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ÍNDICE
Capítulo I - CONCEITOS BÁSICOS DE IMPORTAÇÃO.....................................................pg 05
Capítulo IV - O CONTÊINER......................................................................................................... pg
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A importação vinculadas a nosso Porto Seco pode ocorrer através dos seguintes modais:
Nos casos de mercadorias recebidas por importação aérea ou rodoviária, as mesmas são
transferidas para nosso terminal através de Declaração de Transito Aduaneiro (DTA) ou Manifetso
Internacional de Carga/ Declaração de Transito Aduaneiro (MIC/DTA), respectivamente.
Em grande maioria, as cargas recebidas em nosso Porto Seco, são advindas do modal marítimo.
A - Cargas Conteinerizadas
Para entender a diferença entre os regimes, vamos primeiro entender o conceito das palavras:
Onde, LCL = Less than a Container Load (carga para menos de um contêiner)
FCL = Full Container Load (carga completa para um contèiner)
CFS = Container Freght Station (ponto de despacho de contêiner)
CY = Container Yard (pátio de contèiner)
Partindo deste principio, podemos ter várias composições de modalidade pois, na verdade, o
regime do transporte pode ser variado, sempre no formato modalidade de origem / modalidade de
destino, ex. H/H, LCL/LCL, CY/CFS, etc
No caso de modalidade origem House e destino Pier (H/P), a carga e estufada na CASA do
exportador e entregue no PORTO.
No caso de um cntr. H/H, a carga vai da CASA do exportador à CASA do importador, sendo o
contêiner uma espécie de embalagem de transporte.
Para efeito de nossas responsabilidades na operação, o regime é definido sempre pela "segunda
letra" a qual deve ser utilizada para cadastro em nosso sistema, mantendo fechado os contêineres
H/H e P/H e desovando os contêineres P/P e H/P.
Regime PIER:
Esta modalidade é utilizado quando o volume da carga não é suficiente para completar a lotação
de um contêiner, podendo o exportador de pequenas cargas ter a oportunidade de transportar
seus produtos em containeres. Sendo assim, pode num mesmo contêiner existir cargas de
diversos exportadores/importadores, ficando a critério do armador ou agente consolidador a
escolha do terminal para desova dos mesmos.
Nossos principais clientes NVOCC ( Non Vessel Operator Common Carrier ) operando neste
regime, tanto na importação quanto na exportação, são: Allink, DFX, Ecu Logistics, Panalpina,
World Freight.
Regime House/House:
B - Carga Solta
As cargas não contèinerizadas (break-bulk), podem ser admitidas em nosso terminal, através da
descarga diretamente do navio a veículos do Porto Seco. Neste caso, no BL não consta nenhum
tipo de modalidade nem informações quanto a contêineres.
Como principais "armas" fornecidas pelo Sistema DT-E ao controle aduaneiro, destacam-
se o controle de todos os processos de abertura e de desunitização dos conteineres
armazenados na jurisdição de Santos, e a rotina de bloqueio diretamente pela
Alfândega, proporcionando a Receita Federal maior poder de fiscalização para coibir
práticas ilícitas na importação, em seu âmbito de controle.
O novo método de presença de carga, tal qual é efetuado hoje, foi estabelecido através
do Ato Declaratório COANA/ COTEC nº 13, de 11/03/1999, no qual o depositário deve
formular a presença de carga de acordo com os padrões estabelecidos para cada modal.
Em nosso Porto Seco, recebemos cargas marítimas, aéreas e terrestres e os critérios
para a formação do NIC - Número Identificador de Cargas são os seguintes:
Uma vez havendo o registro de FMA, a presença somente poderá ser informada no
sistema, mediante autorização formal da Alfândega do Porto de Santos, através de
processo autorizando o prosseguimento do despacho aduaneiro.
História da contêineirização
O conceito inicial e lógico de que o marine container era parte integrante do veículo que
o transporta não foi alterado. Assim, quando tracionado por um caminhão o container é a
carroceria; no navio é parte do seu porão, no trem o vagão, no pátio o armazém, e assim
por diante, havendo correntes que entendem o contêiner ainda como embalagem.
