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Existe uma preocupação com a ubiquidade o potencial poder dos meios de massa. Isso
porque os meios de comunicação de massa possuem instrumentos que podem ser usados para
qualquer lado (“bem ou mal”). Sem o correto controle, certamente para o lado do mal, justamente
pelo fato de a publicidade ser o principal instrumento.
Progressivamente as grandes empresas manipula os públicos utilizando a publicidade de sua
marca, e não meios mais direto de manipulação. A exploração deixou de ser direta e se tornou mais
sutil, por meio de uma exploração psicológica.
A manifesta preocupação com as funções dos meios de massa baseia-se, em partes, na
observação válida de que esses meios assumiram a tarefa de fazer que os públicos de massa se
conformem com o status quo social e econômico.
Terceira preocupação está ligada aos efeitos que podem causar sobre a cultura.
1. Ubiquidade(presente em todos os lugares) e potencial poder é um bicho papão
abstrato.
2. Preocupação com os efeitos atuais dos meios de comunicação de massa sobre o
enorme publico. Podem gerar pessoas sem senso crítico.
3. O perigo de o avanço técnico da comunicação de massa constituir meio caminho
andado para a deterioração dos gostos estéticos e dos padrões culturais populares.
O papel dos meios de comunicação de massa pelo simples de existirem não podem ser
definidos, pois não é possível fazer experimentações ou comparações lógicas e coerentes.
Os dados de consumo das mídias não podem ser usados para definir efeitos da comunicação
de massa pois eles não mostram como as pessoas se comportam e nem os efeitos gerados com
relação aos meios.
Os meios de comunicação de massa exercem muitas funções sociais. Dentre essas é possível
destacar 3.
A função de conferir status a questões públicas, pessoas, organizações movimentos sociais,
etc.
A imposição de normas culturais. Os meios de massa podem iniciar uma ação social
organizada ao expor condições que aberram da moral pública. No entanto, não é simplesmente
divulgar esses casos. Segundo Malinowski, apenas o conhecer o caso que aberra não é o suficiente
para gerar a ação social, mas sim expor e dar destaque a ela, o que gera tensões entro o
particularmente tolerável e o publicamente admissível.
A estrutura social e a economia moldam como funciona a estrutura operacional dos meios de
comunicação. Na europa por exemplo a rádio pertence ao governo. Desse jeito, tirando produtoras
ligadas ao cinema e aos livros, quem sustentam as empresas são os anunciantes. “E quem paga é
quem escolhe a música”.