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26/11/2022

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Desportos Individuais I –

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Atividades aquáticas

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Aula 7
Partidas e viragens

Raul Bartolomeu
rbartolomeu@ipb.pt

o Escola Superior de Educação de Bragança – IPB


Licenciatura em Desporto
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Licenciatura em Desporto AT 7
Desportos Individuais I – Partidas e viragens
Atividades aquáticas
pa

SUMÁRIO

Introdução às partidas

Partidas Ventrais
as

Partidas Dorsais

Fases do trajeto motor dos MS


en

Introdução às viragens
Viragem aberta
ap

Viragem de rolamento

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NPD - PARTIDAS Partidas e viragens

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NPD - CROL Partidas e viragens
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en
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Ventral Dorsal

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Quando a partida se faz da parte Quando se verifica uma imersão parcial
superior do bloco de partida. do corpo, com as mãos nas pegas do
bloco e os pés apoiados na parede testa.

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Provas livres, de Bruços e Mariposa; Provas de Costas;
1º primeiro percurso das estafetas de
Estilos (exceto no primeiro percurso
das provas de estafetas de estilos). o estilos.
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POSIÇÃO Posição definida entre o sinal para


os nadadores se colocarem no
INICIAL bloco e o sinal de partida
as

Momento de imersão DESLIZE IMPULSÃO


total do corpo, Reação ao sinal
antecedendo o FASES de partida (visual
en

momento de nado.
DA ou auditivo)

PARTIDA
ap

ENTRADA
VOO Trajetória aérea do
NA ÁGUA
corpo, tendo este
Momento de contacto o comportamento
com o plano de água de um projétil

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Ventrais

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Tradicional (clássica) Engrupada

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(Barbosa e Queirós, 2005)
o (Barbosa e Queirós, 2005)
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Tradicional (clássica)
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(Barbosa e Queirós, 2005)

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Tradicional (clássica)

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Posição inicial
M.I. fletidos; dedos dos pés fixos na parte anterior do bloco;
Pés a largura dos ombros;
Tronco fletido à frente;

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M.S. estendidos e dirigidos para trás (no caso de balanço à frente); ou
M.S. estendidos no prolongamento do corpo (no caso de circundução ou balanço reto)

did
Impulsão
Rotação dos M.S. para a frente, por baixo (no balanço à frente);
Rotação dos M.S. para a frente, por cima (na circundução);
Os M.S. são puxados para trás e dirigem-se para a frente, passando ao lado do corpo (no balanço reto);
Potente extensão dos M.I..

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Ventrais
Tradicional (clássica)

Particularmente adequada para a resposta a estímulos visuais (chegada de um colega numa prova de estafetas)
as
en
ap

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Engrupada

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(Barbosa e Queirós, 2005)
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Ventrais
Engrupada

Posição inicial
M.I. fletidos (dedos dos pés fixos na parte anterior do bloco)
Corpo engrupado;
as

Mãos agarram o bloco entre os pés ou do lado de fora dos pés;

Impulsão
en

Puxar o bloco com os MS;


Desequilíbrio do tronco à frente (Grab start e “rear-weighted);
Extensão potente dos M.I..
ap

(Silveira et al., 2018) 12

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Ventrais

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Tradicional vs. Engrupada

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Tempo de permanência no bloco

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Tempo de trajetória aérea

Tempo de deslize

1ª partida / partida única

Regras da FINA o
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2ª, 3ª e 4ª partida (estilos)
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(Maglischo, 1993; Chollet, 1997; Schmitt, 1997)
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Ventrais

Voo e entrada na agua

Independente do tipo de partida utilizada;


as

O corpo descreve uma trajetória em arco (os ombros, a bacia e


os pés passam pelo pico da trajetória aérea);
en

Entrada na água feita inicialmente pelas mãos, que criarão um


"buraco" a partir do qual deverão entrar os restantes segmentos
corporais.
ap

(Barbosa e Queirós, 2005)


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Ventrais

Deslize

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Inicia-se mal o corpo entra na água;

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As mãos devem dirigir-se para a superfície (curvatura dorsal do tronco);

Manutenção da posição hidrodinâmica;

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Ao perder velocidade, dá-se início aos movimentos subaquáticos (dependentes da técnica de nado)

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Ventrais
Variantes do deslize

Mariposa
Deslize em profundidade média;
Pernadas de mariposa;
as

Para emergir -> “meia” braçada de mariposa

Crol
Deslize mais perto da superfície;
en

Vigoroso batimento de M.I. de Mariposa;


Pernadas de mariposa;
Para emergir -> ação de um dos M.S. + começo das pernadas de crol.

Bruços
ap

Deslize a uma maior profundidade;


Vigoroso batimento de M.I. de Mariposa;
Uma pernada de mariposa;
Uma ação dos M.S. para lá da anca (vulgarmente intitulada de "braçada submarina);
Para emergir -> recuperação dos M.S. + pernada de bruços.

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Dorsal

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Dorsal

Posição inicial
as

Corpo engrupado;

Cabeça em flexão cervical;


en

M.S. e M.I. fletidos (procura-se manter a anca fora de água);

Pés apoiados na parede testa (ou na plataforma auxiliar da partida de costas sendo que os dedos
dos pés devem na mesma estar em contacto com a parede), paralelos um ao outro.
ap

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Dorsal

Impulsão

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Extensão cervical;
Extensão vigorosa dos M.I.;

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Extensão vigorosa dos M.S. em trajetória circular para trás;
Voo em trajetória parabólica (corpo o mais arqueado possível com os M.S. e os M.I. juntas e estendidos;
cabeça mantém a extensão cervical entre os dois M.S.);
Entrada na água com o corpo completamente alinhado (a entrada de todos os segmentos será feita pelo

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"buraco” criado pelas mãos ao romper a superfície da água).

