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É muito comum encontrarmos empresários que afirmam saber o que significa Ponto de
Equilíbrio. Alguns realmente sabem, outros pensam que sabem e têm aqueles que
literalmente não fazem a menor idéia do que venha ser Ponto de Equilíbrio. Se soubessem o
quão importante é o conhecimento deste indicador para a sobrevivência de um
empreendimento, jamais se permitiriam desconhecê-lo. Muitas micro e pequenas empresas
não conseguem completar um ano de vida, em alguns casos pelo completo desconhecimento
do ramo de atividade a que se propuseram, e , na maioria dos casos, por completo
descontrole administrativo. O descontrole administrativo é tão grave que as vezes o
executivo se ilude pensando que está obtendo lucros em suas operações, mas na verdade,
acabam quebrando sem saber o motivo. Por incrível que pareça, acreditam que se as receitas
forem iguais às despesas fixas ( aluguel do imóvel, salário do pessoal, condomínio,
combustível, material de expediente, pró-labore, etc ) estarão pelo menos " tocando o
negócio e empatando " , como se diz na gíria, não obtendo, nem lucro , nem prejuízo. A
falência é uma questão de tempo.
É o mínimo que deveremos vender num determinado período de tempo para que nossas
operações não dêem prejuízo. Obviamente que também não estaremos conseguindo lucro. No
caso da empresa acima, o Ponto de Equilíbrio seria:
Custo Fixo
PE = --------------------------- então,
% Margem Contribuição
R$ 28.000,00
PE = --------------------------- => PE = R$ 80.000,00
35 %
Então, R$ 80.000,00 é o mínimo, aproximadamente, que esta empresa tem que vender para
conseguir bancar a sua estrutura, ou seja, para não amargar com prejuízo.
Verificação:
É o Ponto de Equilíbrio com um lucro desejado. Poderá acontecer de, no processo de elaboração
orçamentária, a diretoria determine um Ponto de Equilíbrio com um lucro desejado. Vamos ver
o cálculo, tomando como exemplo a demonstração da empresa " XYZ ", considerando que a
diretoria determinou um lucro desejado de R$ 6.000,00, acima do Ponto de Equilíbrio:
Verificação:
É quando dentro dos Custos Fixos, existem variações patrimoniais que não significam
desembolsos para a empresa, mas que, de acordo com os Princípios Contábeis, estas variações
devem figurar no resultado do exercício, sendo confrontados com as receitas, porque
contribuíram para a constituição da mesma. Exemplo clássico é a depreciação. Usando o mesmo
exemplo anterior, sem o lucro desejado, vamos imaginar que dentro dos custos fixos exista um
valor de R$ 2.000,00 referente à depreciação. Eliminando-se a depreciação, o Ponto de
Equilíbrio cai.
Verificação: