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Toxicologia Social: Área da Toxicologia que estuda os efeitos nocivos decorrentes do uso
não médico nem terapêutico fármacos ou drogas, causando danos não somente ao
indivíduo, mas também à sociedade.
Uso não médico: termo genérico que engloba compostos lícitos e ilícitos, em qualquer
tipo de exposição (ocasional, freqüente, nocivo ou compulsivo).
A dependência química (DQ) é uma doença crônica e recidivante cuja etiologia tem
natureza multifatorial complexa.
A dependência é reconhecida pela incapacidade do indivíduo para controlar seu
comportamento. O indivíduo torna-se atraído à repetição compulsiva da experiência,
enfatizando o prazer imediato, apesar das conseqüências negativas em longo prazo, além
de negligenciar responsabilidades sociais importantes.
TOLERÂNCIA
60% dos acidentes automobilísticos nas cidades e rodovias é causado pelo álcool (1/3 o
pedestre está embriagado)
ETANOL
Funcionamento do bafômetro:
• Nesta reação o etanol é convertido a ácido acético e o cromo (na forma de íon
cromato)(coloração verde).
LICOR 18-54%
CACHAÇA 39-43%
CONHAQUE 38 - 39%
UÍSQUE 39-40%
VINHO 10-14%
CHOPP 5%
CERVEJA 3-6%
DOSES EQUIVALENTES
Distribuição:
• Todos os tecidos e líquidos do corpo
Pesente na mitocôndria;
Eliminação:
Síndrome de abstinência:
Dependência:
Física e psicológica
TOXICODINÂMICA
Etanol e monoaminas
Inibe a gliconeogênese
Intoxicação aguda por etanol
Principais sintomas:
Hipoglicemia inibição da gliconeogênese
Coma alcoólico efeitos tóxicos do etanol no
SNC (parada respirátoria)
Tratamento de emergência:
Infusão intravenosa de glicose + vitamina B1(tiamina) e hemodiálise
em casos extremos
Uso crônico do álcool
Considerado uso crônico o consumo acima de 80g de etanol diárias (1/4 de
garrafa de cachaça)
Distúrbios neurológicos
Agravamento da gota
Principais deficiências:
Fígado cirrótico
Tratamento
Terapia farmacológica:
Dissulfiram
Naltrexona
Acamprosato
Diazepam
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Responsável por 30% a 40% das admissões relacionadas a drogas ilícitas, 10% entre todos
os tipos de drogas e 0,5% das admissões totais.
Usuários predominantemente jovens, variando dos 15 aos 45 anos, com principalmente da
faixa etária dos 20 aos 30 anos.
Extraído das folhas da Erithroxylon coca (nativa da América do Sul), conhecida como coca
ou epadu (pelos índios brasileiros)
COCAÍNA
- Padrões de uso
Folhas de coca: mascadas junto com substância alcalinizante ou sob forma de chá (forma
tradicional nos países Andinos). Concentração: 0,5 a 1,5 %
Cloridrato de cocaína: pó fino e branco; pode ser utilizado por via venosa ou aspirado
(via nasal). Concentração: 15 a 75 %
Crack: em forma em pedra, volatiliza quando aquecida; fumada em cachimbos
rudimentares contendo de 50 a 150 mg da droga. Concentração: 40 a 70%
Merla: Pasta que é considerada um subproduto da cocaína. Geralmente é fumada.
Concentração: 30 a 40%
COCAÍNA
Adulteração das drogas:
• Anestésicos locais (procaína, benzocaína etc), estimulantes (cafeína, efedrina e anfetamina) e diluentes
(glicose, lactose, sacarose, manitol, amido, talco, carbonatos, bicarbonato de sódio etc).
OBS: Cloridrato de cocaína (20-70%) de pureza.
“Crack” (35 -99%) de pureza.
Overdose:
• Mais de 50% dos casos envolve combinação de cocaína com outro fármaco.
Vias de auto-administração:
• Intranasal (+ usada), oral, intravenosa e respiratória (ato de fumar).
• Intranasal:
Início do efeito em aproximadamente 10 minutos.
Propriedades vasoconstritores → baixa velocidade de absorção → produz teores plasmáticos menores por
um tempo mais prolongado devido à lenta absorção
• Oral:
Questionada como efetiva, pois a sua absorção se compromete com a ionização no estômago.
COCAÍNA
Distribuição:
O cocaetileno formado após uma associação com etanol segue os mesmos padrões cinéticos da cocaína.
COCAÍNA
TOXICODINÂMICA
Doses recreativas:
Aumento de NE, Dopamina (euforia) e Serotonina, com subseqüente redução a valores abaixo
do normal (depressão).
Uso crônico:
Diminuição de NE, Dopamina e Serotonina no cérebro podendo levar a problemas
psiquiátricos → acredita-se que com o uso crônico ocorra uma diminuição da síntese desses
neurotransmissores.
COCAÍNA
• Dependência física
• Retirada da cocaína após o uso crônico → pode resultar em depressão, impotência, fadiga,
tremores irritabilidade e distúrbios do sono → síndrome de abstinência.
COCAÍNA
EFEITOS TÓXICOS DECORRENTES DO USO ABUSIVO
Distúrbios psiquiátricos
Distúrbios cardiovasculares
Distúrbios hepáticos
Norcocaína (produto de biotransformação da cocaína) → sofre uma biotransformação ativa
→ necrose hepática.
COCAÍNA
Tratamento:
Benzodiazepínicos;
Antipsicóticos e antidepressivos;
Pouco esclarecimento sobre outros fármacos.