Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3 PRINCIPAIS ÁREAS DA
MICROBIOLOGIA
3.1 - FICOLOGIA: Adenovírus Influenza
Vírus da Raiva
Bacteriófago
Flagelados
esporos bacterianos
cocos diplococos
TODA MATÉRIA (2018)
Alguns protozoários são parasitas, cau-
sadores de doenças, geralmente ocupam bactéria flagelada
ambientes úmidos ou o interior de outros or-
ganismos. Entre as doenças causadas por estreptococos estafilococos
protozoários estão: amebíase, giardíase, ma-
lária e doença de chagas. O parasitismo ocor-
re quando um organismo (parasita) vive em vibriões
associação com outro organismo (hospedei- espirilos bacilos
ro), do qual retira os meios para sua sobrevi-
vência, causando prejuízos.
3.5 - MICOLOGIA: Esférica: Cocos - grupo homogêneo em
Micologia é uma área da ciência respon- relação ao tamanho, sendo células menores
sável por estudar os fungos; termo de origem (0,8 a 1,0 μm). Ex. Staphylococcus aureus.
grega, onde mykes significa fungo, ou cogu- Cilíndrica: Bacilos – Possuem forma de
melo e logos, estudo. Especialistas que estu- bastão, podendo ser longos ou delgados, pe-
dam estes organismos são os micologistas, quenos ou grossos, extremidade reta, ou ar-
ou micólogos. redondada.
Os fungos estão muito mais presentes no Espiralada: Espirilos - possuem corpo rí-
nosso dia a dia do que imaginamos. Estão gido e se movem às custas de flagelos exter-
presentes em alimentos, medicamentos, be- nos. Ex: Helycobacter pilori.
bidas, bolor, etc..
Espiroquetas: são flexíveis e locomovem-
37
COLETA DE SANGUE E MATERIAIS BIOLÓGICOS
MICROBIOLOGIA
se às custas de contrações do citoplasma. dois grandes grupos: Gram positivas e Gram
Ex. Treponema pallidum. negativas, e a diferenciação celular micros-
Estreptococos: Cocos unidos como uma cópica dá-se com base na capacidade das
cadeia. Ex. Streptococcus pyogenes. paredes celulares fixarem um corante, que
é conhecido como violeta cristal. Quando se
Esporos bacterianos: são uma forma de tem uma bactéria Gram-positiva, o corante fi-
“sobrevivência” de certos gêneros bacteria- xa-se na parede celular e irá corar em roxo,
nos que mostram extrema resistência à inati- já as bactérias Gram-negativas, coram-se em
vação química e física. Os esporos bacteria- vermelho.
nos servem principalmente como um estágio FIGURA 32 - PAREDE CELULAR NA BACTÉRIA
de repouso do ciclo de vida bacteriano, aju-
dando a preservar a bactéria por períodos de
condições desfavoráveis.
Diplococos: Se apresentam como duas
células associadas geralmente esféricas,
quando se apresentam em mais agrupamen-
tos são chamados de Estreptococos.
Vibrião: É um tipo de bactéria dotada de
mobilidade, em forma de bastonetes curvos,
como uma vírgula. Ex. Vibrio cholerae.
• Arranjo:
Diplobacilos: Bacilos organizados aos pa-
res.
Estreptobacilos: Bacilos organizados em FONTOURA (2007)
cadeias.
A parede celular de bactérias Gram-positi-
Paliçada: Bacilos organizados lado a lado. vas é composta basicamente por peptideogli-
cano, que constitui uma espessa camada ao
redor da célula. Outros polímeros, tais como
4.1 - CITOLOGIA BACTERIANA: ácidos lipoteicóicos e polissacarídeos, tam-
Elementos estruturais: bém podem estar presentes nessa camada.
• Parede celular: 10 a 20 nm, formando um Nas bactérias Gram-negativas o peptideo-
muco complexo; glicano constitui uma camada basal delgada,
sobre a qual se encontra outra camada, de-
• Membrana citoplasmática: bicamada fos- nominada membrana externa que é compos-
folipídica possui o modelo do Mosaico Fluido; ta por lipoproteínas, fosfolipídios, proteínas e
• DNA (corpúsculos de cromatina): nu- lipopolissacarídeos.
