PATOLOGIA

DAS
CONSTRUÇÕES

Prof.: André Ferraz

CONCRETO ARMADO

Patologia das Construções

Brita
Cimento,
Areia,
+
Adições,
Aditivos

+
Aço 2
CIMENTO HIDRATADO
Cimento + água = C-S-H +Ca(OH)2 + Etringita

Patologia das Construções

3
CARACTERÍSTICAS DO
CONCRETO
 Porosidade (compacidade)
 Fator água/aglomerante;

Patologia das Construções

 Propriedade importante para resistir à
penetração dos meios agressivos externos;
 Transporte e vibração inadequados:
 Segregação, esxudação.
 Resistência mecânica;

4
CARACTERÍSTICAS DO
CONCRETO
 Porosidade (compacidade)

Patologia das Construções

5
GENERALIZAÇÃO

𝑒=𝑘∙ √ 𝑡 (𝑐𝑚)

6
CARBONATAÇÃO

𝑒=2, 0 𝑐𝑚
Fck = 15 MPa → t = 8 anos

Fck = 50 MPa → t = 350 anos

Fck = 25 MPa → t = 38 anos

7
8
 LEI DE DARCY

Permeabilidade (gradiente de pressão)

V = velocidade de percolação de água em cm/s

Q = vazão de água em cm³/s
S = área da superfície confinada por onde percola a água em cm²
H = pressão da água de contacto em cm.c.a
x = espessura de concreto percolada pela água em cm
k = coeficiente de permeabilidade co concreto em cm/s

9
H = 500 cm.c.a
e = 23 cm
K = 10-7; 10-10; 10-13 cm/s

10
 Fck = 20 MPa → t = 61 dias
Fck = 40 MPa → t = 150 anos
Fck = 60 Mpa → t = 1500 décadas

11
 CARACTERÍSTICAS DO
CONCRETO
Edurecimento do concreto (hidratação)
 Evitar fissuras precoces (devido hidratação);
 Calor de hidratação (retração, expansão térmica);

Patologia das Construções

 Cura do concreto , secagem prematura (24 horas);
 Temperatura e vento (falta de água).

12
CARACTERÍSTICAS DO
CONCRETO
 Cobrimento das armaduras
 A espessura desta capa de concreto é importante para
garantir a proteção das armadura frente aos agentes

Patologia das Construções

agressivos.
 Deve-se adotar o cobrimento mínimo previsto na NBR-
6118
 Algumas normas recomendam que em exposição a
agentes agressivos, este concreto deve possuir:
 Alto teor de cimento;
 Baixo fator água/cimento;
 Espessuras superiores a 5cm.

13
CORROSÃO DAS ARMADURAS
 Uma das principais manifestações patológicas no
concreto armado:

Patologia das Construções

 Recobrimento das armaduras abaixo dos valores recomendados pelas
normas da ABNT;
 O concreto executado com elevado fator água/cimento, acarretando
elevada porosidade do concreto e fissuras de retração;
 A ausência ou deficiência de cura do concreto, proporcionando a
ocorrência de fissuras, porosidade excessiva, diminuição da resistência,
etc.
 Segregação do concreto com formação de ninhos de concretagem;
 Erros de traço;
 Lançamento e vibração incorretos, formas inadequadas, etc.

14
 CURA DO CONCRETO

Patologia das Construções

15
CORROSÃO DAS ARMADURAS
 O concreto proporciona as
armaduras um dupla

Patologia das Construções

proteção.
 Uma barreira física que separa o aço do
contato direto com o meio ambiente que
contém elementos agressivos ao aço;
 Capa passivadora formada meio
alcalino do concreto.

16
MECANISMO DE CORROSÃO DAS
ARMADURAS
 A corrosão das armaduras pode-se originar por:

Patologia das Construções

 Uma ação química ou
 Uma ação eletroquímica.
 O aço diminui sua seção, e se converte
completamente em óxidos;
 O concreto pode fissurar ou laminar-se
devido às pressões de expansão do óxidos;
 A aderência da armadura diminuiu ou
desaparece.

17
MECANISMO DE CORROSÃO DAS
ARMADURAS
a) Corrosão química:

Patologia das Construções

 Oxidação:
 Reação gás + aço = Fe2 O3
 Corrosão muito lenta:
 Não provoca deterioração substancial das armaduras.

18
MECANISMO DE CORROSÃO DAS
ARMADURAS
b) Corrosão Catódica:

Patologia das Construções

 Ocorre em meio aquoso.

 Principal e mais sério processo de

corrosão encontrado na
construção civil.

 A armadura se transforma em
óxidos e hidróxidos de ferro, de
cor avermelhada, pulverulenta e
porosa, denominada ferrugem.
19
MECANISMO DE CORROSÃO DAS
ARMADURAS
 Formação da pilha de corrosão concreto armado

Patologia das Construções

20
MECANISMO DE CORROSÃO DAS
ARMADURAS

Patologia das Construções

21
MECANISMO DE CORROSÃO DAS
ARMADURAS

Patologia das Construções

22
23
Ulisses, herói grego conhecido pelos seus dons de raciocínio e discurso, tenta navegar até casa
depois da vitória na guerra de Troia. Atormentado por Poseidon, deus dos mares, e protegido
por Atena durante toda a jornada, enfrenta vários obstáculos e perigos, tentando voltar para
Ítaca e para os braços da mulher, Penélope.

