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Escola EB2,3 Professor Gonçalo Sampaio - EFA

OS MASS MEDIA e os satélites

E os satélites

STC
TIC OS MASS MEDIA

Por Helena Vieira

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OS MASS MEDIA e os satélites

ÍNDICE

Indíce ................................................................................................pág. 1

Indrodução .......................................................................................pág. 3

Ao Mass Média ................................................................................pág. 4

Os Satélites Artificiais ....................................................................pág. 6

 Os primeiros satélites ......................................................pág. 7

 Funcionamento de um satélite .......................................pág.10

Constelações de Satélites Artificiais ...........................................pág.12

 NAVSTAR (América) ......................................................pág.12

 GALILEU (Europa) .........................................................pág. 14

 GLONASS (Rússia) .......................................................pág. 16

Os Mass Média e a Publicidade ...................................................pág. 17

Alguma Linguagem Técnica Ligada aos Satélites ....................pág. 19

Conclusão ......................................................................................pág. 23

Bibliografia ....................................................................................pág. 24

Sitografia ........................................................................................pág. 24

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OS MASS MEDIA e os satélites

INTRODUÇÃO
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OS MASS MEDIA e os satélites

A comunicação social enche as


nossas casas, ocupa-nos os
tempos livres e de lazer ou serve-
nos de companhia ao longo da
viagem. Já não somos capazes de
viver sem os “mass media”!

Neste trabalho vou explorar as


oportunidades de participação dos
cidadãos proporcionada pelos “mass media”, explorar o seu papel na construção da
opinião pública e da sociedade democrática.

Identificar o papel do satélite nas comunicações como receptor e emissor de


mensagens entre locais fora de linha de vista.

Explicar a capacidade dos satélites na disseminação pelos mass media de


informação em grande escala, nomeando algumas das principais “constelações” de
satélites em órbita.

Explorar o significado da linguagem técnica associada aos satélites de


comunicação (por exemplo, órbita geostacionária, declinação, polarização,
transponder, LNB).

E ainda, identificar o papel do prime-time como um momento específico de


divulgação de produtos publicitários nos media, tendo em conta os diferentes
públicos-alvo.

Por fim explicar os factores que optimizam a produção de uma campanha


publicitária através dos media, tendo em conta, por exemplo, pontos fracos e pontos
fortes.

OS MASS MEDIA
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OS MASS MEDIA e os satélites

Todos os Mass Media têm como principal função informar, educar e entreter de
diferentes formas os diferentes tipos de público-alvo.

Os mass Media têm uma


grande influência sobre a
sociedade em que vivemos.
Através dos vários meios de
comunicação que dispõe para
transmitir informações e
publicidade, conseguem
influenciar a opinião pública
nas suas decisões e na forma
de vida.

Eles conseguem
persuadir as crianças a pedir
aos seus pais um brinquedo, um telemóvel da última geração, ou um jogo que viram
na publicidade.

Na altura das eleições, automaticamente já seleccionam os candidatos


preferidos, aos quais lhe é dado mais destaque.

O mesmo acontece com os clubes de futebol. Enquanto o Braga ia à frente


muito se ouvia falar nele, mas agora que passou para segundo lugar, esse destaque
diminuiu bastante.

Os mass media sabem o poder que têm e “brincam” com as informações que
recolhem. Nem sempre dão a conhecer ao público a totalidade da notícia mas sim, a
parte da informação que querem meter cá para fora, que dá mais impacto, para
assim conquistar maior audiência.

Por outro lado começam a surgir programas na televisão ou na rádio, que


permitem a participação do público.

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“Prós e Contra”, “Nós por cá”,


“Opinião Pública”, são alguns dos
programas exibidos na televisão em
que cada cidadão pode participar e dar
a sua opinião pessoal em relação ao
tema que está a ser discutido em
directo.

P RÓS E CONTRA COM A APRESENTADORA


FÁTIMA C AMPOS F ERREIRA NA RTP 1 ÀS
2ª FEIRAS PELAS 22:45

P ROGRAMA EXIBIDO NA SIC ÀS SEGUNDAS PELAS


19:00

E XIBIDO NA SIC N OTÍCIAS DE SEGUNDA À SEXTA ÀS


11:10 E 17:10

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Também se pode participar via online. Enviando o nosso comentário atravês do


Email.