cleoide 4.2 - REPRODUÇÃO:
• Plasmídeo: cromossomo livre, responsá- • Reprodução Binária (Cissiparidade): A
vel por várias características genéticas das reprodução mais comum nas bactérias é as-
bactérias sexuada, e ocorre por bipartição ou cissipari-
• Estruturas externas: Glicocalice, fimbrias/ dade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano
fimbrilas e flagelos. e uma posterior divisão em duas células. As
bactérias multiplicam-se por este processo
4..1.1 - PAREDE CELULAR:
muito rapidamente quando dispõem de con-
É uma estrutura rígida que está presente dições favoráveis (em torno de 20 minutos).
em quase todas as bactérias e localiza-se A separação dos cromossomos irmãos con-
acima da membrana citoplasmática. Ela con- ta com a participação dos mesossomos, que
tém polímeros conhecidos como peptidiogli- são pregas internas da membrana plasmática
canos, que são responsáveis pela rigidez. A nas quais existem também as enzimas parti-
parede celular impede que a célula estoure, cipantes da maior parte da respiração celular.
e atua como uma barreira de proteção contra
• Esporulação: Algumas espécies de bac-
determinados agentes químicos e físicos ex-
térias originam, sob certas condições am-
ternos. As bactérias podem ser divididas em
bientais, estruturas resistentes denominadas
38
COLETA DE SANGUE E MATERIAIS BIOLÓGICOS
MICROBIOLOGIA
esporos. A célula que origina o esporo se de- 4.5 - EXEMPLOS DE BACTÉRIAS DE IM-
sidrata, forma uma parede celular grossa, o PORTÂNCIA MÉDICA:
que faz com que sua atividade metabólica se • Staphylococcus: (S. aureus, S. epider-
torne mais lenta. Certos esporos são capazes midis e S. saprophyticus) - São microorga-
de se manter em estado de dormência por nismos esféricos, imóveis, gram-positivos e
dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente que crescem em forma de cachos de uva.
adequado, o esporo se reidrata e origina uma Ocasionam em algumas patologias, como:
bactéria ativa, que passa a se reproduzir por furúnculos, impetigo, osteomielite, abcessos
divisão binária. de tecidos, pneumonia, meningite, artrite pu-
Os esporos são muito resistentes ao calor rulenta, etc. O S. aureus pode produzir uma
e, em geral, não morrem quando expostos à enterotoxina, o que pode ocasionar em uma
água em ebulição. Por isso, ambientes hos- intoxicação alimentar quando o mesmo for
pitalares, laboratoriais ou que necessitem de ingerido. Algumas infecções do trato urinário
total esterilização, fazem a assepsia de ma- são ocasionadas por S. aureus e o S. sapro-
teriais de forma com que todas as bactérias phyticus.
(inclusive esporos) morram, utilizando a técni- • Streptococcus: se apresentam em for-
ca de Autoclavagem. O aparelho onde é feita ma de cadeia ou aos pares, e são bactérias
a esterilização, a autoclave, utiliza vapor de gram-positivas. De interesse médico são S.
água a temperaturas acima de 120ºC, sob Viridans de hemólise beta, os Enterocococ-
uma pressão que é o dobro da atmosférica. cus faecalis e o S. pneumoniae. Podem oca-
Após 1 hora nessas condições, mesmo os es- sionar exsudato purulento em lesões, e po-
poros mais resistentes morrem. dem aparecer no sangue de pacientes febris
• Reprodução sexuada: e em garganta.
Para certos autores, qualquer troca de ma- • Pneumococos: são os Streptococcus
terial genético realizada por uma célula bacte- pneumoniae. São diplococos gram-positivos
riana configura-se um caso de reprodução se- aos pares. São flora normal das vias aéreas
xuada. Nesse processo, o material genético superiores e podem causar pneumonia, sinu-
é passado de uma célula (bactéria doadora) site, otite, meningite, bronquite, entre outros.
para outra (bactéria receptora), levando à jun- • Neisserias: são cocos gram negativos aos
ção do material das duas. Após esse proces- pares. São patogênicos, os gonococos e os
so, a bactéria divide-se, assim como observa- meningococos, que podem ocasionar em me-
do na reprodução assexuada. Como após a ningites.
troca de material as células separam-se para
depois se dividir, muitos autores consideram • Enterobacteriácias: bactérias das fezes.
que há apenas uma recombinação genética, • Patogênicas: Escherichia coli, Salmo-
e não uma reprodução sexuada. nellas, Shiguellas, Yersínia, Campylobcter.
4.3 - FASES DO CRESCIMENTO BACTE- • Ricketsias: bactérias parasitas responsá-
RIANO: veis pelo tifo (transmitido pelas fezes de car-
• Fase estacionária: semeadura; rapatos e piolhos)
• Fase de latência: crescimento lento; • Corinebactérias: Corynebactérias diph-
theriae, ocasiona em difteria.