24
25
26
27
28
MECANISMO DE CORROSÃO DAS
ARMADURAS
 Carbonatação

Patologia das Construções

 CO2 + componentes alcalinos do
concreto (Ca(OH)2) pH do concreto.
 A velocidade de carbonatação está
associada:
 À porosidade do concreto;
 À umidade do concreto;
 À temperatura e a umidade
relativa do ar.

29
MECANISMO DE CORROSÃO DAS
ARMADURAS
O concreto exposto à alta concentração de gás carbônico (CO ).
2
Esse dióxido de carbono penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na
estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico (H2CO3).
Este ácido reage com alguns componentes da pasta de cimento hidratada e resulta em

Patologia das Construções

água e carbonato de cálcio (CaCO3).
O composto que reage rapidamente com (H2CO3) é o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2).
O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, porém durante a sua formação consome
os álcalis da pasta (ex: Ca(OH)2 e C-S-H) e reduz o pH.
O concreto possui pH entre 12,6 e 13,5. Ao se carbonatar, estes números reduzem para
valores próximos de 8,5.
A carbonatação inicia-se na superfície da estrutura e forma a frente de carbonatação.
Esta frente avança em direção ao interior do concreto e quando alcança a armadura
ocorre a despassivação do aço e este se torna vulnerável.

30
MECANISMO DE CORROSÃO DAS
ARMADURAS

Patologia das Construções

31
CORROSÃO DO AÇO CARBONO –
Reação Expansiva
 Ferro, produtos da corrosão e seus volumes relativos:

Patologia das Construções

32
CORROSÃO DO AÇO CARBONO –
Reação Expansiva
 Progressão da deterioração da estrutura devido à corrosão das armaduras

Patologia das Construções

a) Penetração de agentes agressivos por difusão,
absorção ou permeabilidade.

b) Fissuração devida às forças de expansão dos

produtos da corrosão.

c) Lascamento do concreto e corrosão acentuada.

d) Lascamento acentuado e redução significativamente

da seção da armadura. 33
PREVENÇÃO DA CORROSÃO DAS
ARMADURAS DE CA
 Cuidados necessários
Cobrimento
• Maior tempo p/ camada carbonatada chegar ao aço

Patologia das Construções

Concreto menos permeável
• Menor relação a/c e maior fck

Cuidados com formas arquitetônicas e drenagem

Proteção superficial do concreto - revestimentos

Armaduras
• Aços revestidos (epóxi, galvanização);
• Aços inoxidáveis;
• Armaduras de fibras (carbono, vidro, kevlar).
34
PREVENÇÃO DA CORROSÃO DAS
ARMADURAS DE CA
 Cuidados necessários
Cuidado no uso de aditivos que contenham em sua fórmula o cloreto
de cálcio;

Patologia das Construções

Cobrimento das armaduras adequado a agressividade do meio;

Cuidados especiais se o concreto estiver sujeito à correntes elétricas

Utilizar dosagem adequada, com o mínimo de água para a hidratação

35
COBRIMENTO
Maior tempo p/ camada carbonatada chegar ao aço

Patologia das Construções

36
PINTURA
 A pintura é o processo de proteção do aço contra a corrosão
utilizado em todos os casos em que não se apresentem dificuldades
particulares devidas às finuras das arestas, à extensão das superfícies ou
a condições de exposições severas.

Patologia das Construções

 Na elaboração de um sistema de pintura devem ser considerados
dados como:
 O meio ambiente e sua agressividade;
 O tipo de tinta;
 A preparação da superfície;
 A sequencia de aplicação, o número de demãos, as espessuras, o
tipo de aplicação e as condições de trabalho a que está submetida a
superfície.
 Durante sua aplicação, a superfícies devera estar isenta de pó, carepas,
ferrugens, óleos ou graxas e a umidade relativa do ar não deverá estar
superior a 85%.

37
38
CLASSIFICAÇÃO TRINCAS E
FISSURAS

Patologia das Construções

TIPO ABERTURA
Fissura até 0,5 mm
Trinca de 0,5 até 1,5 mm
Rachadura de 1,5 mm até 5 mm
Fenda de 5 mm a 10 mm
Brecha Acima de 10 mm

39
TRINCAS E FISSURAS
Pode-se comprovar através da literatura que:
44% das fissuras ocorrem em alvenarias

Patologia das Construções

 26% ocorrem nos elementos estruturais em concreto
armado
 60% desses em lajes
 23% desses em vigas
 10% em marquises
 7% em pilares

40
 ARTIGO

Patologia das Construções

41
 ATIVIDADE 4

1) Descreva a metodologia adotada no artigo em tela.

Patologia das Construções

2) Descreva os resultados encontrados pelo autor de maneira
sucinta.

3) Quais foram as principais conclusões do autor? Quais as

propostas para continuidade dos trabalhos?

42