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Casa do Professor

Relatório Final da Oficina de

Formação

Ler e escrever na Web 2.0 – contributos


das ferramentas digitais.

Formanda: Maria de Ascensão Ferreira Lopes Faria


Pereira
Formadores: Paulo e Ádila Faria

Maio 2009

Maria Ascensão Pereira


Maria Ascensão Ferreira Lopes de Faria Pereira

Educadora de Infância de infância

1.Introdução

Este relatório de reflexão faz parte dos requisitos de avaliação da Oficina de Formação
“Ler e escrever na Web 2.0” nos processos de ensino/aprendizagem”, promovida pela
Casa do Professor, que decorreu no mês de Maio na Escola EB1.2 de Vila Cova.

A revolução da informação e da comunicação é uma realidade cuja sua extensão está a


modificar os contornos educativos e os próprios processos de ensino e de aprendizagem.
A escola, como instituição particularmente ligada à sociedade, não sobrevive voltada ou
fechada em si mesma; a escola interage permanentemente com o meio, é resultado e
produto, desenvolve-se e constrói-se e é reflexo das dinâmicas sociais. Por isso, jamais
podemos conceber uma escola que não acompanhe os ritmos impostos por uma
sociedade altamente competitiva e que já não se compadece com métodos tradicionais
de ensino-aprendizagem. Nesse pressuposto, tudo se altera, sobretudo o aluno que passa
a ser o centro de toda a actividade, numa perspectiva das teorias que têm subjacente o
construtivismo. É, portanto, encarar o ensino como uma actividade de produção, de
criação, e sobretudo de interacção.
Todo este processo implica necessariamente que o professor esteja predisposto a
enfrentar o novo desafio que permitirá sem dúvida, criar um elo vinculativo,
fundamental na construção do conhecimento.

Expectativas iniciais
Tomei conhecimento desta Acção quando procurava no site da Casa do Professor,
formações que fossem ao encontro do que pretendia e reparei que nesta acção se
encontravam os formadores Paulo e Ádila que conhecia tão de perto o trabalho que
realizam nesta área temática e que me fascinava. Não hesitei e inscrevi-me de imediato
porque iria tirar muitas dúvidas na a minha prática pedagógica, de forma a enriquecer
bastante o meu conhecimento.

2. Desenvolvimento da Oficina de Formação

2.1. Metodologia
As sessões presenciais foram bastante produtivas, adquiriu-se conhecimentos muito
valiosos que potenciaram uma boa realização dos trabalhos que tivemos de realizar em

Maria Ascensão Pereira


casa. As ferramentas postas à nossa disposição levava-nos a pôr em prática de imediato
nos blogues.

2.2. Trabalhos realizados


Os trabalhos e as tarefas foram as mais adequadas. Permitiu-nos incorporar novas
ferramentas de trabalho na prática pedagógica com clareza de objectivos, e foi esse o
nosso ponto de partida na aplicação prática dos alunos, para que usassem o software
com autonomia , adquirindo competências digitais .Todas as ferramentas postas à nossa
disposição foram sem dúvida uma mais valia para o trabalho que desenvolvemos e
iremos desenvolver no próximo ano lectivo.Além disso, as ferramentas Tikatok,
Toondoo, Pixton, Calaméo, voicethread, …permite-nos fazer varias actividades com
diferentes aplicações e isto torna –se viciante em querer dominar toas estas
ferramentas..Adorei conhecer e trabalhar na plataforma Ning, criada para esta formação,
apesar de estar inscrita na plataforma da formadora , mas por não dominar ainda esta
rede sócia. Foi gratificante todo o esforço em querer dominar estas ferramentas.

Nesta perspectiva, este recurso exige por parte dos educadores e professores uma nova
atitude de mudança, levar a questionar as suas práticas pedagógicas, no sentido de
aceitação da inovação tecnológica como um verdadeiro instrumento
didáctico/pedagógico.

3. Avaliação da Oficina de Formação

3.1. Os formadores e o grupo de formação


A relação entre formandos e formadores revelou-se bastante produtiva conseguindo-se
que no final da acção de formação, no meu entender exista uma satisfação bilateral.
A relação do grupo de formandos não merece qualquer reparo. Permitiu até que os laços
criados ultrapassassem a barreira profissional.

3.2. Avaliação da formação


A carga horária parece-me ser a recomendada para esta tipologia de acção de formação.
Quanto aos materiais, revelaram-se suficientes e adequadas para os objectivos
propostos.

No que respeita às estratégias adoptadas pelos formadores elas pareceram-me as mais


correctas e foram de encontro às expectativas que tinha.

4. Conclusão
Maria Ascensão Pereira
Em conclusão posso dizer que estou muito satisfeita com a realização da presente acção
de formação pois com o seu decorrer pude aplicar na minha sala ferramentas novas que
era um dos objectivos que queria atingir.

Cabe a educador repensar a educação, criar novas formas de ensinar e aprender,


aperfeiçoar-se e habilitar-se ao uso destes instrumentos, inovar numa busca constante na
selecção de conteúdos, de novos modelos e paradigmas, partindo da realidade vivencial
das crianças. Neste pressuposto, o uso de meios informáticos aparece já contemplado,
«a partir da educação Pré-escolar, pode ser desencadeadora de variadas situações de
aprendizagem, permitindo a sensibilização a um outro código, o código informático,
cada vez mais necessário» (Orientações Curriculares para a educação Pré-escolar,
1997:72).

Por isso, a escola tem que reformular os seus processos de aprendizagem e também
repensar um novo paradigma de escola, visto que a nova geração entra no sistema de
ensino com muitas competências e familiaridades com o uso de artefactos tecnológicos.

Vila Cova, 30 de Maio de 2009.

A Formanda,

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(Maria Ascensão Pereira)

Maria Ascensão Pereira

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