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APRESENTAÇÃO
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Documento Final. I Encontro Nacional de Coordenadores de Curso de Pedagogia das
Universidades Públicas. UFSC. Florianópolis/SC, 29 de setembro de 2006.
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A maior parte desses documentos está disponível na página do CED: www.ced.ufsc.br.
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Nacionais; a opção foi por uma formação densa, centrada na formação para a
docência nestes dois níveis de ensino. Tal posicionamento, no entanto, encontra
respaldo legal nas próprias Diretrizes, que facultam às instituições, mediante seu
Projeto Pedagógico, estabelecer os focos formativos, considerando-se, para isso,
fatores institucionais, culturais e acadêmicos. Acreditamos que os apelos fáceis às
“formações flexíveis” podem produzir, como contrapartida, o esvaziamento das
funções que cabem aos cursos de Pedagogia, em especial aqueles situados no
âmbito das universidades públicas, ou seja, a formação de professores como
sujeitos críticos, comprometidos com a escola pública, democrática e de
qualidade.
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
Criado em 1960, foi o primeiro curso do Estado e integrou o conjunto das seis
faculdades (Direito, Farmácia e Odontologia, Medicina, Engenharia, Serviço Social
e Filosofia), que deram origem à UFSC. De acordo com Aguiar (2006), o curso
começou a funcionar em 17 de março de 1960, com oito alunos, mas seu
reconhecimento ocorreu apenas em 1975, pelo Parecer do CFE nº 445, de 5 de
fevereiro de 1975, e pelo Decreto da Presidência da República nº 75.590, de 10
de abril de 1975. Sua finalidade era formar professores para o ensino médio, para
a docência na Escola Normal e profissionais (bacharéis) para as atividades
educacionais não-docentes.
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AGUIAR, Letícia Carneiro. O curso de pedagogia em Santa Catarina: a história da sua criação no
contexto do projeto desenvolvimentista da década de 1960. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SANTA CATARINA Programa de Pós-Graduação em Educação. Florianópolis, 2006. 1 v.Tese
(Doutorado).
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3ª. Fase: Didática Geral I; Pesquisa e Prática Pedagógica III; Psicologia da Educação;
Organização Escolar I; Pensamento Pedagógico Brasileiro.
Habilitação Pré-Escolar
7ª. Fase: Educação Infantil na Pré-Escola; Jogo e Educação Infantil; Literatura Infantil;
Educação Infantil de 0 – 3 anos; Estágio Supervisionado em Educação Infantil I.
8ª. Fase: Ensino em Educação Especial – área visual; Ensino em Educação Especial –
área física; Seminário Aprofundamento em Educação Especial; Estágio Supervisionado
em Educação Especial II.
7ª. Fase: Princípios e Métodos de Supervisão Escolar; Organização Escolar III; Educação
e Trabalho; Estágio Supervisionado em Supervisão Escolar I; Estratégia de Trabalho
Escolar.
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De acordo com os dados constantes no Relatório CED EM NÚMEROS (disponível em
http://ced.ufsc.br), podemos constatar que a quota de bolsas destinadas a este Centro não tem
aumentado, ao contrário, diminuído. Considerando-se o período de 2002 -2006, a quota de bolsas
para a Iniciação Científica foi a que sofreu a menor variação – em 2002, eram 18 bolsas, em 2004,
16, voltando a 18 bolsas em 2006. Observe-se que a quota foi mantida sem aumento, embora
tenha crescido significativamente o número de projetos de pesquisa desenvolvido pelos docentes
vinculados aos Departamentos EED e MEN: em 2003 foram registrados 16 projetos de pesquisas,
contra 54 em 2006 (um aumento de mais de 300%). Já as bolsas de estágios sofreram uma
diminuição drástica – em 2002 eram 46 bolsas, com o registro de apenas 8 (oito) em 2006; de
monitoria – de 51(2002) para 33 (2006); extensão – de 19 (2002) para 14 (2006). Chamamos a
atenção para a quota de bolsas de estágios, especialmente em um momento em que os cursos de
formação de professores (Pedagogia e demais licenciaturas), tendem a aumentar a carga horária
destinadas às atividades de prática pedagógica, como exigência das novas diretrizes que
passaram a regular o campo da formação.
