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MEDICINA
RA: 122120701
Turma: 1A
Grupo: 1
1° SEMANA INTEGRADORA
Sistema Tampão: É um sistema formado de um ácido fraco e sua base conjugada, que não
permite uma grande variação do pH, gerando desequilíbrio. É um mecanismo químico. O
sangue humano é um sistema-tampão ligeiramente básico, ou seja, é um líquido tamponado:
seu pH permanece constante entre 7,35 e 7,45. Um dos tampões mais interessantes e
importantes no sangue é formado pelo ácido carbônico (H2CO3) e pelo sal desse ácido, o
bicarbonato de sódio (NaHCO3).
Esse quadro é induzido pelo Princípio de Le Chatelier, que afirma que quando há um fator
perturbando o equilíbrio de uma reação, a reação é deslocada para ir contra a síntese do fator
que está causando esse desequilíbrio. No caso, a reação em equilíbrio é estabelecida pelo
sistema tampão, onde ocorre a reação ocorre em duas vias transformação, sendo: (1) a
ionização do ácido carbônico (H2CO3) em íon H+ e bicarbonato (HCO3- ) e (2) a associação de
íon H+ e bicarbonato (HCO3- ), resultando em ácido carbônico (H2CO3). O equilíbrio dessa
reação está sendo perturbado pelo excesso de compostos ácidos provenientes da
metabolização do álcool. Sendo assim, o equilíbrio da reação será deslocado para que não
ocorra a produção de um composto ácido (ácido carbônico - H2CO3), causando o aumento da
saturação de íons H+, já que este íon não poderá mais se associar ao bicarbonato e,
posteriormente, se transformar em ácido carbônico. Com isso, ocorre o aumento de
H2CO3 ,aumentando o pH, induzindo à resposta compensatória. A resposta compensatória
inibe o centro respiratório, causando a hipodilatação, que diminui o fluxo sanguíneo e,
consequentemente, retém CO2. Nesse tipo de acidose metabólica, para que o equilíbrio
eletroquímico do plasma seja mantido, a redução do ácido carbônico (H2CO3) deve ser
compensada pelo aumento do cloreto plasmático, já que nenhum outro ânion foi retido. Essas
acidoses são, portanto, hiperclorêmicas. O acúmulo de CO2 acaba deslocando a reação não
permitindo que o íon H+ e bicarbonato (HCO3- ) se associem formando ácido carbônico. Esse
excesso de H+ acaba por consumir todo bicarbonado do plasma, levando à acidose metabólica,
enquanto o ânimo formado (ácidos) se acumulam na circulação.
Ecstasy é uma droga sintética conhecida como a droga da alegria ou a droga do amor,
composta pela 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA).
A maior parte do MDMA é desmetilado pela CYP2D6, contudo também contribuem para a
reação as isoformas CYP 1A2, 2B6, 2D6 e 3A4.
A metabolização dos xenobióticos ocorre pelo RE liso (sobretudo no fígado, na pele, nos
pulmões e nos rins), com atuação dos citocromos P-450. Trata-se de um grande conjunto de
proteínas, cada uma codificada por um gene CYP diferente, agrupadas em vinte famílias de
acordo com a homologia das sequências de aminoácidos.
Muitos dos genes CYP importantes para o metabolismo de drogas são altamente polimórficas,
com alelos que resultam em atividade enzimática ausente, aumentada ou diminuída, afetando,
assim, a taxa em que são metabolizados, com consequências funcionais reais sobre a resposta
individual de cada usuário.
Sendo assim, há, basicamente, três perfis fenotípicos para metabolismo de xenobióticos, quais
sejam, os metabolizadores lentos, normais e rápidos. Os metabolizadores lentos são aqueles
que acumulam xenobióticos a níveis tóxicos e apresentam reações adversas, devido a
diminuição na produção de enzimas por SNPs ou deleções. Por outro lado, os metabolizadores
rápidos não conseguem manter os níveis séricos e, assim, não apresentam efeitos, o que
ocorre por duplicações ou SNPs que alteram a eficácia enzimática, levando a produção de
enzimas em excesso.
METABOLIZAÇÃO DO MDMA
O gene CYP, responsável pela codificação dessas enzimas, é um dos genes mais polimórficos
humanos, o que vai alterar a capacidade individual de degradação das drogas. Por ser
intensamente polimórfico, o gene CYP é dividido em famílias, subfamílias e isoformas, por
exemplo, o CYP 2D6 correspondente à isoforma 6, da subfamília D, da família 2. Por conta das
individualidades geradas pelos polimorfismos, para cada classe de drogas, os indivíduos podem
ser classificados como metabolizadores normais, lentos, rápidos ou ultrarrápidos. Os
metabolizadores lentos apresentam uma taxa lenta de biotransformação dos xenobióticos, e
este fato os colocam em risco de sofrerem reações tóxicas exacerbadas (os efeitos colaterais).
