ar, podendo contaminar:


Introdução ao estudo da Microbiologia

MICRORGANISMOS – ONDE ESTÃO?

No corpo humano:

• pulmões saudáveis: 128 espécies de


bactérias  2.000 microrganismos por
cm2;

• boca: 200 espécies de micro-


organismos a cada segundo;

• mãos: 83% das espécies de


microrganismos na mão direita não
estão na mão esquerda, e vice-
versa.
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICRORGANISMOS – ONDE ESTÃO?

• No solo:

Profundidade Bactérias aeróbias


(cm) (106 por grama)
0-8 24
8-20 3,1
20-40 1,9
40-60 0,9
60-80 0,7
80-100 0,15
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICROBIOLOGIA - HISTÓRICO:

• Dentre os principais que marcam a história dos


fatos microrganismos, destacam-
se:
Ano Fatos históricos
1665 Robert Hooke foi o primeiro a observar as células

Observou finou cortes de


microscópio cortiça em
poros semelhantes a favo um
de primitivo,
mel, o que chamou de
células. visualizando pequenos
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICROBIOLOGIA - HISTÓRICO:

• Dentre os principais que marcam a história dos


fatos microrganismos, destacam-
se:
Ano Fatos históricos
1674 Antony van Leeuwenhoek observou pela primeira vez os microrganismos
“No ano de 1675 descobri seres
Criador do microscópio
vivos na água da chuva que tinha
ficado alguns dias num pote de
barro, vitrificado por dentro. Isto
me levou a olhar esta água com
grande atenção, especialmente
aqueles animaizinhos que me
pareciam dez mil vezes menores
do que os que podem ser
percebidos na água a olho nu”.
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICROBIOLOGIA - HISTÓRICO:

• Dentre os principais que marcam a história dos


fatos microrganismos, destacam-
se:
Ano Fatos históricos
1859 Pasteur contesta a geração espontânea dos microrganismos

A ausência de microrganismos no frascos mantido intacto e a presença no frasco


quebrado mostram que o ar contém microrganismos e que estes, ao entrarem em
contato com o líquido nutritivo e estéril do balão, desenvolvem-se.
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICROBIOLOGIA - HISTÓRICO:

Outros fatos importantes


Ano Fatos históricos
1796 Jenner cria uma vacina para varíola
1847 Semmelweiss estabelece a causa da febre puerperal
1865 Lister introduz técnicas antissépticas
1876 Koch prova que microrganismos específicos causam doenças específicas
1881 Koch usa ágar para obter uma cultura pura
1892 Iwanowski descobre o vírus
1929 Fleming descobre a penicilina
1983 Luc Montaigner e Robert Gallo anunciam a descoberta do HIV
1995 Anúncio da primeira sequencia completa de um genoma bacteriano
Haemophilus influenzae
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICRORGANISMOS NA HISTÓRIA:

• PESTE BUBÔNICA ou MORTE NEGRA – varreu a Europa


durante a Idade Média, matando 25 milhões de pessoas (1/3 da
população);

• Transmitida por ratos e pulgas infectadas pela bactéria Yersinia


pestis.
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICRORGANISMOS NA HISTÓRIA:

• GRANDE FOME NA IRLANDA – a requeima da batata


por fungo foi responsável pela grande fome na Irlanda no
século
XIX. Em 1846 cerca de 1,24 milhões de pessoas morreram e
1,2 milhões emigraram;

• Transmitida por batatas infectadas por Phytophthora infestans.


Introdução ao estudo da Microbiologia

MICRORGANISMOS HOJE:

O desenvolvimento da MICROBIOLOGIA permitiu:

• CONTROLE E TRATAMENTO DE DOENÇAS

• VACINAS

• MEDICAMENTOS

• TRATAMENTO DE ÁGUAS E ESGOTOS


Introdução ao estudo da Microbiologia

MICRORGANISMOS HOJE:

Importância ambiental:

• Estuda como microrganismos afetam o planeta e a


os
atmosfera
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICRORGANISMOS HOJE:

Importância industrial:

• Primeira utilização de microrganismos no preparo e


foi
conservação de alimentos: pão, vinho, queijos;
• Produção de medicamentos: antibióticos, vitaminas.

• Controle de qualidade: análises microbiológicas desde a


obtenção da matéria-prima até a entrega para consumo do produto
acabado.
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICRORGANISMOS HOJE:

Importância industrial:
PRODUTO Contribuição dos Microrganismos
Queijo Crescimento contribui para maturação, sabor e aparência.
Bebidas Levedura é utilizada para converter açúcar, suco de uva ou
Alcoólicas grão de malte tratado em álcool.
Vinagre Determinadas bactérias convertem álcool em ácido acético.
Insulina Hormônio sintético feito a partir de bactérias criadas por
engenharia genética.
Ácido Cítrico Alguns fungos são utilizados na produção.
Introdução ao estudo da Microbiologia

MICRORGANISMOS HOJE:

Importância agrícola:

• Proteção de e plantas contra proliferação de


animais
microrganismos.
• Microrganismos que matam insetos são utilizados
como pesticidas naturais.

• São também utilizados para manter a fertilidade de um solo.

• Mais recente: criação de suplementos alimentares.


Aula 2 – Classificação biológica
dos seres vivos
A evolução contribuiu para o aparecimento de grande variedade de seres
vivos que foram adquirindo diferentes características que os permitiam
adaptarem-se aos diversos habitat.
A enorme diversidade dificulta o seu estudo.
Classificaçã
o biológica
dos seres
POR QUE CLASSIFICAR OS SERES VIVOS? vivos
Organizar os seres vivos agrupando por categorias de acordo com
um determinado critério
facilita a homogeneizar os trabalhos desenvolvidos pelos
biólogos.

conjunto de características

Toda a classificação é feita com base em um ou mais


critérios. No caso dos seres vivos os critérios
utilizados alteraram-se ao longo do tempo.
Classificaçã
o biológica
dos seres
vivos
Classificaçã
o biológica
TAXONOMIA
dos seres
vivos
Conjunto de regras que usamos para classificar os seres vivos; com ela os
biólogos criaram as categorias nas quais as espécies são agrupadas:
Classificaçã
o biológica
dos seres
NOMENCLATURA CIENTÍFICA vivos

Para facilitar a comunicação científica os biólogos adotaram uma regra


através de um acordo internacional, permitindo assim que cada ser vivo
tivesse um único nome que pudesse ser usado em todo o mundo.

A atribuição de nomes científicos às espécies deve respeitar um código


que desempenha a mesma função que a gramática de uma língua.
Qualquer taxonomista que queira atribuir um novo nome deve seguir as
regras do Código Internacional da Nomenclatura Biológica. Devido às
particularidades de alguns organismos, existem regras distintas para
animais, plantas e bactérias.
Classificaçã
o biológica
dos seres
NOMENCLATURA CIENTÍFICA vivos

a)Cada organismo é designado por DOIS NOMES:


Primeiro – designação do GÊNERO do organismo
Segundo – designação da ESPÉCIE do organismo

b) A nomenclatura é sempre latinizado e sublinhado ou


escrito em
itálico

c) A designação do gênero é expressa com a inicial em


maiúsculo
e a da espécie, em minúsculo.

Escherichia coli, Homo sapiens


Classificaçã
o biológica
dos seres
NOMENCLATURA CIENTÍFICA vivos

d)A designação do gênero pode ser substituída por uma inicial se o


nome completo foi usado recentemente.

E. coli, H. sapiens

e)Os nomes científicos são aceitos e reconhecidos em todas as línguas


e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.

f) Todos os organismos celulares são designados assim, exceto os


VÍRUS.
Classificaçã
o biológica
dos seres
NOMENCLATURA CIENTÍFICA vivos

g) A maioria dos nomes de gêneros e espécies é escolhida de


forma a nos contar algo sobre o organismo:
Aparência
Habitat
Característica
Cientista
descobridor

Escherichia coli: nome em função do biologista Theodore Escherich e


de seu habitat habitual, o cólon intestinal.