Contudo, toda divulgação desenvolvida pelos “Mass Media, não chegaria às


nossas casas tão rapidamente se esses não tivessem a ajuda preciosa dos satélites
artificiais.

OS SATÉLITES ARTIFICIAIS

Foi graças à invenção dos satélites


de comunicação e a expansão da
informática, que os media transformaram-
se numa força poderosa que não se limita
só na informação, mas tendem a
modificar a mentalidade, a cultura e o
comportamento do Homem.

Um satélite artificial é um veículo,


feito pelo homem e colocado em órbita, à
volta do nosso planeta, com uma altitude
e velocidade constante. Geralmente, os
satélites estão equipados com meios
radioeléctricos e são providos de energia, dispondo ou não, de um sistema de
controlo remoto. O satélite artificial é um equipamento modular integrado, a voar no
espaço exterior da Terra.
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Os satélites artificiais que giram em torno da terra obedecem às mesmas leis


que regem os movimentos dos planetas. Segundo as missões que lhes são
confiadas, percorrem órbitas muito diversas.

Estão aqui representados três tipos de órbita circulares. Se tivermos em conta a rotação da
Terra, facilmente poderemos imaginar as partes do globo que são sobrevoadas em cada
A c t u a l m e n t e e
momento.

Sistema de Posicionamento Global, satélites de comunicações, satélites científicos,


satélites militares e não esquecendo, uma grande quantidade de lixo espacial.

Os primeiros satélites

Em 4 de Outubro de 1957 foi


colocado em órbita pela URSS o primeiro
satélite da Terra. Descrevendo órbitas de
noventa e seis minutos, o Sputnik 1,
como se chamava, emitia regularmente
um «bip-bip» que se tornou famoso na
rádio mundial. A viagem do Sputnik 1
ficou a dever-se a engenheiros russos
especializados em foguetões. O satélite
Sputnik 1 foi o primeiro satélite artificial
orbitou a Terra por seis meses antes de
cair.

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Meses mais tarde, os americanos, igualmente avançados, não demoraram


muito a apresentar o seu primeiro satélite artificial, o Explorer 1, que colocaram em
órbita em 31 de Janeiro de 1958.

P RIMEIRO SATÉLITE AMERICANO . F OI LANÇADO PARA O ESPAÇO PELO


FOGUETÃO J ÚPITER

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Depois deste início, os satélites de ambos os países seguiram-se uns aos


outros, rapidamente, dando início àquilo que iria chamar-se a corrida do espaço. Os
satélites tornavam-se, em breve, maiores, mais pesados e mais complicados. Mais
ou menos um ano mais tarde, tanto a URSS como os EUA já tinham lançado
satélites com uma tonelada ou mais de peso.

    Num primeiro momento, o espaço foi cercado por satélites militares, cerca de
três quartos de muitos satélites lançados após 1957. No entanto, os satélites de
comunicação e os destinados ao estudo da Terra e do universo são cada vez mais
importantes.

Sabia que...

Até 1996 foram lançados cerca de quinze satélites transportando animais, após o voo
inaugural do Sputnik 2, em 1957, com a cadela Laika.
Pelo menos trinta e cinco satélites do tipo OSCAR (Orbiting Satélite Carrying Amateur
Rádio), destinados aos radioamadores, foram lançados entre 1961 e 1999. Ainda mais
surpreendentes são os dois satélites funerários privados Celestis, colocados em órbita
em 1997 e 1998.

Existem várias maneiras possíveis


de rapto de um satélite por
criminosos ou terroristas. Poderiam
provocar interferências nos sinais
de controlo por forma a que o
satélite andasse à deriva no
espaço e se tornasse inútil.
Poderiam enviar sinais de controlo
secretos para os sistemas
informáticos do satélite que
sobrecarregariam as baterias a
ponto de o satélite deixar de
funcionar. Ou outra nave espacial
poderia capturar o satélite e até
desviá-lo da sua órbita.

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Funcionamento de um satélite

Todo o processo da
transmissão via satélite em si não
é muito complicado quando
percebemos que o conjunto
funciona por partes. Todo o
sistema parece ser muito
complicado dado a dimensão do

C OLOCAÇÃO EM ÓRBITA DE UM SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO . A PÓS O LANÇAMENTO E A SEPARAÇÃO DO


SEGUNDO ANDAR (1), O SATÉLITE É COLOCADO NUMA ÓRBITA DE TRANSFERÊNCIA (2). O TERCEIRO ANDAR É
LARGADO (3) E O MOTOR DE IMPULSO É ACTIVADO (4). U MA ÚLTIMA CORRECÇÃO DE TRAJECTÓRIA (5 )
POSICIONA O SATÉLITE NA SUA ÓRBITA DEFINITIVO .
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aparelho, contudo, é fácil de compreensão e até simples se pensar no resultado que


se obtêm. Este sistema de radiodifusão de sinais, facilita o papel de transmissão da
rádio ou da televisão, mas estes devem trabalhar muito bem o sinal de áudio ou
vídeo gerado num estúdio e fazer com que seja enviado para um satélite que irá
então reencaminhá-lo para outros destinos.

Um satélite é constituído essencialmente, de duas partes principais: a


plataforma e a carga útil.

A plataforma compreende todos os sistemas destinados ao bom funcionamento


do satélite como, sistemas de alimentação, de propulsão e de estabilização aos
quais se juntam o sistema de regulação térmica, um escudo de protecção contra
radiações cósmicas e os micrometeoritos e, finalmente, as antenas de comunicação
com a Terra. A carga útil, varia segundo a missão. Poderá ser constituída por
telescópios, radares, retransmissores telefónicos, vídeos, etc.

As emissoras internacionais de rádio e as grandes empresas de


telecomunicações passaram a utilizar o sistema de comunicação via satélite assim
que estes equipamentos entraram em órbita terrestre.

O sistema de
transmissões de
rádio via satélite
consiste
basicamente em
emitir um sinal
comum, gerado
pelo sistema
convencional de
rádio em estúdio
para um canal
digital que existe

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nos satélites de comunicação e por sua vez, fazer com que este sinal seja
retransmitido ao mesmo tempo para outra região do planeta. Podemos entender
então que o satélite não é nada mais do que um espelho que reflecte os sinais para
regiões mais distantes àquela onde foi gerado.

Graças aos satélites e à sua grande área de cobertura, estamos a par de toda
os acontecimentos de qualquer parte do Mundo, em tempo real.

CONSTELAÇÕES DE SATÉLITES ARTIFICIAIS

NAVSTAR (América)

O desenvolvimento pelo
Departamento de Defesa
Americano, o GPS (Global
Positioning System) é um sistema
de sinalização por satélite lançado
em 1978 com onze satélites

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especializados, só se encontra operacional desde 1993. Vinte e oito satélites


foram colocados em órbita a 20 000 km de altitude, constituindo a
«constelação Navstar» (Navigation Signal Timing and Ranging); cinco
estações extraterrestres (uma das quais é a base de comando de força aérea
americana) controlam esta constelação. Os satélites enviam sinais sob a
forma de ondas rádio. Os receptores GPS que equipam os automóveis, os
aviões ou as pessoas só têm de captar os sinais emitidos por quatro satélites
para dar a hora (com uma precisão atómica da ordem dos 340 bilionésimos
de segundo), a posição (com um erro de velocidade de 20 m) e mesmo a
velocidade do portador e do receptor. A par das aplicações militares, o GPS,
totalmente gratuito e acessível a todos, tem muitas aplicações civis:

Ajudar um posicionamento dos caminhantes e dos espeleólogos graças a


dispositivos miniaturizados (relógios) de recepção.

Ajudar na circulação de automóveis (os sistema GPS pode ser associado a


um sistema de cartografia das ruas e estradas de modo a guiar as viaturas...);

Ajudar na navegação dos aviões e navios;

Actualização automática dos relógios dos sistemas informáticos.

Até uma decisão do presidente Clinton de 1 de Maio de 2000, os sinais GPS


destinados a usos civis eram intencionalmente danificados para fornecer
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informações menos precisas (os sinais destinados aos militares permaneciam


intactas e codificadas).

A Europa também quer evoluir e ao longo do ano 2000 surgiu um sistema


semelhante, o Galileu.