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b) ampliação das vagas de acesso, das atuais 100 para 130, incluindo as
destinadas ao curso noturno, conforme meta apresentada no âmbito do
REUNI;
c) fortalecimento das instâncias colegiadas de gestão do curso, incluindo as
relacionadas à coordenação pedagógica nas diferentes fases do Curso;
Quanto ao Curso
4 PERFIL DO EGRESSO
7 MATRIZ CURRICULAR
1ª. FASE
2ª. FASE
3ª. FASE
4ª. FASE
5ª. FASE
6ª. FASE
7ª. FASE
NADE II (54h).
8ª. FASE
Educação e Infância VIII: exercício da docência nos anos iniciais (144h). Exercício da
prática docente nos anos iniciais da escola do Ensino Fundamental, focalizando o
processo de socialização da criança na condição de estudante e os princípios teórico-
metodológicos das atividades de ensino e de aprendizagem. Planejamento, realização
das atividades de ensino. Elaboração e produção de materiais acerca do processo
realizado, com o objetivo de refletir sobre a experiência e divulgar a análise realizada.
9ª. FASE
DISCIPLINAS ELETIVAS
Libras II (72h). Abordagem da língua de sinais como língua dos surdos. O aspecto das
organizações educacionais e culturais dos surdos. Análise reflexiva de aspectos
gramaticais da língua de sinais brasileira. Diferentes marcas culturais dos surdos.
Diferentes etapas utilizadas pelo contador de estórias para crianças surdas. Exploração
visual e espacial das diferentes narrativas bem como da criação literária surda.
PROPOSTAS DE NADEs
Sistemática:
mínimo de 3 (três) créditos (54 horas/aulas);
mínimo de 3 (três) estudantes matriculados, no máximo 15 (quinze);
garantia de oferta de 5 (cinco) a 7 (sete) atividades de NADE a cada
semestre;
proposta e plano detalhado das atividades por grupo de pesquisa,
atualizada semestralmente, contendo além dos objetivos e das atividades a
serem desenvolvidas, o número de créditos e o número de estudantes por
proposta;
oferta de cada atividade de NADE, no mínimo, em dois semestres
consecutivos;
preferência para a oferta de todas as atividades do NADE no mesmo
horário, para ambas as fases, mas com possibilidade de oferta em outros
horários, desde que minoritária e garantida a diversidade no horário
reservado na matriz curricular;
orientação e supervisão por parte dos docentes-pesquisadores;
avaliação por registro acadêmico individual do plano desenvolvido, avaliado
pelo docente-pesquisador;
seminário de socialização das atividades desenvolvidas no NADE ao final
do semestre.
Sistemática:
validação de créditos após a conclusão das 100 horas previstas;
escolha livre do estudante;
registro individual das atividades desenvolvidas pelo aluno, com anuência
dos professores responsáveis pelas atividades em qualquer centro da
universidade;
validação de horas conforme Portaria nº 169/PREG/99, que legisla sobre a
validação de carga horária em atividades extra-classe para o Curso de
Pedagogia.
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concordância com Lei nº 10.861, de 14/04/2004, art. 3º, inciso VIII, tem sido
realizada em vários momentos do Curso.
e) Uma forma de avaliação foi a realizada por meio de uma pesquisa interna junto
a professores e alunos tendo em vista promover alterações na grade do curso
para mais bem atender às demandas dos alunos. Essa pesquisa levou a
mudanças nas formas de avaliação, nas cargas horárias de disciplinas e à criação
de novas disciplinas, optativas, para atender demandas sociais, como disciplinas
relativas à educação de jovens e adultos, à violência infantil e escola, à dança e
educação, à educação de surdos, entre outras.