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SOCORROS –
intoxicação e
envenenamento
INTOXICAÇÕES E
ANIMAIS PEÇONHENTOS
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
• Lavagem gástrica
• Sonda orogástrica de grosso calibre.
• Administrar pequenos volumes de SF (100 a 250 ml) e
esperar o retorno do líquido.
• Parar quando o SF voltar limpo.
• Eficácia depende do tempo de ingestão:
• após 5’, recupera-se 90%,
• após 10’, recupera-se 45%,
• Após 19’, recupera-se 30%.
• Após 60’ raramente indica-se a lavagem gástrica.
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
• Carvão ativado
• tem grande capacidade de adsorver várias
substâncias e diminuir a sua absorção sistêmica.
• Eficácia:
• ministrado após 5’, reduziu absorção em 73%,
• ministrado após 30, reduziu em 51%,
• ministrado após 60’, reduziu em em 36%.
• Após 2 horas geralmente é ineficaz.
• Complicações:
• vômitos, obstrução intestinal.
• Apresenta o mesmo nível de eficiência que a
lavagem gástrica.
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
• Irrigação intestinal:
• Administrar uma solução por sonda nasogástrica no
intestino.
• Utiliza-se também uma sonda retal para recuperação
do material.
• Objetivo: limpeza “mecanica”do trato gastrointestinal.
• Pouco indicada para diminuir absorção de
tóxicos.
• Útil para expelir pacotes ingeridos por pessoas para o
tráfico de drogas ou
• após ingestão de grandes doses de ferro ou outros
metais pesados.
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
• Hipoglicemia
• Ocorre quando o jejum é associado ao álcool.
• Há alteração do nível de consciência,
• liberação simpática (ansiedade, tremores, sudorese,
palpitações),
• podendo haver hipotermia.
• Glicemia capilar menor que 40 mg/dl.
• Ministrar glicose a 50%, 100 ml.
• Importante: o uso indiscriminado da glicose na
intoxicação alcoólica é questionável.
• Se o paciente estiver consciente, é melhor oferecer
alimentação oral (glicose).
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
• Família Viperidae
• São melhores inoculadoras de veneno (mais eficazes).
ACIDENTES OFÍDICOS
• Família Viperidae
• Gênero Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu e outras).
• 90% dos acidentes.
• Gênero Crotalus (cascavel, maracambóia e outras).
• Mais comuns no cerrado e regiões de clima quente e seco.
• Gênero Lachesis (surucucu, pico-de-jaca e outras).
• Animais de grande porte, causam poucos acidentes.
• Podem inocular grande quantidade de veneno numa só picada.
• Vivem em regiões de floresta úmida tropical e Mata Atlântica).
Gênero Bothrops
Gênero
Bothrops
Gênero Bothrops
Gênero Lachesis
Gênero Crotalus
ACIDENTES OFÍDICOS
• Família Elapidae
• Conhecidas popularmente como corais verdadeiras.
• Isso porquê suas representantes do gênero Micrurus são serpentes pequenas e de cor
vermelho forte.
• São menos eficientes para inocular veneno que as da família Viperidae.
Gênero Micrurus
ACIDENTES ESCORPIÔNICOS
• Quadro clinico:
• Dor local de início imediato e intensidade variável.
• A dor é em queimação, agulhadas ou latejante, podendo
irradiar para o membro acometido.
• Podem haver parestesias.
• O ponto de inoculação do veneno pode não ser visível, ou
pode haver edema local.
ACIDENTES ESCORPIÔNICOS
• Tratamento
• Todos os casos pedem internação por 4 a 6 horas
após o acidente, principalmente crianças.
• Casos mais graves, 24 a 48 horas de observação.
• Tratar a dor.
• Analgésicos via oral ou EV.
• Anestésico (licodaína), no local da picada ou como
bloqueio regional
• Infiltrações locais repetidas de hora em hora, até 3 vezes.
• Soro antiescorpiônico.
• Somente nos casos graves.
• Nos caso moderados, apenas em crianças abaixo de
7 anos.
ACIDENTES POR OUTROS INSETOS
• Tratamento geral
• Compressas frias.
ACIDENTES POR OUTROS INSETOS
• IMPORTANTE
• Nos acidentes provocados por animais que deixam
o ferrão no corpo (abelhas, por exemplo), NÃO
usar pinça para retirar os ferrões (pode inocular
mais veneno)
• Retirar os ferrões usando um aparelho de barbear!