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SANTO ANDRÉ
ABRIL / 2010
Sumário
1. OBJETIVOS.......................................................................................................................2
2. METODOLOGIA...............................................................................................................2
2.1. Materiais .....................................................................................................................2
2.2. Métodos ......................................................................................................................2
2.2.1. Parte 1: Avaliação da Atividade Enzimática ......................................................2
2.2.2. Parte 2: Efeito da Concentração de Substrato ....................................................3
2.2.3. Parte 3: Efeito da Temperatura...........................................................................3
2.2.4. Parte 4: Efeito do pH ..........................................................................................4
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................4
3.1. Parte 1: Avaliação da Atividade Enzimática ..............................................................4
3.2. Parte 2: Efeito da Concentração de Substrato ............................................................4
3.3. Parte 3: Efeito da Temperatura...................................................................................6
3.4. Parte 4: Efeito do pH ..................................................................................................9
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................11
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1. OBJETIVOS
O objetivo deste experimento é estudar a influência de fatores como
temperatura, .pH e concentração de substrato na atividade enzimática, no caso da
amilas salivar atuando sobre na quebra do amido.
2. METODOLOGIA
2.1. Materiais
• Erlenmeyer 150 ml.
• Gaze.
• Tubos de ensaio e estante.
• Banho-maria (~37°C)
• Banho de aquecimento fervente (~ 100ºC).
• Banho de gelo (~4°C);
• Pipetas.
• Conta-gotas.
• Lugol.
• Solução de amido 1,0 % (m/v).
• Água destilada.
• Soluções de tampão fosfato 1,0 mol/L com diferentes pH’s
2.2. Métodos
Um voluntário mastigou um pedaço de filme plástico de laboratório (Parafilm)
por aproximadamente 1 minuto e sua saliva foi coletada em um recipiente.
A amostra de saliva foi filtrada em gaze e mantida no gelo.
Para controle, foram feitos um tubo B (“branco”) com 1,0 mL de água destilada
no lugar do amido e um tubo de controle negativo com amido sem adição de saliva.
Adicionou-se uma gota de lugol em todos os tubos e observadas as diferenças
nas intensidades de coloração obtidas.
Tabela 1 – Volume de amido e água nos tubos para teste de concentração de substrato.
Tubo Amido 1% (mL) H2O (mL)
1 0,0 3,2
2 0,2 3,0
3 0,4 2,8
4 0,6 2,6
5 1,0 2,2
6 2,0 1,2
7 3,2 0,0
Tabela 2 – pH da solução tampão de fosfato 1,0 mol/L em cada um dos tubos testados.
Tubo pH do tampão
1 2,0
2 7,0
3 12,0
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 2 – Tubos do estudo do efeito da concentração de substrato com adição do lugol sem aquecer,
da esquerda para a direita (Tubo 7 ... 1).
Tal fato se deve à reação que ocorre entre o amido e o lugol, do qual obtêm-
se uma solução de coloração azul. Deste modo, conclui-se que durante o
experimento não houve reação entre o amido e a saliva, nessa reação esperava-se
que houvesse a degradação do amido formando, entre outros monossacarídeos, a
glicose, o que mudaria a coloração da solução, que passaria para um degrade em
tons de vermelho e violeta, o qual dependeria do grau de hidrólise ocorrido.
Essa reação pode não ter ocorrido pela desnaturação das enzimas presentes
na saliva, que ocorre quando a amostra é submetida a altas temperaturas. Outro
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problema que pode ter afetado o bom andamento do experimento é o tempo em que
as amostras foram submetidas à temperatura ótima, tendo em vista que a amostra
de saliva foi armazenada em uma temperatura próxima de 4°C e que sua atividade
ocorre enquanto está submetida à uma temperatura próxima a 37°C, temos que se a
amostra for resfriada antes que sua atividade enzimática seja retomada, não se têm
a degradação do amido e, portanto, têm-se apenas a reação entre amido e lugol
ocorridas nos tubos. É importante notar que a coloração não foi tão fácil de
distinguir, o que pode ter sido causado por estes pequenos erros, mas, teórica e
intuitivamente pode-se observar a tendência na coloração.
Foram retiradas amostras de cada tubo de ensaio e estas foram analisadas
no espectrofotômetro, o qual registrou valores contidos na Tabela 3:
Figura 1 – Tubos para estudo do efeito da temperatura (Tubo 3 Tubo 2 Tubo 1), após serem
aquecido e com a gota de lugol.
O pH das soluções pode fazer com que os grupos ionizáveis das enzimas
tenham carga eletrica positiva, negativa ou neutra em relação ao meio. Como a
conformação da molécula se deve parcialmente as suas cargas, em certo pH a
conformação é a melhor que a molécula pode admitir, sendo chamado o pH otimo,
que pode ser observado pelo pico de atividade enzimática na figura 5. Porém o
mesmo também pode ser causador de sua desnaturação dependendo da
conformação da molécula.
Figura 6 – Tubos para estudo do efeito do pH (Tubo 3 Tubo 2 Tubo 1) após aquecidos, com
saliva, fervidos e com a gota de lugol.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS