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RPC para Leigos American Heart Association
RPC para Leigos American Heart Association
Controle de Doenças (CDCs) como um evento resultados em longo prazo, como a sobrevivên-
diferenciado. Quando os CDCs começarem a
registrar os relatos de PCS, compreenderemos
cia do paciente sem seqüelas neurológicas por
ocasião da alta hospitalar. Esses dados heterogê-
ECCU 2006
melhor a incidência desta causa importante Emergency Cardiovascular Care Update
neos tornam difícil determinar se os resultados
de óbito e poderemos avaliar o impacto das de um estudo são aplicáveis a todos os pacientes
intervenções. ou vítimas, em todos os sistemas de atendi- Conferência e Exposição
Muitas vítimas de PCS apresentam fibrilação mento de emergência. Apesar desses desafios, a Educacional Internacional
ventricular (FV) em algum momento durante pesquisa sobre ressuscitação deve empenhar-se
a parada cardíaca. O manejo da PCS com FV em identificar tratamentos que aumentem o
necessita RCP precoce e aplicação de choque número de vítimas de PCS que recebem alta
22 a 25 de junho de 2006
com um desfibrilador. Uma RCP de alta qua- hospitalar com vida e função cerebral normal.
lidade, realizada por um circunstante, pode Coronado Springs Resort – Disney
dobrar ou triplicar as taxas de sobrevivência Alguns programas para socorristas leigos da Orlando, Flórida, EUA
após uma parada cardíaca. Infelizmente, menos comunidade relataram altas taxas de sobrevi-
de um terço das vítimas de PCS são submetidas vência após PCS, posto que esses programas
à RCP realizada por um circunstante, e menos promovem a RCP e a desfibrilação rápidas, com
ainda recebem RCP de alta qualidade. Um desfibriladores externos automáticos (DEAs)
objetivo fundamental das Diretrizes AHA 2005 que podem ser operados por socorristas lei-
para RCP e ACE e de todas as modificações nos gos treinados. Esses programas de DEA para
materiais de treinamento da AHA é melhorar a socorristas leigos podem servir de modelo
sobrevivência após uma parada cardíaca, através para melhorar o manejo da parada cardíaca em
© Disney
Currents
buem para essa baixa taxa de sobrevivência.
tas leigos e primeiros socorristas em aeroportos
Além disso, cada um desses fatores pode ser
difícil de controlar através de estudos clíni- e cassinos e para policiais relataram taxas de
sobrevivência de 49% a 74%, decorrentes de in Emergency Cardiovascular Care
cos realizados em ambiente fora do hospital.
Conseqüentemente, diversos estudos preferem PCS com FV testemunhada. Esses programas Uma publicação oficial da American Heart
mostram a importância de ministrar treinamento Association e da Citizen CPR Foundation
considerar apenas os resultados em curto prazo,
como o retorno da circulação espontânea ou a a socorristas e de introduzir sistemas de respos- Currents in Emergency Cardiovascular Care é uma
publicação trimestral, patrocinada pela American Heart
sobrevivência à admissão hospitalar, em vez dos tas planejadas e práticas. Association e pela Citizen CPR Foundation e apoiada
pela Cruz Vermelha Americana e pela Heart and Stroke
Foundation do Canadá. A revista Currents foi criada para
divulgar informações sobre importantes idéias, desenvol-
vimentos e tendências no tratamento das emergências
Editores Stephen M. Schexnayder, MD cardiovasculares.
PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES Motivo: Na vigência de parada cardíaca, não 2 socorristas, uma técnica que, normalmente,
RELACIONADAS A TODOS existe fluxo sangüíneo. As compressões torá- não é ensinada aos socorristas leigos.
cicas produzem uma pequena quantidade de
OS SOCORRISTAS fluxo sangüíneo para os órgãos vitais, como 2000 (Antiga): Para a RCP em adultos, a rela-
o cérebro e o coração. Quanto melhor forem ção compressão-ventilação recomendada era de
as compressões torácicas realizadas (ou seja, 15:2. Para a RCP em lactentes e crianças, reco-
As 5 principais modificações introduzidas nas
com freqüência e profundidade adequadas e mendava-se uma relação compressão-ventilação
diretrizes 2005 são:
permitindo o total retorno do tórax), maior será de 5:1.
• Ênfase e recomendações para melhorar a apli- o fluxo sangüíneo que produzem. As compres- Motivo: Os especialistas da área querem simpli-
cação de compressões torácicas eficazes. sões torácicas demasiadamente superficiais ou ficar as informações sobre RCP, para que mais
• Uma única relação compressão-ventilação lentas não produzem um fluxo sangüíneo tanto socorristas possam aprender, memorizar e reali-
para todos os socorristas que atuam sozinhos e quanto possível para os órgãos vitais. Quando zar melhor a RCP. Eles também querem garantir
para todas as vítimas (exceto recém-nascidos). as compressões torácicas são interrompidas, o que todos os socorristas apliquem séries mais
fluxo sangüíneo cessa. Cada vez que as com- longas de compressões torácicas sem interrup-
• Recomendação de que cada ventilação de res- pressões torácicas são reiniciadas, as primeiras ções. Embora a pesquisa não tenha identificado
gate seja aplicada durante 1 segundo e produza compressões não são tão eficazes quanto as uma relação ideal compressão-ventilação,
visível elevação do tórax. aplicadas a seguir. Quanto mais interrupções quanto mais alta a relação compressão-ventila-
das compressões torácicas, menor a chance ção, mais compressões torácicas são aplicadas
• Nova recomendação de que a aplicação de
de sobrevivência da vítima de uma parada em uma série durante a RCP. Esta modificação
choques únicos, seguidos de RCP imediata,
cardíaca. deve aumentar o fluxo sangüíneo para o cora-
seja utilizada para tentar a desfibrilação em
casos de parada cardíaca com FV. A verifica- Estudos de casos reais de ressuscitação demons- ção, o cérebro e outros órgãos vitais.
ção do ritmo cardíaco deve ser realizada a cada traram que 50% das compressões torácicas Durante os primeiros minutos de uma PCS
2 minutos. aplicadas pelos socorristas profissionais são com FV, a ventilação ou seja, as respirações
muito superficiais. Esses estudos também de resgate provavelmente não é tão importante
• Aprovação da recomendação ILCOR 2003
demonstraram que as compressões torácicas são quanto as compressões. A ventilação, contudo,
para o uso de DEAs em crianças de 1 a 8 anos interrompidas com muita freqüência durante a
(e em crianças mais velhas) e a utilização de é importante para vítimas de parada por hipóxia
RCP. As novas recomendações reforçam que os e após os primeiros minutos de qualquer tipo
um sistema redutor de doses para crianças, socorristas devem aplicar compressões toráci-
quando disponível. de parada. Em sua maioria, os lactentes e as
cas suficientemente rápidas e profundas. Essas crianças e a maioria das vítimas de afogamento,
recomendações também orientam os socorristas de overdose de drogas e de traumatismos que
Esta seção apresenta um panorama das princi- sobre a necessidade de reduzir o número de desenvolvem parada cardíaca estão em con-
pais modificações. As modificações também são interrupções das compressões torácicas. dições de hipóxia. Essas vítimas apresentam
discutidas nas seções para socorristas leigos e
Segundo as diretrizes, os socorristas devem dei- maior chance de sobrevivência se receberem
para profissionais de saúde.
xar o tórax retornar à posição normal após cada tanto compressões torácicas quanto ventilação.
compressão, pois, durante o retorno da parede Portanto, a RCP somente com compressão
Ênfase em Compressões torácica, o sangue preenche novamente o cora- torácica não era recomendada como a melhor
técnica de RCP para socorristas leigos. Os
Torácicas Eficazes ção. Se o socorrista não deixar o tórax retornar
ou elevar novamente após cada compressão, o especialistas concluíram que a combinação de
2005 (Nova): As compressões torácicas eficazes fluxo sangüíneo será reduzido durante a pró- compressão e ventilação é a técnica com maior
restabelecem o fluxo sangüíneo durante a RCP xima compressão, pois o coração não terá sido probabilidade de surtir os melhores resultados
(Classe I). As diretrizes enfatizam os seguintes preenchido com quantidade suficiente de sangue para todas as vítimas de parada cardíaca.
aspectos sobre as compressões torácicas aplica- antes da próxima compressão. Mais informa- Para informações adicionais consulte “RCP por
das durante a RCP: ções sobre compressões torácicas em adultos, Socorristas Leigos” e “BLS por profissionais de
crianças e lactentes podem ser encontradas saúde”, mais adiante.
• Para a aplicação de compressões torácicas na seção sobre suporte básico de vida, mais
eficazes, todos os socorristas devem fazer adiante.
“compressão forte, rápida, sem parar”. Recomendações para
Comprimir o tórax em uma freqüência
de aproximadamente 100 compressões Uma Única Relação Ventilações de Resgate
por minuto, para todas as vítimas (exceto Compressão - Ventilação de 1 Segundo Durante
recém-nascidos). Universal para Todos Toda a RCP
• Permitir que o tórax retorne totalmente os Socorristas que Atuam 2005 (Nova): Cada ventilação de resgate deve
(retorne à posição normal) após cada com-
pressão, e utilizar aproximadamente o mesmo
Sozinhos ser aplicada durante 1 segundo (Classe IIa).
Essa recomendação se aplica a todos os socor-
tempo para compressão e relaxamento. 2005 (Nova): A AHA recomenda uma única ristas. Cada ventilação de resgate deve produzir
relação compressão-ventilação de 30:2 para elevação do tórax (os socorristas devem ser
• Tentar minimizar as interrupções das compres- todos os socorristas que atuam sozinhos, para capazes de visualizar a elevação do tórax).
sões torácicas. Cada vez que as compressões ser utilizada em todas as vítimas, desde lactentes Todos os socorristas devem aplicar o número
torácicas são interrompidas, o fluxo sangüíneo (exceto recém-nascidos) até adultos. Essa reco- recomendado de ventilações de resgate. Todos
cessa. mendação se aplica a todos os socorristas leigos os socorristas devem evitar aplicar um número
e a todos os profissionais de saúde que realizam excessivo de ventilações (mais que o recomen-
2000 (Antiga): A importância da qualidade e
RCP por 1 socorrista. dado) ou ventilações muito longas ou forçadas.
freqüência das compressões torácicas, a impor-
tância do retorno total da parede torácica e a A terceira seção, “Procedimentos de Suporte 2000 (Antiga): Muitos volumes tidais diferen-
necessidade de minimizar a interrupção das Básico e Avançado de Vida Realizados por tes eram recomendados para as ventilações de
compressões torácicas não eram enfatizadas. Profissionais de Saúde”, informa sobre RCP por resgate, com e sem suplemento de oxigênio.
Figura 1
Séries de ECGs, demonstrando o efeito negativo da demora na
realização compressões torácicas após a aplicação de choque. Esta
série contínua foi reproduzida de um DEA usado para ressuscitação
de uma vítima de parada cardíaca súbita, em um campo de golfe. O
ECG começa em 22:37:22, quando DEA é conectado, e continua até
22:39:01, quando a RCP é reiniciada. A vítima sobreviveu à PCS.
Figura 1-A
Os primeiros segmentos foram registrados quando o DEA foi ligado e
fixado ao corpo da vítima (hora: 22:37:22). O ritmo cardíaco é classifi-
cado como “FV grosseira”.
Figura 1-B
Nesta segunda série, recomenda-se a aplicação de um choque, o que é feito (às 22:37:44
h) 22 segundos após a fixação das pás. O choque reverte a FV. O ritmo pós-choque inicial é
de assistolia. O DEA então analisa o ritmo após o primeiro choque.
Figura 1-C
Este terceiro segmento de ECG revela o ritmo pós-choque apresentado nos
21 segundos seguintes. Observa-se a presença de assistolia, e o DEA está
analisando o ritmo, portanto não se realiza RCP e não há fluxo sanguíneo.
