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DO ETANOL
FARMACOLOGIA
FARMACOLOGIA DO ETANOL
INTRODUÇÃO
Historicamente, o consumo de álcool, principalmente o álcool etílico ou etanol,
presente nas bebidas alcoólicas, é bastante difundido na sociedade, sobretudo
na ocidental. Até o século XIX, cerveja e vinho se destacavam entre os principais
produtos consumidos diariamente.
FARMACOCINÉTICA
METABOLISMO DO ACETALDEÍDO
O etanol também relaxa o músculo liso uterino e, por esse efeito, já foi utilizado
por via intravenosa para a supressão do parto prematuro.
SNC
O álcool, assim como a maioria das substância de abuso, afeta o sistema límbico,
aumentando a liberação de dopamina do núcleo accubens e alterando também
as concentrações locais de outros neurotransmissores como a serotonina e os
opióides.
Alguns estudos envolvendo o uso de modelos animais, demonstram que o
consumo de etanol e a busca por ele são reduzidos por antagonistas de
receptores canabinóides do subtipo CB, importantes reguladores do sistema de
recompensa cerebral.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Ademais, o uso abusivo de álcool está associado com arritmias atriais e/ou
ventriculares, hipertensão arterial e doença arterial coronariana, com capacidade
de aumentar os níveis séricos de HDL colesterol e inibir alguns dos processos
inflamatórios subjacentes a aterosclerose, enquanto aumenta também a
produção do anticoagulante endógeno, ativador do plasminogenio tecidual.
SANGUE
O etanol pode alterar a hematopoiese por conta de seus efeitos metabólicos além
de inibir a proliferação dos elementos celulares na medula óssea.
SISTEMA ENDÓCRINO
Existem diversos estudos clínicos que associam o uso crônico de álcool com
ginecomastia e atrofia testicular.
O uso crônico de álcool pode gerar hipoglicemia, que está relacionada à redução
da gliconeogênese hepática e cetose, gerada pelo aumento exacerbado de
fatores lipolíticos, como o cortisol e o hormônio do crescimento.
SISTEMA IMUNE
O consumo abusivo de álcool pela mãe, durante a gravidez está relacionado com
efeitos teratogênicos podendo gerar deficiência intelectual e malformações
congênitas.
• Microcefalia;
• Coordenação precária;
Esse risco não está diretamente ligado ao etanol em si, mas a seu metabólito, o
acetaldeído, que pode lesionar o DNA de maneira semelhante a espécies reativas
de oxigênio.
INTERAÇÕES ETANOL-FÁRMACOS
TRATAMENTO DO ALCOOLISMO
NALTREXONA
ACAMPROSATO
O acamprosato é um fármaco com múltiplas ações, mas as que são mais bem
caracterizadas correspondem ao fraco antagonismo sobre os receptores
glutamatérgicos do subtipo NMDA e ao efeito ativador de receptores
gabaérgicos do subtipo GABAA.
DISSULFIRAM
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS