Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capítulo 11 - Radiação
Capítulo 11 - Radiação
Radiação
(11.1)
A potência radiada é o limite desta quantidade à medida que r tende ao
infinito:
(11.2)
Esta é a energia (por unidade de tempo) transportada ao infinito, e ela
nunca volta.
(11.5)
onde, pela lei dos cossenos,
(11.6)
Agora, para tornar este dipolo físico um dipolo perfeito, queremos que a
distância de separação seja extremamente pequena:
aproximação 1: d << r. (11.7)
Se d é nulo não há potencial nenhum; o que queremos é uma expansão
até a primeira ordem em d. Assim
(11.8)
(11.9)
e
(11.11)
(11.14)
(11.16)
Como a integração em si introduz um fator d, podemos, em primeira
ordem, substituir o integrando pelo seu valor no centro:
(11.17)
e, portanto,
(11.18)
Enquanto isso,
(11.20)
A intensidade é obtida tomando-se a média de um ciclo completo:
(11.21)
(11.22)
onde
(11.25)
é o valor máximo do momento de dipolo magnético.
A espira está sem carga, de forma que o potencial escalar é nulo. O
potencial vetorial retardado é
(11.26)
(11.27)
portanto,
(11.30)
(11.32)
Na zona de radiação,
(11.34)
(11.35)
(11.36)
e
(11.37)
(11.38)
a intensidade é
(11.39)
(11.41)
(11.42)
(11.43)
onde
(11.44)
Como antes, vamos assumir que o ponto de observação r está longe
em comparação às dimensões da fonte:
aproximação 1: r’ << r. (11.45)
(11.46)
então
(11.47)
e
(11.50)
(11.51)
(11.52)
Como você verá logo mais, para a primeira ordem em r’ basta substituir
r por r no integrando:
(11.53)
(11.54)
Da mesma forma,
enquanto
Portanto,
(11.56)
(11.57)
Em particular, se usarmos coordenadas polares esféricas, com o eixo z
na direção de ‥p(t0), então
(11.58)
O vetor de Poynting é
(11.59)
(11.60)
(11.63)
O primeiro termo da Equação 11.62 chama-se campo de velocidade, e
o segundo, campo de aceleração.
Para calcular a potência total radiada pela partícula no tempo tr, temos de
desenhar uma esfera enorme de raio r (Figura 11.11), centrada na
posição da partícula, esperar pelo intervalo apropriado
(11.65)
para que a radiação chegue à esfera e, nesse momento, integrar o vetor
de Poynting sobre a superfície.
Somente os campos de aceleração representam a verdadeira radiação
(daí seu outro nome, campos de radiação).
(11.66)
(11.68)
Nesse caso,
(11.69)
Nenhuma potência é radiada para a frente ou para trás – em vez disso ela
é emitida em forma de rosquinha em torno da direção de aceleração
instantânea (Figura 11.12).
ou
(11.70)
(11.71)
A potência radiada pela partícula em um trecho de área
da esfera é, portanto, dada por
(11.72)
(11.73)
Agora,
(11.74)
(11.75)
(11.76)
(11.77)
essa equação de fato está errada. Pois calculamos a potência radiada
integrando o vetor de Poynting sobre uma esfera de raio ‘infinito’;
(11.78)
(11.79)
(11.80)
Portanto,
(11.83)
e o fator de amortecimento γ é dado por
γ = ω2τ. (11.84)
(11.85)
de forma que
(11.87)
Só estamos interessados, de fato, no componente x de E1, já que os
componentes y serão cancelados quando somarmos as forças nas
duas extremidades (pelo mesmo motivo, não precisamos nos preocupar
com as forças magnéticas).
(11.88)
e então
(11.89)
temos
(11.91)
(11.93)
(11.96)
De fato, a inércia total do halter carregado é
(11.97)
onde m0 é a massa de qualquer um dos lados sozinho. A energia
potencial desta configuração (no caso estático) é
(11.98)
Explique o que você quer dizer com ‘radiação’ neste caso, dado que a
fonte não é localizada.
Problema 11.25 Quando uma partícula carregada aproxima-se (ou
afasta-se) de uma superfície condutora, radiação é emitida, em
decorrência da variação no momento de dipolo elétrico da carga e sua
imagem. Se a partícula tem massa m e carga q, encontre a potência
radiada total como função da sua altura z acima do plano.
sujeita à força