Figura 1-D
Este quarto segmento apresenta a refibrilação (às 22:38:09 h), 25 segundos após o primeiro choque ter revertido a FV com
sucesso. Note que durante os 25 segundos não foram aplicadas manobras de RCP. O DEA, então, analisa o ritmo e indica a
necessidade de aplicação de um novo choque. O choque é aplicado (às 22:38:43 h), com a presença de assistolia, e o DEA
então analisa os ritmos. Finalmente, recomenda-se a realização de RCP, que inicia às 22:39:01 h, um total de 1 minuto e 17
segundos após o primeiro choque. A vítima sobreviveu.
Compressões
Socorristas Leigos Devem
Aplicar 5 Ciclos (Aproximadamente Pontos de referência Imediatamente abaixo
2 Minutos) de RCP para Lactentes para as compressões
Centro do peito, entre os mamilos
da linha dos mamilos
ou Crianças antes de Chamar
por Ajuda Método de 2 mãos: 2 mãos: 2 dedos
compressão Calcanhar de 1 mão, segunda mão Calcanhar de 1 mão com a
2005 (Nova): Para lactentes e crianças sem res- Compressão forte por cima segunda por cima ou
ponsividade, o socorrista que atua sozinho deve e rápida 1 mão:
aplicar 5 ciclos (aproximadamente 2 minutos) Permitir o retorno total Calcanhar de 1 mão somente
do tórax
de RCP antes de telefonar para o 192 e, para a
criança, antes de buscar o DEA (Tabela 1).
Profundidade da
4 a 5 centímetros Cerca de 1/3 a 1/2 da profundidade do tórax.
2000 (Antiga): O socorrista leigo atuando sozi- compressão
nho no resgate de um lactente ou criança sem
responsividade era orientado a aplicar aproxi- Freqüência de
Cerca de 100/min
madamente 1 minuto de RCP antes de deixar a compressão
criança sozinha e telefonar para o 192.
Relação
Motivo: Em lactentes e crianças, a parada 30:2
compressão-ventilação
cardíaca por hipóxia é o tipo mais comum de
parada. Os 5 ciclos de compressão e ventila- Desfibrilação
ção (30:2) ou aproximadamente 2 minutos de
RCP proporcionarão uma certa quantidade DEA Use pás para adulto. Use após 5 ciclos de RCP. Não há recomenda-
de oxigênio para o coração, cérebro e outros Não use pás infantis / sistemas Use pás / sistemas infantis para ções para lactentes
órgãos vitais da vítima. Alguns lactentes e para crianças crianças de 1 a 8 anos, se dis- < 1 ano
crianças podem responder a esta RCP inicial. poníveis. Caso contrário, use DEA e
pás para adulto.
Após 5 ciclos (aproximadamente 2 minutos), o
2005 (Nova): Ao utilizar um DEA, todos os Motivo: Estas revisões visam a simplificação. O
Relação Compressão-Ventilação objetivo de usar os termos obstrução “leve” das
socorristas devem aplicar 1 choque, seguido de
de 30:2 para Todas as Vítimas RCP imediata. A RCP deve começar com com- vias aéreas versus “grave” é ajudar o socorrista a
2005 (Nova): A AHA recomenda que todos pressões torácicas. Todos os socorristas devem perceber quando deve agir. A eliminação de uma
permitir que o DEA verifique o ritmo cardíaco pergunta simplifica a ação do socorrista leigo.
os socorristas leigos utilizem uma relação
compressão-ventilação de 30: 2, para todas as da vítima novamente, após aproximadamente 5
vítimas, de lactentes (exceto os recém-nascidos) ciclos (cerca de 2 minutos) de RCP. Primeiros Socorros
a adultos. 2000 (Antiga): Para o tratamento da parada car- Esta é a segunda edição das diretrizes baseadas
2000 (Antiga): Recomendava-se uma relação díaca com um ritmo “chocável”, os socorristas em evidências para primeiros socorros e a pri-
compressão-ventilação de 15:2 para RCP em aplicavam até 3 choques, sem qualquer manobra meira edição das diretrizes que é co-patrocinada
adultos. Para a RCP em lactentes e crianças, de RCP entre eles. Após 3 choques, os socorris-
pela American Heart Association e pela Cruz
recomendava-se uma relação compressão-venti- tas deviam aplicar aproximadamente 1 minuto
Vermelha Americana. As diretrizes sobre pri-
lação de 5:1. de RCP e, então, precisavam verificar o ritmo
meiros socorros descrevem as recomendações
cardíaco.
para avaliação e intervenção para uso pelos cir-
Motivo: Os especialistas da área querem simpli-
Motivo: Quando os DEAs verificam novamente cunstantes ou vítimas que estejam em locais que
ficar as informações sobre RCP, para que mais
o ritmo após um choque, este procedimento não disponham de equipamentos médicos. Os
socorristas possam aprender, memorizar e rea-
retarda a aplicação das compressões torácicas. tópicos revistos nestas diretrizes sobre primeiros
lizar a RCP. Além disso, eles querem assegurar A maioria dos novos desfibriladores são capa- socorros são:
que todos os socorristas possam aplicar séries zes de reverter a FV com 1 choque, portanto,
mais longas de compressões torácicas. Esta a FV provavelmente não estará presente ime- • Uso de oxigênio (introduzido em 2005)
modificação deve aumentar o fluxo sangüíneo diatamente depois da aplicação do choque. • Uso de inaladores (introduzido em 2005)
para o coração, o cérebro e outros órgãos vitais. Deste modo, é difícil justificar a interrupção
das compressões torácicas, para determinar • Uso de dispositivos de auto-injeção de epine-
Instruções Simplificadas para a presença de FV, quando é pouco provável frina (introduzido em 2005)
Compressões Torácicas em Crianças que esta condição esteja presente. Além disso, • Crises convulsivas (revisado em 2000 e 2005)
e Lactentes depois que um choque reverte a FV, a maior
parte dos corações não bomba sangue eficaz- • Sangramento (revisado em 2000 e 2005)
2005 (Nova): Os socorristas podem usar 1 ou mente durante alguns minutos após o choque. • Ferimentos e abrasões (introduzido em 2005)
2 mãos para aplicar compressões torácicas em As compressões torácicas são muito necessárias
crianças. Os socorristas devem pressionar o durante este período, para restabelecer o fluxo • Queimaduras – térmicas e elétricas (revisado
osso do peito próximo à linha dos mamilos. Para de sangue para o coração, o cérebro e outros em 2000 e 2005)
compressões torácicas em lactentes, os socor- órgãos. Se a FV permanecer após um choque, • Traumatismo musculoesquelético (revisado
ristas devem pressionar sobre o osso do peito as compressões torácicas fornecerão oxigênio em 2000 e 2005)
imediatamente abaixo da linha dos mamilos. para o coração. Esta situação fará com que a FV
tenha mais probabilidade de ser revertida pelo • Traumatismos dentários (introduzido em
2000 (Antiga): Recomendava-se a aplicação próximo choque. 2005)
de compressões torácicas com uma mão, sobre
a metade inferior do esterno da criança e, em • Picadas de cobra (introduzido em 2005)
Instruções Simplificadas para o
lactentes, 1 dedo de largura abaixo da linha dos • Emergências por frio – hipotermia e lesões por
mamilos. Alívio da Obstrução das Vias Aéreas
por Corpo Estranho congelamento (introduzido em 2005)
Motivo: Esta modificação foi feita porque tanto • Intoxicação, envenenamento – por substâncias
os socorristas quanto as crianças podem ter 2005 (Nova): A terminologia usada para dife-
renciar as vítimas de engasgo que necessitam químicas ou ingestão (revisado em 2000 e
tamanhos variados. Para as crianças, o socorrista 2005)
deve utilizar 1 ou 2 mãos, conforme necessá- intervenção (ou seja, compressões abdominais
rápidas - manobra de Heimlich) das que não De modo geral, as recomendações feitas em
rio, para comprimir o tórax cerca de um terço
a necessitam foi simplificada para classificar 2000 foram confirmadas em 2005. As únicas
a metade de sua profundidade. Caso sejam
as condições somente em sinais de obstrução exceções foram: a modificação da terminolo-
usadas as 2 mãos, a colocação da mão é similar
leve das vias aéreas versus obstrução grave. Os gia utilizada para a estabilização vertebral de
ao posicionamento das mãos utilizado para
socorristas devem agir se notarem sinais de obs- vítimas de trauma e a posição de recuperação
compressões torácicas em vítimas adultas (a trução grave: oxigenação inadequada e aumento
diferença está na profundidade da compressão recomendada para vítimas com suspeita de
da dificuldade para respirar, tosse silenciosa, lesão da coluna vertebral. Os aspectos resumi-
torácica). Esta modificação foi feita para simpli- cianose ou incapacidade para falar ou respirar.
ficar as instruções. dos aqui enfatizam as novas recomendações e
Os socorristas devem fazer a seguinte pergunta: não incluem as que ratificam as diretrizes de
Para o lactente, o socorrista deve usar 2 dedos “Você está engasgado?” Se a vítima sinalizar 2000.
para comprimir sobre o osso do peito, ime- afirmativamente com a cabeça, a ajuda será
diatamente abaixo da linha dos mamilos. Esta necessária. Outros procedimentos para o manejo
do engasgo por socorristas leigos permaneceram Não Existem Evidências Suficientes
modificação foi feita porque tanto os socorristas para Recomendar o Uso de Oxigênio
quanto os lactentes podem ter tamanhos varia- inalterados.
dos, e o uso de 1 dedo de largura do socorrista
em Primeiros Socorros
2000 (Antiga): Os socorristas eram orientados a
resultava em compressões em localizações reconhecer uma obstrução parcial das vias aéreas 2005 (Nova): As evidências não são suficientes
diferentes. Esta modificação foi feita para sim- com boa oxigenação, a obstrução parcial das vias para recomendar ou contra-indicar o uso de oxi-
plificar as instruções. aéreas com oxigenação inadequada e a obstrução gênio em primeiros socorros.
Motivo: Os únicos estudos publicados sobre o Havendo suspeita de lesão da coluna vertebral, Motivo: Já foi demonstrado que uma bandagem
uso de oxigênio avaliavam procedimentos reali- é melhor não movimentar a vítima. Se o socor- enrolada com firmeza ao redor de toda a extre-
zados por prestadores de cuidados médicos. Não rista estiver desacompanhado e precisar deixar midade pode reduzir a incorporação de veneno
houve evidências sobre o uso de oxigênio em a vítima inconsciente sozinha, para pedir ajuda, proveniente de uma picada de cobra da família
primeiros socorros. deve estender um dos braços da vítima sobre a Elapidae (coral). Nenhuma evidência demons-
cabeça. A seguir, deve girar o corpo da vítima
trou que uma bandagem com pressão reduz a
Recomendado: Uso de Inalador para para o mesmo lado do braço estendido, para que
incorporação de veneno após picadas de cobra
Asma de Auto-Injetor de Epinefrina a cabeça da vítima repouse sobre esse braço. A
seguir, deve dobrar as pernas da vítima, para sua que não sejam da família Elapidae. Realizar
2005 (Nova): Os prestadores de primeiros estabilização (Classe IIb). sucção sobre a região afetada por uma picada de
socorros podem auxiliar as vítimas com asma cobra não traz benefícios e pode ser prejudicial.
a usar um inalador prescrito por um médico. 2000 (Antiga): Se o prestador de primeiros
Os prestadores de primeiros socorros podem socorros suspeitasse que a vítima tinha uma
lesão da medula espinal, o socorrista era instru-
Tratamento de Emergências
ajudar vítimas com uma reação alérgica grave
(anafilática) a usar um dispositivo prescrito para ído a imobilizar a cabeça, o pescoço e o tronco Causadas por Frio
auto-injeção de epinefrina. O prestador de pri- da vítima, fazendo uma elevação da mandíbula, 2005 (Nova): Os primeiros socorros para casos
meiros socorros pode administrar a epinefrina para abrir as vias aéreas.
de hipotermia incluem a transferência da vítima
se tiver sido treinado para realizar esse proce-
Motivo: Os dispositivos de imobilização podem para um ambiente aquecido, a remoção das rou-
dimento, se a lei permitir e se a vítima estiver
interferir com a abertura das vias aéreas, e não pas úmidas e a proteção das superfícies expostas
impossibilitada de fazê-lo.
existem evidências de que os prestadores de pri- do corpo da vítima com cobertores ou casacos.
Motivo: Os óbitos por asma estão aumen- meiros socorros possam usá-los corretamente. O reaquecimento ativo somente deve ser usado
tando, e os medicamentos utilizados através de A própria elevação da mandíbula pode movi- se a vítima estiver longe de um local com
inaladores podem reduzir a dificuldade de res- mentar a coluna vertebral com traumatismos,
instalações médicas. Uma área com lesão por
piração em decorrência de asma. A epinefrina portanto, a realização dessa manobra não é mais
administrada através de um dispositivo para congelamento não deve receber aquecimento
recomendada para o socorrista que presta os
auto-injeção pode diminuir os sinais e sintomas primeiros socorros. ativo, caso haja qualquer possibilidade de re-
de uma reação alérgica grave. Os inaladores congelamento ou se a vítima estiver perto de um
para asma e os dispositivos para auto-injeção A posição de recuperação descrita acima serve local com recursos médicos.
de epinefrina provavelmente não causarão dano para dar apoio para a cabeça e pescoço, e deve
ser utilizada quando o socorrista precisar se Motivo: Há poucas evidências científicas que
a uma pessoa com dificuldade de respiração
devido à asma ou a uma reação alérgica, e afastar de uma vítima com suspeita de lesão de sirvam de base para as recomendações para os
podem prevenir complicações potencialmente coluna vertebral. primeiros socorros em casos de hipotermia e
fatais. de lesões por congelamento. As recomenda-
Tratamento de um Dente Avulsionado ções baseiam-se em extrapolações de estudos
Tratamento dos Ferimentos 2005 (Nova): Se um dente tiver sido avulsio-
intra-hospitalares, da experiência clínica e
e Abrasões nado, os prestadores de primeiros socorros da preocupação com possíveis complicações
devem limpar o alvéolo dentário e comprimir o secundárias a um rápido reaquecimento.
2005 (Nova): Os prestadores de primeiros
socorros devem lavar os ferimentos e as local, para parar o sangramento. Os prestadores
abrasões com água corrente limpa, durante 5 de socorro devem segurar o dente pela coroa (e Tratamento de Intoxicações
minutos ou mais. Devem lavar os ferimentos não pela raiz - que é a parte do dente que nor- e Envenenamento
e as abrasões até não existir mais sinais de malmente fica recoberta por gengiva), colocá-lo
material estranho. Se não houver água corrente no leite e entrar em contato com o dentista da 2005 (Nova): Quando ocorre intoxicação por
disponível, o socorrista pode usar qualquer fonte vítima. substâncias químicas, os prestadores de primei-
de água limpa. Se o ferimento for uma abrasão ros socorros devem telefonar para o Centro de
Motivo: Colocar o dente imerso no leite pode
ou se for superficial, o prestador de primeiros ajudar a conservá-lo até que o dentista possa Controle de Intoxicação (CCI) (na cidade de
socorros pode aplicar um creme ou uma pomada fazer o reimplante. O prestador de primeiros São Paulo, disque 0800 771 3733, para acessar
contendo antibióticos. socorros não deve tentar recolocar o dente em o plantão médico). As vítimas não devem beber
Motivo: A água corrente limpa pode ser bas- posição, porque essa tentativa pode machucar a nada (nem mesmo leite ou água), após terem
tante útil para a limpeza de ferimentos, prevenir vítima ou lesar o dente. ingerido uma substância tóxica. Os socorristas
a infecção e ajudar na reparação tecidual. não devem oferecer carvão ativado ou xarope
Pequenos ferimentos superficiais parecem apre- Tratamento de Picadas de Cobra de ipeca para a vítima, a menos que o Centro de
sentar melhor cicatrização quando tratados com Controle de Intoxicação recomende. Os socor-
um creme ou loção contendo antibióticos. 2005 (Nova): Se um braço ou perna da vítima
ristas devem eliminar substâncias químicas
for mordido por uma cobra da família Elapidae
(coral), o prestador de primeiros socorros deve tóxicas da superfície da pele da vítima e, em
Estabilização da Coluna Vertebral enrolar toda a extremidade com uma banda- seguida, lavar a pele com água em abundância.
em Vítimas de Trauma gem elástica. A bandagem deve imobilizar a Motivo: Não existe estudo em seres humanos
2005 (Nova): Os prestadores de primeiros extremidade. A bandagem deve ser enrolada que tenha demonstrado o benefício de admi-
socorros devem usar a estabilização manual da com firmeza suficiente, de modo a permitir a
nistrar água ou leite para pacientes que tenham
coluna vertebral (ou seja, a estabilização deve introdução de 1 dedo entre a bandagem e a pele.
sofrido uma intoxicação, e esses líquidos podem
ser feita, de preferência, com as mãos, ao invés Não existem evidências suficientes para reco-
de aparelhos) e evitar o uso de dispositivos mendar a colocação desta bandagem em casos aumentar o risco de vômitos. Não há evidências
de imobilização. Os socorristas devem usar a de picadas por cobras que não sejam da família suficientes para recomendar o uso de carvão
manobra de inclinação da cabeça - elevação do Elapidae. O prestador de primeiros socorros ativado ou de xarope de ipeca, a menos que
queixo para abrir as vias aéreas (ver informa- não deve tentar fazer qualquer tipo de sucção na seja aconselhado pelo Centro de Controle de
ções acima). região afetada por uma picada de cobra. Intoxicação.
parada cardíaca e o socorrista deve ser orientado 2000 (Antiga): A equipe de resgate do SME • Os profissionais de saúde que atuam sozinhos
a aplicar PCR (ver mais adiante). tentava realizar a desfibrilação assim que uma devem planejar a seqüência de ação para a
parada cardíaca fosse identificada. causa mais provável de parada cardíaca, em
Os Atendentes do SME Devem vítimas de todas as idades.
Motivo: Em 2 ou 3 estudos, quando o intervalo
Recomendar o Uso de Ácido entre o pedido de auxílio ao SME e a chegada da * “Telefonar primeiro” e localizar um DEA, e
Acetilsalicílico para o Manejo das equipe de resgate era de 4 a 5 minutos ou mais, retornar para iniciar RCP e utilizar o DEA
Síndromes Coronárias Agudas um período de 1½ a 3 minutos de RCP antes da para todos os adultos e quaisquer crianças
desfibrilação foi associado com uma melhora com colapso súbito fora do hospital.
2005 (Nova): Os atendentes e os profissionais de
na sobrevivência. Para informações adicionais, * “RCP primeiro” (aplicando cerca de 5 ciclos
saúde do SME devem ser treinados para iden-
consulte a seção sobre Desfibrilação, mais ou 2 minutos de RCP antes de telefonar para
tificar sintomas de PCS. Os atendentes devem
adiante. o número do atendimento de emergência)
aconselhar os pacientes sem história de alergia ao
ácido acetilsalicílico e sem sinais de sangramento para lactentes e crianças sem responsividade
(exceto lactentes e crianças com colapso
gastrintestinal ativo ou recente a mastigarem um Procedimentos de Suporte súbito testemunhado) e para todas as víti-
comprimido de ácido acetilsalicílico (160 mg
a 325 mg), enquanto aguardam a chegada da Básico de Vida, Realizados mas de parada cardíaca provavelmente por
equipe de resgate do SME (Classe IIa). por Profissionais de Saúde hipóxia (asfixia) (por exemplo, afogamento,
por traumatismo, overdose de drogas).
2000 (Antiga): Os profissionais de saúde do Muitas das modificações nos BLS reco- • A abertura das vias aéreas ainda é uma prio-
SME (mas não os atendentes) eram orientados a mendadas em 2005 visam simplificar as ridade para uma vítima de trauma que esteja
administrar ácido acetilsalicílico assim que pos- recomendações para RCP (inclusive eliminando sem responsividade e com suspeita de lesão
sível a todos os pacientes com suspeita de PCS diferenças na técnica para as diferentes idades na coluna cervical. Caso a elevação da mandí-
(a menos que o paciente fosse alérgico ao AAS). das vítimas, quando possível), aumentar o bula sem a extensão do pescoço não abra a via
Motivo: Os resultados de diversos ensaios clí- número e a qualidade das compressões torácicas aérea, os profissionais de saúde devem utilizar
nicos revelam que a administração precoce de aplicadas e aumentar o número de compressões a manobra de inclinação da cabeça - elevação
ácido acetilsalicílico foi associada com uma torácicas ininterruptas. do queixo.
diminuição da taxa de mortalidade. Muitos estu-
A relação compressão-ventilação de 30:2 é • Os profissionais de procedimentos básicos de
dos demonstraram a segurança da administração
universalmente recomendada para socorristas saúde verificam a respiração “adequada” em
de ácido acetilsalicílico.
que atuam sozinhos, prestando atendimento a adultos e a presença ou ausência de “respira-
vítimas de todas as idades (exceto em recém- ção” em lactentes e crianças, antes de aplicar
Recomendações para nascidos). Esta relação compressão-ventilação as ventilações de resgate. Os profissionais de
procedimentos de cuidados avançados devem
os Sistemas do SME de 30:2 também deve ser seguida pelos pro-
fissionais de saúde que realizam RCP por 2 procurar detectar “respiração adequada” nas
socorristas, em vítimas adultas, até que uma vítimas de todas as idades e estar prepara-
Redução do Tempo de Resposta, via aérea avançada (por exemplo, um tubo dos para realizar manobras de oxigenação e
Sempre que Possível endotraqueal, um obturador esofagotraqueal ventilação.
2005 (Nova): Os sistemas do SME devem ava- [combitubo] ou uma máscara laríngea [ML] seja • Os profissionais de saúde podem precisar
liar seus protocolos para pacientes com parada colocada. Assim que uma via aérea avançada tentar “umas 2 ou 3 vezes” abrir novamente as
cardíaca e tentar reduzir o tempo de resposta, esteja em posição, os 2 socorristas não devem vias aéreas e aplicar ventilações eficazes (ou
sempre que possível (Classe I). Cada sistema de mais realizar ciclos de RCP com pausas nas seja, que produzem uma elevação torácica visí-
SME deve determinar a taxa de sobrevivência compressões para aplicar ventilações de resgate vel) para vítimas lactentes e crianças.
após a alta hospitalar, em vítimas de parada (ver mais adiante).
• A ventilação excessiva (um número excessivo
cardíaca, e deve utilizar estes valores para
Antes da colocação de uma via aérea avançada, de ventilações de resgate por minuto ou de
documentar o impacto das modificações nos
os socorristas devem realizar cerca de 5 ciclos ventilações muito longas ou forçadas) pode ser
procedimentos (Classe IIa).
de RCP, após a aplicação de um choque e antes prejudicial e não deve ser realizada.
2000 (Antiga): As diretrizes recomendavam da próxima verificação do ritmo cardíaco. Uma
• As compressões torácicas são recomendadas
metas para o tempo de resposta e programas de vez colocada a via aérea avançada, os socorris-
caso a freqüência cardíaca do lactente ou
melhora da qualidade. tas devem realizar cerca de 2 minutos de RCP,
da criança seja inferior a 60 batimentos por
após a aplicação de cada choque e antes da pró-
Motivo: Todos os sistemas do SME devem minuto, com sinais de perfusão insuficiente,
xima verificação do ritmo cardíaco. apesar da oxigenação e da ventilação ade-
desenvolver um processo de melhora da qua-
lidade vigente. Esse processo deve identificar Para a RCP em lactentes e crianças, realizada quadas. Esta recomendação fazia parte das
atrasos no tempo de resposta do sistema e pro- por 2 socorristas profissionais de saúde (e em diretrizes de 2000, mas não era enfatizada nos
curar reduzi-los, sempre que possível. quaisquer cursos, como por exemplo RCP cursos. A partir de agora, será enfatizada em
realizada por guarda vidas, em que se ensina a todos os cursos realizados.