Os metabolizadores rápidos e ultrarrápidos apresentem risco de ausência de resposta quando
utilizam doses usuais de drogas. O ecstasy (3,4-metilenodioximetanfetamina-MDMA) é uma
anfetamina com efeitos alucinógenos e estimulantes, que induz a liberação de prolactina e
cortisol, com aumento da pressão sanguínea e do ritmo cardíaco, aumento dos reflexos,
hiperdiurese, hipersudorese, tensão muscular, sensação de frio/calor, boca seca e insônia. A
dose normalmente consumida, de 125mg, gera euforia e redução de pensamentos negativos,
porem pode gerar ataques de pânico, alucinações visuais e alucinações paranoicas. Seus
efeitos são observados 20 a 60 minutos após a ingestão de doses moderadas do êxtase (75 a
100 mg), persistindo por 2 a 4 horas. O pico de concentração plasmática ocorre 2 horas após
administração oral, e os níveis residuais (0,005 mg/L) são encontrados 24 horas após a última
dose. A farmacocinética do MDMA não é linear, onde se aumentando de 50 para 150mg a
dose, a concentração plasmática aumenta em 10 vezes, o que demonstra que pequenos
aumentos na dose elevam grandemente a concentração plasmática, gerando riscos de
overdose. Esse fato se torna mais problemático para os metabolizadores lentos. O MDMA é
amplamente distribuído no organismo dos mamíferos, atravessa facilmente as membranas
biológicas e a barreira hematoencefálica. O tempo de meia-vida plasmática do MDMA é de 7,6
horas e, em casos de intoxicação, são necessárias 6 a 8 meias-vidas para a completa
eliminação da droga. O nível plasmático do MDMA, em torno de 8 mg/L, é considerado nível
de intoxicação grave, sendo necessárias 24 horas para a diminuição dos níveis plasmáticos (1
mg/L) que produziria menos efeitos tóxicos. A eliminação da droga depende parcialmente do
metabolismo hepático. Cerca de 65% da dose de êxtase é eliminada sem metabolização, por
excreção renal. A maior parte do MDMA é desmetilado pela CYP2D6, mas outras isoformas do
citocromo P450 também contribuem para essa reação, com isso, interações farmacocinéticas
podem ocorrer com substâncias que inibem a CYP 2D6.
METABOLIZAÇÃO DO ÁLCOOL
VIA PRINCIPAL
VIA ALTERNATIVA
Esta via se realiza quando se ingere álcool em uma quantidade exagerada, desenvolve a
tolerância ao etanol – metabolismo é mais rápido). Etanol → Acetaldeído sofre oxidação pela
ação de um conjunto de enzimas (CYP450).
Segundo a dra. Maysa Seabra Cendoroglo, médica geriatra do Einstein, uma pessoa saudável
apresenta nível estável de sódio no plasma sanguíneo entre 135 a 145 mEq/L (miliequivalentes
por litro). Abaixo desse limite, configura-se quadro de hiponatremia - detectável por meio de
exame de sangue. Quanto mais baixo o nível de sódio e mais repentina e acelerada for a sua
queda, mais intensos serão os sintomas, manifestados principalmente no sistema neurológico
por conta das condições adversas instauradas no cérebro frente ao acúmulo de água.
Em linhas gerais, o sistema está sujeito a disfunções de três maneiras. Uma delas está
relacionada ao déficit de sensibilidade dos receptores presentes no tórax, rins e vasos
sanguíneos responsáveis pela detecção da queda de sódio no plasma sanguíneo. Quando essa
alteração na sensibilidade ocorre, há menor precisão no estímulo da glândula heuro-hipófise
para produzir o hormônio antidiurético, substância que ajuda a regular a relação do nível de
água e sódio no organismo. Com isso, há uma produção excessiva desse hormônio. Quanto
maior sua presença, maior é a retenção de água no organismo e, consequentemente, maior a
diluição do sódio. Importante destacar ainda que os idosos têm menor quantidade de
vasopressinase, enzima que corta a ação do hormônio antidiurético.
Outra disfunção muito comum entre os idosos, principalmente aqueles com insuficiência
cardíaca, é a elevação da presença do hormônio peptídeo natriurético atrial, produzido pelas
células musculares do coração. Quando mais hormônio desse tipo, maior o índice de excreção
de sódio.
Muitos idosos, mesmo com disfunções desse tipo, conseguem reestabelecer o equilíbrio do
sódio. São organismos menos eficientes, mas que não desenvolvem necessariamente a
hiponatremia. O problema ocorre em disfunções metabólicas mais agudas, principalmente
pela incapacidade do organismo jogar fora a quantidade certa de água para atingir o equilíbrio
com o sódio, pela ação de tumores que podem estimular a produção de hormônios
antidiuréticos, por patologias que contribuem para a retenção de água, como as insuficiências
cardíaca, hepática e renal e pelos efeitos do uso de determinados medicamentos. Alguns
diuréticos, anticonvulsivantes, antidiabéticos, quimioterápicos e antidepressivos podem
favorecer a hiponametria, seja propiciando a retenção de líquido (o que reduz a concentração
de sódio), seja estimulando a eliminação indevida de sódio. Importante destacar que, também
aqui, a automedicação pode agir como uma vilã.