Para retornar os containers à origem uma operação inversa foi feita, ou seja, cargas
soltas foram embarcadas de Santos para NY na mesma movimentação Pier/Pier. E
assim os containers iam e vinham. Com o decorrer do tempo, e graças ao empenho
pessoal de Diretores da Mooremack no Brasil, contagiados pelo entusiasmo de um
deles, Sr. James Michael Kenny (que mais tarde viria a ser diretor da Columbia), essa
Empresa fez construir em Santos o primeiro Terminal Privativo de containers da América
do Sul, para execução de reparos, limpeza, forração e enchimento dos containers.
Quanto ao contêiner House/ House, esse tipo de movimentação foi incorporado desde o
início e foi o produto mais oferecido mundo afora, como fator absolutamente essencial
para o melhor aproveitamento do sistema e o que seria o carro chefe para a
materialização e pleno funcionamento do sistema de containers. Contra o porta-a-porta
se apresentavam as diversas barreiras burocráticas dos países e se essas não tivessem
sido vencidas o sistema de conteinerização teria afundado logo na partida.
Comprimento:
10' = 3 metros
20' = 6 metros
30' = 9 metros
40' = 12 metros
A última letra, que é sempre um U, a qual é acrescida pelo BIC, significando dizer, então,
que as letras SUDU encontram-se registradas no nome daquela empresa, não podendo
• Emissão de Relatórios
Emitir após a atualização do sistema de importação o relatório “Programação de
Carga”
Relatório onde consta os contêineres a serem transferidos para o Porto Seco por
navio, separando-os por modalidade PIER / HOUSE e por importador,
possibilitando à área operacional a programação de recebimento e a designação
do local apropriado para descarga.
Relatório emitido em 01 via - 132 colunas - distribuição: controle operacional
Capítulo VIII
DESCONSOLIDAÇÃO DE PROCESSO
Capítulo X
DESOVA DE CONTÊINER
Capítulo XIV
CANCELAMENTO DE GUIAS DE REMOÇÃO/ MOVIMENTAÇÃO
• Declaração de Importação DI
Receber dos despachantes os extratos de DI para averbação
Identificar o tipo de declaração (Admissão ou Nacionalização de Entreposto
Aduaneiro, consumo, etc)
Identificar a carga no sistema de importação e o respectivo saldo, no caso de
Entreposto Aduaneiro
Verificar nº do B/L, consignatário, endosso, volume, peso e número do contêiner,
bem como a desistência de vistoria aduaneira, nos casos onde houve avaria.
Cadastrar os dados da DI no Sistema, emitindo a etiqueta de averbação, exceto
nos casos de entreposto aduaneiro..
Emitir através do sistema a etiqueta de averbação, anexada na primeira via
Anotar na via do Porto Seco o nome da comissária, quando não constar
Averbar no BL, em caso de canal verde e no extrato nos demais canais de
desembaraço, devolvendo a documentação ao despachante e retendo um jogo
de documentos (BL+extrato), para envio ao setor de registro
Organizar a via do Porto Seco em ordem numérica enviando ao setor de registro,
separando os casos em FMA ou TG e processo de admissão e nacionalização de
entreposto aduaneiro, enviando-os ao supervisor de importação para as
providências e controles pertinentes.
Capítulo XVIII
CONTROLE E ENVIO DE PROCESSOS PARA FATURAMENTO
• Controle de Admissão
Receber as DA (Declarações de Importação - Admissão em Entreposto Aduaneiro),
após averbadas, aguardando documentação para emisão do Certificado de
Depósito - CD e inclusão nos controles informatizados de Entreposto Aduaneiro.
Após o desembaraço, o despachante encaminha o BL Original, cópia da fatura pro-
forma, Termo de Abertura e Verificação e Comprovante de Importação, para início
ao processo.
Enviar cópia do extrato+BL+fatura para o setor operacional, para que sejam
atestadas/ separadas as referências, conforme despachado, notificando o setor de
importação em caso de alguma divergência.
O setor de importação, contatará o despachante, para que sejam feotas as
correções pertinentes e, concluído o acerto, prosseguir com o processo de
admissão.
Emitir o Certificado de Depósito para o importador, lançando os dados referentes à
admissão.
Gerar planilha de Controle de Estoque, informando os dados da DA, as
quantidades admitidas e as adições existentes, para o controle parcial do saldo.
Informar os dados da DA na planilha “Controle de Prazos de Permanência”, para o
efetivo acompanhamento dos prazos de vencimento do entrepostamento.
Informar no Sistema “Cadastro de Entreposto Aduaneiro” o lote admitido, e a
quantidade admitida, sendo esta quantidade a menor fração de despacho que
poderá ocorrer.