GALILEU (Europa)

A constelação
completa de 30 satélites
Galileu, especificamente
concebidos para uma
utilização civil, deverá
oferecer aos cidadãos e
aos utilizadores
institucionais europeus
serviços temporais e de
posicionamento global
de ponta, com um
notável rigor,
disponibilidade, integridade e um sinal garantido. O Galileu é uma iniciativa conjunta
da Comissão Europeia e da ESA, gerida pelo Galileu Joint Undertaking, de que faz
parte, desde o início, a empresa portuguesa, líder de software para especialistas, a
Edisoft.

O GIOVE-A (Galileo In-Orbit


Validation Element - Elemento de
Validação em Órbita Galileo), foi lançado
no dia 28 de Dezembro de 2005, por um
foguetão Soyuz-Fregat a partir do

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cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão. Este foi o primeiro lançamento do Galileo, o


sistema global europeu de navegação por satélite.

A navegação por satélite permite conhecer a nível mundial, a partir de um


determinado ponto, a posição, velocidade e tempo onde se encontra o utilizador,
esteja ele imóvel ou em movimento.

O Programa GALILEU iniciou com o sistema EGNOS como um complemento para o


GPS e o GLONASS e está actualmente em processo de construção e lançamento
dos satélites até que a constelação do GALILEU esteja completa.

Este sistema é dirigido para as aplicações civis, que se baseiam em cinco


diferentes níveis de serviços:

Serviço Aberto
Serviço Comercial
Serviço de Salvamento de Vidas
Serviço Público Regulado
Serviço de Apoio para Busca e
Resgate

O Serviço Aberto é para as


aplicações do mercado de massa, que
não requerem nenhuma garantia; será
tão aperfeiçoado como o GPS diferencial convencional actual, mas sem a
necessidade de infra-estrutura de solo adicional (um sistema de aumentação). Este
serviço estará disponível para qualquer usuário equipado com um receptor.

O serviço comercial foi projectado para uso profissional, ele garante o serviço
em troca de uma remuneração. Este serviço vai permitir novas aplicações devido a
suas vantagens.

O terceiro Serviço Salvamento e Vidas, vai garantir o serviço de Salvamento


de Vidas para aplicações, incluindo alertas de integridade.

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O serviço público regulado é voltado para usuários como a polícia, guarda


costeira, e outros serviços úteis. Tem a vantagem de ser um serviço com alta
continuidade e com sinais mais robustos à interferência. Este serviço só será
utilizado por usuários governamentais autorizados.

Finalmente, o serviço de busca e resgate, será criado para aumentar os


serviços actuais de resgate. É importante mencionar que ele será compatível com o
COSPAS-SARSAT, que é um sistema de satélites internacional de busca e resgate.

GLONASS (Rússia)

O GNSS criado pela Federação


Rússia é o GLONASS, que foi
projectado para ter 24 satélites
(incluindo 3 satélites de reserva)
divididos em três órbitas, com 8
satélites por plano. O GLONASS
esteve perto de sua configuração final
por volta da metade dos anos 90, mas
devido a problemas económicos e de
manutenção nem todos os satélites
continuaram a trabalhar. Há
actualmente um programa de
modernização que será finalizado mais ou menos em 2012.
O primeiro satélite foi lançado em 12 de Outubro de 1982.
O G L O N A S S f o i
versão comercial do
sistema. Ele usa 2
bandas L e usará 3 no
futuro. O GLONASS
transmite informações

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usando o protocolo Frequency Division Code Multiple Access (FDMA), também


chamado de FYS. Trabalha com dois níveis de precisão, um para uso militar com
aproximadamente 20 m horizontal e 34 m vertical, e outro para uso civil com
precisão de 100 m horizontal e 150 m vertical.

OS MASS MÉDIAS E A PUBLICIDADE

É da publicidade que vem a maior parte do capital para manter alguns mass
média em funcionamento.

A televisão ou a rádio,
passam mais publicidade no
prime-time, ou horário nobre, com
o objectivo de ter mais impacto e
aceitação da parte do público-
alvo, aumentando assim as
vendas, e por conseguinte o lucro
dos anunciantes.