O edema cerebral é uma resposta do corpo a vários tipos de injúria, também é considerado
um inchaço de uma região cerebral ou de todo o cérebro que resulta do acúmulo de líquidos
no tecido aumentando o volume e consequentemente a pressão intracraniana. Existem
diferentes tipos de edemas entre eles o cerebral celular, o cerebral vasogênico e o cerebral
osmótico. O edema osmótico é decorrente de hiperidratação, neste caso, o corpo absorve
muito mais água do que o necessário, promovendo esse acúmulo, é comum o aparecimento
desses problemas em gastroenterites, alguns problemas mentais e prática de atividades físicas
intensas.
Referências Bibliográficas: ABCMED, 2014. O que devemos saber sobre o edema cerebral?.
Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/571762/o-que-
devemos-saber-sobre-o-edema-cerebral.htm>. Acesso em: 13 set. 2021
Muxfeldt, P. 2017. “ Edema cerebral: tipos e causas” CCM Saúde, registro nº19741, Disponível
em: https://saude.ccm.net/faq/4569-edema-cerebral-tipos-e-causas Acesso em: 13 set. 2021
Músculo Psoas
É um músculo volumoso e fusiforme. Está situado ao lado da coluna lombar, na face posterior
da cavidade abdominal. É composto por duas porções que também podem ser consideradas
como músculos individuais. À maior porção dá-se o nome de Psoas Maior e à menor de psoas
menor, está porção menor geralmente está ausente.
Origem: Corpos vertebrais de T12 a L4 e processos costais de L1 á L4
Inserção: Trocanter menor
Inervação: Ramos musculares do plexo lombar
Ação: Flexão e extensão da coluna lombar; flexão e rotação do quadril
Músculos da Coxa
Músculo Quadríceps Femoral
Este músculo envolve quase que por completo o fêmur. É composto por quatro músculos que
recebem nomes distintos, pois tem origens diferentes, mas possuem uma única inserção
comum. São eles:
M. reto femoral: É o maior em comprimento. Está situado no meio da coxa e é um músculo
bipeniforme.
M. vasto medial: É uma lâmina muscular plana e grossa que está situada na face medial da
coxa, se confunde com o m. vasto intermédio na sua porção anterior.
M. vasto lateral: É o maior músculo do quadríceps. Recobre quase que toda a face ântero-
lateral da coxa. Está recoberto pelo m. tensor da fáscia lata em sal região proximal.
M. vasto intermédio: Está recoberto pelo m. reto femoral. É um músculo plano que forma a
parte mais profunda do m. quadríceps.
Origem: M. reto femoral: Espinha ilíaca anteroinferior; M. vasto medial: linha áspera; M. vasto
lateral: áspera e trocanter maior; M. vasto intermédio: face anterior do fêmur
Inserção: Tuberosidade da tíbia
Inervação: Nervo femoral
Ação: Flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do joelho.
Músculo Sartório
É o músculo mais longo do corpo humano. É delgado e plano e está situado anteriormente ao
m. quadríceps, cruzando a face anterior da coxa. Também é conhecido como músculo do
costureiro, pelo movimento típico dos alfaiates que ele proporciona
Origem: Espinha ilíaca anterosuperior
Inserção: Tuberosidade da tíbia, formando a pata de ganso
Inervação: Nervo femoral
Ação: Flexão, rotação lateral e abdução do quadril, flexão e rotação medial do joelho.
Músculo Tensor da Fáscia Lata
É um músculo largo e plano, carnoso em sua face externa e tendinoso em sua face interna.
Está situado na face lateral da coxa e do quadril.
Origem: Espinha ilíaca anterosuperior
Inserção: Extremidade lateral da tíbia, abaixo do côndilo lateral através do trato íliotibial
Inervação: Nervo glúteo superior
Ação: Flexão, abdução e rotação medial do quadril e estabilização do joelho.
A Fáscia Lata e o Trato Íliotibial
A fáscia lata recobre toda a coxa e recebe esse nome pela sua ampla extensão. Proximalmente, na
face anterior da coxa, ela é a continuação das fáscias abdominal externa e toracolombar, nessa
região ela se insere no osso do quadril e no ligamento inguinal. Na região posterior da parte proximal
ela se continua à aponeurose glútea. Distalmente continua-se com a fáscia da perna, tendo limites
imprecisos. Medialmente reveste a musculatura adutora e essa é a sua porção mais delgada e não
aponeurótica. Na porção lateral ela se insere na crista ilíaca e próximo ao trocanter maior do fêmur
adquire um aspecto tendíneo chamado de trato íliotibial, que corre por toda a face lateral da coxa,
sobre o m. vasto lateral para se inserir na tíbia.
Músculo Grácil
É o músculo mais superficial da face medial da coxa. É fino e plano, em forma de cinta,
considerado um potente músculo adutor.
Origem: Sínfise púbica
Inserção: Extremidade proximal da tíbia, formando a pata de ganso
Inervação: Nervo obturatório
Ação: Adução, flexão e rotação lateral do quadril; flexão e rotação medial do joelho
Músculo Pectíneo
É quadrangular, curto e achatado. Está situado entre o m. iliopsoas e m. adutor longo.
Origem: Linha pectinea do púbis
Inserção: Linha pectinea do fêmur
Inervação: Nervo femoral e obturatório
Ação: Flexão, adução e rotação lateral do quadril
Músculo Adutor Curto
Tem formato triangular e é bastante grosso. Está situado medialmente ao m. pectíneo e
lateralmente ao m. adutor magno.
Origem: Ramo inferior do púbis
Inserção: Lábio medial da linha áspera
Inervação: Nervo obturatório
Ação: Adução, flexão e rotação lateral da coxa
Músculo Semimembranáceo
É delgado, plano e possui um tendão membranoso, daí seu nome. Está recoberto pelo m.
bíceps femoral e m. semitendíneo.
Origem: Tuber isquiático
Inserção: Face medial da extremidade superior da tíbia, abaixo do côndilo medial
Inervação: Nervo isquiático
Ação: Rotação medial, extensão e adução da coxa e flexão e rotação medial da perna
MEMBRO SUPERIOR
Músculos do Ombro
Músculo Subescapular
É plano, grosso e triangular. Está situado na fossa escapular, ele passa pela face anterior da
articulação do ombro para se inserir no úmero.
Origem: Fossa subescapular
Inserção: Tubérculo menor do úmero
Inervação: Nervo subescapular
Ação: Rotação medial e adução do braço
Músculo Deltoide
É um músculo triangular formado por três porções. Está situado imediatamente sob a pele,
recobrindo a cabeça do úmero.
Origem: Clavícula, acrômio e espinha da escápula
Inserção: Tuberosidade deltoidea
Inervação: Nervo axilar
Ação: Adução, abdução até 90º, rotação medial e rotação lateral do braço
Músculo Supraespinal
É um músculo grosso, bipeniforme, com formato piramidal que ocupa toda a fossa supra-
espinal da escápula.
Origem: Fossa supra-espinal
Inserção: Tubérculo maior
Inervação: Nervo Supra-escápular
Ação: Rotação lateral e abdução até 90º do braço
Músculo Infra-espinal
É plano, grosso e bipeniforme que adota um formato oblongotriangular. Ocupa quase que
toda a fossa infra-espinal da escápula.
Origem: Espinha da escápula
Inserção: Tubérculo maior
Inervação: Nervo Supra-escapular
Ação: Rotação lateral, adução e abdução do braço
Músculo Redondo Menor
É cilíndrico e quadrangular. Fica situado na fossa infra-espinhal da escápula, por baixo e por
trás do m. infra-espinhal.
Origem: Fossa infra-espinal e margem lateral da escápula
Inserção: Tubérculo maior
Inervação: Nervo axilar
Ação: Rotação lateral e adução do braço
Músculo Redondo Maior
É um músculo bastante robusto, levemente aplanado. Fica localizado na borda axilar da
escápula, recoberto parcialmente pelo m. grande dorsal. Em latim teres major.
Origem: Borda lateral e ângulo inferior da escápula
Inserção: Tubérculo menor
Inervação: Nervo subescapular
Ação: Rotação medial e adução do braço
Músculos Anteriores do Braço
Músculo Bíceps Braquial
É um músculo cilíndrico, fusiforme e relativamente grosso. É formado por duas cabeças. Uma
longa que se origina no tubérculo supraglenoidal da escápula e possui um tendão de origem
maior e mais fino. Outra curta que se origina do processo coracóide da escápula e se localiza
medialmente a cabeça longa. As duas cabeças se unem em um único tendão de inserção.
Origem: Tubérculo supraglenoidal da escápula e processo coracóide da escápula
Inserção: Tuberosidade do rádio
Inervação: Nervo musculocutâneo
Ação: Abdução, rotação medial, anteversão do braço; adução, flexão e supinação do antebraço
Músculo Coracobraquial
É plano, relativamente curto. Está recoberto pelo m. peitoral maior na região axilar anterior e
cruza posteriormente o m. bíceps braquial ao caminhar para o úmero.
Origem: Processo coracóide da escápula
Inserção: Úmero, distal a crista do tubérculo maior
Inervação: Nervo musculocutâneo
Ação: Rotação medial, adução e anteversão do braço
Músculo Braquial
Tem formato plano de características fusiformes. Fica recoberto pelo m. bíceps braquial na
região anterior do braço.
Origem: Terço médio do úmero
Inserção: Tuberosidade da ulna
Inervação: Nervo musculocutâneo
Ação: Flexão do antebraço
Órgão fotorreceptor, responsável pela visão. Cada olho fica alojado numa caixa óssea chamada
de órbita. O olho é constituído por 3 túnicas:
EMBRIOLOGIA
Os olhos se originam de três camadas embrionárias primitivas: neuroectoderma do
prosencéfalo, ectoderma superficial (crista neural) e mesoderma localizado entre as camadas
acima citadas.
O mesênquima pode ser derivado do mesoderma ou da crista neural e constitui o tecido
conjuntivo embrionário. Destaque-se que a maior parte do mesênquima da cabeça e do
pescoço é derivada da crista neural.
O neuroectoderma se diferencia e forma a vesícula e o cálice óptico, dando origem a retina, ao
epitélio pigmentado da retina, as camadas pigmentada e não pigmentada do epitélio ciliar, ao
epitélio posterior, aos músculos dilatadores e esfíncter da íris e as fibras do nervo ótico e da
glia.
O ectoderma superficial origina o cristalino, a glândula lacrimal, o epitélio Da córnea, a
conjuntiva e as glândulas anexas, além da epiderme das pálpebras.
O mesoderma contribui para a formação do vítreo, dos músculos extraoculares e palpebrais,
assim como o endotélio vascular ocular e orbitário. As células da crista neural são responsáveis
pela formação das hepatócitos, do endotélio da córnea, da malha trabecular, do estroma da
íris e da coroide, do musculo ciliar, dos fibroblastos da esclera, do vítreo e das meninges do
nervo ótico. A crista neural contribui, também, para a formação da cartilagem e dos ossos da
orbita, dos tecidos conjuntivos e dos nervos orbitais, dos músculos extraoculares e das
camadas subepidérmicas das pálpebras.
Na região das pregas do neuroporo cefálico surgem sulcos ópticos que se invaginam formando
as vesículas ópticas, que são originadas da primeira vesícula, o prosencéfalo. Juntamente com
o tubo neural, externamente há presença de ectoderme de superfície que reveste todo o
corpo do embrião. Entre o ectoderme epidermal e o neuroectoderme do prosencéfalo há
presença de células de mesênquima e células da crista neural misturadas. A vesícula óptica se
expande lateralmente e se aproxima do tecido que reveste o embrião, induzindo o ectoderme
epidermal a se modificar e se espessar, quando ele se espessa, forma a placa do cristalino e a
esta placa induz a invaginação da vesícula óptica, formando o cálice óptico (futura retina) que
induz a placa novamente, formando a vesícula do cristalino que futuramente dará origem ao
cristalino. A retina se desenvolve a partir das paredes do cálice ótico. A camada externa do
cálice dá origem à camada pigmentada da retina, e a camada interna, que por influência do
cristalino em desenvolvimento, se espessa e se diferencia na camada neural da retina. Entre as
duas camadas, existe o espaço intra-retiniano, que representa a cavidade da vesícula óptica e
que normalmente desaparecerá à medida que a retina se forma. A confluência dos axônios das
células ganglionares origina o nervo óptico. O cálice óptico formado a partir da invaginação da
vesícula óptica, induzida pela vesícula do cristalino, dá origem à retina (4/5 posteriores do
cálice) e à íris e corpo ciliar (1/5 anterior do cálice). Está borda anterior do cálice óptico cresce
para dentro e recobre parcialmente o cristalino, sendo que as duas camadas do cálice
permanecem delgadas nesta área, dando origem ao epitélio da íris. O tecido conjuntivo
(estroma) da íris se origina de células da crista neural, enquanto que os músculos são
derivados do neuroectoderme. O músculo dilatador e esfíncter da pupila da íris derivam do
neuroectoderma do cálice óptico. Ambos parecem se originar das células epiteliais anteriores
da íris. Estes músculos lisos resultam da transformação de células epiteliais em células
musculares lisas. A córnea é formada a partir indução do cristalino em desenvolvimento
(vesícula do cristalino). A influência indutora leva a transformação do ectoderme epitelial que
dá origem ao epitélio externo da córnea. O mesênquima continuo com a esclera participa de
sua origem, assim, como as células da crista neural que migram do cálice óptico se diferenciam
do endotélio da córnea. A câmara anterior do olho desenvolve-se a partir de um espaço em
forma de fenda que se forma no mesênquima localizado entre o cristalino em
desenvolvimento e a córnea. A câmera posterior do olho desenvolve-se a partir se um espaço
que se forma no mesênquima posterior à íris em desenvolvimento e anterior ao cristalino em
desenvolvimento. O corpo vítreo forma-se dentro da cavidade do cálice óptico, sendo
composto pelo humor vitro, uma massa avascular de substância intercelular semelhante a um
gel transparente. O humor vítreo é derivado de células mesenquimais oriundas da crista
neural. O mesênquima que circunda o cálice óptico reage à influência indutora do epitélio
pigmentar da retina se diferenciando em uma camada vascular interna, a coróide e em uma
fibrosa externa, a esclera. As pálpebras se desenvolvem a partir do mesênquima das células da
crista neural e de duas pregas de pele que crescem sobre a córnea. Já os cílios e glândulas nas
pálpebras são originados do ectoderma de superfície (epidermal).
Vesícula optica
A placa embrionária representa o primeiro estágio do desenvolvimento fetal durante o qual as
estruturas oculares podem ser diferenciadas. No 14º dia, as bordas do sulco neural, ao se
espessarem, formam as pregas neurais, que, então, se fundem e formam o tubo neural, o qual
penetra no mesoderma subjacente e se destaca do epitélio superficial. O sulco ótico surge nas
pregas neurais cefálicas, paralelamente ao sulco neural, que se forma quando as pregas
neurais começam a se fechar na terceira semana.
Com quatro semanas, antes do total fechamento do tubo neural, o neuroectoderma se
envagina em direção ao ectoderma superficial para formar as vesículas óticas, as quais se
conectam com o prosencefalo pelos pedículos óticos. Nesse período, também começa a se
formar, pelo espessamento do ectoderma superficial, a placa do cristalino ao lado oposto as
extremidades das vesículas óticas, os placoides do cristalino invaginam no ectoderma da
superfície, formando as fossetas do cristalino. As suas bordas se aproximam e se fundem para
originar as vesículas dos cristalinos, que, gradualmente, perdem sua conexão com o ectoderma
da superfície e ficam livres na margem do cálice ótico por volta da 6 semana.
Cálice ótico
À medida que as vesículas do cristalino se desenvolvem, as vesículas óticas invaginam -se para
formar o cálice optico da parede dupla; as duas camadas são conectadas ao encéfalo em
desenvolvimento pelos pedículos opticos. A invaginação da superfície ventral do pedículo
optico e da vesícula optica ocorre simultaneamente e cria um sulco, a fissura optica, a qual
permite que o mesênquima mesodérmico entre no pedículo optico e forme o sistema hialoide
da cavidade vítrea. Á medida que a invaginação se completa, a fissura optica se estreita e
fecha, deixando uma abertura permanente na extremidade anterior do pedículo optico, pela
qual passa a artéria hialoide. No quarto mês, a artéria e a veia da retina passam por meio
dessa abertura. Assim que a fissura optica se fecha, a estrutura geral do olho está
determinada. O desenvolvimento posterior consiste na diferenciação de cada estrutura optica.
Pálpebras
As pálpebras rudimentares se esboçam como dobras de mesênquima recobertas por
ectoderma nos dois lados. Subsequentemente, as dobras superior e inferior crescem em
direção ao centro e se fundem entre a 8-9 semana gestacional. A diferenciação do ectoderma
superficial leva a formação dos cílios e a ceratinizarão da borda palpebral, resultando na
separação das pálpebras entre o 6 – 7 meses de gestação.
No 2 trimestre de gestação, aparecerão os cílios com folículo piloso correspondente na borda
de fusão das pálpebras. A frente, a pele, e posteriormente a ela, formam-se o tarso e os
músculos. Em continuidade, a pele posterior forma a conjuntiva.
Entre o 3 e 4 meses no ângulo interno, aparece uma prega de epitélio com mesectoderma
interiormente correspondendo a prega semilunar. Logo, junto a ela, o epitélio da pálpebra
inferior prolifera internamente formando a carúncula.
As glândulas de Meibomius surgem no 3 trimestre e a secreção sebácea a partir do 8 mês
gestacional.
Aparelho lacrimal
As glândulas lacrimais e acessórios desenvolvem-se a partir do epitélio conjuntival. O sistema
de drenagem lacrimal (canalículos, saco lacrimal e ducto lacrimal) é derivado do ectoderma
superficial, que se desenvolve a partir de um cordão epitelial solido, o qual acaba oculto entre
os processos maxilares e nasais nas estruturas faciais em desenvolvimento e canaliza-se pouco
antes do nascimento. As glândulas são pequenas ao nascimento e não funcionam em sua
plenitude até seis semanas, e é por essa razão que o recém-nascido não produz lágrimas
quando chora, as lágrimas não acompanham o choro até 1 a 3 meses após o nascimento.
Esclera
O epitélio pigmentar da retina atua sobre o mesênquima que circunda o cálice óptico
induzindo o seu espessamento com posterior diferenciação em uma camada vascular interna,
coroide, e em uma camada fibrosa externa, a esclera. Essa diferenciação pode ser identificada
por volta da 7 semana de desenvolvimento fetal.
Para assistência à família, é de grande importância, que no momento da morte sejam levados
a um lugar privativo onde possam permanecer juntos e se sentir seguros para demonstrar seus
sentimentos e que o médico possa oferecer apoio e conforto. Se possível, verificar se há
interesse da família em providenciar assistência espiritual a seus membros ou ao ente querido.
O médico ao ter uma conversa que traz más notícias, como o paciente, pode seguir o
protocolo SPIKES. O protocolo proporciona mais segurança ao médico e apresenta quatro
objetivos principais: saber o que o paciente e seus familiares estão entendendo da situação
como um todo; fornecer as informações de acordo com o que o paciente e sua família
suportam ouvir; acolher qualquer reação que pode vir a acontecer e, por último, ter um plano.
Apesar de a notícia ser triste, é importante manter a calma, pois as informações dadas podem
ajudar o paciente a planejar seu futuro. Procure por um lugar calmo e que permita que a
conversa seja particular. Mantenha um acompanhante com seu paciente, isso costuma deixá-
lo mais seguro. Escute atentamente o que o paciente diz e mostre atenção e carinho.
Investigue o que o paciente já sabe do que está acontecendo. Procure usar perguntas abertas.
Identifique até onde o paciente quer saber do que está acontecendo, se quer ser totalmente
informado ou se prefere que um familiar tome as decisões por ele.
Use sempre palavras adequadas ao vocabulário do paciente. Use frases curtas e pergunte, com
certa frequência, como o paciente está e o que está entendendo.
Aguarde a resposta emocional que pode vir, dê tempo ao paciente, ele pode chorar, ficar em
silêncio, em choque. Aguarde e mostre compaixão e empatia.
É importante deixar claro para o paciente que ele não será abandonado, que existe um plano
ou tratamento, curativo ou não.
Em uma situação de parada cardiorrespiratória (RCP), um mnemônico pode ser utilizado para
descrever de forma simplificada os passos do atendimento em suporte básico de vida (SBV): o
CABD primário. O C correspondente a checar a responsividade e respiração da vítima, chamar
por ajuda, checar o pulso da vítima, 30 compressões; abertura das vias aéreas; boa ventilação;
desfibrilação. A RCP pode ser descrita da seguinte forma:
1. Chamar o paciente “senhor, responde, senhor”, tocando o seu ombro. Caso não haja
resposta, ir para o próximo passo;
4. Posicionar o paciente em um local plano e rígido, onde a massagem não seja prejudicada;
5. Na linha dos seios, dois centímetros lateralmente ao osso esterno, deixar uma mão aberta e
entrelaçar a outra sobre ela;
9. Verificar a frequência cardíaca, caso ainda não haja, continuar por mais 30 movimentos ou
por 2min;
10. Para maximizar a perfusão, recomenda-se que as pausas das compressões torácicas sejam
minimizadas, a fim de que a FCT seja de, pelo menos, 60% e, idealmente, de 80%.
11 Para realização das compressões torácicas: • Posicione-se ao lado da vítima e mantenha
seus joelhos com certa distância um do outro, para que tenha melhor estabilidade.
• Afaste ou corte a roupa da vítima (se uma tesoura estiver disponível), para deixar o tórax
desnudo.
• Coloque a região hipotenar de uma mão sobre a metade inferior do esterno da vítima e a
outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a.
• Permita o retorno completo do tórax após cada compressão, evitando apoiar-se no tórax da
vítima.
• Reveze com outro socorrista a cada 2 minutos, para evitar o cansaço e compressões de má
qualidade.
AUSCULTA PULMONAR
Conceitos:
A ausculta constitui o método semiótico por excelência da exploração clínica do tórax para o
exame dos pulmões.
Percorrer todo o tórax anterior e posterior, sempre comparando regiões homólogas
ERRO GROSSEIRO: auscultar o tórax POR CIMA de roupas.
Avaliar: a presença e a característica dos:
1. SONS NORMAIS.
Tipos: Som traqueal, respiração brônquica, respiração bronco-vesicular, murmúrio vesicular.
Podem estar: fisiológicos; aumentados; diminuídos; abolidos.
2. SONS ANORMAIS.
Tipos: - estertores finos (antiga crepitação) e estertores grossos - ronco, sibilo, estridor - atrito
pleural
Podem ser:
a) presentes ou ausentes
b) inspiratórios ou expiratórios (proto, meso, tele, holo)
c) raros, poucos ou leves; moderados; muitos
d) móveis ou não com a tosse
Podem estar: - difusos ou localizados em uma determinada região do pulmão
Podem evoluir: - aumentando, diminuindo, inalterados Podem cursar ou não com esforço
respiratório
Material: Estetoscópio
Procedimentos:
Antes e após examinar um paciente lave as mãos. Colocar o paciente em posição assentada.
Colocar corretamente as olivas do estetoscópio nas orelhas. Solicitar ao paciente que respire
lenta e profundamente, com a boca aberta. Iniciar o exame pelos ápices e ir deslocando o
estetoscópio em direção às bases. Compara-se um lado com o outro, observando-se os sons
pulmonares fisiológicos e a presença de ruídos adventícios (extras, anormais). Observam-se
também as fases de inspiração ou de expiração e se há prolongamentos dela.
REGISTRO DO EXAME NORMAL: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios
Prática simulada: Ausculta pulmonar
2.1 Sons pulmonares normais: traqueal, broncovesicular, murmúrio vesicular
2.2 Sons contínuos: sibilos, roncos, estridor, som bronquial, atrito pleural
2.3 Sons descontínuos: crepitações finas, crepitações grossas
2.4 Ausculta da voz: egofonia, pectorilóquia
Referências Bibliográficas: PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica.
5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico
clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
GONZALEZ MM; Timerman S; Gianotto-Oliveira R. Arquivos Brasileiros de Cardiologia.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2013003600001 Acesso em: 13 de set. de 2021
Com relação à cocaína, foi identificado o uso, ao menos uma vez na vida, por 3,8% entre
adultos e 2,3% entre adolescentes, e no que tange aos últimos 12 meses, 1,7% da população
adulta e 1,6% da população adolescente referem ter feito uso. Destaca-se que a
experimentação da cocaína, em 62% das situações, ocorreu antes dos 18 anos.
O uso de crack, na vida, foi apontado por 1,3% dos adultos e 0,8% dos adolescentes. O uso nos
últimos 12 meses foi verificado em 0,7% da população adulta e 0,1% dos adolescentes.
É necessário compreender a limitação de tal pesquisa, por ser uma amostra domiciliar, que
não considera a população em situação de rua, sendo que tal grupo possui suas
especificidades, com uma tendência de maior de consumo de tais substâncias.