Os Diretores Médicos do SME Podem realização de RCP por 2 socorristas em crianças • Os socorristas devem aplicar compressões
Recomendar a RCP Antes do Choque e lactentes), os socorristas devem utilizar uma de freqüência e profundidade adequadas e
relação compressão-ventilação de 15:2 (ver devem permitir um retorno torácico adequado
2005 (Nova): Os diretores médicos do sistema
mais adiante) com interrupções mínimas nas compressões
de SME podem considerar a possibilidade de
torácicas.
introduzir um protocolo que permita à equipe
As principais modificações nos BLS realiza-
de resgate do SME aplicar aproximadamente • Use 1 ou 2 mãos para aplicar as compressões
dos por PDS incluem:
5 ciclos (cerca de 2 minutos) de RCP antes da torácicas em crianças. Comprima sobre o
tentativa de desfibrilação, quando o intervalo • Para os profissionais de saúde, as diretrizes de esterno na linha dos mamilos. Para lactentes,
entre o pedido de auxílio e a chegada da equipe RCP em “crianças” atualmente se aplicam a pressione sobre o esterno, imediatamente
de resgate do SME for > 4 a 5 minutos. vítimas de 1 ano até o início da puberdade. abaixo da linha dos mamilos.
Abertura das Vias Aéreas Os profissionais de procedimentos avançados 2000 (Antiga): Os profissionais de saúde apli-
e Estabilização da Coluna em de saúde (com treinamento em ACLS e PALS) cavam 10 a 12 ventilações por minuto, para os
avaliarão a presença de respiração adequada nas adultos, e 20 ventilações por minuto, para os
uma Vítima de Trauma
vítimas de todas as idades (inclusive lactentes lactentes ou crianças.
2005 (Nova): O profissional de saúde deve e crianças) e devem estar preparados para dar
Motivo: A maior abrangência de variação do
utilizar a manobra de inclinação da cabeça - ele- suporte de oxigenação e ventilação.
número de ventilações de resgate aceitáveis para
vação do queixo para abrir as vias aéreas de uma lactentes e crianças permitirá ao profissional
2000 (Antiga): O profissional de saúde verifi-
vítima de trauma, a menos que haja suspeita de de saúde adaptar sua conduta ao paciente. Eles
cava a presença de respiração adequada para as
lesão da coluna cervical. Caso haja suspeita de devem ajudar os socorristas leigos a realizar
vítimas de todas as idades.
lesão da coluna cervical, o profissional de saúde a RCP na comunidade e estar cientes de que
deve abrir as vias aéreas utilizando a elevação Motivo: Em geral, os profissionais de saúde os socorristas leigos não foram treinados para
da mandíbula, sem extensão do pescoço (Classe BLS devem estar preparados para administrar verificar os sinais de circulação ou de pulso.
IIb). Caso esta manobra não promova a abertura ventilações de resgate, caso a vítima não esteja Conseqüentemente, os socorristas leigos não
das vias aéreas, o profissional de saúde deve respirando adequadamente. Os profissionais foram treinados para aplicar ventilação de res-
utilizar uma manobra de inclinação da cabeça de saúde não devem esperar a ocorrência de gate sem compressões torácicas.
- elevação do queixo, pois a abertura das vias uma parada respiratória, em uma vítima adulta
aéreas é uma prioridade nos pacientes sem res- para, então, aplicar as ventilações de resgate. As
crianças podem demonstrar padrões de respira-
Ventilações de Resgate
ponsividade, vítimas de trauma (Classe I).
ção, tais como a respiração rápida ou cornagem, com Compressões Torácicas
Os profissionais de saúde devem estabilizar que são adequados, mas não normais. Os 2005 (Nova): Todos os socorristas devem
manualmente a cabeça e o pescoço da vítima, ao especialistas em pediatria consideram que a ava- aplicar cada ventilação de resgate por 1
invés de utilizar dispositivos para imobilização liação da respiração “adequada” em um lactente segundo, durante a RCP (através de respiração
durante a RCP em vítimas com suspeita de lesão ou criança é uma tarefa desafiadora, que é mais boca-a-boca, boca-dispositivo de barreira, boca-
da coluna vertebral (Classe IIb). compatível com as habilidades de um profissio- máscara ou “cuff”-máscara, ou através das vias
2000 (Antiga): A elevação da mandíbula, sem nal especializado em procedimentos de suporte aéreas artificiais, com ou sem suplementação
inclinação da cabeça, era ensinada tanto para avançado de vida (ou seja, PALS). de oxigênio) (Classe IIa). O volume de cada
socorristas leigos quanto para profissionais de ventilação de resgate deve ser suficiente para
saúde. Tentar Aplicar 2 Ventilações produzir uma elevação torácica visível (Classe
Motivo: A elevação da mandíbula é uma mano-
de Resgate Eficazes para Lactentes IIa). Os socorristas devem evitar a aplicação de
ou Crianças mais ventilações de resgate que o recomendado
bra difícil de aprender e realizar. De fato, é ou de ventilações de resgate muito longas ou
impossível realizá-la em muitos manequins. A 2005 (Nova): Os profissionais de saúde devem forçadas.
elevação da mandíbula pode não abrir as vias tentar “umas 2 ou 3 vezes” aplicar 2 ventilações
aéreas eficazmente e causar movimentação de resgate eficazes (ventilações que causem É impossível estimar o volume tidal fornecido
da coluna. A abertura das vias aéreas é uma uma elevação torácica visível), em lactentes ou durante as ventilações de resgate, embora um
prioridade quando a vítima de trauma está sem crianças. “cuff” de ventilação de adulto (volume de 1 a 2
responsividade. Os profissionais de saúde que litros) seja necessário para fornecer um volume
tratam uma vítima com suspeita de traumatismo 2000 (Antiga): Os profissionais de saúde eram suficiente para produzir uma elevação torácica
na coluna cervical devem tentar abrir as vias orientados a movimentar a cabeça da criança em visível, em um adulto. O socorrista precisará
aéreas com a elevação da mandíbula, mas caso diversas posições, para obter a abertura das vias comprimir cerca de metade de um “cuff” com
não consigam abrir a via aérea com a elevação da aéreas em condições ideais e realizar ventilações capacidade para 1 litro e cerca de um terço de
eficazes de resgate. um “cuff” com capacidade de 2 litros quando
mandíbula, devem utilizar a manobra de inclina-
ção da cabeça - elevação do queixo. aplica ventilações de resgate para uma vítima
Motivo: O mecanismo mais comum de parada
adulta, mas o volume fornecido deve produzir
cardíaca em lactentes e crianças é a asfixia,
A estabilização manual é preferível à aplicação uma elevação torácica visível. As diretrizes de
portanto os lactentes ou crianças em parada
de dispositivos de imobilização, durante a RCP, 2005 recomendam que os manequins sejam
cardíaca provavelmente apresentam hipóxia e
para a vítima de trauma de cabeça e pescoço, configurados de modo que haja uma elevação
hipercapnia. Os socorristas devem ser capazes
pois os dispositivos de imobilização podem torácica visível com um volume tidal de cerca
de aplicar ventilações eficazes de resgate (ou
interferir na eficácia da RCP. Caso haja um de 500 ml a 600 ml.
seja, ventilações que causem uma elevação torá-
segundo socorrista presente, ele deve estabilizar
cica visível). O profissional de saúde não deve 2000 (Antiga): Vários volumes tidais eram
manualmente a cabeça e o pescoço da vítima
tentar indefinidamente. Mas, se necessário, deve recomendados e os socorristas eram orienta-
durante a RCP. dos a aplicar a ventilação de resgate por 1 a 2
tentar por “umas 2 ou 3 vezes” aplicar ventila-
ções eficazes de resgate. segundos. O volume tidal recomendado para
Verificar a Respiração “Adequada” ventilações de resgate em adultos era de aproxi-
em Adultos e a Presença ou Ausência Ventilação de Resgate madamente 700 ml a 1.000 ml.
de Respiração em Lactentes e sem Compressões Torácicas Motivo: Durante a RCP, é necessária uma venti-
Crianças lação inferior à normal. As diretrizes AHA 2005
2005 (Nova): Caso a vítima sem responsividade
2005 (Nova): O profissional de saúde BLS veri- não esteja respirando, mas tenha pulso presente, enfatizam os seguintes aspectos relacionados
fica a respiração adequada (os socorristas leigos com a aplicação de ventilações de resgate:
o profissional de saúde aplicará a ventilação de
verificam a respiração “normal”) em vítimas resgate sem compressões torácicas. O profis- • A quantidade de oxigênio a ser fornecida é o
adultas. Caso não haja respiração adequada , o sional aplicará 10 a 12 ventilações de resgate produto do conteúdo de oxigênio no sangue
socorrista deve aplicar 2 ventilações de resgate. por minuto, para um adulto (aproximadamente arterial pelo débito cardíaco (fluxo sangüí-
O profissional de saúde BLS verifica a presença 1 ventilação a cada 5 ou 6 segundos) e 12 a 20 neo). Durante os primeiros minutos de RCP
ou ausência de respiração em lactentes ou ventilações por minuto, para lactentes ou crian- para PCS com FV, o conteúdo de oxigênio
crianças e aplica 2 ventilações de resgate, caso o ças (aproximadamente 1 ventilação a cada 3 a 5 no sangue inicialmente permanece em níveis
lactente ou a criança não esteja respirando. segundos). suficientes. O fornecimento de oxigênio para
2000 (Antiga): Em crianças (maiores de, aproxi- 2000 (Antiga): As relações compressão-ventila- qüência de compressão-ventilação diferente para
madamente, 1 ano), recomendava-se comprimir ção recomendadas eram de 15:2 para adultos e RCP com 1 socorrista e 2 socorristas para lacten-
o tórax com o calcanhar de 1 mão (com os dedos 5:1 para lactentes e crianças. tes e crianças. A relação compressão-ventilação
estendidos). 15:2 para RCP com 2 socorristas para lactentes
Motivo: Essa modificação foi feita para simpli- e crianças produzirá ventilações adicionais,
Motivo: As crianças e também os socorris- ficar o treinamento do socorrista leigo e reduzir que as vítimas provavelmente necessitarão. Os
tas podem ser de tamanhos diferentes. Os as interrupções das compressões torácicas, para profissionais de saúde devem minimizar as inter-
socorristas devem utilizar a técnica que lhes todos os socorristas. Os profissionais de saúde rupções das compressões torácicas para aplicar
permitirá aplicar compressões torácicas efi- devem ser capazes de lembrar e utilizar uma fre- as ventilações de resgate.
cazes. Um estudo realizado em manequins
infantis demonstrou que alguns socorristas TABELA 2. Resumo das Manobras ABCD BLS para Lactentes, Crianças e Adultos
realizam compressões torácicas melhores (Não inclui informações sobre recém-nascidos) Nota: Manobras utilizadas somente por profissio-
utilizando o posicionamento das 2 mãos e as nais de saúde estão indicadas com “PDS”:
compressões preconizadas pela técnica “para
adultos”. CRIANÇA:
VÍTIMAS ADULTAS
Socorrista leigo:
Refinamento das Instruções Socorrista leigo: ≥ 8 anos 1 a 8 anos LACTENTE:
PDS: Adolescente PDS: 1 ano até
para Compressões Torácicas MANOBRAS e mais velhas adolescente Menos de 1 ano
em Lactentes Durante RCP
ACIONAR Acionar o socorro quando Acionar o resgate após aplicar 5 ciclos de RCP.
com Dois Socorristas. Serviço de Emergência - 192 a vítima estiver sem Para colapso súbito testemunhado, acionar o SME após
(socorrista que atua sozinho) responsividade verificar que a vítima está sem responsividade
2005 (Nova): Os profissionais de saúde devem PDS: Se houver probabilidade
utilizar a técnica dos dois polegares, com as de parada por asfixia, tele-
mãos circundando o corpo, para RCP com dois fonar somente após aplicar
socorristas em lactentes. Com esta técnica, o 5 ciclos (cerca de 2 minutos)
profissional de saúde comprime forçadamente de RCP.
o esterno com os polegares, enquanto utiliza VIAS AÉREAS Inclinação da cabeça – elevação do queixo
os dedos para circundar o tórax (Classe IIa). (PDS: suspeita de traumas, use a técnica de elevação da mandíbula)
2000 (Antiga): A técnica dos 2 polegares, com VENTILAÇÃO DE RESGATE 2 ventilações de 1 2 ventilações eficazes de 1 segundo/ventilação
as mãos circundando o corpo, era a técnica Inicial segundo/ventilação
preferida para realização de RCP com dois PDS: Ventilação de resgate 10 a 12 ventilações/min 12 a 20 ventilações/min (aproximadamente 1 ventilação
socorristas por profissionais de saúde em lacten- sem compressões torácicas (aproximadamente 1 ventila- a cada 3 a 5 segundos)
tes. A compressão simultânea da parede do tórax ção a cada 5 a 6 segundos)
com os dedos não era descrita. PDS: Ventilações de resgate 8 a 10 ventilações/min (aproximadamente 1 ventilação a cada 6 a 8 segundos)
para RCP com via aérea
Motivo: Existem evidências adicionais de que avançada
a técnica dos 2 polegares, com as mãos circun-
dando o corpo, aumente a pressão de perfusão Obstrução da Vias Aéreas por Compressão abdominal Golpes nas costas e com-
Corpo Estranho pressões torácicas
das artérias coronárias. Esta técnica também
produz resultados mais constantes em rela- CIRCULAÇÃO Carótida Braquial ou femoral
ção à profundidade e à força de compressão PDS: Verificar o pulso (≤ 10 (PDS pode usar a artéria femoral, em crianças)
adequadas, e leva a maiores níveis de pressão seg)
arterial sistólica e diastólica. Assim como na Pontos de referência para Centro do peito, entre os mamilos Imediatamente abaixo da
compressão torácica em adultos, o socorrista compressão linha dos mamilos
deve permitir que o tórax se eleve totalmente,
Método de compressão 2 mãos: Calcanhar de 1 mão, 2 mãos: Calcanhar de 1 mão, 1 socorrista: 2 dedos
após cada compressão, para permitir o retorno Compressão forte e rápida outra mão por cima com a segunda por cima ou PDS,, 2 socorristas:
venoso adequado para o coração e o enchi- Permitir o retorno total do tórax 1 mão: Calcanhar de 1 mão, 2 polegares das mãos que
mento adequado das cavidades cardíacas. somente envolvem o tórax
Profundidade da compressão 1 ½ a 2 polegadas Aproximadamente 1/3 a ½ da profundidade do tórax.
Relação Compressão - Ventilação
Freqüência de compressão Aproximadamente 100/min
para Lactentes e Crianças
Relação 30:2 (1 ou 2 socorristas) 30:2 (socorrista sozinho)
2005 (Nova): Os profissionais de saúde que compressão-ventilação PDS: 15:2 (2 socorristas)
atuam sozinhos devem utilizar uma relação
DESFIBRILAÇÃO
compressão-ventilação de 30:2 para lactentes,
crianças e adultos (Classe Indeterminada para DEA Use pás para adulto. Não use PDS: Use DEA o quanto antes, Não há recomendações para
lactentes e crianças, Classe IIa para adultos). Os pás infantis / sistemas para para colapso súbito e ambi- lactentes < 1 ano
socorristas que realizam RCP com dois socor- crianças ente intra-hospitalar
PDS: Para atendimentos Todos: Após 5 ciclos de
ristas (por ex., todos os profissionais de saúde fora do hospital, é possível RCP (extra-hospitalar). Use
e aqueles que concluem o curso de provedor de realizar 5 ciclos / 2 minutos pás para crianças/sistemas
saúde, como os guarda-vidas) devem utilizar a de RCP antes do choque, se a infantis para crianças de 1 a
relação de 15:2 para lactentes e para crianças (de chegada ao local for 8 anos, se disponível. Caso
1 ano ao início da puberdade). Para informações > 4 a 5 minutos do chamado contrário, use DEA e pás para
sobre a RCP com uma via aérea avançada em e a parada não tiver sido adulto.
testemunhada.
posição, veja mais adiante.
Primeiro a Compressão ou o Choque, Quando a parada cardíaca com FV persiste há resultou em uma demora de 19 a 37 segundos
para o Manejo da Parada Cardíaca vários minutos, o coração provavelmente já ou mais entre a aplicação do primeiro choque e
utilizou a maior parte do oxigênio e do substrato a aplicação de uma primeira compressão torá-
Súbita com FV? necessários para a contração eficaz (bombea- cica pós-choque. Este longo tempo sem atuação
2005 (Nova): Quando algum socorrista teste- mento). Nesse ponto, a amplitude (tamanho) da não pode ser justificado quando a presença de
munha uma parada cardíaca em um adulto e um onda de FV é tipicamente baixa e o fornecimento FV for improvável e as vítimas provavelmente
DEA está imediatamente disponível no local, o de um choque pode não reverter a FV. Mesmo precisarão de RCP.
socorrista deve usar o DEA o quanto antes. Essa que o choque eliminar a FV, quando o coração
Caso o choque não seja capaz de reverter a FV,
recomendação aplica-se a socorristas leigos e fica sem oxigênio por vários minutos antes da
a fibrilação pode ser de baixa amplitude (indica-
também a profissionais de saúde que estejam tra- aplicação do choque, é improvável que consiga
tivo de depleção de oxigênio e de substratos do
balhando em hospitais ou em outros locais que bombear o sangue eficazmente nos primeiros
miocárdio). Nesses pacientes, a RCP imediata,
têm um DEA disponível. Quando mais de um segundos ou minutos após a desfibrilação. Um
principalmente com compressões torácicas
socorrista estiver disponível, um socorrista deve período de realização de RCP antes da aplicação
eficazes, provavelmente promoverá um fluxo
aplicar a RCP até a chegada do DEA. O ideal é dos choques produzirá um certo fluxo sangüíneo
sangüíneo para o miocárdio e melhorará a pos-
um dos socorristas continuar aplicando a RCP para o coração, levando um pouco de oxigênio
sibilidade de sucesso de um choque. De fato,
até que o outro socorrista acione o DEA e posi- e de substrato para o músculo cardíaco. Esse
mesmo quando a aplicação do choque é capaz
cione as pás do DEA sobre o corpo da vítima e o afluxo de elementos fará com que os choques
de reverter a FV, a maioria das vítimas demons-
dispositivo esteja pronto para a análise do ritmo tenham uma maior probabilidade de reverter a
tra um ritmo cardíaco sem perfusão (atividade
cardíaco da vítima. FV e tornarão o coração mais capacitado a reas-
elétrica sem pulso [AESP] ou assistolia) nos
sumir um ritmo e uma função de bombeamento
Quando um profissional de saúde testemunha primeiros minutos após a desfibrilação. Essas
mais eficazes após a aplicação do choque.
um colapso súbito em uma criança, o profissio- vítimas precisam de RCP imediata, especial-
mente de compressões torácicas. Nenhuma
nal deve telefonar (ou mandar alguém telefonar) 1 Choque mais RCP Imediata evidência indica que as compressões torácicas
para o número de emergência, iniciar a RCP para a Tentativa de Desfibrilação aplicadas imediatamente após a desfibrilação
e posicionar o DEA sobre o corpo da vítima,
2005 (Nova): Para tratar a parada cardíaca provocarão uma FV recorrente.
para utilizá-lo o quanto antes. Quando utilizar o
DEA em uma criança sem responsividade, cujo associada com FV ou com TV sem pulso, as
colapso não tenha sido testemunhado, um socor- diretrizes de 2005 recomendam a aplicação de Dose de Energia de Desfibrilação
rista deve realizar 5 ciclos ou cerca de 2 minutos choques únicos, seguidos imediatamente de um com Onda Monofásica para Adultos
de RCP, antes de utilizar o DEA. ciclo de RCP, começando com compressões
2005 (Nova): A dose recomendada para o cho-
torácicas (Classe IIa). Os socorristas não devem
Quando a equipe de resgate do SME chega ao que inicial e subseqüentes, utilizando DEA com
interromper as compressões torácicas para
local de uma parada cardíaca não testemunhada ondas monofásicas para o tratamento de FV /
verificar a presença de circulação sangüínea (ou
fora do hospital, é razoável que os socorristas TV sem pulso, em adultos, é de 360 J. Para as
seja, avaliar o ritmo cardíaco ou a pulsação),
apliquem 5 ciclos de RCP (cerca de 2 minutos), doses indicadas para a desfibrilação manual em
até cerca de 5 ciclos ou aproximadamente 2
antes de verificarem o ritmo ECG e tentarem lactentes e crianças, consulte “Procedimentos de
minutos de RCP terem sido aplicados após o
a desfibrilação (Classe IIb). Em sistemas de Suporte Avançado de Vida em Pediatria”, mais
choque. Essas recomendações podem ser modi-
SME tradicional, em que o intervalo entre o adiante.
ficadas para os ambientes intra-hospitalares,
acionamento e a resposta for maior que 4 ou 5 principalmente onde houver disponibilidade 2000 (Antiga): A dose recomendada para
minutos, o diretor médico do SME deve consi- de monitorização eletrocardiográfica ou um choque inicial utilizando DEA com onda
derar a possibilidade de introduzir um protocolo hemodinâmica. monofásica, para o tratamento de FV / TV sem
que permita ao socorrista do SME aplicar 5 pulso, em adultos, era de 200 J. A segunda dose
2000 (Antiga): O uso de uma seqüência “em
ciclos ou 2 minutos de RCP, antes de tentar a recomendada era de 200 J a 300 J, e a terceira e
salvas” de até 3 choques era recomendado, sem
desfibrilação, para vítimas com uma história de subseqüentes eram de 360 J.
interposição de compressões torácicas para o
colapso súbito (Classe IIb).
tratamento de FV / TV sem pulso. Motivo: O objetivo da modificação da dose para
2000 (Antiga): A AHA recomendava a utiliza- o choque monofásico, para uma dose única, é
Motivo: A recomendação da aplicação de 3 cho-
ção de um DEA tão logo estivesse disponível, simplificar o treinamento e reduzir o número
ques baseava-se na utilização de desfibrilador de
para todas as vítimas adultas de PCS. Quando de doses diferentes que os socorristas precisam
ondas monofásicas. A repetição dos choques era
a utilização de DEA para crianças de 1 a 8 anos aprender, memorizar e utilizar. Essa recomen-
necessária para DEAs com ondas monofásicas,
foi recomendada em 2003, a AHA recomendou dação não pretende exigir a reprogramação dos
pois o primeiro choque freqüentemente não
a utilização do DEA após 1 minuto de RCP. DEAs que atualmente fornecem as doses reco-
era bem sucedido e era tipicamente necessário
mendadas nas diretrizes de 2000. Como poucos
Motivo: Dois de três estudos demonstraram que aplicar vários choques para reverter a FV. A apli-
DEAs monofásicos ainda estão sendo produzi-
1,5 a 3 minutos de RCP aplicada pela equipe de cação de 3 choques em sucessão rápida era uma
dos, o tópico relacionado às doses para ondas
resgate do SME, antes de tentar a desfibrilação, estratégia considerada como tendo uma maior
monofásicas se tornará menos relevante com o
melhoraram a sobrevivência para vítimas de probabilidade de eficácia que a aplicação de
passar do tempo.