Staphylococcus aureus: nome em função ao modo que suas células se


agregam, lembrando um cacho de uvas (staphyle – agrupamento) e suas
Classificaçã
o biológica
dos seres
CONCEITO DE ESPÉCIE vivos

É um grupo de organismos que compartilha um


pool
genético, isto é , que podem se reproduzir entre si.

Essa definição se aplica aos EUCARIONTES, inclusive a maioria de


algas, fungos e protozoários.
Classificaçã
o biológica
dos seres
CONCEITO DE ESPÉCIE vivos

Mas e os PROCARIONTES? Conceito não pode ser aplicado!

A troca sexual de genes não é parte essencial em seu ciclo de vida.


As bactérias não precisam compartilhar um pool genético comum. A
troca genética é esporádica.

Logo, uma espécie de PROCARIONTE é definida apenas pelas


semelhanças de seus membros, não por sua capacidade de
cruzamento.
Classificaçã
o biológica
dos seres
CONCEITO DE ESPÉCIE vivos

Classificar vírus é complicado pois há pouca informação sobre a


história evolucionária deles.

Comitê Internacional de Taxonomia Virótica

Em vez dos nomes latinizados, as espécies virais recebem nomes


comuns em cada idioma.

Ex. vírus da caxumba


Organiza
ção
SERES VIVOS: celular

Todo ser vivo é formado por células, exceto vírus;

unidades estruturais e
funcionais básicas dos seres vivos

unidade morfofisiológica dos


seres vivo

CITOLOGIA
Kytos (célula) + Logos
Organiza
ção
SERES VIVOS:
celular

Os seres vivos podem ser classificados quanto ao número


de células em:

Unicelulares: seres vivos formados por uma única célula. Ex:


bactérias, cianobactérias, protozoários, algas
unicelulares e leveduras

Pluricelulares: seres vivos formados por muitas células.


Ex: vegetais, animais, humanos
Organiza
ção
SERES VIVOS: celular

Os seres vivos podem ser classificados quanto ao tipo de


células em:

• Procariontes: células que não apresentam núcleo revestido


por membranas (1-4µm ou menos).

• Eucariontes: células que apresentam núcleo revestido por


membrana, assim como outras estruturas denominadas
organelas (maior que 5µm).

• Acelular: estrutura não celular.


Organiza
ção
MICRO-ORGANISMOS: celular

Os microrganismos são divididos em 6 subgrupos:

BACTÉRIAS Procariontes
ARCHEAS

ALGAS Eucariontes
FUNGOS
PROTOZ
OÁRIOS
VÍRUS Acelular
Organiza
ção
CÉLULA PROCARIONTE: celular
• NÃO apresentam CARIOTECA  membrana que envolve o
núcleo;

• Material genético disperso no citoplasma de


forma irregular em uma região chamada NUCLEOIDE;

• Organização simples;
• O pequeno
influencia a tamanho
crescimento celular.
taxa de
Organiza
ção
CÉLULA EUCARIONTE: celular
• Núcleo revestido por membrana, assimcomo
outras estruturas denominadas organelas
ligados
 por uma membrana unitária;
compartimentos

• Todas as células, exceto e archeas, são


bactérias eucariontes.
Organiza
ção
ESTRUTURAS DAS CÉLULAS: celular
– Membrana: “capa” que envolve a célula;

– Citoplasma: região que fica entre a membrana e o núcleo;

– Núcleo: estrutura que controla as atividades celulares.