No que tange ao uso de drogas lícitas, em nível mundial, o uso de tabaco é considerado um
dos fatores mais determinantes na carga global de doenças. No Brasil, do ano de 2006 para
2012, houve uma redução de 3,9% na prevalência de fumantes. A diminuição do uso do tabaco
nos últimos anos é representativa e pode se vincular à implementação de ações direcionadas à
prevenção, tais como as limitações nas veiculações de ações publicitárias. Ao mesmo tempo
que se registra uma diminuição no uso de cigarro, observa-se o uso crescente de seus
similares, como narguilé, especialmente entre adolescentes e jovens, que devem ter as
mesmas diretrizes advertência que o cigarro.
Com relação a outra droga lícita, a experimentação do álcool, tem iniciado cada vez mais cedo.
No ano de 2006, 13% dos entrevistados tinham experimentado bebidas alcoólicas com idade
inferior a 15 anos. Esse percentual subiu para 22% em 2012. É necessário refletir sobre o fato
de que há comorbidades associadas como, por exemplo, a depressão, que se apresenta com
maior prevalência entre abusadores de álcool. Identificou-se que 5% da população brasileira já
realizou alguma tentativa de suicídio, destas 24% associadas ao consumo de álcool, o que
remete à necessidade de atuar diretamente sobre tal realidade.
Estudo publicado em 2017 pela FIOCRUZ em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas
sobre Drogas (SENAD) do Ministério da Justiça, o IBGE a Universidade de Princeton, revela que
a substância ilícita mais consumida no Brasil é a maconha: 7,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos
já a usaram ao menos uma vez na vida.
Em segundo lugar, fica a cocaína em pó: 3,1% já consumiram a substância. Nos 30 dias
anteriores à pesquisa, 0,3% dos entrevistados afirmaram ter feito uso da droga.
Todas as outras drogas ilegais têm taxas de consumo abaixo de 1%. Aproximadamente 1,4
milhão de pessoas entre 12 e 65 anos relataram ter feito uso de crack e similares alguma vez
na vida, o que corresponde a 0,9% da população de pesquisa, com um diferencial pronunciado
entre homens (1,4%) e mulheres (0,4%). Nos 12 meses anteriores ao levantamento, o uso
dessa droga foi reportado por 0,3% da população.
O relatório da pesquisa destaca, porém, que esses resultados devem ser observados com
cautela, uma vez que o inquérito domiciliar não é capaz de captar as pessoas que são usuárias
e não se encontram regularmente domiciliar ou estão em situações especiais, como por
exemplo vivendo em abrigo ou em presídios.
Com relação às drogas lícitas, o consumo de tabaco demonstra estar diminuindo. “Outras
pesquisas têm mostrado que há um declínio com relação ao uso do cigarro convencional. Por
outro lado, têm chamado atenção para formas emergentes de fumo, com a ascensão de
aparatos como cigarros eletrônicos e narguilé”, argumenta Bastos. Ainda assim, cerca de um
terço (33,5%) dos brasileiros declarou ter fumado cigarro industrializado pelo menos uma vez
na vida. E, nos 30 dias anteriores à pesquisa, foram 13,6% o que corresponde a 20,8% milhões
de pessoas.
Grande parte dos dados considerados mais alarmantes com relação aos padrões de uso de
drogas no Brasil não estão relacionados porém às substâncias ilícitas, e sim ao álcool. Mais da
metade da população brasileira de 12 a 65 anos declarou ter consumido bebida alcóolica
alguma vez na vida. Cerca de 46 milhões (30,1%) informaram ter consumido pelo menos uma
dose nos 30 dias anteriores. E aproximadamente 2,3 milhões de pessoas apresentam critérios
para dependência de álcool nos 12 meses anteriores à pesquisa.
Referências Bibliográficas: FIOCRUZ. lll Levantamento Nacional sobre o uso de drogas pela
população brasileira.
Espasmo muscular é a contração involuntária e repentina dos músculos que podem ocorrer em
grupos musculares ou em órgãos. A grande maioria dos espasmos ocorrem devido à um
desequilíbrio iônico ou por uma sobrecarga causada pelo excesso de contrações musculares,
causando câimbra e dor localizada.
É muito comum que um paciente com falência aguda do lado esquerdo do coração desenvolva
um quadro de insuficiência respiratória aguda. Esse quadro é traduzido por falta de ar
importante, normalmente associada à tosse e à expectoração de secreção rósea. Esse é o
edema agudo de pulmão clássico.
Referências Bibliográficas: Lima, Sergio. “Dr. Sergio Lima de Almeida - CRM-SC 4370 RQE
5893.” Seu Cardio, 19 Aug. 2019, seucardio.com.br/edema-pulmonar/. Accessed 14
Sept. 2021.
O serviço de verificação de óbito (SVO) tem por finalidade esclarecer a causa mortis em casos
de morte natural sem definição da causa do óbito através da autópsia. Assim deve-se
encaminhar ao SVO: casos de morte natural decorrentes de doenças já existentes, morte
súbita em adulto jovem, óbitos domiciliares sem assistência médica e não suspeitos de causas
externas, óbitos em Pronto Atendimento (PS) sem causa conhecida e casos notificados ou em
estudo pela vigilância epidemiológica.