• Fase logarítmica: velocidade máxima;
• Bacilos gram-positivos: Clostridium te-
• Segunda fase estacionária: equilíbrio en- tani e Clostridium botulinum. Causam tétano
tre as bactérias neo-formadas e que morrem; e butolismo (enlatados e defumados causam
• Fase de declínio: morte dos microrganis- paralisia respiratória).
mos. • Espiroquetas: Treponema pallidium, cau-
4.4 - RESPIRAÇÃO BACTERIANA: sador da sífilis.
• Aeróbicas: crescem em presença de oxi- FIGURA 33 - S. aureus - Representação
gênio (O2);
• Microaeróbicas: só crescem em baixo
teor de oxigênio;
• Anaeróbicas: Só crescem na ausência de
O2.
39
COLETA DE SANGUE E MATERIAIS BIOLÓGICOS
MICROBIOLOGIA
TABELA 2 – PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR BAC- partículas que infectam eucariontes (organis-
TÉRAS: mos cujas células têm carioteca), enquanto o
MODO DE termo bacteriófago é utilizado para descrever
DOENÇA aqueles que infectam procariontes (bactérias
TRANSMISSÃO
Bacilo de Koch (Mycobacte- e cianofíceas).
TUBERCULOSE rium tuberculosis), atacam os 5.1 - COMPONENTES BÁSICOS DA PAR-
pulmões.
TÍCULA VIRAL:
Transmitida pelo bacilo de
Hansen (Mycobacterium le- • Ácidos Nucléicos: DNA ou RNA. São mo-
HANSENÍASE
prae), ocasiona em lesões de léculas portadoras da informação genética,
pele e nas mucosas. apresentando filamento único (RNA) ou duplo
Causada pelo bacilo diftérico, (DNA).
DIFTERIA ataca principalmente crianças
sem saneamento básico FIGURA 34 - ESTRUTURA VIDAL DO VÍRUS SARS-CoV-2
Ataca principalmente crian-
ças, produz uma tosse seca Spike (S)
COQUELUCHE e é ocasionada pela bactéria Membrane (M)
Bordetela pertussis.
Produzido pelo bacilo do té- Nucleocapsid (N)
tano (Clostrydium tetani), que
TÉTANO penetra no organismo através
de feridas na pele Envelope (E)
É transmitida através da urina
de ratos na água, alimentos e
LEPTOSPIROSE objetos contaminados com a
Genome RNA
Leptospira interrogans.
É um Gonococo transmitido
através de relações sexuais,
GONORRÉIA conhecido por Neisseria go-
norrheage
Transmitida através do Trepo-
SÍFILIS nema pallidum por relações
sexuais
MENINGITE Meningoccoco transmitido SBAC (2020)
MENINGOCÓCICA através de aerossóis
Shigella e Salmonella, são • Capsídios: É uma cápsula protetora dos
DESINTERIAS transmitidas através da in- ácidos nucléicos de natureza proteica que
BACTERIANAS gestão de líquidos e comidas também podem atuar como antígenos.
contaminados.
• Capsômeros: É um envoltório encontrado
em determinados tipos virais, que envolve os
5 VIROLOGIA capsídios externamente. É de natureza pro-
Os vírus, ainda não possuem classificação téica, glicoproteica ou lipídica apresentando
oficial e não possuem um reino próprio, são propriedades antigênicas.
agentes infecciosos compostos de uma parte • Virion: é a designação dada a unidade in-
central de ácido nucléico (RNA ou DNA), e de fecciosa como um todo. Os vírus podem in-
uma capa protetora proteica. Não se reprodu- fectar: micoplasmas, bactérias, algas e todos
zem fora das células vivas. Nos vírus provi- os animais e plantas superiores.
dos de DNA (DNA vírus ou Adenovírus), este
entra em competição com o DNA da célula 5.2 - DIFERENÇAS ENTRE BACTÉRIAS E
hospedeira e assume a direção das ativida- VÍRUS:
des dela. Nos vírus que contém RNA (RNA • Bactérias: Possuem um metabolismo pró-
vírus ou Retrovírus), este atua como mensa- prio, além de fazerem síntese e reprodução.
geiro na célula parasitada, associando-se aos Em seu material genético, encontramos RNA
Ribossomos e servindo como modelo para a e DNA.