MEMBRANA

CITOPLASMA

NÚCLEO/NUCLÉOLO
Organiza
ção
ESTRUTURAS DAS CÉLULAS: celular
MEMBRANA PLASMÁTICA:
 Constituição:
• lipoproteica  dupla de fosfolipídios (fosfato
camada a lipídios) e proteínas espaçadas e que podem
associado
atravessar de um lado a outro da membrana;
Organiza
ção
ESTRUTURAS DAS CÉLULAS: celular
MEMBRANA PLASMÁTICA:
Organiza
ção
ESTRUTURAS DAS CÉLULAS: celular
MEMBRANA PLASMÁTICA:
 Funções:
• a membrana plasmática contém e delimita o espaço
da célula;

• mantém condições adequadas para que ocorram


as
reações metabólicas;

• seleciona o que entra e sai da célula;

• ajuda a manter o formato celular.


Organiza
ção
ESTRUTURAS DAS CÉLULAS: celular

MEMBRANA PLASMÁTICA:
 Propriedades: de distender-se e retrair 
devido às fortes interações hidrofóbicas entre os
1. grupos apolarescapacidade
Elasticidade: dos fosfolipídios;

2. Regeneração: até certo limite, sendo lesada, pode


se
reestruturar;

3. Semi-permeabilidade seletiva: dificulta a entrada e


ou saída de certas substância e possibilita a de outras.
Organiza
ção
ESTRUTURAS DAS CÉLULAS: celular
PAREDE CELULAR:

• Envoltório extracelular rígido;

• Constituição: celulose, pectina e hemicelulose (vegetais), ácido


teicoico e peptideoglicano (bactérias);

• Funções: confere forma à célula e resistência à pressão de


turgor (força de resistência à entrada de água na célula), protege
a célula contra agressões físicas do ambiente,
Organiza
ção
ESTRUTURAS DAS CÉLULAS: celular
PAREDE CELULAR:
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE CÉLULAS
EUCARIÓTICAS E PROCARIÓTICAS:
ELEMENTO PROCARIÓTICA EUCARIÓTICA

Grupos onde são Bactérias Algas, fungos, protozoários,


encontradas animais, vegetais, humanos

Dimensões 1-4 µm ou menos Maior que 5 µm

Parede celular Ácido teicóico e Celulose, hemicelulose e pectina


peptideoglicano (vegetais)

Membrana plasmática não possui esteróis (lipídeos), possui esteróis (lipídeos), não
possui parte dos componentes realiza respiração.
responsáveis pela respiração

Organelas Apenas ribossomos Muitas, revestidas por


citoplasmáticas membranas

Núcleo Sem carioteca Com carioteca

Material genético Disperso no citoplasma Dentro do núcleo


(nucléoide)
Nutrição, Metabolismo e Reprodução
Microbiana

Prof. Yonara Brilhante


Mesmas necessidades
nutritivas que todos seres
vivos

Grande maioria das bactérias são


MICRO-ORGANISMOS quimiotróficas

Litotróficas: Oxidam compostos


inorgânicos
Organotróficas: oxidam compostos
orgânicos
O crescimento bacteriano
exige a presença de
nutrientes essenciais em
concentrações ideais para as
cells e ambiente propício

Bactérias – necessitam de uma


série de exigências de natureza
física, inorgânica e orgânica
para seu crescimento
Natureza
NaturezaFísica e Inorgânica
Física e Inorgânica

Temperatura:

Psicrófilas: 0 a 18⁰ C (algumas spp até abaixo de 0⁰ C)


– temp. ótima (15 a 18⁰ C);

Mesófilas: 25 a 40⁰ C (bactérias da microbiota normal e


patogênicas) – temp. ótima (37⁰ C);

Termófilas: 45 a 80⁰ C temp. ótima (75⁰ C)


Algumas bactérias podem se desenvolver acima de 90⁰
pH

Micro-organismos necessitam de pH ótimo para crescimento


em determinados meios de cultura;

pH 7,0 (neutro) – microrganismos da microbiota normal


humana e patogênicos;

 pH 3,0 (ácido) – ex: Lactobacillus

 pH 8,5-9,5 (alcalino) – ex: Vibrio Cholerae


O2

Utilização de O2 como aceptor de H pelas bactérias é


variável:
 Aeróbios obrigatórios
 Microaerófilos
 Anaeróbios facultativos

 Anaeróbios - aerotolerantes: podem crescer em ambiente contendo


ar ou em incubadores de CO2
- moderados: crescem na presença de 2 a 8% de O2
livre
- estritos: na presença de O2 podem morrer em poucos
minutos
CO2