PCS com FV, se a equipe de resgate do SME choques únicos, pois a impedância transtorácica
chegasse ao local 4 a 5 minutos ou mais depois é reduzida e a passagem de corrente para o cora-
ção é aumentada com cada choque aplicado. Dose de Energia com Desfibrilador
do acionamento do SME. Não houve diferença
na taxa de sobrevivência (RCP primeiro ou cho-
Manual com Onda Bifásica para
Os desfibriladores bifásicos modernos têm um
que primeiro) das vítimas, quando a equipe de Adultos.
índice muito mais alto de sucesso no primeiro
resgate do SME chegasse ao local em que está choque (85% a 94%) que os desfibriladores 2005 (Nova): A dose do choque inicial, sele-
a vítima em menos de 4 a 5 minutos após a cha- monofásicos. Desse modo, é provável que a FV cionada para adultos, é 150 J a 200 J para uma
mada telefônica. Note que um estudo randômico seja revertida com um choque de onda bifásica. onda bifásica exponencial truncada ou de 120
não demonstrou diferenças na evolução quando Em um estudo desenvolvido em 2005, a análise J para uma onda bifásica retilínea. A segunda
RCP foi aplicada ou não antes da tentativa de do ritmo para uma seqüência de 3 choques, rea- dose deve ser a mesma ou maior (Classe IIa). Os
desfibrilação. lizada por um DEA disponível comercialmente, choques de ondas bifásicas de energia escalar ou
como a verificação do ritmo, o estabelecimento • Tratamento da FV/TV sem pulso: após a aplicação do segundo ou terceiro cho-
de uma via aérea e, até mesmo, a administração que). A amiodarona é preferível à lidocaína,
✣ Para tentar a desfibrilação, aplica-se um
de medicamentos, em determinados momentos embora ambas sejam aceitáveis.
da RCP ininterrupta. choque (consulte a seção sobre Desfibrilação
para verificar as doses de desfibrilação com • Tratamento da assistolia / atividade elétrica
Os efeitos potenciais de quaisquer medicamen- DEA utilizando ondas monofásicas ou bifási- sem pulso: a epinefrina pode ser administrada
tos ou da terapia com ACLS sobre a evolução cas), seguido imediatamente da realização de a cada 3 a 5 minutos. Uma dose de vasopres-
de uma PCS com FV são minimizados pelos RCP (iniciando por compressões torácicas). sina pode substituir a primeira ou segunda
efeitos potenciais de uma RCP imediata e de dose de epinefrina.
✣ Os socorristas devem minimizar as inter-
alta qualidade e pela desfibrilação precoce. É
dada uma ênfase muito menor para a terapia rupções das compressões torácicas e, • Tratamento da bradicardia sintomática: a dose
com medicamentos, durante a parada cardíaca, e principalmente, reduzir o tempo entre a de atropina recomendada atualmente é 0,5 mg
muito mais ênfase para a RCP com interrupções realização de compressões e a aplicação de IV, podendo ser repetida até um total de 3 mg.
mínimas das compressões torácicas. choque, e entre a aplicação de choque e o A epinefrina ou a dopamina podem ser admi-
reinício das compressões. nistradas enquanto se aguarda a colocação de
As Principais modificações na introdução de um marca-passo.
✣ O ideal é que as compressões sejam inter-
ACLS incluem: rompidas somente para verificação do • Tratamento da taquicardia sintomática: um
• Ênfase na realização de RCP de alta qualidade. ritmo cardíaco e aplicação de choque. algoritmo único simplificado inclui alguns,
Consulte as informações de BLS na seção Se possível, os socorristas devem aplicar mas não todos, os medicamentos que podem
para profissionais de saúde, principalmente compressões após a verificação do ritmo ser administrados. O algoritmo apresenta as
ventilações de resgate com compressões cardíaco, enquanto o desfibrilador está sendo terapias indicadas para uso em ambiente intra-
torácicas e ênfase sobre a profundidade e carregado. A seguir, as compressões devem hospitalar, com a disponibilidade de consultas
freqüência das compressões torácicas, o total ser interrompidas por um período curto de com especialista.
retorno da parede torácica e as interrupções tempo, quando for necessário afastar-se • A estabilização da vítima pós-ressuscitação
mínimas das compressões. do paciente para aplicar o choque, mas as requer a proteção dos órgãos vitais, procu-
compressões torácicas devem ser reiniciadas rando prognosticar o desenvolvimento de
• Informações crescentes sobre o uso de ML e
imediatamente após sua aplicação. disfunção miocárdica pós-ressuscitação.
de combitubo esôfago-traqueal (combitubo).
O uso de intubação endotraqueal é limitado a ✣ Os socorristas não devem tentar palpar o Alguns indicadores prognósticos confiáveis
socorristas com treinamento adequado e com pulso ou verificar o ritmo cardíaco após a têm sido relatados.
oportunidade de treinar e realizar intubações. aplicação do choque. Caso um ritmo organi- • Evitar a hipertermia em todos os pacientes
zado seja detectado durante a verificação do pós-ressuscitação. Considerar a possibilidade
• A confirmação da colocação do tubo endo-
ritmo, após 5 ciclos (cerca de 2 minutos) de de induzir a hipotermia após a ressuscitação,
traqueal em posição correta requer tanto
RCP, o socorrista deve verificar o pulso. caso o paciente esteja sem responsividade,
avaliação clínica quanto o uso de um dis-
positivo (por exemplo, um detector de CO2 ✣ Os medicamentos devem ser fornecidos mas com pressão arterial adequada.
exalado, um dispositivo detector esofagiano). durante a realização da RCP, imediatamente Os aspectos que NÃO foram modificados,
O uso desses dispositivos é parte da confir- após a verificação do ritmo. com relação à introdução de ACLS, incluem:
mação (primária) e não é considerado uma
confirmação secundária. – Caso um terceiro socorrista esteja dispo- • A maioria das doses de medicamentos são
nível, ele deve preparar a medicação antes as mesmas recomendadas em 2000 (uma
• O algoritmo para tratamento da parada car- que seja necessária. exceção foi citada acima: atropina para
díaca sem pulso foi reorganizado de modo a bradicardia).
incluir FV / TV sem pulso, assistolia e AESP. – Caso a verificação do ritmo demonstre a
presença de FV / TV persistentes, deve-se • A necessidade de buscar e tratar causas rever-
✣ As habilidades prioritárias e as intervenções
administrar um vasopressor ou um antiar- síveis de parada cardíaca e a falta de resposta
realizadas durante a parada cardíaca são rítmico adequado, o quanto antes, após às tentativas de ressuscitação. Esses fatores
habilidades BLS, incluindo compressões a verificação do ritmo cardíaco. O medi- contribuintes são denominados fatores Hs:
torácicas eficazes, com interrupções mínimas. camento pode ser administrado durante a hipovolemia, hipóxia, hidrogênio (acidose),
✣ A inserção de uma via aérea avançada pode realização da RCP que precede a aplicação pH, hipo/hiperpotassemia, hipoglicemia, hipo-
não ser alta prioridade. do choque (até que o desfibrilador esteja termia, e fatores Ts: toxinas, tamponamento,
carregado) ou após sua aplicação. tensão no tórax (pneumotórax), trombose
✣ Caso uma via aérea avançada seja estabele-
[inclui coronária e pulmonar], trauma [hipo-
cida, o socorrista não deve mais aplicar ciclos – O momento da administração dos medi-
volemia]). Esses fatores são citados nos
de RCP. As compressões torácicas devem ser camentos é menos importante que a
algoritmos para ACLS e PALS.
aplicadas continuamente (100 por minuto) e necessidade de minimizar as interrupções
as ventilações de resgate devem ser aplicadas das compressões torácicas
em uma freqüência de 8 a 10 ventilações por
Uso de Vias Aéreas Avançadas
✣ Os vasopressores são administrados quando
minuto (1 ventilação a cada 6 a 8 segundos). uma via de acesso IV / IO estiver pronta, tipi- 2005 (Nova): Os socorristas devem estar cien-
✣ Os camente se FV ou TV sem pulso persistirem tes dos riscos e benefícios da introdução de
socorristas devem organizar o atendi-
após a aplicação do primeiro ou segundo uma via aérea avançada durante a tentativa de
mento de modo a minimizar as interrupções
choque. A epinefrina pode ser administrada a ressuscitação. Como a introdução de uma via
das compressões torácicas para verificação
cada 3 a 5 minutos. Uma dose única de vaso- aérea avançada pode requerer a interrupção das
do ritmo cardíaco, aplicação de choque,
pressina pode ser administrada para substituir compressões torácicas por muitos segundos, o
introdução de via aérea avançada ou acesso
a primeira ou segunda dose de epinefrina. socorrista deve ponderar sobre a necessidade
vascular.
de compressões contra a necessidade de esta-
• Administração intravenosa ou intra-óssea (IO) ✣ O uso de antiarrítmicos deve ser considerado belecer uma via aérea avançada. A introdução
de medicamentos é preferível à administração após a primeira dose de vasopressores (tipi- de uma via aérea pode ser postergada por vários
endotraqueal. camente se FV ou TV sem pulso persistirem minutos, na tentativa de ressuscitação.
7PMUBSQBSB
Antiarrítmicos Durante a Parada
3$1 3$1 3$1 " Cardíaca com FV / TV
"
2005 (Nova): Quando FV ou TV sem pulso
7FSJmDBSSJUNP 7FSJmDBSSJUNP 7FSJmDBSSJUNP persistir após 2 a 3 choques, associados à RCP
e à administração de um vasopressor, deve-se
3$1 DJDMPTPVNJOVUPTEF3$1
considerar a possibilidade de administrar um
antiarrítmico, como a amiodarona. Caso a amio-
darona não esteja disponível, pode-se considerar
Figura 3: Atividade Elétrica Sem Pulso e Assistolia: Seqüência de Tratamento para ACLS/PALS. Esta figura ilustra o momen- a possibilidade de administrar lidocaína.
to sugerido para realizar RCP, verificar o ritmo cardíaco e administrar medicamentos para atividade elétrica sem pulso
(AESP) ou assistolia. As doses de medicamentos devem ser preparadas antes da verificação do ritmo. Os medicamentos 2000 (Antiga): Considerava-se a possibilidade
devem ser administrados durante a realização de RCP. Se possível, imediatamente após a verificação do ritmo cardíaco. Os de administrar antiarrítmicos, caso FV / TV
socorristas devem procurar e tratar quaisquer fatores contribuintes. O ideal é que a RCP (principalmente as compressões persistisse após a aplicação do choque e indi-
torácicas) seja interrompida somente para verificação do ritmo cardíaco e aplicação de choque. Se possível, os socorristas
devem realizar compressões torácicas, enquanto o desfibrilador está carregando. Os socorristas devem reiniciar as com-
cava-se a administração de um vasopressor:
pressões torácicas imediatamente após a aplicação do choque, sem a verificação do ritmo cardíaco. Em ambientes intra- amiodarona (Classe IIb) ou lidocaína (Classe
hospitalares, com monitorização contínua (por ex., eletrocardiográfica, hemodinâmica), essa seqüência pode ser modificada Indeterminada).
de acordo com o critério médico. Caso o se desenvolva FV / TV sem pulso, os socorristas devem seguir o ramo FV / TV Sem
Pulso, do Algoritmo de Manejo da Parada Cardíaca Sem Pulso com ACLS ou PALS. Motivo: Foram publicados mais documentos
científicos sobre a eficácia da amiodarona e
nenhuma nova evidência documentando a eficá-
A RCP era aplicada por cerca de 1 minuto após A recomendação de consenso é administrar o cia da lidocaína.
a administração do medicamento, para que medicamento o quanto antes, após a verificação
o fármaco pudesse chegar à circulação antes do ritmo cardíaco. As diretrizes enfatizam que o Tratamento da Assistolia e da
da próxima verificação do ritmo cardíaco. As momento de administração do medicamento é Atividade Elétrica Sem Pulso
verificações do ritmo eram realizadas aproxima- menos importante que a necessidade de minimi-
damente a cada minuto, durante as tentativas de zar as interrupções das compressões torácicas. 2005 (Nova): Embora a epinefrina (1 mg, IV
ressuscitação, resultando em freqüentes inter- - IO) ainda seja recomendada e possa ser admi-
Como alternativa, os médicos podem prescre- nistrada a cada 3 a 5 minutos para o tratamento
rupções nas compressões torácicas. ver a administração de medicamentos durante da assistolia ou da AESP, uma dose de vasopres-
os intervalos de RCP, mas o ritmo cardíaco sina (40 U IV / IO) pode substituir a primeira ou
Motivo: Essas revisões foram propostas para do paciente no momento da administração do
minimizar as interrupções das compressões segunda dose de epinefrina. A atropina 1 mg IV
medicamento será desconhecido. Os benefícios / IO pode ainda ser considerada uma opção para
torácicas durante as tentativas de ressuscitação. da administração de medicamentos imediata-
A recomendação de aplicar RCP imediata, por o tratamento da assistolia ou da AESP lenta, por
mente após a verificação do ritmo cardíaco estão até 3 doses.
5 ciclos ou 2 minutos após uma tentativa de relacionados ao fato do medicamento ser usado
desfibrilação, exigiram uma modificação do para tratar o ritmo detectado nessa verificação. 2000 (Antiga): Para a assistolia ou a AESP,
momento de administração dos medicamentos. Por exemplo, se houver presença de FV na pri- recomendava-se epinefrina (1 mg a cada 3 a 5
• O algoritmo é objetivo, mas ainda enfoca o O tPA Melhora a Evolução Quando do AVC, por uma equipe multidisciplinar expe-
risco de estratificação usando o ECG com 12 Administrado com Critérios Rigorosos riente no manejo dessa condição. Quando este
derivações. serviço é disponibilizado em um local razoavel-
2005 (Nova): Recomenda-se a administração mente próximo, os pacientes vítimas de AVC
• Existem mais informações sobre a identifi- de tPA por via IV para pacientes com AVC que necessitem hospitalização devem ser trans-
cação de pacientes de alto risco com angina isquêmico agudo, que preenchem os critérios feridos para essa unidade (Classe I).
instável / infarto do miocárdio sem elevação do do National Institute of Neurologic Disorders
segmento ST (AI / IAMSEST). and Stroke (NINDS), caso o tPA seja adminis- 2000 (Antiga): As unidades específicas para o
trado por médicos no contexto de um protocolo manejo do AVC não foram incluídas nas diretri-
• As contra-indicações para a terapia com fibri- claramente estabelecido, com uma equipe que zes de 2000.
nolíticos foram aprimoradas de modo a irem tenha conhecimentos adequados e com o res-
ao encontro da maioria dos critérios atuais, Motivo: Embora os estudos citados tenham
paldo da instituição médica (Classe I). Note que sido desenvolvidos fora dos Estados Unidos,
publicados pela ACC/AHA. os resultados superiores relatados nos ensaios em unidades intra-hospitalares que prestam
Aspectos que NÃO sofreram modificação: NINDS, tanto em hospitais comunitários quanto tanto tratamento agudo quanto reabilitação, os
em hospitais de cuidados terciários, são difíceis melhores resultados alcançados pelas unidades
• Rápida avaliação e risco de estratificação com reproduzir em hospitais com menos experiência específicas para o manejo do AVC ficaram
ECG permanecem relacionados ao tempo. em tratamento do AVC agudo, e menos respaldo
evidentes muito precocemente no tratamento
da instituição médica para esse tratamento.
• Pacientes com infarto do miocárdio com eleva- de pacientes vítimas de AVC. Esses resultados
ção do segmento ST requerem uma reperfusão 2000 (Antiga): A administração intravenosa de devem ser relevantes para o desenvolvimento
rápida (com fibrinolíticos ou intervenção coro- tPA era recomendada para pacientes com AVC de unidades específicas para o manejo do AVC,
nariana percutânea [ICP]). isquêmico agudo, criteriosamente seleciona- que contenham pessoal experiente, com equipes
dos, casos não tivessem contra-indicações para multidisciplinares, nos Estados Unidos.
• Pacientes com angina instável / infarto do receber a terapia com agentes fibrinolíticos e
miocárdio sem elevação do segmento ST (AI / caso o medicamento pudesse ser administrado
IAMSEST) requerem estratificação do risco e nas primeiras 3 horas do início dos sintomas de Procedimentos de Suporte
podem precisar de revascularização com ICP AVC (Classe I). Avançado de Vida em Pediatria
ou revascularização miocárdica. Motivo: Os resultados obtidos no ensaio NINDS
foram confirmados por uma nova análise dos Ênfase na RCP Eficaz
• Terapias co-adjuvantes (ácido acetilsalicílico,
heparina, clopidogrel, inibidores da glicopro- dados NINDS, com um ano de seguimento, e As informações fornecidas nas seções ante-
teína IIb/IIIa) são importantes para melhorar a em uma metaanálise. Ensaios randômicos pros- riores sobre a necessidade de RCP eficaz são
evolução. pectivos adicionais, inclusive um estudo recém aplicáveis ao prestador de PALS. Os procedi-
concluído no Canadá, confirmam os resultados mentos eficazes de suporte avançado de vida
do ensaio NINDS. Dois artigos recentes desen- em pediatria são iniciados com a realização de
AVC volvidos por pesquisadores de um grupo de PBLS de alta qualidade. Os socorristas devem
hospitais documentaram a ocorrência de com- aplicar compressões torácicas com profundi-
As diretrizes de 2005 reafirmam a administra- plicações hemorrágicas após a administração dade e freqüência suficientes, permitindo o
ção do ativador do plasminogênio tecidual (tPA) de tPA, no primeiro estudo, quando os hospitais retorno da parede torácica, com interrupções
para pacientes com AVC isquêmico agudo, não exigiam a adesão a um protocolo rigoroso. mínimas das compressões torácicas. Para obter
criteriosamente selecionados, mas enfatizam a O estudo de seguimento (após os hospitais informações adicionais, consulte a seção BLS
necessidade de ter cautela, pois o tPA deve ser passarem a adotar protocolos rigorosos) docu-
para Profissionais de Saúde, principalmente
administrado em ambientes com um protocolo mentou uma incidência de hemorragia inferior
para mais informações sobre ventilações de
claramente definido e com respaldo da insti- à relatada nos ensaios NINDS. Evidências de
resgate e ênfase na freqüência e profundidade
tuição médica. As unidades específicas para o estudos randômicos e prospectivos em pacientes
da compressão torácica, retorno total do tórax e
manejo do AVC têm documentado uma evolu- adultos também documentaram uma proba-
interrupções mínimas das compressões.
ção melhor e são recomendadas. bilidade mais alta de benefícios quanto mais
precocemente se iniciava o tratamento com tPA. As principais modificações nos PALS incluídas
Consulte as diretrizes de 2005 para obter infor- Muitos médicos têm enfatizado as limitações nas diretrizes de 2005 são:
mações adicionais sobre o manejo do AVC, dos ensaios NINDS. Contudo, análises adicio-
inclusive uma tabela modificada, que enumera • Há uma maior cautela sobre o uso de tubos
nais dos dados do NINDS original, realizadas
as contra-indicações para o uso de agentes endotraqueais. As MLs são aceitáveis quando
por um grupo de pesquisadores independentes,
fibrinolíticos e uma tabela modificada sobre o confirmaram a validade dos resultados. Esses utilizadas por profissionais experientes (Classe
manejo da hipertensão arterial. Ambas estão em pesquisadores verificaram que os melhores IIb)
conformidade com as diretrizes mais recentes resultados no grupo que recebeu tratamento • Tubos endotraqueais com “cuff” podem
de manejo, recomendadas pela American Stroke com tPA persistiram, mesmo após o ajuste dos ser usados em lactentes (exceto em
Association. Além disso, as diretrizes de 2005 desequilíbrios nos valores basais da gravidade recém-nascidos) e crianças, em ambientes
recomendam a redução dos níveis sanguíneos de do AVC entre os grupos de tratamento. intra-hospitalares, desde que a pressão de insu-
glicose em pacientes com AVC isquêmico agudo flação do “cuff” seja mantida em < 20 cm H2O.
quando os níveis séricos de glicose são > 10 Unidades Específicas • A confirmação do posicionamento do tubo
mmol/l (> cerca de 200 mg/dl). Estes valores são para o Manejo do AVC
compatíveis com os resultados de estudos publi- requer a avaliação clínica e a análise do dióxido
2005 (Nova): Diversos ensaios clínicos randô- de carbono exalado (CO2). Pode-se considerar
cados a partir da avaliação de eventos em UTI.
micos e metaanálises realizadas em pacientes o uso de dispositivos detectores esofagianos
Os dois tópicos com as evidências mais recentes adultos registram uma melhora compatível na em crianças com peso corporal > 20 kg, que
incluem a administração de tPA para casos de taxa de sobrevivência após um ano, na evolução tenham perfusão adequada (Classe IIb). O posi-
AVC isquêmico e o uso de unidades específicas funcional e na qualidade de vida, quando os cionamento correto deve ser verificado quando
para o manejo do AVC. Estes dois tópicos serão pacientes hospitalizados por AVC agudo são o tubo é inserido, durante o transporte e sempre
apresentados resumidamente a seguir: tratados em unidades específicas para o manejo que o paciente for movimentado.
Contudo, sempre que uma via vascular estiver nistração do fármaco é menos importante que bifásica quanto com a monofásica, a dose inicial
disponível, sua utilização é preferível à adminis- a necessidade de minimizar as interrupções das ainda é de 2 J/kg. As doses subseqüentes de
tração endotraqueal de medicamentos. compressões torácicas. choque são de 4 J/kg (este valor representa uma
leve modificação em relação à dose do segundo
Motivo: Atualmente, existe uma melhor choque).
compreensão de que a administração de medi- Não se Recomenda o Uso Rotineiro
camentos por via traqueal resulta em uma de Altas Doses de Epinefrina 2000 (Antiga): A amiodarona podia ser usada
concentração sanguínea mais baixa que aquela para casos de FV / TV sem pulso (Classe
alcançada com a mesma dose administrada por 2005 (Nova): Use uma dose padrão (0,01 mg/kg
Indeterminada). As doses usadas para a desfibri-
via IV. Estudos recentes em animais experimen- IV / IO) de epinefrina na primeira e nas doses
lação eram de 2 J/kg, seguidas de 2 a 4 J/kg e.
tais sugerem que as concentrações mais baixas subseqüentes (Classe IIa). Não existem benefí-
então, 4 J/kg.
de epinefrina alcançadas quando o medica- cios relacionados à sobrevivência provenientes
mento é administrado por via endotraqueal pode do uso rotineiro de altas doses (0,1 mg/kg IV / Motivo: Evidências crescentes (embora, princi-
produzir efeitos beta-adrenérgicos transitórios. IO) de epinefrina, e esse procedimento pode ser palmente, de estudos em crianças com perfusão
Esses efeitos podem ser prejudiciais, causando prejudicial, principalmente em casos de asfixia adequada) demonstram que a lidocaína é menos
hipotensão, redução da pressão de perfusão e do (Classe III). Pode-se considerar o uso de altas eficaz que a amiodarona. A dose de desfibrila-
fluxo das artérias coronárias e redução do poten- doses de epinefrina em condições excepcionais, ção permanece praticamente inalterada, pois não
cial para ROSC. Assim, embora a administração como a overdose de beta-bloqueadores (Classe existem dados em seres humanos sobre as doses
endotraqueal de alguns medicamentos para IIb). Caso a epinefrina seja administrada por eficazes de desfibrilação bifásica em crianças.