síntese das proteínas. Por isso diz-se que os • Vírus: Possuem RNA ou DNA em seu ma-
Vírus são partículas acelulares conhecidas terial genético para codificar sua própria repli-
como parasitas intracelulares obrigatórios, cação. A multiplicação é efetuada pela célula
que se reproduzem através da invasão ce- hospedeira.
lular. O termo vírus geralmente refere-se às
40
COLETA DE SANGUE E MATERIAIS BIOLÓGICOS
MICROBIOLOGIA
5.3 - MODOS DE TRANSMISSÃO DO VÍ- • DOENÇAS DO FÍGADO: hepatite A (hepa-
RUS: pite infecciosa) e do tipo B (hepatite sérica),
• Transmissão direta de pessoa-pessoa: febre amarela, rubéola;
Ocorre através de contato com aerossóis, ou • DOENÇAS DAS GLÂNDULAS SALIVA-
partículas contaminadas, Ex: (influenza, sa- RES: caxumba, citomegalovirus;
rampo, varíola); • DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMIS-
• Transmissão através da via digestiva: SÍVEIS: herpes simples, vírus hepatite B, ví-
alimento e bebidas contaminados (enterovi- rus do papiloma, AIDS;
rus, hepatite infecciosa); • DOENÇAS DO TUBO GASTROINTESTI-
• Transmissão por mordida (raiva); NAL: Rotavírus.
• Transmissão através de um vetor artró- 5.4.2 - VACINAS VIRAIS:
pode (arbovírus) (dengue, febre amarela). As vacinas são soluções médicas eficazes
5.4 - DOENÇAS HUMANAS VIRAIS: para prevenir algumas infecções virais. Elas
Assim como muitos parasitas, os vírus são podem ser produzidas a partir de vírus inati-
patogênicos aos seres vivos. Ao invadirem as vados ou atenuados, ou a partir de subunida-
células de um indivíduo, eles prejudicam o des de proteínas virais. Uma vez introduzidos
funcionamento normal dessas células e, con- num indivíduo, os componentes das vacinas
sequentemente, provocam doenças. Entre são capazes de estimular o organismo a pro-
as principais viroses humanas estão: gripe, duzir uma resposta imunológica humoral e/
hepatite (A, B e C), caxumba, sarampo, vari- ou celular. O indivíduo desenvolve memória
cela (catapora), SIDA (AIDS), raiva, dengue, imunológica quando é exposto uma ou algu-
febre amarela, poliomielite (paralisia infantil), mas vezes aos antígenos presentes na vaci-
rubéola, meningite, encefalite, herpes, pneu- na. A vacinação é empregada com o objetivo
monia, covid, entre outras doenças. Recen- de prevenir a manifestação de doenças virais
temente foi mostrado que o câncer cervical é futuras. Portanto, vacinas não são aplicadas
causado ao menos em partes pelo papiloma- com o intuito de curar viroses já instaladas,
vírus (que causa papilomas, ou verrugas), re- mas sim para evitar o desenvolvimento da
presentando a primeira evidência significante doença, pois o organismo começa a produzir
em humanos para uma ligação entre câncer e anticorpos contra os antígenos do vírus.
agentes virais. FIGURA 35 - MECANISMO DE AÇÃO DE VACINAS
41
COLETA DE SANGUE E MATERIAIS BIOLÓGICOS
MICROBIOLOGIA
TABELA 3 – PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS:
MODO DE
DOENÇA SINTOMAS PROFILAXIA
TRANSMISSÃO
INGESTÃO DE SALIVA
VACINA, SANEAMENTO
POLIOMELITE OU FEZES CONTAMI- PARALISIA MUSCULAR
BÁSICO
NADA
CONTATO COM PARTÍ-
CATAPORA E VARI-
CULAS NO AR CONTA- LESÕES PELO CORPO VACINA E ISOLAMENTO
CELA
MINADOS OU LESÕES
CONTATO COM PARTÍ- INFLAMAÇÃO NAS
CAXUMBA CULAS NO AR CONTA- GLÂNDULAS SALIVA- VACINA, E ISOLAMENTO
MINADOS OU SALIVA RES
CONTATO COM PARTÍ-
MANCHAS VERMELHAS
SARAMPO CULAS NO AR OU SA- VACINA E ISOLAMENTO
PELO CORPO, FEBRE
LIVA
CONTATO COM PARTÍ-
CEGUEIRA E MÁ FOR-
RUBÉOLA CULAS NO AR OU SA- VACINA E ISOLAMENTO
MAÇÃO FETAL
LIVA
CONTATO COM SALIVA
HIDROFOBIA, SISTEMA
RAIVA DE CACHORROS CON- VACINAÇÃO
NERVOSO CENTRAL
TAMINADOS
CONTATO COM LE- ISOLAMENTO E NÃO
HERPES SÕES CONTAMINA- FERIDAS PELO CORPO COMPARTILHAR OBJE-
DAS TOS
CONTATO COM O VÍ-
GRIPES E RES- RUS ATRAVÉS DE PAR- TOSSE, FEBRE, DOR
NO CORPO, DOR DE VACINA E ISOLAMENTO
FRIADOS TÍCULAS SUSPENSAS
GARGANTA, LETARGIA
NO AR
CONTATO COM O VÍ-
TOSSE, FEBRE, DOR
RUS ATRAVÉS DE PAR-
COVID NO CORPO, DOR DE VACINA E ISOLAMENTO
TÍCULAS SUSPENSAS
GARGANTA, LETARGIA
NO AR
CONTATO COM O VE- COMBATE AO MOSQUI-
DENGUE HEMORRAGIA E FEBRE
TOR Aedes aegypti TO
CONTATO COM O VE- PROBLEMAS HEPÁTI- VACINA, E COMBATE AO
FEBRE AMARELA
TOR Aedes aegypti COS MOSQUITO
SALIVA E CONTATO
VARÍOLA FERIDAS PELO CORPO VACINA
COM LESÕES
FEZES (A), CONTATO
SEXUAL E MATERIAIS
PROBLEMAS HEPÁTI- VACINA (A e B), SEXO
HEPATITES BIOLÓGICOS (SAN-
COS PROTEGIDO (B e C)
GUE, SALIVA, SÊMEN,
ETC0
Pseudópodo
Vacúolo
contráctil
Endoplasma Ectoplasma
Giardia Trichomonas Trypanosoma Leishmania sp. SILVA (2018)
intestinalis vaginalis brucei (leishmaniose) • ESPOROZOÁRIOS: são protozoários pa-
(giardíase) (Tricomoníase) gambiense
(doença do sono) rasitas de invertebrados e vertebrados e al-
guns deles necessitam de dois hospedeiros.
TODA MATÉRIA (2020)
Não há nenhum tipo de estrutura de locomo-
• SARCODÍNEOS: incluem todos os proto- ção. Entre os esporozoários causadores de
zoários que se locomovem a partir de estrutu- doenças encontra-se o famoso Plasmodium,
ras denominadas Pseudópodos. São bastan- que é o agente causador da malária, o qual
te comuns em água doce, e o exemplo mais ataca preferencialmente eritrócitos humanos.
comum é o da ameba (Amoeba, Entamoeba FIGURA 39 - ESPOROZOÁRIOS
e outros gêneros).
MODO DE
DOENÇA PARASITA HOSPEDEIRO SINTOMAS
TRANSMISSÃO
DIARRÉIA; ÚLCERA INTESTI-
AMEBÍASE Entamoeba histolytica HOMEM INGESTÃO DE CISTOS NAL; NECROSE HEPÁTICA,
PULMONAR E CEREBRAL
FEZES DE BARBEIROS
TRIPANOSSOMÍASE CARDIOPATIA; MEGACÓLON;
HOMEM E INSETO CONTAMINADOS; TANSFU-
OU DOENÇA DE CHA- Trypanossoma cruzi MEGAESÔFAGO; HEPATOES-
"BARBEIRO" SÃO SANGUÍNEA; LEITE
GAS PLENOMEGALIA
MATERNO;
Tryopanosoma gambiense / PICADA DE MOSCA DO GÊ-
DOENÇA DO SONO HOMEM LETARGIA
Trypanossoma rhodesiense NERO "TSÉ-TSÉ"
LEISHMANIOSE HOMEM; MOS- PICADA DO MOSQUITO ÚLCERAS PELA PELE E LIN-
Leishmania brasiliensis
CUTÂNEA QUITO CONTAMINADO FAGITE
GIARDÍASE Giardia lamblia HOMEM INGESTÃO DE CISTOS DIARREIA
RELAÇÕES SEXUAIS DES- URETRITE, PRURIDO E LEU-
TRICOMONOSE Trichomonas vaginalis HOMEM
PROTEGIDAS CORREIA
HOMEM, MOS-
PICADA DA FÊMEA DO FEBRE, CALAFRIO, ANEMIA E
MALÁRIA Plasmodium sp. QUITO DO GÊNE-
MOSQUITO PREGO HIPERTROFIA HEPÁTICA
RO ANOPHELES
CÂMARA (2016)
7.2 - REPRODUÇÃO DOS FUNGOS:
A maioria se reproduz de forma assexuada
(mitose)
• Fragmentação do micélio.
