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AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA E

PRESCRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA


Docente: Professor Ronaldo Gabriel

Discentes:

Luan Costa || 73676


Telmo Lopes || 80514
Claúdio Amarantes || 80598
José Guedes || 80825
Pedro Napocam || 80550

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro


19 de abril 2024
MOBILIDADE

Refere-se à capacidade de um individuo mover as suas


articulações através de uma amplitude de movimento completa,
com controlo e sem restrições.

É uma capacidade física importante tanto para o desempenho


físico como para a saúde e qualidade de vida.
Flexibilidade Equilíbrio

Controlo Motor Força


Objetivo do estudo: verificar o efeito de um programa de exercícios multissensoriais
na cognição e funcionalidade de mulheres idosas institucionalizadas.
AMOSTRA
100 ADULTOS IDOSOS

Critérios de inclusão: Critérios de exclusão:

• > 65 anos; • Doença maligna;


• S/ Exercício físico nos últimos 6 meses; • Distúrbios vestibulares;
• Clinicamente estáveis; • Problemas auditivos;
• 8-15 anos de educação. • Coração descompensado;
• Demência;
• Problemas ortopédicos.

46 MULHERES IDOSAS

Grupo Intervenção (25) Grupo Controlo (21)


METODOLOGIA

• 16 semanas de duração;

• Dividido em 4 etapas de 4 semanas cada uma;

• 3 sessões p/semana de 50 minutos;

• Sessão dividida em: aquecimento, força, coordenação e


equilíbrio, estimulação sensorial e flexibilidade;
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Avaliação Cognitiva de Montreal

Cognição
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Escala de Equilíbrio de Berg

Equilíbrio
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Teste de Levantar e Andar

Mobilidade
Funcional
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Teste de Desempenho Físico Modificado

Atividades
Físicas
Diárias
RESULTADOS
CONCLUSÃO

• Melhoria da cognição;

• Aumento da força e resistência muscular;

• Adaptações neuromusculares;

• Melhoria do equilíbrio;
Objetivo do estudo: investigar a eficácia de uma intervenção que combinou mobilização
articular do tornozelo com treinamento CrossFit para pacientes com instabilidade crônica do
tornozelo. Buscou-se avaliar os efeitos dessa intervenção na amplitude de movimento do
tornozelo, controle postural dinâmico e sensação subjetiva de instabilidade.
INTRODUÇÃO

• Lesão mais comum relacionada ao esporte: entorse lateral do tornozelo;

• Alta taxa de recorrência e desenvolvimento de instabilidade crônica do


tornozelo (CAI);

• Impacto nas atividades diárias e na qualidade de vida.


METODOLOGIA
METODOLOGIA
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
• Amplitude de Movimento do Tornozelo: Foi avaliada utilizando o Weight-Bearing Lunge Test
(WBLT), no qual os participantes realizavam uma flexão para a frente até que o joelho anterior
tocasse a parede, mantendo o calcanhar no chão. A distância entre o pé e a parede era medida para
determinar a amplitude de movimento do tornozelo.

• Controle Postural Dinâmico: Foi avaliado utilizando o Star Excursion Balance Test (SEBT), no
qual os participantes mantinham o equilíbrio em uma perna enquanto alcançavam o mais longe
possível em diferentes direções. A distância alcançada foi medida para determinar o controle
postural dinâmico.

• Instabilidade Subjetiva do Tornozelo: Foi avaliada utilizando o Cumberland Ankle Instability


Tool (CAIT), um questionário de nove itens que avalia a gravidade da instabilidade subjetiva do
tornozelo. Os participantes classificaram sua sensação de instabilidade em uma escala de 0 a 30.
RESULTADOS

• Após 12 semanas houve melhorias significativas em ambos os grupos de


intervenção em comparação com o grupo controle.

• Grupo com mobilização do tornozelo mais CrossFit teve resultados


ligeiramente superiores em certas medidas.
CONCLUSÃO

• Mobilização do tornozelo e treinamento CrossFit são eficazes para melhorar a


instabilidade crônica do tornozelo.

• Combinação das duas abordagens pode fornecer benefícios adicionais.


LIMITAÇÕES DO ESTUDO

• Necessidade de mais estudos • Importância de personalizar


para entender melhor os o tratamento para cada
efeitos a longo prazo; paciente.
Objetivo do estudo: Comparar os efeitos dos exercícios de mobilidade da
coluna torácica e os efeitos da manipulação da coluna torácica para melhorar a
amplitude de movimento da cervical.
INTRODUÇÃO

■ Para esta investigação foram selecionados 26 participantes com dor


crónica na cervical há mais de 12 semanas e realizaram um protocolo
durante 6 semanas;

■ Neste protocolo os indivíduos foram divididos aleatoriamente em 2 grupos


de 13 participantes, e posteriormente cumpriram o protocolo para o qual
foram designados;

■ 13 indivíduos foram designados para o grupo de exercícios de mobilidade


para a coluna torácica (EMCT) enquanto que os outros 13 foram
designados para o grupo de manipulação da coluna torácica (MCT).
AMOSTRA

Critérios de inclusão: Critérios de exclusão:

• Trabalhadores de escritório; • Doenças na coluna vertebral;