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Dorsal
as
en
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Dorsal

Deslize

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Após a entrada, as mãos dirigem-se para a frente e para cima, procurando manter o alinhamento corpora;
Manutenção da posição hidrodinâmica;

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Pernadas de Mariposa
Para emergir -> ação de um dos M.S. + começo das pernadas de costas.

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NPD - VIRAGENS Partidas e viragens
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Em rolamento Aberta
en
ap

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NPD - VIRAGENS Partidas e viragens

momento em que as ações


segmentares de nado são
APROXIMAÇÃO alteradas para preparar a viragem

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DESLIZE E
FASES DA
INÍCIO DO VIRAGEM
VIRAGEM momento de rotação,
momento de paragem das NADO de inversão do sentido

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ações de viragem e reinicio de nado
do nado propriamente dito

momento de IMPULSO
repulsão da
parede testa
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Viragem aberta

Aproximação
Última pernada forte (não diminuir a velocidade de deslocamento);
Tocar simultaneamente com as duas mãos na parede;
Fletir os M.S. de forma gradual;
as

Fletir os M.I. de forma gradual;

Viragem
en

Um dos M.S. é retirado e dirigido para trás, em imersão (rotação de 90° do corpo);
“Puxar” os joelhos ao peito em direção à parede;
Emersão da cabeça (aproveitando para inspirar);
ap

A mão que ainda estava "apoiada" na parede, é projetada para trás, por cima, indo ao encontro da outra mão;
Imersão da cabeça.

NOTA: Apoiar as mãos na parede e não agarrar o bordo da parede; Em Bruços e de Mariposa é obrigatório tocar com
as duas mãos simultaneamente na parede.

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Viragem aberta

Impulsão

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Corpo alinhado e com os M.S. na posição hidrodinâmica;
Impulsão vigorosa dos M.I.;
Impulsão efetuada em posição lateral;

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No decurso da impulsão, deve-se procurar atingir a posição de decúbito ventral.

Deslize e inicio de nado

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Dependem da técnica que antecedeu e da técnica que se vai suceder à viragem.

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Viragem aberta

Mariposa-Mariposa – Aberta normal


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Mariposa-costas – Aberta com saída de costas 2
Costas-Bruços – Rolamento à retaguarda / Aberta c/ saída ventral
3
as

Bruços-Bruços – Aberta normal


Bruços-Crol – Aberta normal 4
en

4 3 2
ap

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Viragem de rolamento

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Aproximação
Manutenção da velocidade de nado.

Costas

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Realizar uma rotação sobre o eixo longitudinal, para a posição ventral.
Após assumir o decúbito ventral não são permitidas mais braçadas nem pernadas (apenas o
trajeto motor do M.S. em torno do qual executou a mudança de decúbito)

did
Viragem
Na ultima braçada, o M.S. é deixado ao lado do corpo e o outro é colocado no seu prolongamento
Realizada uma pernada similar à executada em Mariposa (para elevar a anca);
O M.S. que estava no prolongamento é puxado para junto do tronco (ajudar à
rotação).

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Viragem de rolamento

Impulsão
M.I. fletidos, aproximadamente 90° entre as coxas e as pernas e entre o tronco e as coxas;
Extensão vigorosa dos M.I.;·
as

Em Crol, durante a impulsão, ocorre a rotação para a posição ventral;


Em Costas, o nadador mantem-se em decúbito dorsal;
M.S. em posição hidrodinâmica.
en

Deslize e início de nado


Corpo alinhado, na posição hidrodinâmica, até atingir a velocidade máxima;
ap

Efetuado em posição lateral, assumindo a posição horizontal ao longo do mesmo;


Ao atingir a máxima velocidade, executam-se dois ou três batimentos dos M.I. para dirigir o corpo à
superfície.
Verifica-se o início do momento de nado, quando o MS dirige o corpo para a superfície e a cabeça rompe a
agua.

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Viragem de rolamento

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Costas-Costas – Rolamento c/ inversão de decúbito a priori

Crol-Crol – Rolamento normal


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Partidas e viragens
Atividades aquáticas
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Mariposa-Mariposa – Aberta normal


1
Mariposa-costas – Aberta com saída de costas 2
Costas-Costas – Rolamento c/ inversão de decúbito a priori3 2
Costas-Bruços – Rolamento à retaguarda / Aberta c/ saída ventral 4
as

Bruços-Bruços – Aberta normal 5


Bruços-Crol – Aberta normal
5 3
Crol-Crol – Rolamento normal 6
en

6
5
4
ap

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BIBLIOGRAFIA

Barbosa T.M., & Queirós T. (2005). Manual prático de atividades aquáticas e hidroginástica (2ª edição). Xistarca.

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Silveira R.P., Stergiou P., Figueiredo P., Castro F.S., Katz L. & Stefanyshyn D.J. (2018). Key determinants of time to 5 m in
different ventral swimming start techniques. European Journal of Sport Science, 18:10, 1317-1326

Maglischo, E. (1993). Swimming even faster. Mayfield Publishing Company, Moutain View, California.

á ti
Chollet, D. (1997). Natation Sportive. Approche Scientifique. Èditions Vigot, Paris.

Schmitt, P. (1997). Nager. De la découverte à la performance. Éditions Vigot, Paris.

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pa

Obrigado pela atenção!


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Raul Bartolomeu
alexandresadio@gmail.com
rbartolomeu@ipb.pt
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