SCIENCE SOURCE (2012)
• Esporulação (diferentes tipos de conídios).
FIGURA 42 - Agaricus bisporus - CHAMPIGNON DE PARIS
7.3 - IMPORTÂNCIA MÉDICA DOS FUN-
GOS:
São organismos oportunistas. Alguns fun-
gos fazem parte da microbiota (fungos e bac-
térias) normal do corpo, ou seja, é natural a
vida desses microrganismos em nosso corpo.
Fungos que afetam o nosso organismo de
forma negativa, são causadores de micoses.
• Micose: Nome genérico dado a várias in-
fecções causadas por fungos.
44
COLETA DE SANGUE E MATERIAIS BIOLÓGICOS
MICROBIOLOGIA
TABELA 5 – PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS:
MODO DE
DOENÇA PARASITA SINTOMAS TIPO DE CÉLULAS
TRANSMISSÃO
PITIRÍASE VERSICO- MANCHAS PELA PELE, DES-
Malassezia furfur LEVEDURAS BAIXA IMUNIDADE
LOR CAMAÇÃO
Plaeoannellomyces LESÕES PAPULOSAS DE CO- VEGETAIS CONTAMINA-
TINHA NEGRA LEVEDURAS
werneckil LORAÇÃO ESCURA DOS
NÓDULOS EM REGIÕES ÚMI- HIFAS SEPTADAS COM
PIEDRA BRANCA Trlchosporon beigelii BAIXA IMUNIDADE
DAS BLASTOCONÍDEOS
NÓDULOS ESCUROS NOS HIFAS SEPTADAS ESCU-
PIEDRA PRETA Piedraia hortae PÊLOS (PRINCIPALMENTE RAS COM CLAMIDEOCONÍ- BAIXA IMUNIDADE
NOS CABELOS) DEOS
LESÕES DE PELE Trichophyton concen-
LESÕES DESCAMATIVAS HIFAS BAIXA IMUNIDADE
GLABRA tricum
TONSURANTE (LE- Trichophyton e Micros- PONTOS NEGROS RENTE AO
HIFAS BAIXA IMUNIDADE
SÃO DE PÊLO) porum COURO CABELUDO
LESÕES SEMELHANTES A ESTRESSE, BAIXA IMU-
ALOPÉCIA Tricophyton shoenlelnti FAVOS DE MEL, ATINGEM A HIFAS NIDADE, DEFICIÊNCIA
PELE DE FERRO, PROTEÍNA
ONICOMICOSE Tinea unguium LESÕES PELA UNHA HIFAS BAIXA IMUNIDADE
DERMATOFITOSE DO PREDISPOSIÇÃO EM
Trichophyton rubrum LESÕES PELA UNHA HIFAS E PSEUDOHIFAS
PÉ (PÉ DE ATLETA) PÉS FERIDOS
MUCOSAS, TECIDO CUTÂ-
Candida albicans,
CANDIDÍASE NEO, PODENDO SER LE- LEVEDURAS BAIXA IMUNIDADE, DST
Candida spp.
SÕES SISTÊMICAS
Corynebacterium mi- INFECÇÃO CRÔNICA DA CA- BASTONETE GRAM POSI-
PSEUDOMICOSES IMUNIDADE BAIXA
nutissimum MADA CÓRNEA DA PELE TIVO
DOENÇA DE JORGE
FORMA ALTERAÇÕES DÉRMI- IMPLANTAÇÃO TRAU-
LOBO (LOBOMICO- Lacazia loboi LEVEDURAS
CAS CRÔNICAS MÁTICA DO FUNGO
SE)
MICOSE SISTÊMICA QUE
PARACOCCIDIOIDO- Paracoccidioides bra- INALAÇÃO DE ESPO-
ACARRETA LESÕES PULMO- LEVEDURAS E HIFAS
MICOSE siliensis ROS
NARES
Histoplasma capsula- LESÕES CUTÂNEAS E MANI- INALAÇÃO DE ESPO-
HISTOPLASMOSE LEVEDURAS
tum FESTAÇÕES PULMONAR ROS
a) Cápsula. a) linfócitos.
d) Mesossomos. d) hemácias.
46
COLETA DE SANGUE E MATERIAIS BIOLÓGICOS
MICROBIOLOGIA