O prime-time é escolhido de
acordo com a publicidade e o público-alvo. Durante a semana o horário nobre para
os adultos é geralmente mais ou menos das 19.00 às 24.00. Para as crianças é nos
intervalos da programação infantil, por exemplo ao Sábado e ao Domingo de manhã.
Nas alturas festivas, como o Natal e a Páscoa, nota-se uma maior influência da
publicidade infantil, mas tem uma explicação, é quando as crianças estão de férias e
têm mais tempo para ver televisão. Os canais aproveitam essa altura para iludir as
crianças e leva-las a pedir aos pais o seu brinquedo favorito.

Para convencer o telespectador da qualidade


do produto, tem que se apostar numa boa
publicidade. Nalgumas, a imagem de uma pessoa

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pública é um óptimo trunfo, pois, como é conhecida e querida por todos, ao divulgar
um produto convence com mais facilidade o público-alvo. Por exemplo, Cristiano
Ronaldo já gravou o oitavo anúncio para o BES.

Contudo nem sempre são utilizados figuras


públicas, recordo por exemplo da Marta da OK
Tele-seguros. Foi uma cara nova que surgiu no
pequeno ecrã, mas rapidamente conquistou o
público pela sua simpatia e a sua frase que se
tornou famosa com o tempo, “ OK Teleseguro fala a
Marta”. Foi uma frase que ficou no ouvido de todos.
Como podemos observar, uma boa frase ou um
bom slogan pode-se tornar numa fonte para o
sucesso das publicidades.

Também o horário para a divulgação da publicidade é muito importante. O


anunciante deverá escolher de acordo com o público que quiser atingir. Se a escolha
for mal feita corre o risco de não atingir os objectivos inicialmente propostos.

Resumindo e concluindo o objectivo de uma boa publicidade é chamar a


atenção, despertar o interesse, provocar o desejo, levar à memorização do produto e
desencadear uma acção.

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ALGUMA LINGUAGEM TÉCNICA LIGADA AOS

SATÉLITES

Órbita geostacionária

Uma órbita é vista como geostacionária


quando esta órbita é circular e se processa
rigorosamente sobre o equador da Terra, nos
pontos de latitude zero. A sua rotação
acompanha exactamente a rotação da Terra.
Desta forma para um observador que estiver
situado sobre a superfície, verá que um
satélite pertencente a uma órbita geostacionária e permanece sempre na mesma
posição. É o caso da maioria dos satélites artificiais de comunicações e
de televisão que, ficam em órbitas geoestacionárias a fim de permanecerem sempre
sobre a mesma posição aparente. Assim pode receber e transmitirem dados para a
mesma região o tempo todo. É deste modo que uma antena terrestre pode
permanecer sempre apontando para uma dada direcção do céu, sem necessitar ser
redireccionada periodicamente.

Um satélite geostacionário, está situado a 36 000 quilómetros de altitude que


circula numa órbita cujo período de translação é de vinte e quatro horas, tal como a
Terra, e que parece estar fixo sobre um determinado ponto do solo.

Declinação

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É o ângulo medido sobre o meridiano do astro (perpendicular ao equador), com


origem no equador e extremidade no astro. Por outras palavras, é o menor ângulo
que a linha imaginária, que liga o centro da Terra ao astro, faz com o plano
equatorial. A declinação varia entre -90° e +90°. Astros ao norte do equador
possuem declinação maior do que zero graus, astros ao sul do equador possuem
declinação menor do que zero graus e astros sobre o equador celeste têm
declinação nula.

A Bússola é um dispositivo que aponta o pólo Norte magnético terrestre e não


o pólo geográfico, esta diferença entre a linha de posição geográfica e magnética
chama-se declinação magnética terrestre, é variável em função da posição no globo.
Com um satélite a 35.790 quilómetros, um erro de alguns graus fará com que
recepção seja impossível, é por isso, muito importante ter o eixo orientado Norte/sul.

Polarização

É a forma como as ondas são difundidas.

P o l a r i z a ç ã o d

pelo espaço. Se ele se propagar na horizontal diz-se que a polarização é horizontal.


