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Aula 03 - resumo

Álcool

Um grave problema de saúde pública. No Brasil, quase um quarto da população


brasileira consome em grande quantidades em uma única ocasião
• Leva a intoxicação e é considerado comportamento de risco
• Forte propaganda e fácil aquisição favorecem o consumo
OMS aponta como substância mais consumida no mundo.
2 bilhões de pessoas consomem e 76,3 milhões tem consumo excessivo

Sinais e sintomas:
⁃ Hálito alcoólico na consulta
⁃ Emagrecimento, aversão a doces
⁃ Náuseas e vômitos matutinos
⁃ Disfunção sexual (impotência);
⁃ Hipertensão arterial;
⁃ Tuberculose;
⁃ Má-adaptação familiar e social;
⁃ Diarréias
⁃ Escoriações, contusões e fraturas repetidas.
Tratamento: Aconselhamento profissional e programa de desintoxicação

Cuidados de enfermagem:
⁃ Atentar-se ao risco de queda;
⁃ Atentar quanto a SSVV;
⁃ Estimular ingesta hidrica;
⁃ Orientar e estimular a participar de atividades;
⁃ Buscar manter contato verbal com o cliente colocando-o à realidade

Fumo

1,1 bilhão de fumantes no mundo, segundo a OMS, matando mais que o álcool e drogas
ilegais.

Sinais e sintomas:
⁃ Cancro na boca, esôfago, faringe, laringe, estômago, cólon e reto
⁃ Diminui os sentidos  olfativas e gustativas
⁃ aumenta o risco de infertilidade em ambos os sexos;
⁃ Aumenta o risco de menopausa precoce; o risco de aborto espontâneo e de
parto prematuro;
⁃ amarelece os dentes, os dedos e as unhas
Tratamento: Medicação e reposição de nicotina

Cuidados de enfermagem:
⁃ Orientar a prática de hábitos saudáveis;
⁃ Informar a equipe quanto a qualquer alteração de humor do cliente
quanto a falta do tabaco;
⁃ Abordar o cliente de forma respeitosa buscando compreender e auxiliar
na abstinência através de diálogos e inserção do mesmo nas atividades.
⁃ Observar quanto ao sono e alimentação

Drogas ilícitas

São substâncias proibidas de serem produzidas, armazenadas e comercializadas. Em


alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado
normal e integrante da cultura.
Tais substâncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema
nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo.

Sinais e sintomas:
⁃ Desejo incontrolável de usar a substância;
⁃ Perda de controle (não conseguir parar depois de ter começado);
⁃ Sintomas de abstinência;
⁃ Aumento da tolerância (dose maior)
⁃ Sudorese;
⁃ Tremores;
⁃ Ansiedade quando a pessoa está sob efeito da droga;
⁃ Perda de Memória;
⁃ Disfunções no Sistema Reprodutor e Respiratório;
⁃ Convulsões,
⁃ Desidratação,
⁃ Náuseas,
⁃ Exaustão.

Crack (estimulante)
Preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio.

Cuidados de enfermagem:
⁃ Atentar e observar o cliente nos primeiros dias de internação;
⁃ Observar o cliente quanto a risco de queda, tremores e abstinência;
⁃ Ouvir e dialogar com o cliente de forma calma e com tom de voz baixa;
⁃ Atentar quanto a ingesta medicamentosa;
⁃ Observar e incentivar o autocuidado
⁃ Estimular atividades multiprofissionais
⁃ Atentar-se a alimentação

Suicídio

Representa um sério problema de saúde pública. Segundo dados da OMS, o suicídio


está entre as dez causas mais frequentes de óbito e ocupa a terceira posição entre
as causas mais frequente de morte na população  de 15 a 44 anos de idade.

A taxa mundial de suicídio gira em torno de 16 por 100 mil habitantes, o que
representaria uma morte por suicídio a cada 40 segundos.
• A taxa de mortalidade por suicídio no Brasil é estimada em 4,1 por 100
mil habitantes.

Fatores de risco para o suicídio:


⁃ Idade (especialmente, adolescentes e adultos);
⁃ Sexo (mulheres tentam mais suicídio do que homens; porém os homens
obtêm maior êxito na tentativa);
⁃ Condição econômica (desemprego ou falência econômica);
⁃ História prévia de tentativas de suicídio;
⁃ Perdas recentes;
⁃ Presença de ideação suicida ou planejamento de auto aniquilação;
⁃ Diagnóstico de depressão, alcoolismo, transtorno de personalidade
borderline;
⁃ Sintomas específicos (alucinações imperativas, ideias deliróides de
ruína, desesperança);
⁃ Falta de apoio social;

ECT - ELETROCONVULSOTERAPIA

A eletroconvulsoterapia (ECT), antigamente conhecida como eletrochoque, consiste em


um tratamento psiquiátrico eficaz e seguro, no qual são induzidas alterações na
atividade elétrica cerebral por meio de passagens de corrente elétrica, com o
paciente sob anestesia geral. Tem sido utilizada para tratar quadros graves
de depressão, além de catatonia, mania, esquizofrenia, transtorno afetivo
bipolar e epilepsia.

Indicações
 
⁃ Quando os medicamentos não são eficazes;
⁃ Quando há risco de suicídio iminente;
⁃ Depressão;
⁃ Transtorno Afetivo Bipolar;
⁃ Esquizofrenia;
⁃ Síndrome Neuroléptica Maligna.

A Eletroconvulsioterapia envolve os seguintes cuidados:


⁃ Uma avaliação clínica prévia muito cuidadosa (incluindo diversos exames
clínicos, de imagem e laboratoriais);
⁃ Indução anestésica (não, ECT não dói!);
⁃ Uso de relaxantes musculares para garantir que a crise seja leve
⁃ Um período de recuperação pós-anestésico.
Risco de mortalidade muitíssimo baixo (entre uma e quatro mortes por 100.000
tratamentos), ou seja, o mesmo risco de se submeter a anestesia.

Os efeitos colaterais mais comuns do ECT incluem:


⁃ Dores de cabeça;
⁃ Rigidez muscular;
⁃ Confusão mental, em decorrência dos anestésicos ou tratamento;
⁃ Náuseas;

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