• Dor na cervical superior a 12 semanas; • Gravidez;
• Escala numérica de avaliação de dor ≥ 3 • Doenças ortopédicas no ombro;
• Acidente de viação nas ultimas 12 semanas.
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

EMCT MCT
10 min por dia 2x x semana, 6 Até 2x por dia, 2x por semana, 6
semanas de exercícios de semanas de manipulação da coluna
mobilidade para coluna torácica

■ Ambos os grupos foram submetidos a mobilização da articulação cervical e a exercícios para os


músculos flexores profundos da coluna cervical durante 25 minutos por dia, 2x semana, 6
semanas

■ Ambos realizaram também o mesmo programa de exercícios isométricos para a coluna cervical
durante 15 minutos por dia, 2x por semana, 6 semanas
EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE DA COLUNA
TORÁCICA

(A) Extensão torácica com rolo de (B) Extensão torácica com (C) Flexão torácica na
espuma. cadeira. posição de quatro apoios.
EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE DA
COLUNA TORÁCICA

(D) Rotação torácica deitado de (E) Rotação torácica na (F) Flexão lateral torácica na
lado. posição ajoelhada posição sentada.
MANIPULAÇÃO DA COLUNA
TORÁCICA
MOBILIZAÇÃO DA
ARTICULAÇÃO CERVICAL
■ Foi realizada utilizando o deslizamento anterior e lateral dos
processos espinhosos cervicais;
■ A mobilização foi aplicada nos segmentos com dor mais intensa e
movimentos mais limitados;
■ A mobilização articular foi utilizada de acordo com o padrão de dor
e restrição de movimento dos participantes.
EXERCÍCIOS PARA OS MÚSCULOS FLEXORES CERVICAIS
PROFUNDOS/ EXERCICIOS ISOMETRICOS

■ Foi utilizado um dispositivo de biofeedback de pressão estabilizadora


(Chattanooga, EUA) nos exercícios de ativação dos músculos cervicais
profundos, para a coluna cervical ficar numa posição neutra;

■ Interrompia-se o exercício sempre que se sentia fadiga no musculo alvo ou


quando o musculo não se contraía;

■ Em relação aos exercícios isométricos cervicais consistiam na flexão,


extensão, flexão lateral direita e esquerda, assim como rotação direita e
esquerda da coluna cervical (10 séries de 10 s para cada exercício).
ADM DA COLUNA CERVICAL E
TORÁCICA

■ Para a medição da ADM da cervical, foram utilizados 2


instrumentos: inclinómetro digital duplo e um goniómetro;

■ Para a medição da ADM da coluna torácica foi utilizado também


um inclinómetro digital duplo;

■ Todas as medições foram realizadas duas vezes, para análise foi


utilizado o valor médio das duas medições.
ESCALA NUMÉRICA DE AVALIAÇÃO
DA DOR (NPRS)
 Esta escala foi utilizada para medir a intensidade da dor de
cada participante deste estudo;

 A escala utilizada varia entre 0 e 10, sendo:0(sem dor), 1-


3(dor ligeira), 4-6 (dor moderada) e 7-10 (dor intensa,
incapacidade para atividades diárias).
RESULTADOS

Grupo de MCT Grupo de Comparação


EMCT
Redução significativa da Melhora significativa da Os exercícios de mobilidade
dor no pescoço após 6 dor no pescoço após o demonstraram ser mais
semanas de tratamento. mesmo período. eficazes no que toca à flexão
lateral direita da cervical e à
rotação direita da cervical.
Melhora na amplitude de Ganhos na amplitude de
movimento e função. movimento e função. Relativamente às outras
componentes avaliadas
não houve diferenças
significativas.
DISCUSSÃO
Eficácia de ambas as intervenções
Ambas as intervenções provaram ser eficazes para
aliviar a dor crônica no pescoço.

Mecanismos Fisiológicos
Possivelmente relacionados à melhora da
mobilidade e função da coluna torácica.

Estudo Unicêntrico
A replicação em múltiplos centros é necessária para
confirmar a validade externa.
CONCLUSÃO

Achados Impacto Clínico Próximos Passos


Principais

Ambos os protocolos Esses resultados Novos estudos com


demonstram ser destacam a importância amostras maiores são
eficazes para a da avaliação e necessários para
redução do nível de tratamento da coluna confirmar esses
dor e para o aumento torácica no manejo da achados.
da amplitude. dor no pescoço.
LIMITAÇÕES

Tamanho da Acompanhamento Estudo


Amostra Curto Unicêntrico

O estudo incluiu apenas O seguimento de apenas A replicação em


26 participantes, o que 6 semanas não permite múltiplos centros é
limita a generalização avaliar os efeitos a longo necessária para
dos resultados. prazo. confirmar a validade
externa.
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS

Tratamento da dor no A manipulação da coluna torácica assim como os


pescoço exercícios de mobilidade devem ser considerados
como opções terapêuticas eficazes.

Abordagem A combinação de manipulação e exercícios pode


multidisciplinar maximizar os resultados.

Educação do Os pacientes devem ser informados sobre os


paciente benefícios potenciais das duas intervenções.
CONCLUSÃO

Em resumo, a mobilidade é um componente essencial


da saúde física, prevenção de lesões, tratamento e
bem-estar geral. Manter-se ativo e com as devidas
práticas se faz necessário ao longo da vida, trazendo à
tona a importância da individualidade.

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