Necessário para todas bactérias em determinadas


concentrações

Íons Inorgânicos

Fornecidos pela água ou por constituintes dos meios de


cultura;
Bactérias necessitam de: ferro, potássio, magnésio,
enxofre, zinco, cobre, fosfatos, carbonatos, etc.
COMPOSTOS ORGÂNICOS

• Fontes de Carbono

Carbono  essencial para que as bactérias sintetizem os


componentes celulares
deve ser fornecido na forma de compostos orgânicos (ex:
glicose)
ou inorgânico na forma de CO2.

Várias fontes de carbono podem ser utilizadas pelas bactérias:


 Carboidratos
 Aminoácidos
 celulose
• Fontes de Nitrogênio

 Aminoácidos
 Peptonas e Peptídeos
 Extrato de tecidos (carne, cérebro, outros)
 Sangue e/ou soro
 Extratos de leveduras (contém peptonas e vitaminas)
 Outros.
Cultivo
Agar EMB Agar Mac Conkey

Agar Manitol Salgado


Agar Sangue
METABOLISMO BACTERIANO

Conjunto de reações químicas realizadas por 1 cell;

Reações conectadas de forma que ocorra a formação de


gdes moléculas a partir de mol pequenas – biossíntese
ou anabolismo

Necessário energia disponível

Bactérias  formas de vida mais versáteis em sua


habilidade d obter energia a partir de oxidações químicas
ou de processos fototróficos e usar essa energia nos
processos essenciais a vida.
Glicólise

Glicose – energia contida, pode ser liberada pela glicólise

Sequência de reações

mol. é quebrada em 2 mols. de ácido pirúvico (3C)

acompanhada de produção de ATP e NADH (dinucleotídeo de adenina


nicotinamida ).
Fermentação - decomposição microbiana de carboidratos
independente de O2.

Compostos orgânicos – doadores e


recetores de H (elétrons)

formação adicional de ATP

Fermentação alcóolica – produção de álcool (Sacaromyces


cerevisiae) Fermentação homolática – produção de ácido lático
(Lactobacillus) Fermentação acética – produção de ácido acético
(Acetobacter) Fermentação mista – produção de ácido, álcool e gás
(Clostridium) Fermentação butileno-glicólica–
produção de butileno glicol (produto
não ácido) (Klebsiella)
Respiração

Também chamada - Ciclo de Krebs  processo oxidativo que transfere


energia do ácido pirúvico para formar NADH e FADH

Energia contida nesses carregadores de e- , utilizada na


formação de ATP na cadeia transportadora de e-
Alguns microrganismos anaeróbios possuem cadeia
respiratória que converte a energia dos e- em ATP na ausência
de O2.
(Aceptor de e-, moléculas como sulfato, nitrato ou CO2)
Crescimento Bacteriano
Um técnico em química está analisando a reprodução de uma população de
bactérias, que se iniciou com 100 indivíduos. Admite-se que a taxa de
mortalidade das bactérias é nula. Os resultados, na primeira hora são:

Tempo decorrido(minutos) Número de bactérias


0 100
20 200
40 400
60 800

Supondo-se que as condições de reprodução continuem válidas nas horas que


se seguem, após 4 horas de início do experimento, a população de bactérias
será de:
a) 51.200
b) 102.400
c) 409.600
d) 819.200
e) 1.638.400
Vamos Revisar?

• Quais são os componentes da membrana plasmática e


qual função ela desempenha?
• Qual a principal caracteristica que diferencia os
seres procariontes dos eucariontes? Explique.
• Elabore um mapa mental sobre a finalidade dos
meios de cultura.

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