Enviar cópia ao setor de faturamento da CI, extrato da DA, BL, planilha de Controle
de Estoque e duas vias do CD.
Arquivar em pasta suspensa a documentação da admissão (BL original,
documentos de recolhimento/ liberação do AFRMM, CI + extrato da DA, fatura pro-
forma+relatório do armazém), juntamente com uma via do CD e da planilha de
Controle do Estoque.
Documentos da carga
- Requisição de entrega, assinada por despachante ou ajudante vinculado
ao importador
- Nota Fiscal de Entrada original + cópia (exceção feita para DTA e cargas
isentas)
- Guia de Recolhimento (GARE) original do ICMS e/ou Guia de Liberação/
Exoneração + 3ª via da Guia de Liberação/ Exoneração e/ou 2ª via da
GARE (exceção feita para DTA e cargas isentas)
- Documento liberatório do Ministério da Agricultura para cargas soltas com
embalagens e suportes de madeira provenientes ou transbordados na
China, Japão, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Hong Kong e Taiwan ou
qualquer outro porto onde haja madeira condenada pelos engenheiros do
MAPA e para contêineres provenientes ou transbordados nos países já
mencionados juntamente com os Estados Unidos da América
Obs.: A Nota Fiscal e o documento de ICMS original serão devolvidos ao
motorista para o prosseguimento da viagem.
Declaração de Importação - DI
- Extrato da Declaração de Importação + cópia de BL para seguir viagem
- BL original ou documento equivalente, comprovante de posse ou cópia da
Fatura Comercial, em caso de nacionalização de entreposto aduaneiro
- Requisição de entrega, assinada por despachante ou ajudante vinculado
ao importador
- cópia do cartão de credenciamento e identificação do despachante
aduaneiro
- cópia da Nota Fiscal de entrada
- 2ª via da GARE ou 3ª via da Guia de Liberação/ Exoneração
- Comprovante de Recolhimento do AFRMM *
Obs.: O BL original ou documento de posse, a cópia do documento de
identificação do despachante aduaneiro, e os documentos exigidos pelo
SISCOMEX serão retidos para compor o processo de entrega.
Leilão
- Cópia da Guia de Licitação assinada pelo arrematante
- Cópia do Recolhimento do ICMS
- Cópia da Nota Fiscal
- Cópia da procuração ou vínculo ao arrematante do retirante da mercadoria
Obs.: A via original da Guia de Licitação deve ser apresentada préviamente ao
setor de importação, para análise e autorização de entrega.
As cópias acima mencionadas são retidas para compor o processo de entrega.
Processos diversos
- Documentos designados através de análise prévia do processo pelo
supervisor/ coordenador de importação
Obs.: Cópia completa do processo deverá compor o processo de entrega
Capítulo XXIV
RECEBIMENTO DE DTA
Capítulo XXVII
EMISSÃO DE RELATÓRIO GERENCIAL
• Bloqueio
Ao receber da SRF ou de outro orgão, qualquer tipo de impedimento quanto a
entrega de contêineres ou cargas de importação, lançar no sistema de bloqueio -
módulo de digitação - o lote ou conteiner retido e o motivo do bloqueio.
No caso dos bloqueios processados através de pacotes do sistema DT-E, o
desbloqueio é automático, sendo feito diretamente pelo Gabinete. Quanisquer
divergências/ problemas devem ser checados com o TI para as devidas análises/
rastreamento.
A exclusão do lote/ contêiner somente pode ser feita, através de autorização formal
do reponsável pela restrição e, em caso de bloqueios do Gabinete, somente se
existir autorização formal para o desbloqueioe, assinado pelo Inspetor da
Alfândega ou seu substituto.
Esta rotina aplica-se também a mercadorias em FMA, as quais para serem
entregues necessitam do mesmo desbloqueio através deste módulo, quando
constar.
• Notificação
Para situações de impedimento de entrega por controle interno da Columbia e para
os casos onde haja necessidade de documento para tratamento/ liberação de
madeiras (Portaria 499/99), as exigências são lançadas no sistema de notificação -
módulo de digitação - informando o lote ou conteiner restrito e a instrução a ser
tomada para liberação.
No ato do carregamento, uma vez atendida a exigência, o funcionário do registro
efetua a baixa da notificação, liberando o sistema para o registro e entrega da
carga.