As Invasões Francesas

Mapa do império napoleónico em 1812

Imperador da França entre
1804 e 1814
 Bloqueio Continental

Em 1806, Napoleão decidido a abater o

poderio da Inglaterra , decretou o
Bloqueio Continental, nos termos do
qual nenhuma nação europeia podia
comerciar com esse país;

O Governo português recusou-se a

aderir ao bloqueio comercial contra a
Inglaterra, Como consequência os
exércitos napoleónicos invadiram o
nosso país.

As Invasões Francesas
 Mapa das três Invasões
Francesas

1.ª Invasão – 1807-1808 – Comandada por

Junot

2.ª Invasão – 1809 – Comandada por Soult

3.ª Invasão – 1810-1811 – Comandada por

Massena
 A 1.ª Invasão (1807-1808)
As tropas francesas passaram a fronteira portuguesa no dia 19 de Novembro de
1807 e entraram em Castelo Branco. Os invasores roubavam tudo quanto
encontravam, principalmente comida. No dia 23 de Novembro já estavam em
Abrantes. No dia 27 chegavam à Golegã, a 28 ao Cartaxo e na manhã de dia 29
estavam em Lisboa.
 A Fuga para o Brasil

A Rainha, D. Maria I e o Príncipe Regente, D. João,

acompanhados por 15000 pessoas, em 15 navios de guerra e
20 navios mercantes, partiram para o Brasil para fugir às
invasões napoleónicas. Nessa altura o Brasil era uma colónia
portuguesa.
 Ao mesmo tempo…
O General Junot instalou o seu quartel-general e começou a tomar medidas:

1.Substitui a bandeira nacional pela francesa.

2.Passou ele próprio a governar Portugal em nome de Napoleão.
3.Distribuiu cerca de 50.000 homens das suas tropas pelo território português
onde estes destruíram culturas, incendiaram povoações , mataram pessoas,
roubaram igrejas, casas e solares…
 A ajuda inglesa…

A Inglaterra, aliada de
Portugal e a quem foi
pedida ajuda, mandou
embarcar cerca de 9000
militares para ajudar os
portugueses que
começavam a criar algumas
unidades de resistência aos
franceses.
 O General Wellesley

Em 1808 um exército comandado

pelo general Wellesley atacou e
venceu os franceses em duas
batalhas muito importantes
forçando Junot a assinar um
tratado de paz, a Convenção de
Sintra, pelo qual Junot teria que
sair de Portugal com todas as suas
tropas.
 As Batalhas…

Batalha da Roliça – Óbidos Batalha do Vimeiro - Lourinhã

 2ª Invasão Francesa (1809)

Em 1809 Napoleão mandava outro General, Soult, invadir

Portugal. Este encontrou grande resistência e acabou por
abandonar Portugal.
 3ª Invasão Francesa (1810-11)

Napoleão não desistia de dominar Portugal e em 1810 enviou tropas com um novo
General no comando, Massena. Este General tinha fama de nunca ter sido
derrotado. No entanto, na Batalha do Buçaco o seu exército perdeu. Ainda tentou
chegar a Lisboa mas não conseguiu.
As Linhas de Torres Vedras
 A derrota francesa…
Em Março de 1811, Massena viu-se obrigado
a desistir e a retirar-se definitivamente de
Portugal.
Consequências das Invasões Francesas
• Temendo a perda da
1. Crise política independência, o rei e a sua
corte retiraram-se para o Brasil
deslocando a capital do reino
para o Rio de Janeiro.

• O reino ficou entregue a um

“Governo de Regência”, mas
quem efetivamente passou a
governar foi o militar inglês
Beresford. Esta situação gerou
grande descontentamento no
país.
Crise económica e financeira

• A abertura dos portos brasileiros à

navegação estrangeira prejudicou
fortemente os negócios dos grandes
comerciantes, que até aí detinham o
monopólio do comércio com as colónias.

• A assinatura do tratado do comércio com

a Inglaterra, que abria a entrada de
manufaturas inglesas no Brasil, ainda
piorou mais esta situação.

• A agricultura, o comércio e a indústria

encontravam-se arruinados.
 Crise social

As classes populares,
sobrecarregadas de
impostos, viam as suas
condições de vida piorarem.

A burguesia via as suas

indústrias arruinadas e sofria
a concorrência inglesa.

No exército os altos cargos

eram ocupados pelos
ingleses, o que gerava
Beresford
descontentamento entre os
militares portugueses.
 A rebelião em marcha

Conspiração de 1817

Gomes Freire de Andrade

 Sinédrio

Fundada em 1817, era

uma associação
secreta, cujos
membros pertenciam,
na quase totalidade à
Maçonaria.