Se ele se propagar na vertical diz-se que ele tem a polarização vertical. A
polarização corresponde à posição física da antena, desta forma, se uma antena
tiver os seus elementos na horizontal a propagação do campo eléctrico será
horizontal e a polarização da onda será também horizontal.

Com os elementos da antena na vertical a polarização será vertical. Existe uma


grande isolação entre canais verticais e horizontais (para antenas parabólicas + ou –

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20dB, o que corresponde a uma relação de níveis de 100 vezes entre um sinal e o
outro), graças a isto é possível compartilhar uma mesma frequência, se preciso, só
usando polarizações diferentes.

Transponder

Resume-se num sistema integrado


de receptores e transmissores de sinais
de rádio que operam em tempo integral
e conjuntamente. Os satélites podem
possuir dezenas ou centenas de
transponders e cada transponder
representa o par de um receptor e um
transmissor de rádio. O termo
transponder é usado porque
normalmente há muitos canais em operação ao mesmo tempo e é necessário
determinar-se qual deles se está a utilizar e por sua vez, em que frequência opera.

Cada transponder possui uma frequência de operação própria tanto para


receber, como para transmitir os seus sinais para as estações terrestres. A
expressão para definir esta frequência está baseada no sentido de que a informação
circula. Se o sinal segue da Terra para o satélite, dizemos que esta frequência é de
subida, ou UpLink mas se o sinal desce do satélite para uma estação terrestre,
dizemos que ele é DownLink. Como os sistemas de recepção e transmissão são
integrados e mesmo que utilizem as mesmas antenas, não significa que todos
tenham que utilizar frequências idênticas. Se um satélite possui 100 transponders,
tanto os canais de transmissão e recepção dos seus 100 receptores e 100
transmissores podem operar cada qual numa frequência diferente.

LNB

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Um LNB (sigla inglesa para Low-noise block converter, numa tradução livre:
"conversor de baixo ruído") é um equipamento encontrado em antenas parabólicas
usado para a recepção de sinais de satélites emitidos na faixa de frequência das
ondas electromagnéticas do tipo Micro-ondas em duas bandas, geralmente, Banda
C e Banda Ku.

O LNB capta o sinal e faz uma redução de sua frequência para ser injectado no
cabo coaxial que está ligado ao receptor, geralmente a faixa de frequência usado é a
da chamada Banda L correspondente a frequência em Banda C e/ou Banda Ku.

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OS MASS MEDIA e os satélites

CONCLUSÃO

Os mass médias tiveram um grande avanço com o aparecimento dos satélites.


Mudaram a forma de viver das pessoas. A oferta é tão variada e para todos os
gostos que elas passam mais tempo em frente à da televisão.

Hoje podemos assistir, na tranquilidade do nosso lar, a filmes, notícias e jogos


de futebol em directo, programas de televisão em que podemos participar
directamente via telefónica, etc. Contudo nos intervalos, somos bombardeados com
a publicidade. Compreendo que seja um meio de subsistência para qualquer meio
de comunicação (rádio, televisão, revista, jornal, internet,...), mas já vi e ouvi passar
a mesma publicidade duas vezes num só intervalo, e isso, torna-se cansativo.

Como podemos observar, os mass média exercem um enorme poder de


manipulação, a vários níveis, sobre a sociedade moderna. Sem dar por isso, somos
influenciados no campo emocional ou mesmo até financeiro. Temos que ter o
cuidado de pensar por nós próprios e não ser dominados por eles.

Resumindo, cabe a qualquer cidadão analisar e perceber o que realmente


interessa e o que é mais importante para cada um, sem deixar que os mass
interfiram na vida de cada um.

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BIBLIOGRAFIA

Enciclopédia de Ciências Larousse – O Universo e o Espaço – Círculo de

Leitores

Enciclopédia de Ciências Larousse – O Mundo Digital – Círculo de Leitores

Memórias de um Século – Inventos que Mudaram o Mundo – Selecções do

Reader’s Digest

SITOGRAFIA

http://www.aminharadio.com/radio/radio_satelite

http://www.amsat.org/amsat-new/information/faqs/portegues/

www.supercanaltv.xpg.com.br/nossacasa.htm

http://www.cienciaviva.pt/

www.galileoic.org/la/.../GIC_CLASS_BOOK_PORTUGUESE.pdf

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