Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
America 2
America 2
Resenha realizada na disciplina de Histria da Amrica III, sob a orientao da Prof. Dr Lourdes C. Feitosa.
ISSN:1981-2434
Resenha: Histria do tempo presente Gabriele Daiana Thiecker
ISSN:1981-2434
Resenha: Histria do tempo presente Gabriele Daiana Thiecker
ISSN:1981-2434
Resenha: Histria do tempo presente Gabriele Daiana Thiecker
conquista espanhola ao longo dos trezentos anos da Amrica colonial. Argumenta que os
indgenas no s sobreviveram invaso e posterior conquista, como arrefeceram os
traumas e aprenderam a viver e a trabalhar dentro de uma nova realidade, com
comunidades obtendo inclusive um relativo sucesso em suas atividades.
No captulo final Macacos e homens O mito da superioridade discute-se a idia
totalmente cristalizada de que os europeus tinham o direito e o dever de dominar os povos
nativos, e que a estes, pela sua ingenuidade, insensibilidade e falta de cultura, cabia como
destino a dominao por povos civilizados, ou seja, os espanhis. Em relao idia de que
os nativos teriam considerado os europeus como deuses, argumenta Restall que,
primeiramente, essa uma tese aplicada aos astecas que, posteriormente, foi estendida a
outros povos americanos e, segundo, que a controvrsia das fontes polticas e religiosas em
relao a esse aspecto leva-o a crer que os nativos respeitaram os invasores pelo seu
aparente poderio, mas no como entidades descidas do cu para puni-los. Defende que
foram sim as doenas, as quais os indgenas no tinham a mnima proteo, a desunio
interna entre os diversos grupos nativos impedindo um levante geral e a preocupao dos
indgenas em manter do seu habitat frente os transtornos das guerras, que tornaram
decisiva a expanso colonial espanhola em solo americano. Considera, por fim, que foi um
processo demasiado amplo e que ainda continua incompleto.
Para o autor Matthew Restall no importa o que foi verdade ou mito, mas a sua
proposta a anlise de como a histria foi formulada, constituda e apresentada ao longo
dos sculos XVI ao XIX, e como ela encarada no presente.
Tudo depende do ngulo que vemos os fatos e, segundo o autor, mais
importante do que saber o que realmente aconteceu no incio do sculo XVI, compreender
as
interpretaes
passadas
adiante,
seja nos
documentos ou nas
construes