ressuscitação seja possível, a administração IV via endotraqueal, deve-se utilizar a dose de 0,1
ou IO é preferível, pois pode proporcionar uma mg/kg. Cuidados Pós-Ressuscitação
distribuição mais previsível do medicamento e 2000 (Antiga): A dose inicial de epinefrina para
um melhor efeito farmacológico. 2005 (Nova): As diretrizes de 2005 enfatizam
o manejo da parada cardíaca era de 0,01 mg/kg, a importância de evitar a hipertermia e os pos-
administrada por via IV ou IO, ou de 0,1 mg/kg, síveis benefícios da hipotermia induzida (32° C
Melhor Momento para a por via endotraqueal. O uso de doses mais altas a 34° C) por 12 a 24 horas, para pacientes que
Administração de Medicamentos (0,1 a 0,2 mg/kg) por via intravascular era consi- permanecem em estado comatoso após a ressus-
Durante a Parada Cardíaca derado (Classe IIb). citação de uma parada cardíaca (Classe IIb). Os
Sem Pulso Motivo: Um ensaio prospectivo, randômico profissionais devem monitorizar a temperatura
e controlado documentou que o uso rotineiro e precisam tratar a febre de maneira intensiva
2005 (Nova): Quando a administração de medi- (Classe IIb).
camentos for indicada, os fármacos devem ser de altas doses de epinefrina não conseguiu
administrados durante a RCP, imediatamente melhorar a evolução de uma parada cardíaca As diretrizes de 2005 também indicam os prová-
após a verificação do ritmo cardíaco. Um medi- em crianças e, na realidade, foi associado a uma veis efeitos benéficos dos fármacos vasoativos,
camento pode ser administrado durante a RCP evolução pior. Em algumas condições especiais, incluindo os agentes inotrópicos positivos,
que é realizada enquanto o desfibrilador está como a overdose de drogas, pode-se conside- para o tratamento da depressão miocárdica
sendo carregado ou durante a RCP realizada rar a possibilidade de utilizar altas doses de pós-ressuscitação. Os efeitos adversos da hiper-
imediatamente após a aplicação de um choque. epinefrina. ventilação sobre a circulação cerebral também
A administração de medicamentos não deve foram citados.
causar a interrupção da RCP. Os socorristas Anormalidades do Ritmo
devem preparar a próxima dose de medica- A sobrevivência livre de seqüelas foi relatada
e Desfibrilação após a tentativa prolongada de ressuscitação e
mentos antes da próxima verificação do ritmo
cardíaco para que o medicamento possa ser 2005 (Nova): A única modificação no manejo a ausência de circulação espontânea, apesar da
administrado imediatamente após a verificação das arritmias é a redução da ênfase dada ao valor administração de 2 doses de epinefrina.
do ritmo cardíaco (Figuras 2 e 3). da lidocaína, em comparação com a amioda-
2000 (Antiga): Os dados disponíveis não
rona, no tratamento da TV e na prevenção da
2000 (Antiga): Os medicamentos eram admi- eram suficientes para recomendar a aplicação
FV. Ambos os medicamentos ainda são cita-
nistrados imediatamente após a verificação do rotineira de hipotermia, embora as diretrizes
dos no algoritmo. O texto afirma “administre
ritmo pós-choque, em um ciclo “medicamento reconhecessem que a hipotermia pós-parada
amiodarona (Classe IIb) ou lidocaína, caso a
– RCP – choque” (repetido, quando necessário). ou pós-isquêmica pudesse ter efeitos sobre a
amiodarona não esteja disponível”.
A RCP era realizada por cerca de 1 minuto após função neurológica. Recomendava-se o res-
a administração do medicamento, para que o As modificações em relação ao momento de friamento ativo para o manejo da hipertermia
fármaco entrasse na circulação antes da próxima administração dos medicamentos no tratamento (Classe IIa). Se uma criança não for capaz de
verificação do ritmo cardíaco. As verificações da parada sem pulso, a aplicação de 1 choque responder com ROSC a pelo menos 2 doses de
do ritmo cardíaco eram realizadas aproxima- seguido imediatamente de RCP (iniciando com epinefrina, provavelmente não sobreviverá.
damente a cada minuto, durante a tentativa de compressões) e a necessidade de reduzir as
ressuscitação. Motivo: Dois estudos randômicos e controla-
interrupções das compressões torácicas são as dos, positivos, em pacientes adultos, e alguns
mesmas apresentadas para ACLS. ensaios de resfriamento cefálico e corporal em
Motivo: Essas revisões foram propostas para
minimizar as interrupções das compressões O algoritmo para tratamento da taquicardia com recém-nascidos sugerem a presença de efeitos
torácicas durante a tentativa de ressuscitação. A perfusão adequada não está incluso nas diretri- benéficos do resfriamento após a agressão
recomendação de iniciar imediatamente a RCP zes de 2005, pois a taquicardia com perfusão isquêmica. Ainda são necessários mais dados
por 5 ciclos de 2 minutos após uma tentativa de adequada não requer procedimentos de ressusci- de estudos em crianças. A disfunção miocárdica
desfibrilação gerou a necessidade de modificar tação. O algoritmo está incluso nos materiais de estará presente após a ressuscitação e os profis-
o momento indicado para a administração do treinamento e no Manual de ACE. sionais devem estar preparados para tratá-la. Há
medicamento. A recomendação de consenso é um número crescente de informações sobre os
que o medicamento seja administrado imediata- Enfatiza-se a superioridade e a maior segurança efeitos deletérios da hiperventilação, portanto
mente após a verificação do ritmo cardíaco. As dos choques bifásicos sobre os monofásicos, este procedimento não é mais recomendado
diretrizes reafirmam que o momento de admi- para a desfibrilação. Tanto com a desfibrilação como tratamento de rotina. A sobrevivência
via traqueal era considerada a mais rapidamente ensaio demonstrou um benefício significativo
acessível. no subgrupo com encefalopatia moderada. Os
lactentes com supressão EEG grave e crises
Motivo: Os resultados de um ensaio randômico convulsivas não se beneficiaram com o trata-
prospectivo em pediatria e a ausência de dados mento com hipotermia leve. Um segundo estudo
sobre a eficácia de altas doses de epinefrina por
piloto, pequeno e controlado, em lactentes
via IV fizeram com que se recomendasse a não
com história de asfixia, tratados com hipoter-
utilização desse medicamento em recém-nas-
mia sistêmica induzida precoce, detectou um
cidos. Como a naloxona pode ser administrada
número menor de óbitos e deficiências após 12
por muitas vias e sua absorção pela via endotra-
meses. Em outubro de 2005, um terceiro estudo
queal pode ser imprevisível, este medicamento
positivo de hipotermia foi publicado. Ainda são
deve ser administrado por outra via que não a
necessários dados adicionais sobre a técnica de
endotraqueal.
indução de hipotermia e sobre a proteção neces-
sária durante essa condição.
Controle da Temperatura Corporal
Bolsas de polietileno têm sido eficazes para aju-
2005 (Nova): Embora existam dados novos dar a manter a temperatura corporal, em recém
(inclusive um segundo estudo publicado em nascidos.
outubro de 2005), os dados disponíveis não são
suficientes para recomendar o uso rotineiro de
hipotermia cerebral seletiva ou sistêmica leve Manutenção ou Suspensão
da Terapia? Os lactentes sem sinais de vida (sem batimentos
após a ressuscitação de lactentes com suspeita
cardíacos e sem esforços respiratórios) após 10
de asfixia (Classe Indeterminada). Estudos clí-
2005 (Nova): É possível identificar as condições minutos de ressuscitação demonstram uma alta
nicos adicionais são necessários para identificar
associadas com a alta mortalidade e a evolução taxa de mortalidade ou deficiências graves no
os recém-nascidos que serão mais beneficiados
desfavorável em que a suspensão dos esforços desenvolvimento neurológico. Após 10 minutos
e os métodos mais eficazes de resfriamento.
de ressuscitação pode ser considerada razoável, de esforços de ressuscitação contínuos e ade-
Evitar a hipertermia (temperatura corporal
principalmente quando houver a oportunidade quados, justifica-se a suspensão das manobras
elevada) é uma estratégia especialmente impor-
de conseguir a autorização dos pais. As seguin- de ressuscitação, caso não haja sinais de vida
tante em lactentes que podem ter tido um evento (Classe IIb).
hipóxico-isquêmico. tes diretrizes devem ser interpretadas de acordo
com as evoluções regionais atuais: 2000 (Antiga): O não início ou a suspensão
As bolsas de polietileno podem ajudar a manter das manobras de ressuscitação na sala de parto
a temperatura corporal durante a ressuscitação • Quando a gestação, o peso ao nascimento
e as anomalias congênitas estão associadas podem ser adequados em algumas circunstân-
de lactentes com peso muito baixo ao nascer. cias. Protocolos nacionais e regionais devem
com óbito precoce quase certo, e quando uma
2000 (Antiga): Em 2000, a hipotermia induzida taxa inaceitavelmente elevada de morbidade é ditar os procedimentos a serem seguidos.
era considerada uma área promissora de pes- provável entre os raros sobreviventes, a apli- Exemplos são fornecidos nas diretrizes sobre
quisa, mas as evidências não eram suficientes essas circunstâncias potenciais.
cação de ressuscitação não é indicada (Classe
para recomendar sua implementação rotineira IIa). Exemplos são fornecidos nas diretrizes Motivo: Um número crescente de evidências
(Classe Indeterminada). As bolsas de polieti- completas. tem sido documentado, e elas identificam as
leno não eram mencionadas para o controle da condições associadas com alta mortalidade e
temperatura. • Em condições associadas com alta taxa de evolução desfavorável. Sob essas condições,
sobrevivência e morbidade aceitável, a ressus- manter os esforços de ressuscitação pode ser
Motivo: Em um ensaio multicêntrico que citação é quase sempre indicada (Classe IIa)
incluiu recém-nascidos com suspeita de asfixia considerado um procedimento razoável, prin-
• Em condições associadas com prognóstico cipalmente quando houver a oportunidade de
(indicada pela necessidade de ressuscitação
incerto, em que a sobrevivência é limítrofe, conseguir uma autorização dos pais.
ao nascer, acidose metabólica e encefalopa-
tia precoce), o resfriamento cefálico seletivo a taxa de morbidade é relativamente alta e as
(34°C a 35°C) foi associado com uma redução seqüelas previstas para a criança são altas, RESUMO
insignificante do número total de sobreviven- deve-se apoiar o desejo dos pais em relação ao
tes com deficiências graves após 18 meses. O início da ressuscitação (Classe Indeterminada). Esta edição de Currents enfoca muitas das prin-
cipais modificações introduzidas nas Diretrizes
TABELA 3. Aplicação da Classificação de Recomendações e Níveis de Evidência 2005 da AHA para RCP e ACE. Este documento
faz somente uma rápida revisão e não inclui o
Classe I Classe IIa Classe IIb Classe III embasamento científico ou os detalhes contidos
nas publicações das diretrizes. Os pesquisadores
Benefício > > > Risco Benefício > > Risco Benefício ≥ Risco Risco ≥ Benefício e os médicos envolvidos com o processo de
Procedimento / tratamento ou Razoável realizar o Procedimento / tratamento ou Procedimento / tratamento ressuscitação devem também ler o documento
exame / avaliação de diag- procedimento / admi- exame diagnóstico / avaliação ou exame diagnóstico / ava- com as diretrizes completas, publicado em 13 de
nóstico devem ser realizados nistrar o tratamento ou devem ser considerados. liação devem ser realizados / dezembro de 2005, pela revista Circulation da
/ administrados. realizar o exame / avaliação administrados. AHA. Também se recomenda a leitura de 2005
de diagnóstico. International Consensus on Cardiopulmonary
Não é benéfico e pode ser
prejudicial. Resuscitation and Emergency Cardiovascular
Care With Treatment Recommendations
Classe Indeterminada (resumo da revisão científica internacional),
• Pesquisas em fase inicial publicado na edição especial de 29 de novembro
• Área de pesquisa continuada
de 2005, da Circulation. Ambas as publicações
• Sem recomendações até que sejam realizadas pesquisas adicionais (ou seja, não pode ser recomendado ou
contra-indicado) estão disponíveis gratuitamente no
http://www.circulationaha.org.
Currents, inverno 2005-2006 27
Currents
in Emergency Cardiovascular Care